terça-feira, 29 de julho de 2014

Prêmio Nobel de Medicina: não há explicação para os milagres de Lourdes

Dr. Luc Montagnier, do Instituto Pasteur de Paris  Prêmio Nobel de Medicina em 2008
Dr. Luc Montagnier, do Instituto Pasteur de Paris
Prêmio Nobel de Medicina em 2008
Um dos pontos em que se pretende jogar a ciência contra a religião é a problemática do milagre.

E o caso de Lourdes é o que deixa mais perplexa a uma certa ciência eivada de preconceitos anti-religiosos e/ou anti-católicos.

Um Prêmio Nobel de Medicina, descobridor do vírus do HIV, causador da AIDS, ele próprio agnóstico, foi a Lourdes, participou de um encontro científico sobre os milagres atribuídos à "água milagrosa", e ficou sem o que dizer.

Ele reconheceu que a ciência não tem meios de explicar os milagres lá cientificamente constatados após longa discussão e análise.

Mas, não dá o braço a torcer. Sobre o caso, reproduzimos a seguir um post extraído do blog "Lourdes e suas aparições":
O bacteriólogo Luc Montagnier, Prêmio Nobel de Medicina de 2008, participou no primeiro colóquio científico internacional organizado pelo Santuário de Lourdes nos dias 8 e 9 de junho de 2012, segundo informou o jornal “La Croix” de Paris.

Entrevistado naquela ocasião por “La Croix”, o biólogo que é agnóstico declarado, reconheceu que nos milagres de Lourdes “existe algo inexplicável”.


A guisa de esclarecimento do que ele não consegue explicar, disse: “pode se imaginar que as doenças podem ser curadas de uma forma diversa da que a medicina conhece no momento presente”.

Essa forma que a medicina não compreende e que maravilha aos estudiosos é o que se chama “milagre”. Mas, o agnóstico professor pena a tirar esta última consequência, entretanto, tão sensata, até linguisticamente.
Prêmio Nobel de Medicina: em Lourdes "existe algo inexplicável"
Prêmio Nobel de Medicina: em Lourdes "existe algo inexplicável"
Não é o primeiro cientista que tenta achar alguma causa material. Neste blog temos citado muitos deles que analisaram a água em épocas diversas e de pontos de vista diferentes.

Montagnier veio assim a atualizar as investigações físico-químicas sobre a “água milagrosa” de Lourdes, acrescentando sua grande autoridade em virologia.

O Prêmio Nobel reconheceu na entrevista que a medicina não tem dados para explicar os milagres de Lourdes.

Ele disse: “alguns fenômenos inexplicáveis podem acontecer. Doentes que estavam desenganados passam a viver muitos anos. Eu não tenho explicação neste momento”.

O cientista ficou surpreso constatando a ausência de elementos científicos que expliquem essas curas que entretanto são — eis o paradoxo — cientificamente verificadas: “no entanto sabemos muito pouco. As recuperações milagrosas de Lourdes são muito raras, mas são reconhecidas”.

“Eu tento achar explicações racionais para toda cura e eu sei que tal vez não conseguirei. Há coisas que permanecem sem explicação até o dia de hoje e tal vez serão explicáveis”, pela ciência, obviamente, acrescentou Montagnier.

Montagnier afirma não excluir nada, diferentemente de outros colegas seus.

Mas, tenta acenar com alguma causa nas propriedades do elemento água: “através de estudos com alguns colegas, deparei-me com o fato de a água possuir algumas propriedades extraordinárias (…) tal vez também a de Lourdes.

Só a água de Lourdes, que é natural, faz milagres. Por quê?
Só a água de Lourdes, que é natural, faz milagres. Por quê?
“Neste momento, não disponho de dados específicos, mas sei que a água pode manter estruturas que ficarão impressas no DNA e pode transferir a informação genética. Tentarei adaptar os meus conhecimentos com o fenômeno de Lourdes”.

Sendo assim, por quê a água de outros mananciais, tão natural como a de Lourdes, não faz “milagres” análogos aos que a ciência constatou em Lourdes?

Não cabe à ciência declarar que tal cura foi ou não “milagrosa”. Isso é tarefa da autoridade eclesiástica, portanto tarefa religiosa.

Mas a ciência age em seu campo reconhecendo, ou não, se tal cura se explica, ou não, segundo os conhecimentos e procedimentos científicos aceitos. E o egrégio Prêmio Nobel acabou reconhecendo a inexplicabilidade das curas da “água milagrosa” de Lourdes.

A água de Lourdes é água natural potável e boa. E mais nada. A causa dos milagres é a graça divina. E Deus quis dispensar graças de cura por meio da intercessão de Nossa Senhora e da água natural da Gruta de Lourdes. 

Ele enviou sua Mãe Santíssima que apareceu a Santa Bernadette. E Nossa Senhora mandou beber e se lavar com a água da Gruta, em sinal de penitência, submissão, reconhecimento e louvor da Imaculada Conceição.

