sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Sacerdotes são ameaçados de perder seus perfis sociais por usarem o título “padre”



padre Peter West é sacerdote há quase 25 anos, mas, esta semana, ele voltou a ser apenas "Peter West".
 
Pelo menos no Facebook.
 
Ele conta que foi acessar a rede social nesta terça-feira e acabou sendo bloqueado porque o seu nome de usuário incluía o título “padre”.
 
A rede mantém há certo tempo a política de não permitir que os seus membros usem títulos profissionais ou religiosos. “O Facebook é uma comunidade em que as pessoas usam as suas identidades verdadeiras”, explica a política do site, baseada na proposta de que cada membro sempre saiba com quem está se conectando a fim de que a comunidade seja segura. Entre uma série de outros itens, as regras pedem que os usuários não acrescentem aos seus nomes “nenhum tipo de título (p. ex.: profissional, religioso)”.
 
Vários sacerdotes católicos contornam esta restrição juntando a palavra “padre” ao seu primeiro nome ou usando um hífen entre os dois, ou, no caso de sacerdotes que são membros de congregações religiosas, acrescentando a sigla da sua ordem no final do nome.
 
Mas a recente onda de sacerdotes que sofreram as medidas restritivas do Facebook levou à criação, nesta semana, da página “Tell FB: Allow Catholic Priests to keep the title ‘Father’ in their FB name” [“Digam ao FB: Deixem os padres católicos manterem o título ‘padre’ em seu nome na rede”].
 
“A política do Facebook parece imposta de maneira desigual”, declarou o arcebispo da cidade norte-americana de Oklahoma, dom Paul Coakley, em uma entrevista (feita, aliás, através do Facebook). “Eu combinei a palavra ‘arcebispo’ com o meu nome: ArchbishopPaul Coakley. Parece que esta restrição não se justifica se observarmos o tipo de discurso que as mídias sociais deveriam promover. Eu realmente quero que as pessoas saibam com quem elas estão se comunicando ao entrarem em contato comigo. Uma das coisas que me atraíram no Facebook é a variedade de oportunidades que ele oferece para a evangelização”.
 
“É bizarro. Foi a primeira vez que aconteceu isso comigo”, disse o padre James Chern, que também enfrentou problemas ao usar o título “padre” nesta semana. Ele é diretor do Instituto de Vocações da Arquidiocese de Newark, além de capelão universitário, e acha o Facebook muito útil para a comunicação com os jovens. Mas... “Recebi uma mensagem dizendo que o meu nome ‘não cumpre as nossas políticas ou normas’. Em outra tentativa, a mensagem dizia: ‘Não estamos permitindo o uso de nenhum título profissional ou religioso’. Tentei colocar ‘Padre’ no campo do nome, ‘Jim’ no campo do meio e ‘Chern’ no do sobrenome, mas apareceu outra mensagem dizendo: ‘Você está violando a nossa política. Dentro de um minuto, você terá a oportunidade de mudar o seu nome. Se continuar informando o mesmo nome, vamos desativar a sua conta’. Aquilo foi uma surpresa, porque é como se dessem a você um minuto para sentar e refletir sobre a sua existência!”.
 
sacerdote acabou mudando a própria foto de perfil: colocou o desenho de um jovem padre com a sigla "pe." num dos cantos.
 
Curiosamente, eu encontrei no Facebook vários “rabinos”, “capelães” e “imãs”.
 
Outra curiosidade é que, nos Estados Unidos, o Facebook possibilita que os seus usuários escolham entre mais de 50 possibilidades de gênero, que incluem matizes como “transgênero”, “transgênero masculino”, “transgênero feminino”, “transgênero homem”, “transgênero mulher”, “transgênero pessoa”, “transfeminino”, “transmasculino”, “transexual”, simplesmente “trans”, “trans” seguido de outras 12 combinações, “cisgênero” (também seguido de mais 5 combinações), “cis” (com outras 5), além de “gênero fluido”, “não binário”, “pangênero”, “agênero”, “bigênero” e outras diversas possibilidades. Se a rede se flexibilizou tão confortavelmente naquele caso, por que não no caso dos padres?
 
E por que é importante poder usar o título “padre”?
 
Porque “é a minha vocação”, explica o pe. Stephen Imbarrato. “Eu não escolhi ser padre; foi Deus que me escolheu para ser padre. Nem os membros da minha família me chamam apenas de Stephen. E ‘padre’ não é um título ‘profissional’, é uma vocação na vida!”.
 
Em resposta a vários pedidos de entrevista que eu enviei, o Facebook simplesmente me devolveu uma mensagem padrão por e-mail: “Obrigado por dedicar uma parte do seu tempo a nos enviar o seu feedback. Estamos constantemente tentando melhorar o Facebook e por isso é importante ouvirmos as pessoas que o utilizam. Infelizmente, não podemos responder aos seus e-mails individualmente, mas estamos prestando atenção a eles. Agradecemos pelo tempo que você dedicou a nos escrever”.

