“Não é a criatividade pastoral, não são as reuniões ou planejamentos que garantem os frutos, mas ser fiel a Jesus”.
Chamados
por Deus. É importante reavivar em nós esta realidade que,
frequentemente, damos por descontada em meio a tantas atividades do dia a
dia: “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu que vos escolhi”,
diz-nos Jesus (Jo 15,16).Significa retornar à fonte da nossa chamada.
No início de nosso caminho vocacional, há
uma eleição divina. Fomos chamados por Deus, e chamados para permanecer
com Jesus (cf. Mc 3, 14), unidos a Ele de um modo tão profundo que nos
permite dizer com São Paulo: “Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em
mim” (Gal 2, 20). Este viver em Cristo configura realmente tudo aquilo
que somos e fazemos.
E esta “vida em Cristo” é justamente o que garante a nossa eficácia apostólica,
a fecundidade do nosso serviço: ‘Eu vos designei para irdes e para que
produzais fruto e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16). Não é a
criatividade pastoral, não são as reuniões ou planejamentos que garantem os frutos, mas ser fiel a Jesus, que nos diz com insistência: “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós” (Jo 15, 4).
[...] Chamados a promover a cultura do
encontro. Em muitos ambientes, infelizmente, ganhou espaço a cultura da
exclusão, a “cultura do descartável”. Não há lugar para o idoso, nem
para o filho indesejado; não há tempo para se deter com o pobre caído à
margem da estrada. Às vezes parece que, para alguns, as relações humanas
sejam regidas por dois “dogmas” modernos: eficiência e pragmatismo.
Queridos Bispos, sacerdotes, religiosos e também vocês, seminaristas,
que se preparam para o ministério, tenham a coragem de ir contra a corrente.
Um verdadeiro "puxão de orelhas" para uns e um conforto para outros. As palavras do Santo Padre são de uma coerência EMOCIONANTE. Ele fala o que precisamos ouvir e muitos não tem a coragem de fazê-lo, mas ele faz com "maestreza".
ResponderExcluirNão dá para colocar em palavras o que o Papa Francisco realizou aqui no Brasil.