Trata-se da fonte que flui na Gruta das Aparições (video embaixo), que a própria Santa Bernadette Soubirous encontrou escavando a terra, seguindo as orientações da Santíssima Virgem Maria.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

‘Acabam de explodir uma bomba em frente a nossa casa’, conta freira em Gaza

0,,17776629_401,00
“Pode me ligar mais tarde? Acabam de explodir duas bombas em frente a nossa casa e me parece prudente ir embora”, desculpou-se com uma calma surpreendente a freira María de la Santa Faz, no convento onde vive no bairro Zeitun, no Oeste de Gaza. Sem que o desespero tomasse conta do templo, a religiosa nascida em Mendoza, na Argentina, ainda esclareceu: “Quando ligar de novo, procure pela irmã Maria ou a irmã argentina, sou a única aqui”. E desligou.
— Aquela era a segunda bomba. E depois ainda houve uma terceira. Foi impressionante, porque foi em frente ao portão da Igreja Católica, onde fica nossa casa. Três bombas sobre a mesna casa, para destruir ela bem — disse a freira ao jornal “La Nación”, horas depois.
A freira Maria e o padre Jorge Hernández, ambos argentinos da família religiosa do Verbo Encarnado, conseguem manter a calma mesmo com o estrondo das bombas e o tremor do solo. Sabem que estão ali para isso: transmitir ainda que seja um pouco de paz em meio à guera aos 1.300 cristão de Gaza, dos quais 10% são católicos o restante, em sua maioria, da Igreja Ortodoxa.
— Ligamos para eles permanentemente para ver como estão, se precisam de algo. Queremos que eles sintam a presença de Deus, que se preocupa com eles — contou a irmã Maria, de 44 anos, que chegou em Gaza em janeiro.
Seu tom de voz calmo deixa entrever, no entanto, sua preocupação. Em duas semanas, mais de 500 palestinos foram mortos como resultado da operação Limite Protetor, uma resposta ao sequestro e assassinato de três estudantes israelenses, que teria sido perpetrado pelo grupo islâmico Hamas, de acordo com Israel. No mesmo período, 27 israelenses foram mortos.
— As crianças estão muito doentes, porque estão com medo. As pessoas se resignam porque viveram isso várias vezes. Eles já passaram por isso e me dizem: ‘Irmão, você vai se acostumar’. Eles falam com uma certa tristeza.
O pesar voltou à voz de Maria, quando ela se lembrou de que até duas semanas atrás recebia mais de 100 crianças na igreja, numa uma escola de verão.
— Tínhamos atividades muito agradáveis, cerca de 130, 140 crianças passam quatro dias por semana aqui. Antes as explosões eram ouvidas, mas se vivia normalmente. Mas na última terça-feira, quando as crianças chegaram uma grande explosão foi ouvida. Então os pais vieram buscá-los. Alguns nós levamos para a casa. Desde então, acabou — lamentou.
No prédio da Igreja Católica funciona durante o ano letivo um colégio, outra igreja e um pequeno cemitério, o convento Santas Valetina e Tea — onde vivem Maria e uma freira brasileira e outra egípcia —, uma casa onde vivem o padre Hernández e outro sacerdote brasileiro do Instituto do Verbo Encarnado, e uma casa para as Irmãs de Madre Teresa, que abriga seis religiosas e 37 crianças portadoras de deficiência.
Desde que a operação israelense começou, a Paróquia Sagrada Família é pouca visitada. Somente em duas oportunidades recebeu os paroquianos: no primeiro domingo desde que o bombardeio começou, quando eram apenas “cinco corajosos” na missa, e na quinta-feira passada, durante uma trégua humanitária de duas horas.
“A população aproveitou para se abastecer de elementos básicos. Alguns paroquianos pediram para que celebrássemos a missa”, escreveu padre Jorge, pároco de Gaza desde 2009, na página no Instituto do Verbo Encarnado no Oriente Médio.
Horas depois, recebeu uma palavra de consolo muito esperada: a do Papa Francisco.
“Estou com vocês e todas as freiras da comunidade católica. Os acompanho na oração. Que Jesus os abençoe e a Virgem Santa os cuide”, escreveu Francisco, em um texto que logo foi traduzido para o árabe.

Francisco visita amigo pastor em Caserta/Itália

O Santo Padre foi recebido na residência do pastor e em seguida encontrou-se com a comunidade evangélica local
Liliane Borges
Da Redação, com  Boletim da Santa Sé
Papa visita pastor
Francisco e Giovanni se encontraram com comunidade evangélica local / Foto: L’ Osservatore Romano
O Papa Francisco visitou na manhã desta segunda-feira, 28, o pastor evangélico Giovanni Traenttino. O pontífice retornou à Caserta, região de Campania, após a visita pastoral realizada no último sábado, 26.
Segundo nota oficial do Vaticano, Francisco realizou uma visita privada à residência do pastor que é um amigo pessoal desde o tempo em que era arcebispo de Buenos Aires.
O Vaticano informou que o pontífice chegou em Caserta de helicóptero às 10h15 (horário local),  e depois de uma conversa particular na do pastor, reuniu-se com a Comunidade Evangélica na Igreja Pentecostal da Reconciliação, que ainda está em construção.
Francisco também permaneceu no local para o almoço e convivência com a comunidade evangélica, e deve retornar ao Vaticano no meio da tarde.

