quarta-feira, 29 de abril de 2015

Obama tem mais seguidores no Twitter, mas papa é o mais influente do mundo

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O presidente dos EUA, Barack Obama, é o líder mundial com maior número de seguidores, aponta o estudo Twiplomacy, divulgado  pela consultoria Burson-Marsteller. São 56,9 milhões de seguidores, contra 44 milhões no ano passado. Porém, o papa Francisco, segundo na lista com maior número de seguidores, com 19,6 milhões de pessoas em suas nove contas em diferentes línguas, é considerado o mais influente.
O terceiro líder com mais seguidores no Twitter é Narendra Modi (10,9 milhões), primeiro ministro da Índia, seguido por Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, com 6,1 milhões de seguidores, e a Casa Branca, com 6 milhões.
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, tem 3,3 milhões de pessoas seguindo sua conta e ocupa a terceira posição na América Latina, atrás do mexicano Enrique Peña Nieto (3,9 milhões), do colombiano Juan Manuel Santos (3,8 milhões), e da argentina Cristina Fernández de Kirchner (3,6 milhões). O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro(2,3 milhões), fecha os cinco líderes mais seguidos na região.
Contudo, no Twitter, não é apenas o número de seguidores o que importa. Para o estudo, a variável mais importante é o engajamento, medido pelo número de vezes que as mensagens são retuitadas. Nesse quesito, Obama fez história com a fotografia que marcou sua reeleição, que foi compartilhada 806 mil vezes, mas, em média, ele tem “apenas” 1.210 retuítes.
O papa Francisco, em sua conta em espanhol, tem em média 9.929 retuítes em suas mensagens, e, na conta em inglês, 7.527. O rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz Al Saud, que sucedeu o rei Abdullah morto em janeiro deste ano, é o segundo na lista, com média de 4.419 retuítes por mensagem, que foi inflada pela mensagem do dia de sua posse, que foi compartilhada mais de 360 mil vezes. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, aparece em terceiro, com 3.198 retuítes.

Luke Hurst, Newsweek.

Porque os ditos “progressistas de esquerda” não defendem os cristãos perseguidos no Mundo? questiona jornalista ateia

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A diretora da edição italiana da página web do jornal Huffington Post, Lucia Annunziata, criticou o “medo pusilânime” da Esquerda em todo o mundo, que não a permite defender publicamente os cristãos perseguidos em diferentes partes do mundo e ao mesmo tempo destacou o papel do Papa Francisco ao denunciar este massacre.
No seu artigo onde publicou “A solidão do Pontífice, e o silêncio da esquerda sobre os cristãos”, Annunziata perguntou-se: “Onde está a Esquerda quando foram cometidos um dos crimes mais terríveis contra pessoas indefesas?”.
Paradoxalmente a Huffington Post é uma das página de notícias políticas de Esquerda mais importantes dos Estados Unidos, e conta com edições em italiano, espanhol, português, francês, alemão e árabe.
Annunziata questionou “Por que não recebo declarações para aderir-me a eles (pois me enviam diversos temas)? Por que não convocam alguém, uma manifestação, ou inclusive uma concentração?”.
“Nada. Não ouço os protestos, não chegam os panfletos, nem as convocatórias, nem as manifestações de apoio ou de adesão”.
Além disso, a jornalista italiana lamentou a difícil cobertura da imprensa, dirigindo suas críticas à redação do próprio Huffington Post.“Nem sequer nesta redação do HuffPost existe um grupo de jornalistas jovens e ambiciosos que queiram denunciar os fracos e indefesos”, assinalou.
Apesar dos diversos casos assumidos como causas da Esquerda, indicou, “salvo rara exceção, não foi mostrada publicamente penalidade ou horror pela morte de homens e mulheres que morreram por causa da sua fé. A morte é a violação final do direito mais importante da liberdade pessoal”.
“Trata-se de uma fé que professa a maioria das pessoas na Itália e é também a base da definição (queira ou não) da história e da cultura do continente que vivemos”, expressou a diretora.
Lucia Annunziata sublinhou: “Não sou católica, e pretendo seguir sendo ateia. E não escrevi nenhuma palavra sobre o Papa atual, não participei de nenhuma missa das novas hierarquias religiosas e não estou obrigada a dizer que este Papa está fazendo uma revolução e que ele é o verdadeiro líder da Esquerda”.
Continuou “Sou apenas uma jornalista e acho que ainda compreendo o que é uma notícia”, disse fazendo menção aos comentários do Papa Francisco, que há meses “denuncia os massacres dos fiéis e hoje em dia é o único chefe de Estado capaz de acusar a passividade dos países ocidentais por estas mortes”.                                                                                   
“De fato, foi justo o contrário do que ocorreu com o Charlie Hebdo”.
Nesse contexto, Annunziata reiterou sua crítica à Esquerda, “porque esta é a parte política que sempre reivindicou ter a força e a convicção necessárias para confrontar os temas sobre a defesa dos fracos. E porque a Esquerda neste momento tem grande poder em importantes países do Ocidente. Especialmente na Itália”.
A diretora da versão italiana do HuffPost concluiu: “O silêncio e o “medo pusilânime” da Esquerda “a provocar críticas de uns e de outros, sua falta de coragem para assumir riscos é, nesta encruzilhada, também a melhor forma para declarar sua própria dissolução moral”.

