sábado, 27 de agosto de 2016

Misericórdia é tema do “Levanta-te” 2016, da comunidade Remidos no Senhor




Nos próximos dias 27 e 28 de agosto, a Comunidade Remidos no Senhor (Missão Campina) realizará mais uma edição do “Levanta-te”, encontro de oração por cura e libertação. O evento será no Ginásio do Estadual da Prata, em Campina Grande, e terá início às 8h30 do sábado (27).
Este ano o Levanta-te terá como pregador o Padre Jorge Hermes, da Arquidiocese de Florianópolis, Santa Catarina. O sacerdote é ministeriado em cura e libertação e pregador. Ele abordará o tema que rege também o Ano Santo da Misericórdia: “Misericordiosos como o Pai”.
Paralelo aos momentos no ginásio, acontece o “Remidinhos”, com programação evangelizadora para crianças. Além disso, o “Levanta-te” contará este ano com Praça da Alimentação, oferecendo mais opções de lanches e um ambiente agradável nos intervalos do evento.
Outras informações: 3322-5403 ou 99846-0999



Cristãos na China são vítimas de seu próprio sucesso. Estado comunista teme seu imenso crescimento.



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De acordo com reportagens publicadas nas imprensas tcheca e chinesa, 60 migrantes do país asiático que alegam ser cristãos de denominações diferentes, todos tementes de retornarem para casa, pediram asilo político. Este é o maior pedido feito por um grupo de refugiados chineses na história tcheca.
Somos obrigados a dizer estas pessoas “alegam” serem cristãs porque reportagens publicadas na imprensa chinesa lançaram dúvidas sobre se os requerentes de asilo são realmente o que afirmam, sugerindo que, na verdade, são apenas imigrantes ilegais usando a religião como pretexto. Funcionários da embaixada chinesa em Praga estariam trabalhando para esclarecer a situação.
Os 60 migrantes estão sendo mantidos em dois centros de detenção tchecos e, de acordo com uma reportagem de uma rádio de Praga, eles estão sob uma proteção excepcionalmente pesada.
Mesmo que estas 60 pessoas não venham a ser cristãs de verdade, ainda sim é revelador o fato de que escolheram o cristianismo como a razão para requerer asilo. Isso sugere que, quando muitos chineses pensam em “perseguição” hoje, pensam na minoria de cristãos que cresce rapidamente no país.
Em grande parte, o problema dos cristãos na China não é a violência terrorista, não é ódio religioso clássico. Pelo contrário, é a dinâmica de um regime autoritário, em que algumas autoridades enxergam os cristãos com desconfiança – por causa de suas supostas ligações com o Ocidente, pela resistência ao controle estatal e pela preocupação sobre se a lealdade destas pessoas está voltada ao seu país ou ao seu credo.
Consequentemente, muitos cristãos chineses viver constantemente com medo em decorrência da vigilância, do assédio e da intimidação que sofrem e, em casos extremos, até de prisão e tortura.
Até o momento em que escrevo este texto, há pelo menos um bispo católico na Chinaainda definhando numa prisão estadual. O número era de dois prelados, até que o bispo de 94 anos Dom Cosmas Shi Enxiangmorreu atrás das grades em fevereiro de 2015 depois de passar a metade de sua vida em prisões ou em campos de trabalho forçado.
No dia 30 de julho, o bispo de 93 anos Dom Vincenzo Huang Shoucheng, da Diocese de Xiapu, também morreu. Ele não estava na prisão quando faleceu, mas no curso de sua vida ele passou 35 anos ou preso, ou em trabalho forçado ou em prisão domiciliar. Um comunicado do Vaticano elogiou o seu “testemunho heroico de fé, de fidelidade incondicional ao Sucessor de Pedro e sua profunda comunhão com a Igreja universal”.
No entanto, um outro prelado chinês, Dom Thaddeus Ma Daqin, permanece sob prisão domiciliar e está sujeito a um monitoramento pelos serviços de segurança no desempenho de suas funções episcopais.
Eles se unem a vários padres e religiosos, assim como a dezenas de pastores protestantes e fiéis leigos de todas as denominações que estão ou presos ou que foram soltos sob a condição cooperarem.
Em certa medida, os cristãos na China são vítimas de seu próprio sucesso. Eles têm crescido tão rapidamente que as autoridades estatais muitas vezes ficam preocupadas.
No momento da tomada de poder por parte do Partido Comunista em 1949, havia cerca de 900 mil protestantes no país. Hoje, o Centro de Estudos do Cristianismo Mundial (Center for the Study of Global Christianity) estima que existam 111 milhões de cristãos na China, com aproximadamente 90% protestante (em sua maioria pentecostal). Isso faria a China ser o terceiro maior país cristão na terra, atrás apenas dos Estados Unidos e do Brasil.
De acordo com o centro de estudos citado, ocorrem 10 mil conversões a cada dia.
Os burocratas chineses são espertos, e já aprenderam com o passar dos anos que, sempre que possível, é inteligente evitar a criação de novos mártires. O principal modo que eles usam para tentar controlar esta presença cristã crescente é trazendo junto de si as lideranças.
“Eles oferecem diversões, viagens, até mesmo o acesso a uma carreira política”, disse o padre italiano Gianni Criveller, destacado pesquisador católico na China. “Aqueles que entram no jogo são recompensados com ofertas substanciais”.
Quando a oferta não funciona, no entanto, o Estado mostra-se disposto a punir.
Em 2011, o jornalista chinês e poeta dissidente Liao Yiwu, que não é cristão mas que admira o comprometimento com a liberdade de expressão demonstrado por muitos cristãos chineses, publicou o livro “God is Red”, que documenta as lutas da Igreja local.
Entre outras coisas, Yiwu conta a história de uma freira de 100 anos de idade que sofreu décadas de espancamentos, fome e trabalho forçado, mas que não recuou do pedido para que governo devolvesse as terras apreendidas da Igreja Católica em sua diocese.
Certamente, nem todos no governo chinês veem negativamente a minoria cristã no país. Alguns analistas acreditam que existem pessoas no regime que, na verdade, incentivam o crescimento do cristianismo, especialmente em sua forma protestante, com base na ideia de que, com ele, venha também uma ética de trabalho ao estilo ocidental – o que é bom para os negócios.
Mesmo assim, permanece o fato de que a China é um lugar perigoso para os cristãos, como ilustram estes os 60 migrantes na República Tcheca.
A reação tcheca igualmente ilustra uma outra dura verdade: a de que é difícil fazer pressão contra a China dada a sua enorme influência econômica.
O presidente da República Tcheca Miloš Zeman tem buscado reencetar as relações com Pequim, concentrando-se menos em questões políticas e mais nos negócios. Nos últimos dois anos ele esteve duas em visita ao país, e o investimento chinês está crescendo rapidamente, com a recente compra de uma grande cervejaria tcheca e aquisição do mais bem-sucedido clube de futebol do país sendo dois A longa e rica história da evangelização chinesa bons exemplos.
Nesse sentido, a imprensa local do país europeu tem especulado que vai ser difícil a Zeman aceitar o pedido de asilo, independentemente de qual seja a verdadeira história por trás destas 60 pessoas.
Saber a resposta certa para uma situação como essa não é fácil – em parte porque sempre há o risco de que muita pressão externa ou provocação poderia, na verdade, tornar piores as coisas para os cristãos e outras minorias em solo chinês.
O que se sabe, no entanto, é que este caso confirma uma verdade essencial: enquanto o mundo volta-se para o Médio Oriente e para o genocídio contra cristãos e outras minorias nas mãos do Estado Islâmico, dificilmente o Islã radical é a única força a alimentar a perseguição aos cristãos.
Os cristãos também enfrentam dificuldades em um número impressionante noutras regiões e contextos, fazendo da “guerra contra os cristãos” atual – uma guerra que é travada por uma variedade de razões e em uma variedade ambientes – um conflito verdadeiramente mundial.
John L. Allen Jr,- Crux