Fonte: aleteia.org

Fraternidade Toca de Assis em Campina Grande



A Fraternidade Toca de Assis, que desenvolve trabalhos com pessoas em situação de rua, está com uma sede para receber doações e reuniões.

A Partir do dia 02 de Fevereiro a fraternidade irá atender na rua Frei Caneca, 321, 1º andar, no centro de Campina Grande, próximo à pirâmide do Parque do Povo. O atendimento será de segunda a sexta das 08:30h as 11:30h.

A Toca de Assis recebe doações de cobertores e agasalhos, produtos de higiene pessoal e todos os tipos de alimentos. Há também a campanha para doação de cadeiras plásticas (brancas e sem braço), para organização da sede.

Nas segundas, quartas e sextas, às 18:30h, acontece a Reunião de Motivação.

Mais informações: (83) 8819 2169 - 9836 0050

Fonte: Facebook Diocese de Campina Grande

Os Arcebispos Metropolitanos receberão os pálios em suas dioceses.

Por Erick Marçal – Da Porta Sant’Anna: A 5 meses de os novos arcebispos metropolitanos, comumente, receberem os pálios pastorais das mãos do Papa em Roma, o jornalista norte-americano Gerard O’Connell, deAmerica Magazine, teve acesso a uma novidade, que, contudo, retoma um antigo costume: em carta enviada aos Núncios Apostólicos, em 12 de janeiro passado, Mons. Guido Marini, Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, comunicou que o Papa Francisco decidiu que eles serão, a partir de agora, também os Legados Pontifícios para entregar e impor a insígnia aos novos arcebispos em suas próprias dioceses.
Como aconteceu nas últimas 3 décadas, por iniciativa de João Paulo II,<br /> os Arcebispos com os pálios impostos pelo Papa na Missa da Solenidade de São Pedro e São Paulo, no Vaticano. Esta imagem é da ocasião em 2013, a primeira do Papa Francisco.
Como aconteceu nas últimas 3 décadas, por iniciativa de João Paulo II, os Arcebispos com os pálios impostos pelo Papa na Missa da Solenidade de São Pedro e São Paulo, no Vaticano. Esta imagem é da ocasião em 2013, a primeira do Papa Francisco.
Foi  João Paulo II que introduziu o costume de, anualmente, a 29 de junho, grande solenidade universal dos Apóstolos Pedro e Paulo, os arcebispos metropolitanos nomeados no último ano irem até Roma e receberem de uma só vez e de suas mãos o pálio pastoral. Era uma forma de expressar grandiosamente a comunhão mais estreita entre os Arcebispos e o Papa, da qual o pálio é o sinal permanente. Eles concelebravam a Missa, recebiam cada um o pálio e voltam para suas dioceses, somente dentro do território das quais portariam a mesma insígnia. Bento XVI, quando foi eleito Papa, manteve o costume. Antes disto, cada novo Arcebispo recebia, como agora será, o pálio em sua própria diocese, para o que o Papa nomeava um Legado, para impor a ele a insígnia em seu nome. Normalmente eram os Núncios, mas também, diante de alguma impossibilidade, outro Arcebispo ou outro importante Prelado.
Dom Manuel Monteiro de Castro, então Secretário da Congregação para os Bispos, recebe de Bento XVI os pálios restantes da Missa do dia 29 de junho, para ir impô-los em suas próprias dioceses aos Arcebispos ausentes.
Dom Manuel Monteiro de Castro, então Secretário da Congregação para os Bispos,
recebe de Bento XVI os pálios restantes da Missa do dia 29 de junho, para ir impô-los em suas próprias dioceses aos Arcebispos ausentes.
Mesmo nas últimas 3 décadas de Arcebispos se dirigindo a Roma de uma vez, a cada ano, para receberam os pálios das mãos do Papa, sempre houve um Legado Papal para ir pessoalmente à diocese de algum novo Arcebispo que, por motivo grave e imprevisto, não se fez presente no Vaticano no dia 29 de junho. Portanto, ao fim da imposição dos pálios, normalmente o Secretário da Congregação para os Bispos recebia do Papa os pálios restantes e depois levava e impunha a algum Arcebispo, tal como o rito previsto no Cerimonial dos Bispos, que deve ser feito no início de uma Missa.
Postos no túmulo de São Pedro no dia 24 de junho, os pálios aguardavam aí até o dia 29  de junho, quando eram levados para o altar e abençoados pelo Papa.
Postos no túmulo de São Pedro no dia 24 de junho, os pálios aguardavam aí até o dia 29 de junho, quando eram levados para o altar e abençoados pelo Papa.
De fato, tanto a nova decisão do Papa Francisco recupera o antigo costume quanto aplica o que o Cerimonial dos Bispos prevê. Contudo, ainda este ano é previsto que mais de 40 Arcebispos recebam o pálio do próprio Papa, como era comum, a não ser Dom Blase Cupich, nomeado pelo Pontífice como Arcebispo de Chicago (EUA) em 1º de julho de 2014: ele concelebrará a Missa do dia 29 de junho em Roma, mas receberá o pálio de maneira diferente da parte do Papa, em forma simbólica. Após algum tempo, em sua própria diocese, será o primeiro Arcebispo a ter o pálio imposto pelo Núncio Apostólico.
A intenção disto é evidenciar a participação das dioceses neste importante fato na vida do Arcebispo, que tem a ver com a vida de seus fiéis. Para Roma, o clero e alguns leigos acompanhavam o Bispo. Agora, o pálio encontrará o Arcebispo em sua diocese e todos verão isto.
Com informações de Vatican Insider.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Tem início as posses dos padres transferidos. Confira as datas