sábado, 26 de julho de 2014

Interessante: IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL EMITE NOTA CONSIDERANDO A DENOMINAÇÃO ‘VERBO DA VIDA’ COMO HERÉTICA

verboRecentemente alguns internautas, cristãos, vinculados a Igreja Presbiteriana do Brasil, divulgaram nas redes sociais um posicionamento da Igreja Presbiteriana do Brasil em relação a igreja “Verbo da Vida”. Tivemos dúvida antes de publicar a matéria, mas após consultar o site se.icalvino.net o colunista do blog UMP da Quarta, Guilherme Barros, confirmou a notícia e nos mandou um print da página a qual teve acesso.
Não é a primeira vez que Igreja Presbiteriana do Brasil emite opinião sobre denominações de teologia duvidosa. Em 2010 ela também se pronunciou em relação as igrejas IURD e Mundial, considerando-as seitas. Agora, novamente depõe em relação a denominação Verbo da Vida, a qual tem estreita ligação com Kenneth Hagim, representante do movimento Palavra de fé, onde a confissão positiva, teologia da prosperidade e outras heresias foram veiculadas dentro do cenário eclesiástico brasileiro. Veja na íntegra o conteúdo.
Posicionamento oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil quanto a Igreja Verbo da Vida.
Considerando:
1) Que a Igreja Verbo da Vida é ligada ao Kenneth Hagim Ministries;
2) Que a Igreja é defensora e praticante do “evangelho da saúde e da prosperidade” também conhecido como “Teologia da Prosperidade”, “Confissão Positiva”, “Palavra da fé” e “Movimento da Fé”;
3) Que a igreja verbo da vida foi implantada no Brasil pelo “apóstolo” Bud Wright, e em seu blog existem afirmações que apontam as convicções e ensino da referida igreja;
4) Que a Igreja em seus encontros apresenta práticas muitos similares das que são praticadas na IURD – Igreja Universal do Reino de Deus – fato facilmente constatado nos vídeos espalhados na internet;
O SC/IPB 2014 RESOLVE:
1. Reconhecer que a Igreja Verbo da vida apresenta uma orientação teológica neo-pentecostal e com muitos elementos característicos de seita;
2. Determinar aos concílios inferiores que se abstenham de relações intereclesiásticas com a Igreja Verbo da Vida e só recebam por batismo e profissão de fé;
3. Responder ao concílio consulente que a Igreja verbo da vida não pode ser tratada como igreja co-irmã.
Imagem do texto no site se.icalvino.net.
***
Antognoni Misael.
Fonte: http://www.artedechocar.com/2014/07/igreja-presbiteriana-do-brasil-emite-nota-considerando-a-denominacao-verbo-da-vida-como-heretica/

Papa Francisco almoça com funcionários do Vaticano

Do G1, em São Paulo
Papa Francisco vai com sua bandeja até mesa de lanchonete do Vaticano, onde almoçou com funcionários da Igreja Católica nesta sexta-feira (25) (Foto: Reprodução/Twitter/Gianluca Barile) 
Papa Francisco vai com sua bandeja até mesa de lanchonete do Vaticano, onde almoçou com funcionários da Igreja Católica nesta sexta-feira (25) (Foto: Reprodução/Twitter/Gianluca Barile)
 
O Papa Francisco se juntou aos funcionários do Vaticano para almoçar nesta sexta-feira (25) em uma lanchonete da sede da Igreja Católica.
O Papa foi visto escolhendo sua comida com uma bandeja – em uma das fotos, é possível ver que ele escolheu batatas fritas. O pontífice se sentou com alguns padres em uma mesa comunitária.
Segundo o vaticanista Gianluca Barile, que estava no local, o Papa escolheu batatas fritas, peixe, pão integral e água.
Papa Francisco conversa com trabalhadores do Vaticano em almoço em lanchonete nesta sexta-feira (25) (Foto: Osservatore Romano/Reuters) 
Papa Francisco conversa com trabalhadores do Vaticano em almoço em lanchonete nesta sexta-feira (25) (Foto: Osservatore Romano/Reuters)
 
Papa Francisco almoça com funcionários do Vaticano em visita surpresa nesta sexta-feira (25) (Foto: Osservatore Romano/Reuters) 
Papa Francisco almoça com funcionários do Vaticano em visita surpresa nesta sexta-feira (25) (Foto: Osservatore Romano/Reuters)

Sudanesa condenada à morte por se casar com cristão é recebida pelo Papa no Vaticano

O Globo – CARTUM – Condenada à morte por se casar com um cristão, a sudanesa Meriam Ibrahim pode, enfim, sentir-se segura. Em maio deste ano, ela recebeu a pena capital após ser acusada de apostasia (abandono à religião) por ter deixado a fé islâmica. Em seguida, foi libertada, mas impedida de deixar o Sudão. Nesta quinta, finalmente, Meriam foi levada à Itália e recebida pelo primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi. Ela e se encontrou com o Papa Francisco na Casa Santa Marta, no Vaticano.