Importante! Papa institui o novo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida.



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Chega um novo órgão da Cúria Romana que absorve outros dois preexistentes e também chegam, ao mesmo tempo, três novas nomeações: a reforma iniciada pelo Papa Francisco dá um passo adiante, e as nomeações que a acompanham lhe fornecem colaboradores mais responsivos à sua linha de governo.
Com um motu proprio publicado nessa quarta-feira, Francisco criou um novo dicastério “para os Leigos, a Família e a Vida”, e nomeou à sua frente o bispo irlandês deDallas (Estados Unidos), Kevin Joseph Farrell. O novo órgão toma o lugar do Conselho para a Família (que era liderado pelo bispo Vincenzo Paglia) e do Conselho para os Leigos (cujo presidente era o cardeal Stanislaw Ryłko); e terá uma coordenação mais direta com a Academia para a Vida e com o Instituto de Estudos sobre Matrimônio e Família.
Ao mesmo tempo, Francisco nomeou Paglia como presidente da Pontifícia Academia para a Vida e grão-chanceler do “Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família”. Também muda o decano desse instituto, que será o teólogo milanês Pierangelo Sequeri.
Farrell, Paglia e Sequeri são nomes que permitem entrever uma linha de ação bem afiada com a “pastoral da família” traçada por Francisco com a exortação Amoris laetitia que abriu algumas portas para as “famílias feridas”.
Farrell (que provém dos Legionários de Cristo) é um moderado que tem a peito a defesa da vida e da família, mas é alheio a atitudes de guerra cultural com a modernidade: exatamente a linha mostrada pelo papa argentino.
Um significado preciso é o chamado a Roma de Sequeri: decano da Faculdade Teológica da Itália Setentrional (Milão) e perito do Sínodo sobre a família, é um homem versátil e amável, amante da música, que se comprometeu – nos últimos dois anos – com um trabalho de acompanhamento divulgativo da linha da “acolhida e do discernimento” das famílias em dificuldade proposta por Francisco.
Ele também fez isso com artigos publicados no jornal Avvenire e no L’Osservatore Romano. O instituto do qual Sequeri se torna decano, até agora, não tinha colaborado muito com a linha proposta pelo papa.
Congregação ou Conselho?
A unificação dos órgãos curiais e a sua melhor coordenação respondem a um dos critérios centrais da reforma da Cúria buscada por Francisco, que também visa a poupar dinheiro e pessoal.
No geral, a reforma ainda deve ser definida, tanto que o novo órgão não tem uma denominação específica: na Cúria, existem Congregações, Conselhos, Comissões, Comitês. Este, entretanto, por enquanto, tem o nome genérico de “dicastério”, à espera de que o quadro da reforma esclareça se ele deve ser uma Congregação ou um Conselho ou outra coisa.
O dicastério para os Leigos, a Família e a Vida é a terceira novidade introduzida por Francisco na estrutura curial: as outras são a Secretaria para a Economia e a Secretaria para a Comunicação
Luigi Accattoli, publicada no jornal Corriere della Sera

