sexta-feira, 31 de maio de 2013

Papa Francisco convoca toda a Igreja para uma hora de adoração no próximo domingo (02/06)

Neste domingo, dia 02 de junho, os católicos do mundo todo tem um compromisso marcado com Sua Santidade, o Papa Francisco. O Pontífice convocou todos os fieis, espalhados pelo mundo, a se unirem em adoração ao Santíssimo Sacramento. Às 17h, horário de Roma, 12h no Brasil, o Papa estará na Basílica de São Pedro em adoração durante 1 hora. O gesto será repetido por todos os bispos e arcebispos acompanhados dos fieis. Em Campina Grande, Dom Manoel Delson estará, ao meio dia, na Catedral de Nossa Senhora da Conceição conduzindo este momento de adoração.
De acordo com o comunicado da Santa Sé, o Pontífice convida os pastores locais a promoverem em suas Catedrais, e em outras Igrejas de suas dioceses, uma hora de adoração Eucarística em sincronia com o Santo Padre em Roma. A iniciativa é organizada pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização no âmbito das atividades programadas para o Ano da Fé.
Para este momento de unidade da Igreja, o Papa Francisco enviou as intenções pelas quais todos devem voltar as suas orações neste dia 2 de junho. O Papa pede para que rezem pela Santa Igreja e por todos os que hoje sofrem com as novas – e antigas – formas de escravidão.
Dom Rino Fisichella, presidente da Comissão para o Ano da Fé, divulgou carta explicando que este deve ser um momento de união de todos os católicos. “Deste modo, esperamos que muitos fiéis possam se unir ao mesmo tempo com seus bispos, junto de Jesus Sacramentado, e em espírito de união com o Sucessor de Pedro", escreveu Dom Fisichella.

Fonte: Portal Ecclesia

SERVIÇO:
Para os padres que desejem realizar a Adoração ao Santíssimo no próximo domingo, ao meio dia, segue o esquema que o Papa Francisco seguirá durante a Solene hora de Adoração Eucarística. Tal esquema pode ser utilizado exatamente como está ou pode ser adaptado segundo as exigências pastorais locais (diocesanas).
Embora a adoção deste esquema seja facultativa, convida-se calorosamente a manter a comunhão rezando pelas intenções que o Santo Padre propôs para este profundo momento de oração eclesial.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A história da Solenidade de Corpus Christi


No final do século  XIII surgiu em Lieja, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a  Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Lieja. Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante a elevação na Missa e a festa do  Corpus Christi.
Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi a enviada de Deus apra propiciar esta Festa. A santa nasceu em Retines perto de Liège, Bélgica em 1193. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinas em Mont Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua comunidade. Morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas Cistercienses em Fosses e foi enterrada em Villiers.
Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparêncai de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade.
Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja, também ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleón, nessa época arquidiácolo de Lieja, mais tarde o Papa Urbano IV.
O bispo  Roberto focou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, invocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte, ao mesmo tempo o Papa ordenou, que um monge de nome  João escrevesse o  ofócio para essa ocasão. O decreto está preservado em Binterim (Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto com algumas partes do ofício.
Dom Roberto não viveu para ser a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte a quinta-feira posterior à festa  da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu os costume e a o estendeu por toda a atual Alemanha.
O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto desta localidade está  Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a  Consagração fosse algo real., no momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais -onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa- em Orvieto, e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.
O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes  e outorgando muitas indulgências a todos que asistirem a Santa Missa e o ofício.
Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou um ofício -a liturgia das horas- a São Boa-ventura e a Santo Tomás de Aquino; quando o Pontífice começou a ler em voz alta o ofício feito por Santo Tomás, São Boa-ventura foi rasgando o seu em pedaços.
A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do  decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o  Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de  Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis -por João XXII- e assim a festa é estendida a toda a Igreja.
Nenhum dos decretos fala da procissão com o  Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.
A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adoptaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida da Bélgica entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade.
Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e os rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.
Finalmente, o Concílio de Trento declara que muito piedosa e religiosamente foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, determinado dia festivo,  seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Nisto os cristãos expressam sua gratidão e memória por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Nosso Blog: 5.000 acessos em nove meses!

Mais de 5.000 acessos em noves meses no ar!

Obrigado a você que acessa a divulga o meu blog. 

Deus abençoe a todos ricamente!!!


HOJE: Sob chuva, Papa pede aos católicos que defendam e obedeçam a Igreja


Apesar da chuva, cerca de 100 mil pessoas estiveram na Praça São Pedro Foto: AP
Apesar da chuva, cerca de 100 mil pessoas estiveram na Praça São Pedro
Foto: AP
O Papa Francisco pediu aos católicos nesta quarta-feira que defendam e obedeçam a Igreja, por considerar que não podemos dizer "sim a Jesus e não à Igreja".
O Pontífice falou para 100 mil pessoas reunidas, apesar da chuva, na praça de São Pedro, depois de saudar e abraçar muitos peregrinos a bordo do papamóvel.
"Amamos a Igreja como amamos nossas famílias? Alguns dizem sim a Jesus, mas não à Igreja. É certo, (a Igreja) tem alguns aspectos humanos. Seus pastores têm defeitos, imperfeições, pecados. Eu também tenho muitos! Mas quando percebemos que somos pecadores, encontramos a misericórdia de Deus", disse.
Alguns teólogos destacam que a "humilhação" do pecado "permite ver algo mais belo", disse.
"A Igreja não é uma organização que nasce do acordo de algumas pessoas, mas é a obra de Deus, como destacou muitas vezes Bento XVI", disse o Papa Francisco.
O Pontífice demonstrou assim o extremo apego à Igreja, "que ela apenas nos conduz a Jesus", uma linha de pensamento de acordo com o seu predecessor Bento XVI.