ACI

Terremoto no Nepal: Habitantes de remota aldeia foram salvos da morte por estar na Missa

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Dos 30 milhões de habitantes do Nepal, menos de 8 mil são católicos. Os habitantes de Okhaldhunga, uma aldeia em um lugar afastado no leste do Nepal, foram salvos da morte no terremoto do sábado passado por participarem de uma Missa de ordenação sacerdotal.
Segundo declarações à Cáritas, o jovem Santosh Kumar Magar, professor de 29 anos, participava da Missa no dia 25 de abril, quando o terremoto de 7.9 graus de magnitude destruiu o país.
Mais de 5 mil pessoas faleceram e mais de 10 mil pessoas ficaram feridas devido ao sismo que atingiu o Nepal e algumas áreas da Índia e da China.
O abalo sísmico aconteceu por volta do meio-dia e seu epicentro estava há 80 quilômetros de Katmandu, a capital do Nepal.
Santosh Kumar Magar comentou: “quando senti o terremoto saí da sala onde estava e vi duas ou três casas ao meu redor que estavam sendo destruídas. Alguns animais morreram quase ao mesmo tempo”.
“As pessoas se salvaram porque todos os habitantes desta região estavam reunidos para o programa da ordenação sacerdotal”, expressou.
O jovem assinalou ainda que aquela “foi uma experiência horrível, nunca passei por algo assim na minha vida. Foi a primeira vez que tive uma experiência tão terrível, não sei como explicá-la, eu estava enraivecido”.
Após o terremoto, Santosh voltou a Katmandu, capital do Nepal. “A maioria das casas dos povoados… algumas das casas haviam desabado, mas a maioria das casas estavam rachadas”, comentou.
“Todos os habitantes estavam saindo das casas e se reuniam no meio da estrada, gritando socorro”, recordou Santosh.
Existe cerca de 8 mil católicos no Nepal, são uma minoria dos cristãos que habitam no país. Entre uma população de quase 30 milhões de habitantes, os cristãos representam pouco mais de 1 por cento. Entretanto, a Cáritas Nepal é uma das organizações católicas que lidera os esforços por auxiliar as pessoas afetadas pelo terremoto.
Em um comunicado feito na manhã de hoje, 28, informou-se que o Papa Francisco enviará uma contribuição de 100 mil dólares à população do Nepal através do Pontifício Conselho Cor Unum no Vaticano.
“Essa doação, que será enviada à Igreja local, tem a finalidade de sustentar as obras de assistência que se desenvolvem a favor dos afetados pelo terremoto, esta doação é uma primeira e imediata expressão concreta dos sentimentos espirituais de proximidade e alento paterno do Papa às pessoas e aos territórios atingidos”, afirma a nota do Cor Unum.

ACI

sábado, 25 de abril de 2015

"O Bom Pastor dá a vida por Suas ovelhas”.


As primeiras imagens cristãs associadas à pessoa de Jesus Cristo nos primórdios do Cristianismo foram encontradas nas catacumbas de Roma e são representações do Bom Pastor, que traz aos ombros uma ovelha.
A expressão carinhosa daquele que conduz no aconchego dos braços uma ovelha que se desgarrou revela sua amabilidade e ternura, conforme podemos verificar no capítulo 10 do Evangelho segundo São João: “Eu Sou o Bom Pastor. O bom pastor dá a vida por Suas ovelhas”.

O “dar a vida” já está presente no próprio gesto de ir ao encontro de quem se perdeu nos abismos da vida, do pecado e da morte. Ele nos conhece pelo nome, e nós reconhecemos a Sua voz que nos chama sem cessar: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e meu fardo é leve."  (Mt 11, 28-30). Nossa alma se compraz ao ouvir tão amoroso convite, fazendo-nos sentir aconchegados em seus braços de Bom Pastor. Felizes voltamos ao redil para a festa que nos é reservada, pois “estávamos perdidos e fomos reencontrados” pelo Amado de nossas almas.