Papa Francisco expressou “sua gratidão e alegria” pela chegada da sudanesa - L’Osservatore Romano / AP
Papa Francisco expressou “sua gratidão e alegria” pela chegada da sudanesa – L’Osservatore Romano / AP

Mãe de uma criança de 2 anos, Meriam estava grávida quando recebeu sua sentença. Ela foi obrigada a dar à luz na cadeia. Nesta quinta, a sudanesa de 27 anos chegou ao aeroporto Ciampino de Roma acompanhada de sua família e do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Lapo Pistelli, que foi ao Sudão para buscá-la na quarta-feira. Ela foi liberada após intensas negociações diplomáticas do governo italiano, e o Vaticano encerrou um calvário que durou quase um ano.
“Hoje estamos felizes, este é um dia de celebração”, disse Renzi enquanto cumprimentava Ibrahim e sua família, ao lado de sua esposa Agnese.
Pistelli conheceu Ibrahim há duas semanas na Embaixada dos EUA em Cartum, onde ela e sua família se refugiaram depois de uma tentativa frustrada de ir para os EUA.
A sudanesa disse que seu passaporte só foi devolvido a ela na embaixada na quarta-feira à tarde e, então, ela foi informada de que poderia sair com seus filhos. “Enquanto estávamos fazendo os procedimentos finais ela nem sabia se ela iria poder ir”, disse Pistelli, que deixou a Itália na quarta-feira à noite para buscar Ibrahim. Segundo o vice-ministro, ela e seus dois filhos estão em excelente saúde.
Lapo Pistelli disse que o papa Francisco havia expressado “sua gratidão e alegria” quando soube que Ibrahim tinha chegado. Ela será transferida para os EUA em alguns dias.
A prisão de Ibrahim e a sentença de morte foram criticadas pela comunidade internacional. Libertada por pressões externas, ela foi novamente detida ao tentar deixar o Sudão. A mulher chegou a dar à luz algemada em uma cela em Cartum em maio. Os casamentos que misturam duas fés não são reconhecidos no país. Ibrahim foi denunciada pelo próprio pai. No entanto, ela insistiu que foi criada na fé cristã por sua mãe, ortodoxa etíope, depois que seu pai as deixou quando ela era uma criança.
Lideranças estrangeiras demonstraram preocupação com o caso. John Kerry, secretário de Estado americano, pediu a revogação das leis que proíbem a conversão de muçulmanos para outras religiões, enquanto grupos de direitos humanos pediam a libertação de Meriam. Em junho, o Supremo Tribunal do Sudão suspendeu a sentença de morte.
Tentativa anterior de Ibrahim deixar o país com seu marido Daniel Wani, um cidadão americano, foi impedida pelas autoridades, dias depois de sua libertação da prisão, sob a alegação de estar com documentos “falsos”. Ibrahim negou a afirmação.
Grupos de direitos humanos aplaudiram a notícia de que Ibrahim tinha finalmente sido permitida de deixar o Sudão, mas destacaram que a repressão aos cristãos no país norte-africano continua.
A diretora Olivia Warham da Waging Peace, ONG do Reino Unido que luta contra o genocídio e violações sistemáticas dos direitos humanos no Sudão, disse que milhões de cristãos sudaneses enfrentaram brutalidade diária e limpeza étnica do regime sudanês.
“Três anos atrás, o presidente Omar al-Bashir deixou claro que não haveria espaço para os não-muçulmanos no Sudão islâmico. Ele tem honrado sua palavra, esmagando os dissidentes e matando sistematicamente as minorias étnicas e religiosas. Bombardeios aéreos comuns pelas forças armadas sudanesas destroem comunidades e hospitais cristãos, forçando as pessoas a fugir de suas áreas para esconder nas montanhas de Nuba”, afirmou. Para Warham, é chocante que a ideologia de eliminação do presidente provoca somente ocasionais palavras de pesar da comunidade internacional, quando sanções inteligentes deveriam ser impostas aos arquitetos dessas atrocidades.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A Bandeira da União Europeia e sua ligação com Maria santíssima