Líderes luteranos convidam Papa Francisco para comemorações dos 500 anos da Reforma protestante

O presidente da Federação Luterana Mundial, bispo Munib A. Younan, entregou ao Papa Francisco, na quarta-feira, 20, no Vaticano, uma cruz pintada em El Salvador, com o desejo que de que ela o inspire no novo ministério. Younan esteve acompanhado do secretário geral do organismo ecumênico, pastor Martin Junge.

A informação é publicada pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação - ALC -, 22-03- 2013

“Que essa cruz sirva como incentivo para que ofereça suas experiências pastorais da Argentina como um presente nesse novo serviço para o qual foi chamado. Oramos para que suas contribuições se convertam numa bênção para a igreja”, disse Younan.

Junge, natural do Chile, alcançou ao papa publicação da FLM sobre a dívida externa. “Como argentino, sabe qual é a dívida externa, em muitos aspectos ilegal e ilegítima, e quais consequências ela traz aos seres humanos”, afirmou o pastor.

O secretário geral reafirmou o compromisso da Comunhão Luterana com o diálogo ecumênico que, no caso com a Igreja Católica, já tem mais de cinco décadas. “Uma igreja não pode ser por si própria. Ela requer laços fortes de relações e intercâmbio mútuo e edificante. Os diálogos ecumênicos são uma expressão importante do que é ser igreja na sociedade de hoje”, assinalou.

Os líderes luteranos reiteraram o convite a Francisco para que participe, em 2017, das comemorações dos 500 anos da Reforma protestante.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Vaticano informa que número de católicos cresce e representa 17,5% da população mundial


O mundo conta com 1,214 bilhão de católicos, o que representa 17,5% do total de sua população, segundo os dados do Anuário Estatístico Eclesial, informou o Vaticano. A parcela de católicos aumentou 1,5% em relação a 2010, quando havia 1,196 bilhão de pessoas desta vertente do cristianismo.

Um número que, comparado com o crescimento demográfico mundial durante esse ano, que foi de 1,23%, deixa praticamente "inváriavel" o número dos fiéis católicos, disse o Vaticano em nota oficial.

O maior aumento de católicos foi registrado na África: 4,3%, continente que entre 2010 e 2011 teve um aumento de 2,3% em sua população.

O número de bispos passou de 5.104 em 2010 a 5.132 um ano depois, o que representa um aumento de 0,55%. O aumento foi registrado sobretudo na Oceania (4,6%) e na África (1%), enquanto Ásia e Europa ficaram ligeiramente abaixo da média mundial e na América não houve variações.

O número de sacerdotes também aumentou, passando na último década (de dezembro de 2001 a dezembro de 2011) de 405.067 a 413.418, o que representa um crescimento de 2,1%. Os diáconos permanentes passaram nessa década dos 29.000 de 2001 aos 41.000 de 2011.

O total de religiosas, no entanto, caiu de 792.000 em 2001 para as atuais 713.000. Por continentes, na Europa a queda foi de 2%, na Oceania 21% e nas Américas 17%, enquanto houve aumento em África (28%) e Ásia (18%).

Os candidatos ao sacerdócio, diocesanos e religiosos passaram dos 112.244 de 2001 a 120.616 em 2011, com um aumento de 7,5%.

O aumento mais forte ocorreu em África (30,9%) e Ásia (29,4%) enquanto na Europa e nas Américas houve queda de 21,7% e 1,9%, respectivamente.

De 09 a 13 de Junho

É com grande alegria que convidamos você e seus familiares para participar de 09 a 13 de junho dos festejos religiosos e sociais em homenagem ao nosso padroeiro Santo Antônio!

Programação

09/06 – Missa às 10:00hs
Celebrante: Pe. Artur Figueiredo
Animação das Comunidades: Nossa Senhora das Dores e Jesus Libertador
10/06 – Missa às 19:30hs
Celebrante: Pe. Acírio
Animação das Comunidades: Santo Expedito e Santa Luzia
11/06 – Missa às 19:30hs
Celebrante: Pe. Eude Araújo
Animação das Comunidades: Santa Clara e Sagrada Família
12/06 – Missa dos Namorados às 19:30hs
Celebrante: Pe. Adeildo Ferreira
Animação das Comunidades: São João Batista e Nossa Senhora Aparecida
13/06 – Missa às 19:30hs
Celebrante: Pe. Carlinhos
Animação das Comunidades: Santo Antônio e São Francisco de Assis
No domingo dia 09/06 após a Missa haverá uma feijoada e o sorteio do Bingo.
Na Festa de Santo Antônio também haverá barracas com comidas típicas, venda de artigos religiosos (CDs, DVDs, livros e camisas) e show de louvor.

Venha participar conosco!!!
Pe. Carlinhos
Pe. Artur Figueiredo
Pe. Adeildo Ferreira

Fonte: Comunidade Santo Antônio

Papa critica quem segue Jesus para fazer carreira

 
O Papa Francisco afirmou hoje durante a missa que celebrou na Igreja de Santa Marta, que não se segue Jesus para fazer carreira. "Ainda que a história da Igreja seja cheia disso [seguir Jesus para fazer carreira], começando por alguns imperadores, muitos governantes e muitas pessoas [e também] alguns, não quero dizer muitos, mas alguns padres e bispos", afirmou o papa. 
"Seguir Jesus sim, mas até um certo ponto. Seguir Jesus como uma forma cultural, sou cristão, tenho esta cultura. Mas sem a exigência de ir a seu caminho. Se segue Jesus como uma proposta cultural, se usa este caminho para ir mais alto, para ter mais poder". 
Jesus, observou o papa, responde que aqueles que o seguirão terão "muitas coisas belas, mas com perseguição".

sábado, 25 de maio de 2013

SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE!