Pe. Carlinhos

Cristãos vendidos ao Estado Islâmico e assassinados. O último horror na costa da Líbia.

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Os militantes do Estado Islâmico massacraram na Líbia ao menos 29 etíopes cristãos que tentavam chegar na Europa, levando a cabo a caça ao infiel na rotas dos traficantes de seres humanos.
A tragédia dos etíopes é documentado num vídeo que “Al-Furqan”, o centro midiático do Califado, difunde na web.
Trata-se de 29 minutos de imagens que são apresentadas como um manifesto de guerra aos cristãos. No início é feito um sumário das “relações históricas” entre o Cristianismo e o Islã, seguido de cenas de destruições de igrejas, túmulos e ícones, para então mostrar um miliciano mascarado que, brandindo um revólver, afirma que “os cristão devem se converter ao Islã ou pagar a taxa de submissão prevista pelo Corão”.
Logo depois aparecem dois grupos de prisioneiros: ao menos 12, com roupa alaranjada, nas mãos dos militantes na “Província de Barqa”, isto é, Cirenaica, e depois ao menos 16 na “Província de Fezzan”, região do Sahara da Líbia.
Estes últimos são mortos  com armas de fogo enquanto o grupo da Cirenaica é decapitado, com uma coreografia semelhante da execução dos 21 coptas egípcios em fevereiro.
O vídeo identifica as vítimas como “seguidores da Cruz pertencentes à inimiga Igreja da Etiópia”.

Jornal La Stampa

Itália: polícia desmantela célula terrorista suspeita de preparar atentado para atacar Vaticano.

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A polícia italiana desmantelou, hoje, uma célula terrorista ligada à Al-Qaeda, com base na Sardenha, cujos membros são suspeitos de preparar um atentado no Vaticano. Foram emitidos mandados de detenção para 20 membros do grupo. Nove já foram detidos, três estão ainda a ser procurados pelas autoridades e os restantes já deverão ter deixado o território italiano, escreve o La Repubblica. Todos os suspeitos têm nacionalidade paquistanesa ou afegã.
Segundo o Corriere della Sera, entre os detidos estão dois membros da rede que, no Paquistão, protegia Bin Laden. As detenções ocorreram, hoje de manhã e, de acordo com o jornal italiano, pelas conversas intercetadas pela polícia pôde perceber-se que, em Itália, estaria um bombista suicida.
Em conferência de imprensa, o Ministério Público italiano informou que não existem provas concretas, mas há fortes suspeitas que apontam nesse sentid
A célula terrorista desmantelada é suspeita de ser responsável por vários atentados no Paquistão, inclusivamente aquele que, em 2009, matou mais de 100 pessoas num mercado de Peshawar.
O grupo conseguia introduzir em Itália, ilegalmente, cidadãos paquistaneses e afegãos, fazendo-os passar por imigrantes clandestinos que faziam pedidos de asilo político. A operação das autoridades antiterrorismo estendeu-se à Sardenha e a mais oito regiões italianas. Os detidos devem agora responder por atos terroristas no estrangeiro e favorecimento da imigração clandestina, através da qual financiavam a célula terrorista.
O líder da organização, um imã que vivia em Bérgamo, também se encontra entre os detidos. O principal papel do imã era recolher fundos para financiamento da rede terrorista no seio das comunidades paquistanesas e afegãs.

GAZETADOROSSIO
Fonte: Diário de Notícias- Portugal

terça-feira, 21 de abril de 2015

Pe. Carlinhos: Desenhista e Escultor. Assista e Compartilhe!


Morre adolescente queimado vivo no Paquistão por ter dito: “sou cristão”.