Os 17 padres que foram transferidos, segundo Carta Circular divulgada no dia 21 de outubro do ano passado, começaram a tomar posse no último domingo, dia 25. As novas missões como párocos e administradores paroquiais são assumidas com Missas que serão presididas algumas pelo Pe. Assis Soares, Vigário Geral, e algumas pelo bispo diocesano, Dom Manoel Delson. Os vigários paroquiais são apresentados à comunidade presidindo a celebração.
O Pe. Onaldo da Costa tomou posse, no dia 25, como administrador paroquial da Paróquia de São Miguel Arcanjo, em Barra de São Miguel.  Dom Manoel Delson acredita na acolhida das pessoas e afirma que a mudança é necessária e salutar. “Quando mudamos um padre de paróquia sabemos que as pessoas ficam tristes, que vão sentir saudade, mas também sabemos que vão acolher com alegria aquele que virá. E esta mistura de sentimentos nos deixa alegres, de certo modo, porque se choram a saída de um padre, é porque ele vem fazendo um bom trabalho. Mas a mudança é boa, tanto para o padre, como para a vida paroquial”, ressalta o bispo.

Confira as datas das próximas posses:

Dia 01/02/2015 (Domingo) às 16h na Igreja Matriz Santuário do Sagrado Coração de Jesus no Bairro do Catolé na cidade de Campina Grande – Apresentação do Padre Bruno Costa de Medeiros como Vigário Paroquial da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus;
Dia 01/02/2015 (Domingo) às 19h30min na Igreja Matriz de São José na cidade de Juazeirinho – Apresentação do Padre Tobias Glêriston Diniz como Vigário Paroquial da Paróquia de São José;
Dia 02/02/2015 (Segunda-feira) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima no Bairro da Palmeira na cidade de Campina Grande – Posse do Padre Antonio Nelson da Silva como Pároco e do Padre Luiz Fernandes de Sousa Filho como Vigário Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral);
Dia 07/02/2015 (Sábado) às 17h na Igreja Matriz de São Pedro na cidade de Caraúbas – Posse do Padre Gustavo Ferreira de Sousa como Administrador Paroquial da Paróquia de São Pedro. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral)
Dia 08/02/2015 (Domingo) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário na cidade de Aroeiras – Apresentação do Padre José Marcondes Neves como Vigário Paroquial;
Dia 19/02/2015 (Quinta-feira) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição na cidade de Cabaceiras – Posse do Padre Jan Joris Rietveld como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e São Bento. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral);
Dia 20/02/2015 (Sexta-feira) às 19h30min na Igreja Matriz do Bom Jesus dos Martírios na cidade de Boa Vista – Posse do Padre João Bosco Felix com Pároco da Paróquia do Bom Jesus dos Martírios. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral);
Dia 21/02/2015 (Sábado) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição no Distrito de Galante – Posse do Padre Erinaldo Lima Silva como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral)
Dia 22/02/2015 (Domingo) às 16h na Igreja Matriz Santuário do Sagrado Coração de Jesus no Bairro do Catolé na cidade de Campina Grande – Posse do Padre José Assis Pereira Soares como Pároco da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus. Presidente da Celebração: Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap (Bispo Diocesano);
Dia 22/02/2015 (Domingo) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário no Bairro da Prata – Apresentação do Padre Isaías Rodrigues dos Santos com Vigário Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário;
Dia 25/02/2015 (Quarta-feira) às 19h30min na Igreja Matriz de Santa Teresinha na cidade de Massaranduba – Posse do Padre João Paulo Souto Victor como Pároco da Paróquia de Santa Teresinha. Presidente da Celebração: Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap (Bispo Diocesano)
Dia 26/02/2015 (Quinta-feira) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição na cidade de Sumé – Posse do Padre Claudeci Silva Soares como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Presidente da Celebração: Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap (Bispo Diocesano);
Dia 28/02/2015 (Sábado) às 17h na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo na cidade de Puxinanã – Posse do Padre Haroldo Andrade Silva como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo. Presidente da Celebração: Padre Marcio Henrique Mendes Fernandes (Vigário Episcopal especial para a Administração);
Dia 01/03/2015 (Domingo) às 17h na Igreja Matriz Santuário de Nossa Senhora dos Milagres na cidade de São João do Cariri – Posse do Padre Valdir Campelo Cabral como Pároco e do Padre Manoel Cristino Silva das Chagas como Vigário Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora dos Milagres. Presidente da Celebração: Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap (Bispo Diocesano);
Por Márcia Marques