European_flag_in_Karlskrona_2011
As 12 estrelas na bandeira da União Europeia (UE) são uma homenagem à Virgem Maria
Lorenzo Fontana e Mario Borghezio, dois dos deputados italianos no Parlamento:” “Poucas pessoas sabem que o símbolo da Europa unificada tem origens no culto à Maria, como prova a bandeira oficial da União Europeia, com suas 12 estrelas e as cores azul e branco do manto da Virgem”.
 Os dois deputados, por outro lado, lamentam que a Europa se desviou perigosamente da fonte original do seu símbolo, pois a grande maioria do 500 milhões de cidadãos europeus parou de defender os valores cristãos.
 Fontana e Borghezio apresentaram uma declaração por escrito pedindo apoio dos fieis para que Nossa Senhora de Fátima possa “salvar a Europa e o mundo, e garantir paz e prosperidade”. O padre Nicholas Gruner, fundador da Associação de Nossa Senhora de Fátima, uma organização sem fins lucrativos, apresentou a proposta ao Parlamento Europeu.
 Mario Mauro, líder do Partido da Liberdade italiano, um dos grupos políticos que fazem partido Partido Popular Europeu, lembra que a bandeira da União Europeia possui 12 estrelas douradas que formam um círculo sobre um fundo azul. Ele explica que o número de estrelas nada tem a ver com o número de países que originalmente formaram a EU, pois eram 15, mas trata-se de um antigo símbolo numérico que representa harmonia e solidariedade.
 A bandeira criada pelo designer francês católico Arsène Heitz ganhou uma competição para a escolha do símbolo maior da UE. O simbolismo da bandeira é uma clara imagem de devoção mariana, que aparece no início do capítulo 12 do Livro do Apocalipse: “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça”.
 O presidente da comissão julgadora era um judeu belga que se convertera ao catolicismo e foi bastante sensível ao simbolismo do número 12. Na simbologia bíblica, este número lembra completude e perfeição: são 12 tribos de Israel, 12 meses do ano, 12 apóstolos… O círculo de estrelas também é encontrado nas moedas e notas de euro.
 Heitz relata que se inspirou na “Medalha Milagrosa” que ele usava no pescoço. Trata-se de uma medalha que homenageia a aparição da Virgem Maria a Santa Catarina de Labouré em 1830. Foi a Virgem Maria quem pediu que a freira colocasse as 12 estrelas na medalha, uma representação das estrelas da coroa usada pela mulher mencionada em Apocalipse. Santa Bernadette Soubirous também usava um colar similar quando a Virgem Maria apareceu para ela em 11 de fevereiro de 1858, vestida de branco e azul.
 Arsène Heitz só revelou a origem bíblica do símbolo depois de a bandeira ter sido adotada oficialmente pelo Conselho Europeu em 1955. Mas ele insiste que o número 12 foi utilizado para simbolizar a sabedoria antiga, sendo “um símbolo de perfeição”. Esta interpretação e o número foram confirmados pelo tratado constitucional europeu.
 Curiosamente, desde 1949, o Conselho da Europa, primeira versão do que hoje é a EU, procurava um símbolo. O órgão propôs a adoção da bandeira Pan-Europeia, criada em 1923, que consistia em um fundo azul com uma cruz vermelha dentro de um círculo amarelo. No entanto, os países membros rejeitaram a ideia justamente por acreditar que a cruz tinha implicações religiosas.
Fonte; http://vaticaninsider.lastampa.it/inchieste-ed-interviste/dettaglio-articolo/articolo/europa-europe-19118/

A Alegria do Evangelho

“A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria”.

Exortação Apostólica
Evangelii Gaudium. nº 1

Irmãos e irmãs,

Com esta citação inicial da Exortação do Papa Francisco, constatamos como é agradável sentir a experiência de encontrar Cristo presente em nossas vidas e manter em nós a constância de sua alegria dinamizadora. A verdadeira evangelização consiste no anúncio da Boa nova, da Boa notícia. E qual é essa notícia? "Deus é amor e nos ama com amor infinito”, dando-nos como prova a vida de seu Unigênito para pagar o nosso resgate. Só aqueles que compreendem esta mensagem, encontram a mais pura e transformadora alegria, saem de si mesmos e partem ao encontro dos outros, e em especial dos tristes e sofredores. A alegria do Evangelho produza em nós um forte desejo de ver mudada a face da terra, que não deve ser compreendida como sendo a vastidão do planeta terra, mas, a terra de nossa casa e de nossa comunidade paroquial, tão carentes de sentir esta alegria.
      Convido cada irmão e irmã paroquiana a sentir-se motivado a viver e anunciar Cristo, razão de sua alegria, engajando-se de forma mais atuante em nossas pastorais, movimentos e serviços, e fazendo nossa Igreja crescer, não só em número mais na vivência da caridade e alegria evangélica.


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Papa Francisco abre os jardins vaticanos para os pobres e Castel Gandolfo para os turistas