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Nauman Masih, o adolescente que foi queimado vivo por declarar-se cristão, faleceu nesta quarta-feira em um hospital de Lahore (Paquistão) após ter perdoado os extremistas muçulmanos que o atacaram.
O fato ocorreu no dia 10 de abril quando Nauman atravessou a rua com uns jovens muçulmanos desconhecidos que iam em direção à mesquita. Eles detiveram Nauman e ao perceber que era cristão o atacaram a golpes e jogando gasolina sobre o seu corpo atearam fogo e fugiram
“Os jovens que me agrediram eram uns perfeitos desconhecidos. Começaram a me agredir quando souberam que eu era cristão. Tentei escapar, mas me perseguiram e jogaram gasolina em mim”, declarou o adolescente à polícia. O adolescente teve 55 por cento do corpo queimado.
Os médicos esperavam a recuperação de Nauman, pois na terça-feira ele foi operado. Mas, lamentavelmente, ele faleceu nesta quarta-feira de manhã.
“Estou muito impactado de ter que anunciar uma notícia tão triste. Nauman Masih, o menino de 15 anos atacado por muçulmanos no Paquistão, que se ofenderam pela sua aderência à fé cristã, morreu esta manhã”, informou site da associação cristã anglo-paquistanesa (BPCA) em sua página Web.
O BPCA indicou que o hospital onde internaram a Nauman “não tinha uma unidade especial para queimados e não houve a possibilidade de transladá-lo a outro hospital”. Nauman “sofreu com valentia e falou do perdão aos seus agressores. Morreu como um mártir e sem dúvida está hoje com o Senhor”.
“Por favor, rezem pelos seus familiares, que tiveram cinco dias de extrema angústia e para que as autoridades procurem a justiça”, expressou.
Após o seu acidente, Nauman teve a oportunidade de contar seu caso à advogada Gulnar Gill, do Tribunal Superior do Lahore, uma região onde os cristãos são vítimas de extremistas muçulmanos.
Em março desde ano, o grupo talibã paquistanês Jamaat-ul-Ahrar atacou duas igrejas cristãs em Lahore, deixando 80 pessoas feridas e 14 mortas, entre eles Akash Bashir, um jovem salesiano de 19 anos que se lançou contra o atacante para evitar a morte dos fiéis da sua paróquia.
Do mesmo modo, em novembro de 2014 um grupo de cem muçulmanos queimaram vivos em Lahore um casal de jovens cristãos, acusando-os de ter, supostamente, queimado algumas páginas do Alcorão. O nome dele era Shahzad, tinha 26 anos de idade. Sua esposa, Shama, tinha 24 anos e estava grávida.

Nova presidência da CNBB concede entrevista hoje, 21, às 12h30

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convida a imprensa para entrevista coletiva com a nova Presidência da CNBB, nesta terça-feira, 21 de abril, às 12h30, no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho, em Aparecida (SP). Atenderão a imprensa o arcebispo de Brasília (DF) e presidente eleito da Conferência, dom Sérgio da Rocha; o arcebispo de Salvador (BA) e vice-presidente, dom Murilo Sebastião Krieger; e o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral, dom Leonardo Ulrich Steiner.
Bispos:
Dom Sérgio da Rocha, o arcebispo de Brasília (DF) e presidente eleito da CNBB
Dom Murilo Sebastião Krieger, arcebispo de Salvador (BA) e vice-presidente eleito
Dom Leonardo Urich Steiner, bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral reeleito

Serviço: Entrevista Coletiva à Imprensa

Informações
Horário: 12h30 - Local: Sala de Coletiva / Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho
Transmissão, ao vivo, pela internet www.a12.com
Assessoria de Imprensa da CNBB - (12) 3104-3486 / (61) 8119-3762
Facebook: CNBBnacional / Twitter: @cnbbnacional

Número de católicos cresceu 12 por cento em oito anos, na África 34 por cento!

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O número de católicos cresceu cerca 12,5 por cento, em oito anos, passando de 1.115 milhões, em 2005, para 1.254 milhões, em 2013, segundo a mais recente edição do Anuário Estatístico da Igreja Católica, hoje divulgada.
O Vaticano apresentou as edições do Anuário Pontifício 2015, que regista as novidades sobre a vida da Igreja entre 2012 e 2013, e o novo Anuário Estatístico da Igreja Católica, que apresenta os dados, em 2013, nas 2.989 circunscrições eclesiásticas em todo o mundo.
Os católicos representam 17,7 por cento da população mundial e o continente africano foi o que mais contribuiu para o seu crescimento.
Entre 2005 e 2013, o número de católicos cresceu 34 por cento em África, um aumento muito superior ao crescimento da população do continente, que durante o mesmo período se situou em 1,9 por cento.
Na Ásia, o aumento do número de fiéis da Igreja Católica registou também um crescimento superior ao da população, enquanto nos continentes americano e europeu e na Oceânia, o crescimento desta religião foi semelhante ao aumento das respetivas populações.
Entre 2012 e 2013, foram ordenados 40 novos bispos, passando de 5.133 para 5.173, enquanto o número total de sacerdotes se manteve praticamente estável, passando de 414.313 para 415.348.
As estatísticas do Vaticano revelam ainda que os candidatos a sacerdotes e religiosos registaram uma quebra de dois por cento, de 120.616, em 2011, para 118.251, em 2013, sendo África o único continente em que cresceu o número de alunos matriculados em cursos de Filosofia e Teologia.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Publicada a Bula do Papa Francisco que oficializa o Ano Santo da Misericórdia