Bilionário ameaça parar com doações se Papa continuar a pedir apoio aos mais pobres

O bilionário Kenneth Langone, fundador da Home Depot, empresa varejista norte-americana de produtos para casa, enviou um aviso ao Papa Francisco durante uma entrevista no canal CNBC: pessoas "como ele" estão se sentindo ofendidas com as mensagens do Vaticano em apoio aos mais pobres.
Para completar, disse que se o Pontífice continuasse a fazer declarações contra o capitalismo, ele iria parar com as doações que realiza.
Em um discurso realizado no Brasil em julho, o Papa Francisco pediu para “aqueles que têm posse de grandes recursos" não pararem de lutar por um mundo mais justo e solidário. "Ninguém deve se manter insensível em relação à desigualdade que enfrentamos”, afirmou Francisco.

domingo, 25 de janeiro de 2015

China “impõe” ao Vaticano condição de ” não interferência nos assuntos chineses em nome da religião” para reatar relações diplomáticas.

Pope
O Governo chinês continua interessado em restabelecer relações diplomáticas com o Vaticano, mas não abdica de “princípios relevantes”, exigindo nomeadamente que o Papa corte laços com Taiwan
O Governo chinês respondeu ao telegrama enviado pelo Papa Francisco no início da semana, apelando ao Vaticano para que “crie condições para melhorar as relações entre os dois países”.
“Queremos ter um diálogo construtivo com o Vaticano baseado em princípios relevantes”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hua Chunying, sublinhando que Pequim já expressou as condições que considera necessárias para melhorar o relacionamento com a Santa Sé.
“Em particular, o Vaticano deve cortar aquilo que chama de ‘relações diplomáticas’ com Taiwan e reconhecer o Governo da República Popular chinesa como o único que representa a China. Também pedimos para não interferirem mais nos assuntos internos chineses em nome da religião”, salientou a porta-voz da diplomacia chinesa.
De acordo com a agência ANSA, Hua Chunying garantiu ainda que o Governo Central chinês não só foi sempre sincero na vontade de melhorar as relações com o Vaticano como também desenvolveu esforços nesse sentido. Estas declarações do porta-voz reduzem, pelo menos do ponto vista oficial, as esperanças que foram criadas em torno de uma possível aproximação entre as duas partes após o envio de dois telegramas do Sumo Pontífice ao Presidente chinês.
Para além do telegrama de segunda-feira, quando regressava ao Vaticano após a visita às Filipinas, o Papa Francisco já tinha enviado outro para Pequim depois da deslocação à Coreia do Sul, em Agosto de 2014. O Papa também manifestou, por diversas vezes, a sua vontade de visitar a China e foi mesmo criticado por não ter recebido o Dalai Lama, em Dezembro. Apesar de muitos acreditarem que o encontro com o líder espiritual tibetano foi negado devido a pressões chinesas, o próprio Papa desmentiu a informação.
A China e o Vaticano não têm relações diplomáticas desde 1951, logo após a Santa Sé reconhecer Taiwan como uma nação. Além disso, Pequim gere directamente a Igreja no país, através da Associação da Igreja Católica Patriótica Chinesa, definindo as nomeações dos bispos sem consultar as indicações do Vaticano.

Fonte: Jornal Tribuna de Macau

Os evangélicos são mais católicos do que imaginam! Entenda.


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Todos os cristãos se baseiam na tradição e não apenas na Bíblia


A tradição é importante.