Comemoração litúrgica - Domingo seguinte à festa de Pentecostes 
                                          
                                    As três pessoas da Santíssima Trindade é um só Deus em Três Pessoas distintas.  O Pai, o Filho e o Espírito Santo, possuem a mesma natureza divina, a mesma grandeza, bondade e santidade.  Apesar disso, através da história, a Igreja tem observado que certas atividades são mais apropriadas a uma pessoa que a outra. A Criação do mundo é mais apropriada ao Pai, a redenção ao Filho e  a Santificação, ao Espírito Santo.  Nenhuma das Três pessoas Trinitárias exerce mais ou menos poder sobre as outras. Cada uma delas  tem toda a divindade, todo poder e toda a sabedoria. E justamente, nesta breve dissertação,  constatamos a profundidade do mistério da Santíssima Trindade, ante a complexidade em assimilar a magnitude de Três pessoas distintas formando um só Deus.  Trata-se, portanto, de um grande mistério, central da fé cristã.  As Escrituras são claras a respeito da Santíssima Tindade, desde o antigo, até o novo Testamento. 
                                    A festa da Santíssima Trindade é um dos dias  mais importantes do ano litúrgico. Nós, como cristãos a celebramos convictos pelos ensinamentos da Igreja, que possui a plenitude das verdades reveladas por Cristo. É dogma de fé estabelecido,  a essência de um só Deus em Três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. É um mistério de difícil interpretação, impossível, de ser assimilado pelas limitações humanas.   
                                    Há séculos a Santa Igreja ensina o mistério de Três Pessoas em um só Deus, baseada nas claras e explícitas citações bíblicas.  Mas desaconselha a investigação no sentido de decifrar tão grande mistério, dada a complexidade natural que avança e se eleva para as coisas sobrenaturais.  
                                    Santo Agostinho de Hipona, grande teólogo e doutor da Igreja,  tentou exaustivamente compreender este inefável mistério.  Certa vez, passeava ele pela praia,  completamente compenetrado, pediu a Deus luz para que pudesse desvendar o enigma.  Até que deparou-se com uma criança brincando na areia. Fazia ela um trajeto curto, mas repetitivo.  Corria com um copo na mão até um pequeno buraco feito na areia, e ali despejava a água do mar;  sucessivamente voltava,  enchia o copo e o despejava novamente. Curioso, perguntou à criança o que ela pretendia fazer.  A criança lhe disse que queria colocar toda a água do mar dentro daquele buraquinho.  No que o Santo lhe explicou ser impossível realizar o intento. Aí  a criança lhe disse: “É muito mais fácil o oceano  todo ser transferido para este buraco, do que compreender-se o mistério da Santíssima Trindade”. E a criança, que era um anjo, desapareceu...  
                                    Santo Agostinho concluiu que a mente humana é extremante limitada para poder assimilar a dimensão de Deus e, por mais que se esforce, jamais poderá entender esta grandeza por suas próprias forças ou por seu raciocínio. Só o compreenderemos plenamente, na eternidade, quando nos encontrarmos no céu com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 
                                    Ao participarmos da Santa Missa observamos  que, desde o início, quando nos benzemos, até o momento da bênção trinitária final,  constantemente o sacerdote invoca a Santíssima Trindade, particularmente durante a pregação eucarística.   As orações que o padre pronuncia após a consagração, que por certo são dignas de serem ouvidas com atenção e recolhimento, são dirigidas a Deus Pai, por mediação de Jesus Cristo, em unidade com o Espírito Santo. E é na missa onde o cristão logra vislumbrar, pela graça do Espírito Santo, o mistério da Santíssima Trindade.  Devemos, neste momento,  invocar a Deus Trino, que aumente nossa fé, porque sem ela, será impossível crer neste mistério, mistério de fé no sentido estrito. Mesmo sem conseguir penetrar na sua essência o cristão deverá, simplesmente, crer nele.  
                                    O mistério da  Santíssima Trindade é uma das maiores  revelações feita por Nosso Senhor Jesus Cristo.  Os judeus adoram a unicidade de Deus e desconhecem  a  pluralidade de pessoas e a sua unidade substancial.  Os demais povos adoram a multiplicidade de deuses.  O cristianismo é a única religião que, por revelação de Jesus,  prega ser Deus uno em três pessoas  distintas: 
                                    DEUS PAI  Não foi criado e nem gerado. É o “princípio e o fim, princípio sem princípio”;  por si só, é Princípio de Vida, de quem tudo procede;  possui absoluta comunhão com o Filho e com o Espírito Santo.  Atribui-se ao Pai a Criação do mundo. 
                                    DEUS FILHO – Procede eternamente do Pai, por quem foi gerado, não criado. Gerado pelo Pai porque assumiu no tempo Sua natureza humana, para nossa Salvação. É Ele Eterno e consubstancial ao Pai (da mesma natureza e substância). Atribui-se ao Filho a Redenção do Mundo.    
                                    DEUS ESPÍRITO SANTO – Procede do Pai e do Filho; é como uma expiração, sopro de amor consubstancial entre o Pai e o Filho;  pode-se dizer que Deus em sua vida íntima é amor, que se personaliza no Espírito Santo. Manifestou-se primeiramente no Batismo e na Transfiguração de Jesus;  depois no dia de Pentecostes sobre os discípulos. Habita nos corações dos fiéis com o dom da caridade. Atribui-se ao Espírito Santo a Santificação do mundo.
                                    O Pai é pura Paternidade,  o filho é pura Filiação e o Espírito Santo, puro nexo de Amor. São relações subsistentes, que em virtude de  seu impulso vital, saem um ao encontro do outro em perfeita comunhão, onde a  totalidade da Pessoa está aberta à outra distintamente. Este é o paradigma supremo da sinceridade e liberdade espiritual a que devem ter as relações interpessoais humanas, num perfeito modelo transcendente, só assim, compreensível ao entendimento humano.  É desta forma que devemos conhecer a mensagem a Santíssima Trindade, mesmo sem alcançar os segredos do seu mistério.  Desta maneira, devemos nos comprometer a  adquirir certas atitudes nas nossas relações humanas.  A Igreja nos convida a “glorificar a Santíssima Trindade”, como manifestação da celebração. Não há melhor forma de fazê-lo, senão revisando as  relações com nossos irmãos, para melhorá-las e assim viver a  unidade querida por Jesus: “Que todos sejam um”.