Publicada Bula que oficializa o Ano Santo da Misericórdia
Por Arquidiocese de São Paulo – O Papa Francisco presidiu, na tarde deste sábado, 11, na Basílica Vaticana, às Primeiras Vésperas do Domingo da Divina Misericórdia, por ocasião da convocação oficial do Jubileu extraordinário da Misericórdia.
A cerimônia teve início no átrio da Basílica Vaticana, diante da ”Porta Santa”, com a entrega da Bula “Misericordiae Vultus” (“O rosto da Misericórdia”) aos quatro Cardeais-Arciprestes das Basílicas papais de Roma. O Regente da Casa Pontifícia, Mons. Leonardo Sapienza, leu, na presença do Papa Francisco, alguns trechos do Documento oficial de convocação do Ano Santo extraordinário da Misericórdia.



O longo documento divide-se, a grosso modo, em três partes. Na primeira, o Papa Francisco aprofunda o conceito de misericórdia e explica o porque da escolha da data de início em 8 de dezembro, Solenidade de Maria: “para não deixar a humanidade sozinha à mercê do mal” e por coincidir com o 50º aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II, que derrubou as muralhas, “que por muito tempo, mantiveram a Igreja fechada em uma cidadela privilegiada”. “Na prática – disse o Papa – todos somos chamados a viver de misericórdia, porque conosco, em primeiro lugar, foi usada a misericórdia”.
Na segunda parte, o Santo Padre oferece algumas sugestões práticas para celebrar o Jubileu, como realizar uma peregrinação, não julgar e não condenar, mas perdoar e doar, permanecendo afastado das fofocas e das palavras movidas por ciúmes e invejas, tornando-se “instrumentos de perdão”; abrir o coração às periferias existenciais, realizar com alegria obras de misericórdia corporal e espiritual e incrementar nas dioceses a iniciativa de oração e penitência “24 horas para o Senhor”, entre outros.
Por fim, na terceira parte, Francisco lança alguns apelos contra a criminalidade e a corrupção – dirigindo-se aos membros de grupos criminosos e aos corruptos; exorta ao diálogo inter-religioso e explica a relação entre justiça e misericórdia. A Bula se conclui com a invocação a Maria, testemunha da misericórdia de Deus.
* * *
Nota do Fratres – Selecionamos alguns trechos significativos do documento, cuja íntegra pode ser encontrada aqui:
“Escolhi a data de 8 de Dezembro, porque é cheia de significado na história recente da Igreja. Com efeito, abrirei a Porta Santa no cinquentenário da conclusão do Concílio Ecuménico Vaticano II. A Igreja sente a necessidade de manter vivo aquele acontecimento. Começava então, para ela, um percurso novo da sua história. Os Padres, reunidos no Concílio, tinham sentido forte, como um verdadeiro sopro do Espírito, a exigência de falar de Deus aos homens do seu tempo de modo mais compreensível. Derrubadas as muralhas que, por demasiado tempo, tinham encerrado a Igreja numa cidadela privilegiada, chegara o tempo de anunciar o Evangelho de maneira nova. Uma nova etapa na evangelização de sempre. Um novo compromisso para todos os cristãos de testemunharem, com mais entusiasmo e convicção, a sua fé. A Igreja sentia a responsabilidade de ser, no mundo, o sinal vivo do amor do Pai”.
“A arquitrave que suporta a vida da Igreja é a misericórdia. Toda a sua acção pastoral deveria estar envolvida pela ternura com que se dirige aos crentes; no anúncio e testemunho que oferece ao mundo, nada pode ser desprovido de misericórdia. A credibilidade da Igreja passa pela estrada do amor misericordioso e compassivo. A Igreja « vive um desejo inexaurível de oferecer misericórdia ». Talvez, demasiado tempo, nos tenhamos esquecido de apontar e viver o caminho da misericórdia…”.
“Se uma pessoa não quer incorrer no juízo de Deus, não pode tornar-se juiz do seu irmão. É que os homens, no seu juízo, limitam-se a ler a superfície, enquanto o Pai vê o íntimo. Que grande mal fazem as palavras, quando são movidas por sentimentos de ciúme e inveja! Falar mal do irmão, na sua ausência, equivale a deixá-lo mal visto, a comprometer a sua reputação e deixá-lo à mercê das murmurações. Não julgar nem condenar significa, positivamente, saber individuar o que há de bom em cada pessoa e não permitir que venha a sofrer pelo nosso juízo parcial e a nossa pretensão de saber tudo“.
Todavia, a partir do item 19, o Papa Francisco estende um convite à mudança de vida a todos os que “estão longe da graça de Deus pela sua conduta de vida” e parece retirar de alguns o “benefício do não-juízo” citado acima, citando certas categorias de “infelizes” em particular. Ei-los: os que pertencem a algum “grupo criminoso“, as “pessoas fautoras ou cúmplices de corrupção. Esta praga putrefacta da sociedade é um pecado grave que brada aos céus, porque mina as próprias bases da vida pessoal e social…”.
Curiosamente, só grupos cuja condenação é unanimemente ratificada pela mentalidade politicamente correta.
Neste ano tão decisivo para as famílias, nenhuma menção especial aos que minam, com muito mais propriedade, “as próprias bases da vida pessoal e social” através da destruição das famílias, seja pelo adultério, pelo divórcio ou pelo homossexualismo.