Como declaração sobre as bases da doutrina da Igreja, este comentário pode não soar muito surpreendente. Aliás, ele é bastante óbvio para os fiéis católicos e ortodoxos. Mas ele também evoca um grande paradoxo que existe no pensamento de uma numerosa e influente parcela dos cristãos do mundo inteiro: os evangélicos. Por mais surpresos e até chocados que eles possam ficar ao ouvir ou ler isto, o fato é que os evangélicos são muito mais católicos do que eles imaginam.
Os evangélicos se orgulham do alicerçar a sua fé somente na Bíblia. Este, afinal, é o núcleo da doutrina da “sola scriptura”, proposta pela reforma protestante. Se você acompanhar um debate evangélico, verá que esta questão não demora quase nada para surgir: “Onde é que esta afirmação consta na Bíblia? Indique o capítulo e o versículo”.
E aí é que está o problema. Os evangélicos acreditam de modo irrenunciável em doutrinas centrais da fé que não podem se basear simplesmente na escritura, pois se desenvolveram na tradição da Igreja. Depois de formulada uma crença, caso se queira, é possível pinçar versículos bíblicos para ampará-la, mas nunca se chegaria a essas posições doutrinárias por meio das escrituras sozinhas.
O exemplo mais óbvio é a própria Trindade, que os evangélicos consideram uma crença fundamental para qualquer cristão. No entanto, ela não aparece explicitamente na Bíblia. A sua única base bíblica é aquilo que ficou conhecido como “os parênteses joaninos”, uma menção abertamente trinitária feita em 1 Jo 5, 7-8, passagem consagrada no texto da Bíblia do rei James, de 1611. Mas os estudiosos sabem há séculos que aquelas palavras foram inseridas muito tardiamente no texto original. Nenhum escritor sério as cita hoje como autênticas.
Deixar esses parênteses de lado não gera dificuldade alguma para quem acredita na Trindade, que é uma doutrina muito arraigada na tradição da Igreja. A doutrina foi abraçada pelos cristãos no segundo século, em especial por padres apostólicos como Inácio e Justino Mártir. Falar de tradição da Igreja não significa, é claro, que tais figuras inventaram doutrinas para satisfazer os seus próprios propósitos obscuros. Ao contrário, como os teólogos católicos e ortodoxos sempre destacaram, a Igreja foi e é guiada pelo Espírito Santo. Sem essa crença no poder da tradição contínua, porém, como é que se poderia justificar a própria doutrina da Trindade?

Sem tradição da Igreja, sem Trindade.

Também é fundamental para os evangélicos a crença na encarnação de Cristo. O Novo Testamento nos permite formar ideias, é claro, sobre a divindade de Cristo e sobre o fato de Ele ter se tornado homem. No entanto, basear-se nesses textos bíblicos deu aos primeiros crentes uma enorme margem de manobra no tocante ao entendimento de qual seria a relação entre o humano e o divino. Cristo era literalmente Deus caminhando sobre a terra em forma humana? Ou será que a divindade “desceu” sobre Jesus em algum momento da sua vida terrena, presumivelmente no batismo, para depois abandoná-lo na hora da crucificação? Os cristãos discutiram sobre essas doutrinas complexas ao longo de séculos e só as estabeleceram no Concílio de Calcedônia, no ano de 451. Em outras palavras, trata-se uma doutrina definida por meio do debate no seio da Igreja, com base na escritura e na tradição, sob a orientação do Espírito Santo.

Sem tradição da Igreja, sem doutrina da Encarnação.

Os protestantes sempre tiveram a Igreja primitiva em alta estima. Ilustres estudiosos evangélicos publicaram obras sobre os primeiros padres. Em língua inglesa, por exemplo, a editora evangélica IVP apresentou uma série maravilhosa de volumes sob o título “Ancient Christian Commentary on Scripture” [“Comentários do cristianismo primitivo sobre as escrituras”]. Dito isso, os evangélicos ainda rejeitam o uso da sabedoria da Igreja dos primeiros séculos para estabelecer a doutrina.
Mas suponhamos que eles reconheçam a realidade e admitam que as doutrinas fundamentais, como a da Trindade, estão de fato fundamentadas na tradição da Igreja primitiva. E como é que eles definem o significado desse “primitiva”? Eles veem a obra do Espírito Santo ainda em ação antes do Concílio de Niceia, em 325, ou estendem esse período até o de Calcedônia, em 451, como é necessário caso queiram aceitar a Encarnação? E se aceitarem também as ideias de Santo Agostinho como dotadas de autoridade, isso nos leva a considerar que a etapa da história da Igreja considerada como primitiva se estende até o quinto século.
Se os evangélicos se aventuram pelo quarto e pelo quinto séculos, porém, significa que há, diante deles, uma Igreja “perturbadoramente” medieval e até católica. Tratava-se de uma Igreja hierárquica, com ideias já sólidas sobre a constituição do clero e com regras definidas sobre o celibato clerical e sobre o monaquismo. A partir do segundo século, além disso, as ideias sobre o papel da Virgem Maria na história da Redenção foram se tornando cada vez mais populares e tradicionais na Igreja. Essas ideias, por acaso, seriam menos dotadas de autoridade do que outras doutrinas como a da Trindade?

Então, por que não Maria?

Os evangélicos, creio eu, deveriam ser mais explícitos quanto à sua visão da tradição. Ao abordar este ponto, eu não estou pretendendo colocar os evangélicos contra a parede, mas sugerir que nós, cristãos de todos os matizes, já estamos muito mais próximos da unidade doutrinária do que se costuma imaginar.