Passagens bíbicas (Clique nos tópicos para ler) 
EVIDÊNCIAS SOBRE A SANTÍSSIMA TRINDADE
Mt 1, 18-23 Mt 28, 18-19 Lc 3, 21-38
Jo 1,32-33;  16, 3-15 Rom 8, 14-17; 15, 15s. 30 ICor 12, 3-8
IICor 1, 21-23; 13,13 Ef 4, 3-6 IPe 1, 2
DEUS PAI  -   INVISÍVEL NÃO GERADO
Jo 1, 18;  6, 40 II Cor 1,3 Col 1, 15
******* I Tim 6, 14-16 *******
DEUS FILHO  -   UNIGÊNITO DO PAI
Jo 1,18;  3, 16; 5,26 At 13, 33 I Jo 4,9
---    Salvador dos homens  ---
Jo 3, 16 Rom 5, 17-21
DEUS ESPÍRITO SANTO  -   QUE PROCEDE DO PAI E DO FILHO
Mt 10, 19-20 Lc 24, 49 Jo 14, 16; 15-26 Gál 4, 6
---    Santificador  --- 
Lc 1, 15.41.67-68 At 2,4; 9, 17;  15,8

Téologo comenta o Dogma da Santíssima Trindade

 Pe. João Carlos Almeida (Pe. Joãozinho, SCJ), doutor em Teologia Espiritual


Neste próximo domingo, 26, a Igreja celebra a solenidade da Santíssima Trindade. A festa relembra o Dogma de Fé  que professa Deus, Uno e Trino, sendo três Pessoas distintas, mas um único Deus.

Para facilitar a compreensão sobre a Santíssima Trindade, é importante entender também o que vem a ser o mistério, afinal, Deus é mistério.
Na concepção de muitas pessoas, mistério é algo insondável, é o desconhecido. Já o doutor em Teologia Espiritual, padre João Carlos Almeida (pe. Joãozinho, SCJ), explica que na Teologia e na fé cristã, mistério é o contrário: é aquilo que se pode experimentar, ainda que não se tenha o domínio racional do seu todo.

“O mistério não se compreende, se experimenta; e Deus se conhece pela experiência. Logo, o mistério não é necessariamente para ser estudado, mas para ser experimentado”, disse.

A Igreja considera a Santíssima Trindade um grande mistério. Seguindo a lógica explicativa do padre, é preciso fazer uma experiência com a Trindade para então compreendê-la melhor. Todavia, segundo o doutor em Teologia Espiritual, é possível também questionar sobre os mistérios de Deus, mas é imprescindível ter fé, porque, para ele, a fé é uma forma de completar aquilo que a razão não consegue alcançar.

“A razão, por mais que ela tente, ela tem um discurso sempre limitado sobre Deus. Ela consegue dar as razões, mas não consegue compreender Deus. Nós não podemos ter a arrogância de pensar que nossas reflexões são definitivas”.

Apesar dos limites da razão, a fé católica busca ampliar o campo de compreensão em torno da Santíssima Trindade. Sobre este Dogma de Fé, padre Joãozinho explica:

“Deus não é solitário, Deus é solidariedade! Deus é Pai, é Filho e é Espírito Santo, Deus é família: é Pai e Filho, Ele é o Espírito que existe entre o Pai e o Filho. Deus é Pessoa. A Trindade não é uma composição de três indivíduos, mas de Três Pessoas e pessoa se dá na relação, ou seja, o Pai é pai porque tem filho, o Filho é filho porque tem Pai e os dois são pai e filho porque tem uma paternidade filiação garantida pelo Espírito que há entre os dois. Isso é a Santíssima Trindade, uma relação de amor: o Pai é o amante, o Filho é o amado e o Espírito Santo é o amor do Pai e do Filho”.

Para facilitar a compreensão, o sacerdote dá um exemplo que se baseia no exercício humano do falar. “Pense numa pessoa que fala: eu falo com você, eu sou o falante. Agora, no momento em que eu falo a minha palavra fica gravada, então, a palavra se encarna, se grava. Para que eu fale é preciso soprar, sai um sopro de dentro de mim. Então, o Pai é o falante, o Filho é a Palavra do Pai encarnada, gravada. Mas, para que o Pai fale a Palavra que, encarnada se torna o Filho, é preciso o sobro do Espírito”.