sábado, 11 de abril de 2015

Pe. Roger Luís sobre a novela "Babilônia" da Rede Globo


Dom Delson lamenta morte de irmão capuchinho, Dom Frei João Alves

Autor: Márcia Marques - com informações da CNBB
A diocese de Paranaguá, no estado do Paraná, comunicou na manhã de hoje, 09, o falecimento do seu Bispo Diocesano, Dom Frei João Alves dos Santos, aos 58 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Catarina, em São Paulo, com complicações de saúde, e veio a óbito por falência de múltiplos órgãos. Dom João era Capuchinho e foi colega de estudos de Dom Manoel Delson, que também é seu padrinho de Crisma. “Foi tudo muito rápido”, lamentou Dom Delson.
O Bispo de Campina Grande publicou nota em sua página do facebook. “Uno-me aos frades Capuchinhos de São Paulo e à Diocese de Paranaguá para rezar pelo Dom Frei João Alves dos Santos, OFMCAp., que faleceu esta madrugada em São Paulo, onde estava internado em tratamento. Infelizmente, faleceu este nossos irmão, tão querido. Frei João, Frei Joãozinho como era chamado pelos mais próximos, que o Cristo Ressuscitado o acolha na mansão da Luz e da Paz. Dai-lhe Senhor o descanso eterno e brilhe para ele a vossa luz. Descanse em paz. Amém!”.
O corpo de Dom João está sendo velado até às 14h na igreja da Imaculada Conceição, sede da Província do Frades Menores Capuchinhos, na cidade de São Paulo. Em seguida, o corpo seguirá para a catedral diocesana de Nossa Senhora do Rosário, em Paranaguá (PR), onde deve ser velado durante a sexta e o sábado, dias 10 e 11. No sábado, haverá celebração das exéquias, às 16h, e em seguida, o sepultamento ocorrerá na Cripta da Catedral Diocesana.

Aumentam as ordenações sacerdotais nos Estados Unidos; um quarto a mais em relação a 2014!


Postado em 10 de abril de 2015 por Carmadélio              
 
Notícias positivas para a Igreja estadunidense. Em 2015, espera-se que sejam ordenados 595 novos padres: um aumento de quase 25% (24,7% para ser exato) em relação ao ano passado.

A notícia foi dada pela Conferência dos Bispos dos Estados Unidos, que, de qualquer maneira, prefere manter uma atitude prudente. Dom Michael F. Burbidge, bispo de Raleigh, Carolina do Norte e presidente da Comissão para o Clero, a Vida Consagrada e as Vocações, considera que os números podem dar esperança, e inauguram a reflexão sobre a possibilidade de aumentos no futuro: “É muito esperançoso observar o ligeiro aumento no número de ordenações deste ano nosEstados Unidos”. Observou também, com respeito aos futuros padres, “as influências positivas encontradas durante o tempo do discernimento para o chamado”. Os candidatos indicaram que “o apoio das famílias, dos padres da paróquia e das escolas católicas foi muito importante nesse processo”.