901334156863
Depois de ter aberto o Castel Gandolfo aos visitantes, Francisco escancara as portas dos Jardins Vaticanos para os pobres. A iniciativa, relatada pelo L’Osservatore Romano, foi organizada pelo círculo de São Pedro como “sinal concreto da caridade do papa”.
O encontro noturno ocorreu nos últimos dias em um clima de “serena familiaridade”, relata o jornal do outro lado doTibre. Um clima enfatizado pelo cardeal Giuseppe Bertello, governador da Cidade do Vaticano, que levou a saudação pessoal do pontífice aos comensais.
“É a segunda vez que a associação organiza esse momento particular de convivialidade para os pobres, no rastro daquela assistência aos necessitados levada adiante há 145 anos como sinal concreto da caridade do papa”, destaca o jornal da Santa Sé.
Nos jardins vaticanos, tinham sido preparadas dezenas de mesas que receberam “homens, mulheres e crianças que vivem de uma forma mais digna graças às atividades das cozinhas econômicas, do asilo noturno e do centro multiuso gerido pelos sócios do círculo”.
Há quatro meses, o Vaticano abriu ao público os jardins de Castel Gandolfo: peregrinos e turistas podem visitar a área. Conduzidos em uma visita guiada disponível em vários idiomas, os visitantes têm um acesso privilegiado às maravilhas botânicas e arquitetônicas da residência.
A duração da visita é de 1h30min. Assim, eles podem admirar as Vilas Pontifícias de Castel Gandolfo e o Jardim Barberini com o Jardim da Magnólia, o Viale delle Rose, o Viale delle Erbe Aromatiche ao Vialle dei Ninfei, aoPiazzale dei Leci e ao Jardim do Belvedere.
O ato da reserva coloca à disposição do grupo um guia autorizado pelo Vaticano. O ponto de encontro é em Castel Gandolfo, na frente da entrada principal da Villa Barberini.
Belezas naturais, mas também achados arqueológicos em uma área de 55 hectares, situada nos Castelos Romanos e incluída entre as zonas extraterritoriais da Santa Sé na Itália. Foram concedidas à Santa Sé com os Pactos Lateranenses de 1929: residência suburbana desde o século XVII, da época de Urbano VIII. Aqui surgia, com vista para o Lago de Albano, a Vila do Imperador Domiciano. O Palácio Apostólico, portanto, não é mais de uso exclusivo do pontífice, mas tem também uma utilização turística.
Por outro lado, no verão passado, Francisco esteve lá pouco ou nada. 
E na Quaresma passada, para os exercícios espirituais com os prelados da Cúria, Francisco sempre se dirigiu para a região dos Castelos Romanos, mas em Ariccia, em uma casa dos paulinos: exatamente na margem oposta do lago. Sobriedade e simplicidade de estilo.
Autor: Giacomo Galeazzi, publicada no jornal La Stampa.

Imagem do nosso RETIRO DO CLERO de Campina Grande 2014



quinta-feira, 10 de julho de 2014

Afastada do trabalho por ter convidado uma colega muçulmana à própria paróquia: acusação de “bullying.”

_Victoria-Wasteney_2958002b

O caso de uma ergoterapeuta inglesa, afastada do trabalho por ter convidado uma colega muçulmana à própria paróquia, e por ter-lhe dado um livro sobre uma história de conversão do islamismo ao cristianismo
Seus crimes foram três: ter dito a uma colega muçulmana que teria rezado por ela, tê-la convidado à igreja e, além disso, tê-la presenteado com um livro sobre a história de uma mulher muçulmana que se converte ao cristianismo.
Por estas razões, Victoria Wasteney, 37 anos, foi denunciada com a acusação de “bullying.” A mulher, ergoterapeuta de profissão, foi sancionada pelo Serviço Nacional de Saúde britânico, com a suspensão do trabalho por nove meses, e proibida de abordar questões religiosas na sede da empresa.
Nem um pouco amedrontada, a senhora Wasteney prometeu batalha legal contra o East London NHS Foundation Trust, para a qual colabora como parte de uma equipe de trinta terapeutas ocupacionais. “Eu acredito na tolerância para com todos, por isso contesto o que aconteceu comigo”, declarou depois da sanção imposta.
No trabalho Victoria tinha feito amizade com a sua colega muçulmana, recentemente transferida para Londres. Com muita liberdade, naturalidade e respeito mútuo tinham conversado longamente sobre suas respectivas crenças e Victoria, muitas vezes, tinha convidado a amiga para algumas atividades paroquiais, sem nunca fazer proselitismo com ela.
As duas mulheres tinham descoberto uma ampla gama de interesses em comum, incluindo a causa humanitária contra o tráfico de seres humanos, apoiada pela comunidade visitada por Victoria, que tinha adivinhado “que Deus tinha um plano” para a sua amiga.
Um dia, porém, a muçulmana adoeceu e Wasteney foi visita-la no hospital, presenteando-lhe, para a ocasião, um livro intitulado I Dares to Call Him Father (me atrevi a chamá-lo de Pai - Att: Livro evangélico)  que contava a já citada história de conversão.
atrevi-me_gg (1)
Victoria tinha então incentivado a amiga a procurar a ajuda de Deus para a sua cura: porque a doente não conseguia encontrar forças para orar, a amiga fez isso por ela. Sem nomear Cristo, nem Allah, e talvez nem sequer dizer “Deus” ou “Senhor”, Victoria afirmou genericamente: “Creio que Tu trarás paz e cura”.
O caso legal da Sra. Wasteney está sendo seguido agora pelo Christian Legal Center, na pessoa do advogado Paul Diamond, especialista em direitos humanos.
Andrea Williams, diretor executivo do Christian Legal Center, declarou que o caso demonstra que “o sistema sanitário nacional (britânico, ndr) está cada vez mais dominado por uma agenda liberal sufocante que faz saltos mortais para favorecer certas crenças, mas pune os cristãos”.
Por Luca Marcolivio
***
Fontes:

A adoração ao Santíssimo Sacramento me trouxe de volta à vida de fé!