Apesar de serem três pessoas distintas, padre Joãozinho garante: “Nós não acreditamos em três deuses, nem em apenas três nomes do mesmo Deus, nem em três modos do mesmo Deus se manifestar”. Segundo ele, a fé da Igreja está num “Deus plural”, ou seja, “num Deus solidário, num Deus família. E ressalta: "a Trindade nos revela que nem Deus é auto-suficiente”.

Se as Três Pessoas são um único Deus, o que então as tornam diferentes uma das outras? De acordo com o Catecismo da Igreja, a diferença entre as Pessoas da Trindade está no relacionamento existente entre elas (cf. CIC nº 255). Padre Joãozinho explica que isso foi esclarecido por Santo Tomás de Aquino que denominou essa relação como “atributos”

De acordo com o santo, as Três Pessoas têm atributos próprios: o Pai é criador, o Filho salvador e o Espírito santificador. Mas os atributos próprios não esgotam o significado de cada uma das Pessoas porque, como elas se inter-compenetram e a Igreja acredita em um só Deus, há atributos apropriados também.

“O Espírito Santo se apropria do atributo de criar. Há um hino chamado ‘Veni Creator’ que mostra a dimensão do Espírito Santo enquanto criador, criativo. O Filho é salvador, mas o Filho também cria, enquanto atributo apropriado. Atributos próprios: o Pai criador, o Filho salvador e o Espírito Santo santificador; e atributos apropriados enquanto um se apropria dos atributos das outras duas pessoas”, esclarece padre Joãozinho.

Entender ou apenas crer na Trindade?

Sobre essa questão, o padre afirma que as duas coisas se influenciam mutuamente e lembra ainda o que disse Santo Anselmo: “Creia para compreender”. A inteligência pede a compreensão e, segundo o padre, uma fé verdadeira busca dar as razões, “não é uma fé irracional ou uma fé de quem diz: eu não entendo, mas pulo”.

“A nossa compreensão do Mistério da Trindade é muito mais o ser compreendido por este mistério, ou seja, estar mergulhado no mistério por uma ação de fé que procura refletir, uma fé inteligente, mas ao mesmo tempo, uma fé vivida, testemunhada”.

Por fim, o padre explica que a fé consegue dar as razões mas não consegue compreender Deus. “Um Deus compreendido não seria mais Deus".

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Celebração de Pentecostes reuniu todas as comunidades na Igreja Matriz da Sagrada Família em CG


pentecostes matriz (38) 

A Solenidade de Pentecostes na Paróquia da Sagrada Família reuniu comunidades, pastorais, serviços e movimentos na Igreja Matriz no ultimo domingo dia 19 de maio.
A solene celebração foi presidida por Pe. Carlinhos, Pároco da Sagrada Família e concelebrada por Pe. Artur Figueiredo vigário paroquial.
No inicio da celebração os paroquianos representantes de cada comunidade entraram com os Círios Pascais que foram recebidos e abençoados na Vigília Pascal do Sábado Santo. Os jovens da Crisma fizeram a entrada da Palavra com uma bela coreografia muito bem preparada e que recebeu elogios do Pe. Carlinhos durante a celebração. A aclamação ao Santo Evangelho também teve seu momento especial, quando alguns jovens da comunidade Jesus Libertador com tochas nas mãos adentraram a Igreja num momento emocionante.
Em sua homilia Pe. Carlinhos lembrou que é preciso olhar muito mais para as pessoas necessitadas e ajudar a Igreja em sua dimensão social através da devolução fiel do dizimo. A fidelidade de cada um e a distribuição justa do dizimo entre as comunidades, já permitiram feitos até então apenas sonhados.
Ao final da celebração Pe. Artur Figueiredo avisou que durante as semanas uma comunidade diferente terá a celebração da Santa Missa que já começou nesta terça-feira dia 21 de maio com a Missa celebrada na comunidade Jesus Libertador.
Pe. Carlinhos reforçou o convite para que todos possam participar do Festival de Prêmios que acontece durante o “Arraial da Sagrada Família” e também lembrou a realização do 1º EPCOM (Encontro Paroquial de Comunicação) que acontecerá em nova data, nos dias 01 e 02 de junho, um evento formativo promovido pela Pastoral da Comunicação.

Pascom Sagrada Família

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Construção do Muro e Reforma da Capela N. Sra. Aparecida em nossa Paróquia!










Ajude-nos a continuar essa e outras obras em nossa Paróquia da Sagrada Família, em Campina GrandePB.

Seja Dizimista! Deus lhe retribuirá!

Deus abençõe!

Pe. Carlinhos

domingo, 19 de maio de 2013

Missa da Vigília de Pentecostes na Comunidade Católica Pio X





Quase 200 mil pessoas acompanham a missa de Pentecostes no Vaticano

Fiéis se reuniram na Praça de São Pedro Foto: AP
Fiéis se reuniram na Praça de São Pedro 
Quase 200 mil fiéis se reuniram neste domingo na praça de São Pedro, segundo o Vaticano, para acompanhar a missa de Pentecostes celebrada pelo Papa Francisco, que alertou para o perigo de divisões dentro da Igreja.
"Quando queremos criar a diversidade e nos fechamos em nossas particularidades, criamos a divisão", afirmou o Papa para a multidão, que contava com a forte presença dos membros de movimentos religiosos reunidos desde sábado para um encontro organizado pelo novo "ministério" para a "Nova Evangelização".
"É a Igreja a que me aporta ao Cristo e que me leva ao Cristo, os caminhos paralelos são tão perigosos", advertiu na homilia. "Quando alguém se aventura além da doutrina da comunidade da Igreja, que não permanece em seu interior, não está unido ao Deus de Jesus Cristo", completou.
Membros de vários movimentos, como o Comunhão e Libertação e os Legionários de Cristo, entre outros, chegaram ao Vaticano procedentes de todo o mundo para participar neste grande encontro de Pentecostes organizado como parte do "Ano da Fé" pelo ministério para a Nova Evangelização, criado em 2010 por Bento XVI.
Ao fim da missa, o Papa pronunciou ao meio-dia a tradicional Regina Caeli: "Queria agradecer a todos os movimentos, todas as associações, as comunidades e grupos eclesiásticos. Sois um dom e uma riqueza para a Igreja", disse.