Em média, os futuros padres tinham em torno de 17 anos quando consideraram pela primeira vez a possibilidade de escolher esta vocação. A maior parte (sete de cada 10) recebeu o apoio de um padre da paróquia (45%) e de suas mães (40%). Obviamente, as diferentes influências não se excluem mutuamente. Em geral, os futuros padres viveram pelo menos 15 anos na diocese ou na eparquia na qual depois realizaram a formação para o sacerdócio.Em 2014, os padres ordenados nos Estados Unidos foram 477. Os números atuais foram recebidos com entusiasmo, porque parecem confirmar a estabilidade de um investimento de tendência que se manifestou nos últimos anos, com algumas exceções (em 2013 os candidatos foram 499) e que parece ter colocado um ponto final a uma tendência negativa permanente. Se em 1965 houve 994 ordenações, esse número foi diminuindo drasticamente: em 1975 foram 771, em 1983 foram 533 e em 2005 houve apenas 454, segundo o Center for Applied Research in the Apostolate (CARA). Em 2010, as ordenações diocesanas foram 459.

Um problema característico dos Estados Unidos são as “dívidas” contraídas para estudar, ou seja, os financiamentos obtidos para cursar estudos e que os estudantes terão que pagar quando tiverem concluído os mesmos. “Mais de 26% dos padres ordenados contraíram uma dívida educativa na hora de entrar no seminário: uma média de 22.500 dólares”, declarou o Pe. W. Shawn McKnight, diretor-executivo do Secretariado. No futuro, será necessário encontrar uma maneira de ajudar os futuros padres no trabalho de redução da dívida.

A idade média dos padres ordenados em 2015 é de 31 anos. São um pouco mais jovens em relação aos seus colegas de 2014, mas se segue confirmando o modelo dos anos anteriores, ou seja, a entrada ao sacerdócio com mais de 30 anos.

As duas terças partes (69%) dos “ordenados” são estadunidenses de origem cáucaso-europeia; 10% têm origens asiáticas ou das ilhas do Pacífico e 14% são hispânicos. Um quarto deles nasceu fora dos Estados Unidos: Colômbia,México, Filipinas, Nigéria, Polônia e Vietnã. Viveram, em média, 12 anos nos Estados Unidos. A maior parte deles é católica desde a infância e apenas 7% se converteram mais tarde.

Os pais de 84% dos futuros padres são católicos e 37% têm um parente que é padre ou religioso. Mais da metade foi a uma escola primária, a uma escola superior ou a um “college” católicos. Seis de cada 10 tiveram um emprego antes de entrar no seminário. Sete de cada 10 rezavam regularmente o Terço e praticavam a adoração eucarística antes de entrar no seminário.

A reportagem é de Marco Tosatti e publicada por Vatican Insider.

domingo, 5 de abril de 2015

FELIZ PÁSCOA A TODOS!

Aleluia, o Senhor Jesus ressuscitou verdadeiramente!


Terroristas islâmicos no Quênia procuraram especificamente os estudantes cristãos para matá-los.

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Os terroristas do grupo jiadista al-Shabab, que tem a sua sede na Somália, procuraram especificamente os estudantes cristãos durante o massacre levado a cabo na Universidade de Garissa, no Quénia, que resultou na morte de perto de 150 pessoas.
Depois de terem entrado no espaço das residências, os terroristas começaram a ir porta-a-porta a perguntar aos alunos qual era a sua religião, matando os cristãos no local e deixando os muçulmanos. A maioria dos quenianos são cristãos, mas há uma minoria muçulmana de cerca de 10% da população.
Collins Wetangula, um dos alunos, escapou com vida mas esteve muito próximo de ser fuzilado, admite.
Em entrevista à Associated Press, o aluno diz que se trancou no quarto com mais três amigos quando começaram a ouvir os disparos. “Só conseguíamos ouvir passos e tiros. Ninguém gritava, para não denunciar a sua posição”.
“Os atiradores estavam a dizer ‘Sisi ni al-Shabab’, que significa ‘Somos da al-Shabab’ em suaíli, um dialecto falado naquela região de África.
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Collins diz que conseguia ouvir os terroristas a abrir as portas dos quartos e a perguntar às pessoas que estavam escondidas lá dentro qual era a sua religião: “Se fosses cristão eras morto imediatamente. Com cada tiro que ouvia pensava que ia morrer”.
Foi então que os tiroteios intensificaram e os estudantes viram chegar homens fardados, que se identificaram como militares do exército queniano, conseguindo então fugir.
Os soldados acabaram por matar quatro dos jiadistas e um quinto terá sido capturado quando tentava fugir.
Apesar de operar sobretudo na Somália, onde procura impor um regime islâmico, o Al-Shabab tem feito várias incursões no Quênia, incluindo o ataque ao centro comercial Westgate, em Setembro de 2013, que fez 67 mortos e centenas de feridos. Os ataques ao Quênia, que o grupo garante serem para continuar, são uma represália pela intervenção de forças quenianas na Somália ao longo dos últimos anos.