Passei por uma época, não muito tempo atrás, em que eu achava que tudo estava perdido na minha vida e que eu não conseguiria mais continuar vivendo.
images
Eu fui criada numa família bastante normal. Minha mãe era católica e nos criou na fé. Eu era muito ligada à família, tinha grandes amigos e uma vida escolar feliz. Minha fé era sólida, assim como o meu senso moral, o que me mantinha firme e com os pés no chão enquanto eu ia me tornando adulta. Em outras palavras, a minha vida era boa.
Fui para o Peru depois do ensino médio e morei com algumas freiras numa favela da periferia de Lima, onde trabalhava como missionária na comunidade. Foi uma experiência fantástica. Eu ia à missa diariamente, o que aprofundou ainda mais a minha fé. Mas… Faltava algo fundamental que, na época, eu nem percebia que faltava.
Eu também estudava filosofia na universidade. Uma filosofia muito laica, aliás. Tenho vergonha de dizer, por exemplo, que, em três anos inteiros, a noção de “Deus” mal foi mencionada em uma única oportunidade. Eles nos ensinaram a filosofia grega antiga, pularam a totalidade dos períodos patrístico e medieval (ou seja, nada de Agostinho nem de Tomás de Aquino, nem de muitos outros grandes pensadores católicos que são marcos na história do pensamento) e foram direto para a filosofia moderna e contemporânea.
Estudando essa filosofia laica e vivendo imersa num ambiente laico (além de ter o meu quinhão de diversão universitária “selvagem”), comecei a sofrer o declínio gradual da minha . Eu nunca renunciei à fé, nem sequer diante de mim mesma, mas, no fundo do meu coração, eu não acreditava mais.
O principal problema foi a minha arrogância. Em meu orgulho egoísta, eu me colocava, com a minha própria capacidade racional, no lugar deDeus, no centro da minha existência, como juíza e jurada. Lentamente, fui me fechando à graça de Deus.
Enquanto eu passava por essa crise de fé, que ocupava quase toda a atenção dos meus pensamentos, a minha vida desmoronou. Vivi um trauma terrível, que durou muitos anos. No início dessa época árdua, eu estava morando em Londres, sem dinheiro, sem emprego, sem amigos, em circunstâncias familiares terríveis, me sentindo completamente sozinha no mundo e descobrindo que eu não tinha fé nem esperança para me apoiar. Eu ia à igreja, mas não sentia nada quando recebia a Eucaristia; me sentia morta por dentro e entrei num estado de total desespero.
Eu passava dias a fio trancada em casa, não me vestia, mal dizia uma palavra e bebia álcool em grandes quantidades. Simplesmente não enxergava nenhum caminho para trilhar na vida e já tinha desistido de tudo.
Depois de um tempo sem enxergar razões para continuar vivendo, eu consegui pensar: “Chega! Eu quero a minha fé de volta! Eu quero encontrar outros católicos e escapar deste desespero!”.
Foi quando perguntei a mim mesma: “E onde é que estão todos os outros católicos?”. “Bom, o papa está em Roma”, me respondi. “Então eu vou ter que encontrar alguns por lá!”.
Digitei no Google “mestrado em filosofia e ciência em Roma” e um dos primeiros links me levou a um mestrado na Pontifícia Universidade Gregoriana. Depois de uma olhada no conteúdo, resolvi: “É isso”. Arrumei as malas e parti imediatamente para Roma.
Depois de me perder, ser multada em 50 euros no metrô por ter não carimbado a minha passagem corretamente e ser enrolada pelo taxista, encontrei finalmente o albergue que eu tinha reservado para a primeira semana. O albergue era das irmãs de São José, as mesmas freiras com quem eu tinha passado um tempo no Peru. E, para minha surpresa eterna, quem é que estava vivendo em Roma? A mesma madre superiora com quem eu tinha convivido quatro anos antes, nas favelas de Lima, e a quem eu amava profundamente!
“Pois bem, Senhor”, respondi, quando consegui sair do meu espanto inicial. “Estou te ouvindo!”.
Cerca de uma semana depois, conheci uma jovem magnífica, Rebecca, de Chicago, que me convidou a conhecer um centro internacional de jovens que ela frequentava, o Centro San Lorenzo (CSL), fundado por São João Paulo II. Como estava completamente sozinha, eu aceitei com toda a alegria.
Quando cheguei à antiga igreja de pedra, fiquei surpresa ao ver que os bancos não tinham encosto e que os jovens estavam ajoelhados no chão duro, sem qualquer tipo de apoio. Todos se vestiam com sensatez, enquanto eu saracoteava de saia super curta e de top decotado. Para piorar a situação, os jovens oravam de forma espontânea e carismática, sem nenhuma vergonha… Eu até achei que eles eram todos completamente loucos.