Papa alerta igreja para não se fechar em si mesma

O Papa Francisco tambem alertou a Igreja Católica para não se fechar em si mesma. O pontífice pediu aos fiéis para serem abertos e presentes em um mundo novo e em transformação.
A Igreja deveria se perguntar se está resistindo a novos desafios e continuando "atrás de barricadas de estruturas transitórias que perderam sua capacidade de abertura para o que é novo", afirmou o papa.
"O novo sempre nos dá um pouco de medo, porque nos sentimos mais seguros se tudo estiver sob controle", disse Francisco em sua homilia diante de uma Praça São Pedro lotada. Ele acrescentou que a mudança pode trazer satisfação.
Francisco fez um alerta sobre a ameaça de uma instituição que seja "auto referencial, fechada em si mesma" e falou sobre a coragem de "ir às ruas do mundo" e alcançar "todas as periferias da existência".

sábado, 18 de maio de 2013

Veni, Creator Spiritus: oremos juntos!

VENI, CREATOR SPIRITUS 
É um hino da Igreja Católica, em honra ao Espírito Santo. Desde que foi composto, no século IX, esse texto litúrgico nunca deixou de ser ressoado na Igreja em momentos importantes, sobretudo, na Festa de Pentecostes.
Foi com essa oração solene, que o Papa Leão XIII consagrou o século XX  à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, mesmo século em que surgiu a Renovação Carismática Católica.
Essa oração também foi feita pelos jovens, que viveram a experiência de um Novo Pentecostes em suas vidas, durante o fim de semana de fevereiro de 1967, na Universidade de Duquesne, marco inicial da existência de nosso Movimento.
Como podemos constatar, trata-se de um canto de grande significado para a RCC.
Abaixo, transcrevemos a oração em português, convidando a todos que façam dela um clamor diário:


Veni Creator Spiritus!   Vem, Espírito Criador!

Vinde Espírito Criador, a nossa alma visitai
e enchei os corações com vossos dons celestiais.
Vós sois chamado o Intercessor de Deus excelso dom sem par,
a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.
Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do Pai,
por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai.
A nossa mente iluminai, os corações enchei de amor,
nossa fraqueza encorajai, qual força eterna e protetor.
Nosso inimigo repeli, e concedei-nos a vossa paz,
se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás.
Ao Pai e ao Filho Salvador, por vós possamos conhecer
que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer.
Amém!

A Solenidade do Pentecostes



No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu com poder sobre os Apóstolos; teve assim início a missão da Igreja no mundo. O próprio Jesus tinha preparado os Onze para esta missão aparecendo-lhes várias vezes depois da sua ressurreição (cf. Act 1, 3). Antes da ascensão ao Céu, ordenou que "não se afastassem de Jerusalém, mas que aguardassem que se cumprisse a promessa do Pai" (cf. Act 1, 4-5); isto é, pediu que permanecessem juntos para se prepararem para receber o dom do Espírito Santo. E eles reuniram-se em oração com Maria no Cenáculo à espera do acontecimento prometido (cf. At 1,14).
Permanecer juntos foi a condição exigida por Jesus para receber o dom do Espírito Santo; pressuposto da sua concórdia foi uma oração prolongada. Desta forma, encontramos delineada uma formidável lição para cada comunidade cristã. Por vezes pensa-se que a eficiência missionária dependa principalmente de uma programação atenta e da sucessiva inteligente realização mediante um empenho concreto.

Sem dúvida, o Senhor pede a nossa colaboração, mas antes de qualquer resposta nossa é necessária a sua iniciativa: é o seu Espírito o verdadeiro protagonista da Igreja. As raízes do nosso ser e do nosso agir estão no silêncio sábio e providente de Deus.

As imagens que São Lucas usa para indicar o irromper do Espírito Santo o vento e o fogo recordam o Sinai, onde Deus se tinha revelado ao povo de Israel e lhe tinha concedido a sua aliança (cf. Êx 19, 3ss). A festa do Sinai, que Israel celebrava cinquenta dias depois da Páscoa, era a festa do Pacto. Falando de línguas de fogo (cf. At 2, 3), São Lucas quer representar o Pentecostes como um novo Sinai, como a festa do novo Pacto, na qual a Aliança com Israel se alarga a todos os povos da Terra. A Igreja é católica e missionária desde a sua origem. A universalidade da salvação é significativamente evidenciada pelo elenco das numerosas etnias a que pertencem todos os que ouvem o primeiro anúncio dos Apóstolos (cf. At 2, 9-11).

O Povo de Deus, que tinha encontrado no Sinai a sua primeira configuração, hoje é ampliado a ponto de não conhecer qualquer fronteira de raça, cultura, espaço ou tempo. Diferentemente do que tinha acontecido com a torre de Babel (cf. Jo 11, 1-9), quando os homens, intencionados a construir com as suas mãos um caminho para o céu, tinham acabado por destruir a sua própria capacidade de se compreenderem reciprocamente. No Pentecostes o Espírito, com o dom das línguas, mostra que a sua presença une e transforma a confusão em comunhão. O orgulho e o egoísmo do homem geram sempre divisões, erguem muros de indiferença, de ódio e de violência.