O que fazer quando se tem vergonha “invencível” de se confessar?



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O Pe. José Antonio Fortea, famoso teólogo espanhol, propôs uma prática solução para quem têm uma “vergonha invencível”, que os impede de recorrer normalmente ao sacramento da Reconciliação.
Há pessoas que, ao ter que confessar pecados muito vergonhosos, sentem como se houvesse um muro que os impedisse de fazê-lo. Prefeririam fazer uma peregrinação de cem quilômetros a ter que confessar cara a cara determinadas ações que os humilham de um modo terrível e espantoso.
Os pastores devem ser paternais com este tipo de pessoas que levam essas cargas sobre suas consciências. De maneira que em cada cidade, ao menos, deve haver um confessionário onde, em vez de grade haja um ferro com buracos que faça totalmente impossível ver a pessoa que se confessa.
Não só isso, mas que a pessoa deve poder se ajoelhar no confessionário sem ser vista ao se aproximar e sem ser vista ao se afastar. Na cidade de Alcalá de Henares, onde resido, este confessionário existe em três igrejas.
E em uma dessas igrejas, esse confessionário conta com sete confessores fixos que fazem turno a cada dia da semana das 22:00 às 23:00. O vidro da porta do sacerdote não é transparente, de forma que não vê quem entre ou sai do confessionário.
Com esta medida, a imensa maioria dos fiéis pode resolver o problema da vergonha. Ainda assim, há casos mais raros nos quais a vergonha pode se converter em um obstáculo invencível.
Para esses casos, verdadeiramente muito raros, o melhor é telefonar, de forma anônima, a um sacerdote da cidade e comentar com ele o problema. Em muitos casos, a conversa telefônica bastará para que o penitente recupere a confiança e possa se aproximar de um confessionário do tipo citado acima.
Mas, se a vergonha de dizer os pecados continuar sendo algo insuperável, nesses casos, o penitente e o sacerdote podem ficar um dia no confessionário para entregar pecados confessionais para lhe entregar os pecados escritos de um modo claro e breve.
No confessionário de Alcalá que mencionei, é possível que o penitente abra a portinhola da tela um pouco, uns milímetros, para deslizar uma folha.
A confissão escrita, preferivelmente, não deveria exceder mais do que uma folha como máximo. Melhor se for impressa, para poder lê-la com mais claramente.
O sacerdote dará os conselhos, a penitência e a absolvição sem a necessidade de fazer nenhuma pergunta ao penitente. Nesse caso, fazer perguntas seria contraproducente.
Essa confissão é perfeitamente possível em casos de vergonha invencível, porque aos surdos e aos mudos sempre foi permitido fazer a confissão por escrito. E um caso como o descrito se assemelha em tudo ao caso de impossibilidade por questões físicas. A impossibilidade psicológica pode ser tão real quanto a física.
A norma geral é que a confissão deve ser feita de forma oral, ou seja, falando. Mas, ante uma situação de extraordinária tensão por parte do penitente, pode-se fazer licitamente do modo que disse.
Tendo telefonado previamente a um sacerdote, este lhe dirá em que confessionário é possível deslizar uma folha de papel pela grade e quando podem fazê-lo.
O que não é possível é se confessar pelo telefone. Pode-se confessar inclusive com intérprete, si não deseja esperar ter um sacerdote de sua língua. Mas por telefone não é possível.
ACI

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

BLOG de volta!

Depois de alguns meses ausente nas postagens, estamos de volta a este precioso espaço de evangelização e comunicação! Nossa equipe estará atualizando este blog com a agenda e atualidades do ministério do Padre Carlinhos Araújo (Diocese de Campina Grande/PB -  Paróquia Sagrada Família).

Deus nos abençoe!