Mas fiquei tão atraída pela alegria e pela liberdade deles, e sabia que eu estava tão desesperadamente sozinha, que continuei voltando. Ainda não sentia nada na missa, mas, com a bondade deles, fui aos poucos me sentindo à vontade para participar. Era um começo.
Ao longo do ano, tive altos e baixos na minha fé. No começo, eu ficava procurando sinais de Deus e orando por uma conversão milagrosa. Mas percebi logo que nem sempre é assim que funciona. Para mim, foi uma luta árdua e lenta. Eu tinha muitas dúvidas filosóficas em relação à religião em geral e, acima de tudo, ainda me sentia muito esmagada pelo sofrimento que carregava, depois de tudo o que eu tinha vivido na Inglaterra.
Depois de um ano, descobri uma coisa chamada adoração.
Adoração é quando o Santíssimo Sacramento, ou seja, a hóstia consagrada na missa, é colocada sobre o altar para que todos orem diante dela, reconhecendo nela o Corpo de Cristo.
Eu não sei explicar por quê, mas comecei a participar da adoração.
Pouco tempo depois, o Centro San Lorenzo organizou uma adoração de 24 horas durante o advento e eu decidi participar.
Fiquei lá durante toda a noite, muitas vezes completamente sozinha na igreja escura e silenciosa, com a Hóstia consagrada exposta no ostensório de ouro que brilhava no altar.
Caí de joelhos diante do Santíssimo Sacramento, em desespero absoluto, e supliquei ao Senhor que me ouvisse, que arrancasse um pouco da minha dor, que desse algum sentido à minha vida, que me ouvisse, que falasse, que me mostrasse que Ele estava lá! Que eu não estava sozinha! Eu me sentia tão, tão sozinha que a dor chegava a corroer o meu coração!
Silêncio.
De repente, algo aconteceu.
Pela primeira vez na minha vida, sozinha no meio da noite com Cristo, eu me abandonei completamente a Ele. Meu olhar começou a se levantar de mim mesma, como centro da existência, para Ele, como o novo centro. Meu coração começou a se abrir para Ele.
E, quando o meu coração se abriu, Ele entrou e me preencheu com a Sua presença curadora! Eu percebi que toda a minha dor, amargura e desespero tinham desaparecido completamente e que o meu coração estava cheio apenas de paz, de alegria e de amor. A presença de Cristopermeou todo o meu ser tão suavemente que foi quase sem que eu percebesse; mas o meu coração ardia de amor!
Eu olhava para trás e via os eventos dolorosos dos últimos dois anos, que me causavam dor até física, no estômago. Mas agora não havia mais dor nenhuma. Nem ódio. Nem raiva. Só amor, transbordando, ilimitado, imparável!
Cristo estava em mim! Ele morava dentro de mim, em carne e osso, me trazendo para a vida, para a vida verdadeira! Cristo estava na Eucaristia!
Eu podia ver o Seu corpo no altar, na hóstia consagrada. Ele estava diante de mim, em carne e osso. Eu O encontrei fisicamente! Meu Senhor, meu amigo, meu mestre, meu Salvador e meu Deus! Ele estava bem ali na minha frente, eu O via com os olhos do meu coração, transformando a minha vista cansada, que antes não enxergava nenhum sentido num mundo duro e cruel… Agora eu via a realidade diante de mim repleta de sentido Divino, a bela criação de Deus se desdobrando diante dos meus olhos e apontando para Ele, para o Filho de Deus.
Ele transformou o meu coração partido e de pedra num coração de carne, feliz por estar batendo!
Eu queria gritar aos quatro ventos: “Jesus está vivo! JESUS ​​É REAL! Ele está aqui de verdade, na carne, na hóstia! E eu O amo!”.
Voltei para a Inglaterra naquele Natal e contei a minha experiência a quem quisesse ouvir – e a quem não quisesse também. Meus amigos e familiares acharam que eu estava fora de mim, mas aquele encontro com o Amor curador tinha feito o meu coração transbordar e eu não podia deixar de compartilhá-lo com quem me rodeava!
Eu queria falar a todos do novo Amigo que eu tinha feito, da presença real do Corpo de Cristo na Eucaristia, de como Ele tinha me dado a vida de volta, ou me trazido para uma vida nova!
Cresceu em mim uma fome insaciável de Deus! Eu queria descobrir mais sobre a minha fé. Comecei a frequentar a missa diária, a fazer adoração e saí às ruas para evangelizar.
A missa se transformou para mim. Ela já não era algo a que eu apenas assistia, mas algo de que eu participava. Não eram apenas palavras secas e abstratas: era a Palavra de Deus, a presença de Deus. Eu recebia o Corpo e o Sangue de Cristo, participava do Seu sacrifício, da Sua morte na cruz, da Sua ressurreição.
O Corpo e o Sangue de Cristo! Era isto o que tinha me faltado a minha vida toda! Era a comunhão com a carne de Cristo, o meu corpo encontrando o dele, um encontro real e concreto entre mim e Cristo, que levantou a minha vida, miserável, solitária e despedaçada, até a vida feliz, radiante e gloriosa nele.
Carly Andrews