O Espírito Santo, ao contrário, torna os corações capazes de compreender as línguas de todos, porque restabelece a ponte da comunicação autêntica entre a Terra e o Céu. O Espírito Santo é Amor.

Mas como entrar no mistério do Espírito Santo, como compreender o segredo do Amor? A página evangélica conduz-nos hoje ao Cenáculo onde, tendo terminado a última Ceia, um sentido de desorientação entristece os Apóstolos. A razão é que as palavras de Jesus suscitam interrogativos preocupantes: Ele fala do ódio do mundo para com Ele e para com os seus, fala de uma sua misteriosa partida e há muitas outras coisas ainda para dizer, mas no momento os Apóstolos não são capazes de carrregar o seu peso (cf. Jo 16, 12). Para os confortar explica o significado do seu afastamento: irá mas voltará; entretanto não os abandonará, não os deixará órfãos.

Enviará o Consolador, o Espírito do Pai, e será o Espírito que dará a conhecer que a obra de Cristo é obra de amor: amor d'Ele que se ofereceu, amor do Pai que o concedeu.

É este o mistério do Pentecostes: o Espírito Santo ilumina o espírito humano e, revelando Cristo crucificado e ressuscitado, indica o caminho para se tornar mais semelhantes a Ele, isto é, ser "expressão e instrumento do amor que d'Ele promana" (Deus caritas est 33).

Reunida com Maria, como na sua origem, a Igreja hoje reza: "Veni Sancte Spiritus! Vem, Espírito Santo, enche os corações dos teus fiéis e acende neles o fogo do teu amor!".
Amém.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Santo do Dia!

São Pascoal Baylon
1540-1592

17 de Maio - São Pascoal Baylon

Pascoal Baylon nasceu na cidade de Torre Hermosa, na Espanha, em 16 de maio de 1540. Filho de uma família humilde, foi pastor de ovelhas desde muito jovem e, aos dezoito anos, seguindo sua vocação, tentou ser admitido no convento franciscano de Santa Maria de Loreto. Sua primeira tentativa foi frustrada, mas, em 1564, após recusar uma grande herança de um rico senhor que havia sido curado por ele e por causa dos seus dons carismáticos, ele pôde ingressar na Ordem.

Pascoal, por humildade, permaneceu um simples irmão leigo, exercendo as funções de porteiro e ajudante dos serviços gerais. Bom, caridoso e obediente às regras da Ordem, fazia penitência constante, alimentando-se muito pouco e mantendo-se em constante oração. Por causa de sua origem pobre, não possuía nenhuma formação intelectual, porém era rico em dons transmitidos pelo Espírito Santo, possuindo uma sabedoria inata.

Era tão carismático que a ele recorriam ilustres personalidades para aconselhamento, até mesmo o seu provincial, que lhe confiou a tarefa perigosa de levar documentos importantes para Paris. Essa viagem Pascoal fez a pé, descalço e com o hábito de franciscano, arriscando ser morto pelos calvinistas.

Defensor extremado de sua fé, travou grande luta contra os calvinistas franceses, que negavam a eucaristia. Apesar da sua simplicidade, Pascoal era muito determinado quando se tratava de dissertar sobre sua espiritualidade e conhecimentos eucarísticos.

Foi autor de um pequeno livro de sentenças que comprovam a real presença de Cristo na eucaristia e o poder sagrado transmitido ao sumo pontífice. Por isso foi considerado um dos primeiros e mais importantes teólogos da eucaristia.

Ele morreu no dia 17 de maio de 1592, aos cinqüenta e dois anos, em Villa Real, Valência. Em 1690, foi canonizado. O Papa Leão XIII nomeou são Pascoal Baylon patrono das obras e dos congressos eucarísticos.

Evangelho (João 21,15-19)

7a Semana da Páscoa

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo … segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Jesus manifestou-se aos seus discípulos 15e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”.
16E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas”. 17Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas. 18Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir”. 19Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: “Segue-me”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Papa diz que a verdade "é Cristo" e critica relativismo

O pontífice ressaltou que não se é cristão em momentos determinados, mas "em tempo integral"

Papa Francisco
Cidade do Vaticano - O Papa Francisco disse nesta quarta-feira que nos dias atuais, "marcados pelo relativismo, nos quais parece que não há nada definitivo", é necessário que os homens se perguntem qual é a verdade, "que é", afirmou, "Cristo", e que rezem diariamente para o Espírito Santo, "para que nos guie a conhecer Jesus". O pontífice também ressaltou que não se é cristão em momentos determinados, "segundo as circunstâncias", mas "em tempo integral, em todos os momentos de sua vida".Francisco fez as declarações diante de cerca de 100 mil pessoas que assistiram na praça de São Pedro do Vaticano à audiência pública das quartas-feiras, cuja catequese foi dedicada ao Espírito Santo, levando em conta que no próximo domingo a Igreja Católica celebra Pentecostes. O papa ressaltou que o Espírito Santo guia a Igreja e os fiéis rumo à verdade plena. "Vivemos uma época de ceticismo em relação à verdade. Bento XVI se referiu várias vezes ao relativismo, a tendência a acreditar que nada é definitivo e que a verdade vem dada pelo consenso e por isso (...) nesta época marcada pelo relativismo é necessário nos perguntarmos como Pilatos: o que é a verdade?", afirmou. Antes de começar a audiência, como já é habitual, o pontífice percorreu a Praça de São Pedro no papamóvel, em meio a aplausos, vivas e bandeiras, das dezenas de milhares de fiéis presentes. Como de costume, em um ambiente de cordialidade e alegria, o papa Francisco beijou crianças e doentes e apertou mãos.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Igreja inicia Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

 
De 12 a 19 de maio Igreja celebra Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC)
 
A Igreja celebra entre os dias 12 e 19 de maio, a edição 2013 da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC), no hemisfério sul. O tema da Semana será “O que Deus exige de nós?”.  Inspirado em Miquéias 6,6-8, o material foi todo preparado pelo Movimento de Estudantes Cristãos da Índia, com a consultoria da Federação de Universidade Católica de Toda a Índia e do Conselho Nacional de Igrejas na Índia.
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), por sua vez, se encarregou de produzir todo o material que será utilizado por igrejas e movimentos ecumênicos.