Fonte: Aleteia

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O tamanho da riqueza entre os fiéis de 4 grandes religiões

São Paulo - O patrimônio geral dos 1,6 bilhão de muçulmanos no planeta cresceu 132% entre 2000 e 2014, de acordo com números divulgados neste mês pela consultoria New World Wealth.
No entanto, este grupo continua tendo apenas 5,8% da riqueza mundial, contra 55% controlada pelos 2,4 bilhões de cristãos.
A relação é ainda mais desigual entre os hindus, que formam 15% da população mundial mas têm apenas 3% da riqueza.
A consultoria também analisou os super-ricos, aqueles com patrimônio líquido acima de US$ 1 milhão, que controlam US$ 66 trilhões do total de US$ 195 trilhões que estão nas mãos dos indivíduos. Neste grupo, os cristãos também dominam.
Isso porque 7 dos 10 países com mais ricos do mundo são de maioria cristã: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Suíça, Canadá, França e Austrália. China, Japão e Índia são as exceções.

CRISTÃOS

População: 2,4 bilhões (33% do total mundial)
Riqueza: US$ 107,2 trilhões (55%)
Número de super-ricos: 7.384.680 (56,2%)

MUÇULMANOS

População: 1,6 bilhão (22% do total mundial)
Riqueza: US$ 11,3 trilhões (5,8%)
Número de super-ricos: 854.100 (6,5%)

HINDUS

População: 1,1 bilhão (15% do total mundial)
Riqueza: US$ 6,5 trilhões (3,3%)
Número de super-ricos: 512.460 (3,9%)

JUDEUS

População: 14 milhões (0,19% do total mundial)
Riqueza: US$ 2,07 trilhões (1,1%)
Número de super-ricos: 223.580 (1,7%)

OUTRAS RELIGIÕES

População: 2,08 bilhões (29% do total mundial)
Riqueza: US$ 67,8 trilhões (34,8%)
Número de super-ricos: 4.165.380 (31,7%)

Fonte: msn.com

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Novo recorde mundial: seis milhões de pessoas na missa presidida pelo Papa nas Filipinas.

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O Papa Francisco reuniu seis milhões de pessoas neste domingo sob a chuva em Manila, um recorde mundial para uma missa papal, na qual enviou uma poderosa mensagem aos pobres ao fim de seu giro pela Ásia.
“Temos seis milhões” de pessoas, anunciou o presidente da Autoridade de Desenvolvimento de Manila, Francis Tolentino. Desta forma, a participação superou o último recorde, também registrado nas Filipinas em 1995 para uma missa do papa João Paulo II, que contou com a participação de cinco milhões.
Em sua homilia, o Papa evocou o Santo Menino (Jesus), muito venerado nas Filipinas. “Que o Santo Menino possa continuar abençoando as Filipinas e apoiando os cristãos desta grande nação em sua vocação de ser testemunhas e missionários da alegria do Evangelho na Ásia e em todo o mundo”, disse perante a multidão.
“As Filipinas são o principal país católico na Ásia. É um dom de Deus, uma bênção, mas também uma vocação. Os filipinos foram chamados a ser missionários da fé na Ásia”, acrescentou.
Também falou contra a “pobreza, a ignorância e a corrupção”, um tema levantado com frequência durante sua visita às Filipinas. Cerca de 25 milhões de filipinos, ou seja, um quarto da população, vive com 60 centavos ao dia ou menos, segundo dados oficiais.
Apesar da chuva, milhares de pessoas começaram a se reunir horas antes de Francisco, de 78 anos, chegar a um parque junto à baía de Manila a bordo de um papamóvel em forma de “jeepney”, os famosos micro-ônibus filipinos.
As Filipinas são o principal reduto católico na Ásia, onde 80% dos 100 milhões de habitantes do país, uma antiga colônia espanhola, praticam um catolicismo fervoroso.
“Somos devotos do Papa”, disse à AFP Bernie Nacario, de 53 anos, que foi ao Rizal Park, onde a missa foi celebrada, com sua esposa e seus dois filhos pequenos.
“O papa é um instrumento do Senhor e conseguir se comunicar com ele é como falar com o próprio Deus”, explicou Nacario, afirmando que a dor provocada por sua artrite desapareceu neste domingo “como se Deus a tivesse curado”.
Antes da missa, o Papa se reuniu com algumas crianças em situação de rua que foram abrigadas pela igreja católica, como Glyzelle Palomar, uma menina de 12 anos que perguntou soluçando ao Papa por que Deus deixa que as crianças caiam nas drogas e na prostituição.
“É a única que perguntou algo que não tem resposta e que não sabia expressar em palavras, mas com soluços”, disse o Papa após um longo abraço na menina.
Antes de chegar às Filipinas, na quinta-feira, Francisco ficou por dois dias no Sri Lanka. Trata-se de sua segunda viagem à Ásia em cinco meses, uma maneira de reconhecer a importância deste continente para a igreja católica, que está perdendo adeptos em outros locais do mundo, como Europa ou Estados Unidos.
Também é a quarta visita de um Papa às Filipinas, onde os pontífices sempre são acolhidos com um fervor extraordinário.
Para a chegada de Francisco, as autoridades filipinas colocaram em andamento um enorme dispositivo de segurança, com cerca de 40.000 soldados e policiais mobilizados na zona.
“Enfrentamos um mar de fé”, disse Leonardo Espina, chefe da polícia.
A visita do pontífice foi afetada pelo mau tempo, e no sábado ele precisou encurtar sua visita à ilha de Leyte, onde iria se reunir com os sobreviventes do tufão Haiyan, que em 2013 deixou mais de 7.350 mortos.
“Peço perdão a vocês”, disse o Papa, anunciando que precisava ir embora rapidamente. “Fico triste, de verdade”, repetiu antes de voltar ao aeroporto.