A Igreja Católica criou uma instituição que mudaria o mundo: A Universidade!

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Desfrutando do feriado da Semana Santa na condição de um não-crente, o mínimo que posso fazer é prestar uma homenagem aos católicos. E farei isso com base em fatos históricos e uso da razão, nada mais. A fonte é o ótimo livro Como a Igreja Católica construiu a Civilização Ocidental, de Thomas Woods.
Pois bem, chega de alimentar a pecaminosa vaidade e vamos aos fatos. Está na moda crucificar a Igreja Católica, ignorando-se todo o seu legado positivo. Da mesma forma que é lugar-comum ridicularizar a Idade Média como uma época de trevas culturais e ignorância. Os colegiais que sequer conseguem apontar cronologicamente a Idade Média parecem convencidos de que foi um período de superstição e repressão intelectual, nada mais. Não é bem (ou nada) assim.
Afinal, foi na Idade Média que surgiu aquela que seria a instituição a mudar o mundo para sempre e para melhor: a universidade. Uma época que cria tal sistema universitário não pode ser associada apenas à ignorância. Era preciso, nas palavras do historiador Lowrie Daly, manifestar “um interesse consistente pela preservação e cultivo do saber”. Seres puramente supersticiosos jamais iriam se reunir em grupos para debater incansavelmente sobre os mais diversos temas, em busca de verdades e mais conhecimento.
Como atestam os pareceres de historiadores e documentos oficiais, os papas também tiveram papel fundamental nesse avanço do sistema universitário. Muitas vezes intervieram para proteger os alunos e a autonomia das universidades. Em 1231, por exemplo, o papa Gregório IX lançou a bula Parens scientiarum, em defesa dos mestres de Paris, concedendo à Universidade de Paris o direito à autonomia para elaborar suas próprias regras a respeito dos cursos e pesquisas. No tempo da Reforma, já havia mais de oitenta universidades na Europa.
Alguns historiadores chegaram a chamar esse período em que as universidades ganharam forma de “a Renascença do século XII”. Muitas obras clássicas foram resgatadas e traduzidas, como aquelas sobre a geometria euclidiana, a lógica aristotélica, a filosofia natural, ou as de medicina de Galeno. Os estudiosos medievais, ao contrário do que se pensa, não impregnavam tudo com a teologia. A autonomia da filosofia natural estava presente.
Outra evidência de que é preconceito definir esse período como um apagão intelectual é o claro apreço pela lógica nesses pensadores. Trata-se de um testemunho do compromisso com o pensamento racional por parte desses estudiosos. Os escolásticos tinham na razão uma ferramenta indispensável para seus estudos, e tinham que confrontar suas teses com proposições opostas. O método que foi sendo desenvolvido é bem conhecido hoje: enunciado de uma questão, exposição dos argumentos de ambos os lados, manifestação do ponto de vista do autor a resposta às objeções.
O maior desses escolásticos foi, sem dúvida, Tomás de Aquino. Em sua principal obra, Summa theologiae, ele levanta inúmeras questões em teologia e filosofia, e procura respondê-las com argumentos lógicos. Até mesmo a existência de Deus passou por tal crivo. O leitor tem todo direito de discordar de sua conclusão sobre a necessidade de uma Causa primeira, mas não pode negar o surpreendente esforço racional do autor. Uma era de pura superstição jamais produziria um intelecto desses!
Quando pensamos na era atual, em que o politicamente correto asfixia boa parte dos debates livres e os radicais nas universidades ideologizam tudo, não deixa de ser impressionante constatar que havia, em plena Idade Média, um incentivo ao debate construtivo, ainda que limitado às universidades. O espírito crítico, tão importante para o desenvolvimento da cultura e da ciência ocidentais, era alimentado nesses locais sob a proteção da Igreja Católica. Concluo com as palavras do historiador da ciência Edward Grant:
O que foi que tornou possível à civilização ocidental desenvolver a ciência e as ciências sociais de um modo que nenhuma outra civilização havia conseguido até então? Estou convencido de que a resposta está no penetrante e profundamente arraigado espírito de pesquisa que teve início na Idade Média como consequência natural da ênfase posta na razão. Com exceção das verdades reveladas, a razão era canonizada nas universidades medievais como árbitro decisivo para a maior parte dos debates e controvérsias intelectuais.
Rodrigo Constantino