Nasceu
em Roma e entrou muito cedo para a vida religiosa. Filho espiritual e
grande amigo de São Bento, tornou-se um beneditino com apenas 12 anos de
idade. Realidades daquele tempo, mas que apontam para uma necessidade
dos tempos atuais. Ele foi apontado, desde muito cedo, como um exemplo
de silêncio e também de correspondência às exigências da vida monacal.
Vida de austeridade, de ação, de oração; “ora et labora” de fato.
Grande amigo de São Bento, viveu momentos que ficaram registrados.
São Gregório foi quem deixou o testemunho de que, certa vez, São Bento,
por revelação, soube que um jovem estava para se afogar em um açude.
Disse ao então discípulo Amaro que fosse ao encontro daquele jovem. Ele
foi. Sem perceber, com tanta obediência, ele caminhou sobre as águas e
salvou aquele jovem; depois que ele percebeu que havia acontecido aquele
milagre. Retribuíram a ele, mas, claro, ele atribuiu a São Bento, pois
só obedeceu.
História ou lenda, isso demonstra como Deus pode fazer o impossível
aos olhos humanos na vida e através da vida naqueles que acreditam e
buscam corresponder à vocação. Todos nós temos uma vocação comum, a
mesma que Santo Amaro teve: a vocação à santidade. Esse santo foi quem
sucedeu São Bento em Subiaco, quando este foi para Monte Casino. Ele foi
exemplo de virtude, obediência e abertura à ação do Espírito Santo.
Santo Amaro, rogai por nós!
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