“Não preciso da Igreja, eu tenho a Bíblia!” Será?

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Se não houvesse uma Igreja Visível para ensinar e preservar a Sã doutrina, não haveria, por conseguinte, a possibilidade de Cisma, Apostasia, Heresia. Não haveria, do mesmo modo, a responsabilidade de disciplinar o Cristão, como visto em Mateus, uma vez que ele individualmente seria livre para crer naquilo que quisesse, e formular as doutrinas que lhes conviessem de acordo com sua própria interpretação privada das escrituras.
Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano.  Mateus 18,17
Por que teria São Paulo escrito aos cristãos para ensiná-los? Por que teria ele exortado a todos que preservassem os ensinamentos apostólicos, se ele achasse que cada cristão está equipado e capacitado para exercer o seu próprio discernimento? Obviamente, porque como a bíblia mostra, desde o princípio existe um magistério eclesiástico, uma autoridade visível dentro da Igreja, magistério esse do qual fazia parte o próprio São Paulo. Negar isso é uma questão bastante séria, pois compromete a fé e em casos mais graves, até mesmo a salvação.
Se de fato isso fosse verdade, quem poderia repreender, por exemplo, os testemunhas de Jeová, que professam fé em Deus mas negam a divindade de Cristo? Não podemos dizer que a bíblia se encarrega disso, não é possível. Pois se a mera leitura dos textos sagrados garantisse entendimento infalível à quem os lê, heresias, como a negação da divindade de Cristo nunca existiriam. Não é plausível, portanto, argumentar que as escrituras por si só sejam capazes de instruir infalivelmente, ou que elas não sejam passíveis de interpretação errônea, como nos alertou São Pedro em sua segunda carta.
“Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza; Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade.” (2 Pedro 3:16-18)
A Bíblia é, portanto, a Revelação, mas ela não se auto-interpreta. Justamente por isso existem as seitas. Que são resultado direto da intrepretação erronea da sã doutrina! Ademais, o que dizer dos cristãos dos primeiros 15 séculos que viveram sem uma Biblia compilada, que só foi publicada na idade média. Não teriam eles conhecido a Cristo e seu evangelho por intermédio da Igreja, que até então era apenas Católica?
Dentro do argumento enunciado no título do artigo,  ou seja, que Jesus não instituiu o ofício do magistério, que não há a infalibilidade, etc, como seria possível, por exemplo, rejeitar ou questionar a fé supostamente “cristã” de um Testemunha de Jeová, ou Anabatista, ou quem quer quer seja?  Como é que eu e todo cristão, em sua vida cristã, adquire a consciência da existência de Cisma, heresias? Quem determina o que se caracteriza  ou não numa heresia? Não é a Bíblia, que – como já disse repetidamente aqui no Blog e nos parágrafos acima – nos primórdios da fé não existia (e depois de existir, era inacessível até mesmo depois da invenção da imprensa escrita), mas a Igreja!
A conclusão lógica é apenas uma: aquele que assim crê está em erro.
Fonte: https://igrejamilitante.wordpress.com/2014/11/27/infalibilidade-do-papa-da-igreja-de-quem-quer-quer-for-isso-nao-existe-a-resposta-do-blog/

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O QUE SÃO AS IGREJAS CATÓLICAS ORIENTAIS?


A Igreja Católica é formada por 23 igrejas em comunhão plena, entendendo igreja aqui como união de dioceses da mesma tradição cultural – o que, no caso, engloba diferentes aspectos como liturgia, espiritualidade, teologia, disciplina e organização. Uma dessas igrejas é a própria Igreja Latina, que representa a maior presença católica no Brasil, e outra é a Igreja Católica Greco-Melquita.

Os Códigos Canônicos chamam essas igrejas de igrejas “sui juris”, ou seja, igrejas autônomas, que podem legislar sobre tudo que lhe é próprio, como sobre seu rito e sua disciplina, mas não sobre o que é universal, que são os dogmas. Quem faz tradicionalmente essa legislação de uma igreja “sui juris” é o seu respectivo Sínodo, que é a reunião de seus bispos, sob a chefia de seu Patriarca ou de seu Arcebispo-maior (títulos entre os quais há pouca diferença prática)[1].