A Semana de Oração é promovida mundialmente pelo Conselho Pontifício para Unidade dos Cristãos (CPUC) e pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e acontece em períodos diferentes nos dois hemisférios.

No hemisfério norte, o período tradicional para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC) é de 18 a 25 de janeiro. Essas datas foram propostas em 1908, por Paul Watson, pois cobriam o tempo entre as festas de São Pedro e São Paulo, e tinham, portanto, um significado simbólico.
Por sua vez, no hemisfério Sul, as Igrejas geralmente celebram a Semana de Oração no período de Pentecostes (como foi sugerido pelo movimento Fé e Ordem, em 1926), que também é um momento simbólico para a unidade da Igreja. No Brasil, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) lidera e coordena as iniciativas para a celebração da Semana em diversos estados.


O Subsídio para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2013 afirma que o querer de Deus é que os homens trilhem, hoje, um caminho feito de justiça, de compaixão e de humildade. "Esse caminho de discipulado envolve trilhar o caminho estreito do Reino de Deus e não as estradas dos impérios de hoje. Andar por esse caminho de retidão inclui as dificuldades da luta, o isolamento que acompanha protestos e o risco associado ao ato de resistir aos 'poderes e dominadores', explica o documento.


A Unidade

Para o bispo da Diocese de Dourados e membro da Comissão Episcopal da CNBB para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, Dom Redovino Rizzardo, a unidade é um apelo do próximo Jesus aos cristãos. (cf. Jo 17,21) e deve sempre começar pela oração. “A unidade que Jesus fala é construída muito mais numa conversão das pessoas do que em apenas estruturas ou critérios humanos. Acho que o primeiro passo é a oração, porque ela nos torna mais próximos de Deus e é Nele que nós nos encontraremos unidos”.

Sobre a importância do ecumenismo, Dom Redovino afirma que este dá à Igreja a autenticidade de Seu Fundador, Jesus Cristo. Para o bispo, é impossível alguém afirmar estar na Igreja verdadeira de Jesus e não ser ecumênico. "Se a minha Igreja, por acaso, não fosse ecumênica, eu deveria desconfiar que não estou na Igreja de Jesus. Parece-me que uma característica da verdadeira Igreja de Cristo é o ecumenismo. Quanto menos ecumênica for uma Igreja, mais ela está se distanciando do Fundador que é Cristo”.

Além da Semana de Oração, a Igreja Católica, junto com outras denominações cristãs, tem promovido atividades para a celebração da unidade. Entre elas estão as Campanhas da Fraternidade Ecumênicas, que acontecem a cada cinco anos no Brasil.

A primeira CFE foi organizada no ano 2000, e teve como tema “Dignidade humana e paz”, e o lema escolhido foi: “Novo milênio sem exclusões”. A segunda edição, em 2005, falou sobre “Solidariedade e paz”, com o lema: “Felizes os que promovem a paz”. Em 2010, o tema versou sobre “Economia e Vida”, com o lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”.

Programação de Pentecostes na Paróquia da Sagrada Família


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Confira a programação da Solenidade de Pentecostes na Paróquia da Sagrada Família.

Sábado dia 18 de Maio:
Vigilia de Pentecostes – Missa de abertura às 21 horas na capela da comunidade São Francisco de Assis e logo após a vigília com adoração, pregações, orações e muito louvor até às 06 horas da manhã.

Domingo dia 19 de Maio:
Missas às 08 horas da manhã nas capelas de Nossa Senhora das Dores e Jesus Libertador.

Às 17 horas Missa Solene de Pentecostes na Igreja Matriz com a participação de todas as comunidades e transmissão ao vivo pela WebRádio.

A Solenidade de Pentecostes é um fato marcante para toda a Igreja, para os povos, pois nela tem início a ação evangelizadora para que todas as nações e línguas tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de Deus.
Nessa celebração somos convidados e enviados para professar ao mundo a presença d’Ele [Espírito Santo]. E invocarmos a efusão do Espírito para que renove a face da terra e aja com a mesma intensidade do acontecimento inicial dos Atos dos Apóstolos sobre a Igreja, sobre todos os povos e nações.

Pascom Sagrada Família

segunda-feira, 13 de maio de 2013

13 de Maio: Nossa Senhora de Fátima


 Nossa Senhora de Fátima Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.

O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.
 
Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.

Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.

Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.

Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, por intermédio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.

Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: "Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!"

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

Pontificado de Papa Francisco consagrado a Nossa Senhora de Fátima na peregrinação de 13 de Maio de 2013



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Milhares de peregrinos caminham para Fátima para participarem nas cerimónias de 12 e 13 de Maio, este ano presididas pelo arcebispo do Rio de Janeiro/Brasil, D. Orani João Tempesta, celebrações que este ano ficam marcadas pela consagração do pontificado do Papa Francisco a Nossa Senhora de Fátima.