A Igreja Melquita é chefiada por Sua Beatitude o Patriarca Gregório III, e a Igreja Ucraniana, presente aqui no Brasil, predominantemente no Sul, por Sua Beatitude o Arcebispo-Maior Dom Lubomyr Husar. O Patriarca da Igreja Latina é S.S. o Papa Francisco, embora seu papel se confunda com o de líder da Igreja Católica. Apesar disso, Igreja Católica não se confunde, nem pode se confundir com Igreja Latina, embora isso tenha acontecido por muito tempo na história, causando sérios prejuízos aos católicos orientais.

Só  no Concílio Vaticano II, todos os ritos da Igreja Católica foram considerados com a mesma dignidade. Antes, muitos consideravam o Romano superior aos demais. Os orientais eram meramente tolerados. Vejamos quais são os ritos da Igreja, de acordo com suas famílias litúrgicas[2]

1. Família latina:

a) rito romano ordinário

b) rito romano extraordinário

c) rito ambrosiano

d) rito moçárabe

e) rito bracarense

f) rito cartuxo

2. Família ritual bizantina: apenas o rito bizantino, usado pelas seguintes igrejas:

Igreja Católica Bizantina Albanesa
Igreja Católica Bizantina Bielorrussa
Igreja Greco-Católica Búlgara
Igreja Greco-Católica Croata
Igreja Católica Bizantina Grega
Igreja Greco-Católica Melquita
Igreja Greco-Católica Húngara
Igreja Católica Ítalo-Albanesa
Igreja Católica Bizantina Macedônia
Igreja Greco-Católica Romena unida com Roma
Igreja Católica Russa
Igreja Católica Rutena
Igreja Greco-Católica Eslovaca
Igreja Greco-Católica Ucraniana
3. Família ritual armênia: apenas o rito armênio, usado só pela Igreja Armênia.

4. Família ritual alexandrina: apenas o rito copta, usado pelas Igrejas Copta e Etíope.

5. Família ritual siríaca ou antioquena:

a) rito siríaco, usado pelas Igrejas Siríaca e Malankar;

b) rito caldaico (ou assiríaco, ou ainda siríaco oriental), usado pelas Igrejas Caldaica e Malabar;

c) rito maronita, usado só pela Igreja Maronita.

Com exceção da Igreja Maronita, todas igrejas orientais católicas possuem uma igreja equivalente separada de Roma, podendo ser ortodoxa, ou não (dependendo de quantos concílios ecumênicos aceitou ao longo da história). Se aceitar os 7 primeiros concílios ecumênicos, é ortodoxa; se aceitar apenas 3 concílios, é pré-calcedoniana, se aceitar apenas 2, é pré-efesiana. Por exemplo, a Igreja Melquita tem como contraparte a Igreja Ortodoxa Antioquena, e a Igreja Católica Armênia tem como contraparte a Igreja Armênia Apostólica, que é pré-calcedoniana[3].


As igrejas orientais católicas no Brasil são a Igreja Melquita, com igrejas no Sudeste e uma no Nordeste, a Igreja Ucraniana, com 300 igrejas no Sul e 1 em São Paulo, a Igreja Siríaca, em Belo Horizonte, a Igreja Maronita, com uma presença  espalhada pelo país, e a Igreja Armênia, em São Paulo. Aqui no Rio, só há Igreja Melquita, a Paróquia de S. Basílio, na República do Líbano, no Centro, e a Igreja Maronita, a Paróquia Nossa Senhora do Líbano, na Conde de Bonfim, na Tijuca (com uma missão no Leblon).

Philippe A. Gebara Tavares

Sobre o Estado Islâmico...

O Estado Islâmico veio e derrubou o governo do Iraque
Como era marionete dos americanos eu não me importei

O Estado Islâmico veio e derrubou o governo da Síria
Como era uma tirania xiita eu não me importei

O Estado Islâmico veio e atacou o Estado de Israel
Como era o imperialismo sionista eu não me importei

O Estado Islâmico exterminou a Igreja católica caldaica
Como eram um bando de cismáticos eu não me importei

O Estado Islâmico veio e massacrou o Charlie Hebdo
Como era um jornaleco Nova Era que vivia atacando nossa religião eu não me importei

Finalmente o Estado Islâmico me atacou
Bem, já não havia mais quem se importasse

***
Em resumo, estamos indignados não é por causa dos méritos das vítimas, porque ser vítima é injusto para todos.
Estamos indignados porque atacam.
E quem ataca nos atacará!


Fonte: https://www.facebook.com/FClementerojao?fref=nf

sábado, 10 de janeiro de 2015

Como atingir e evangelizar pessoas “vacinadas” contra o Cristianismo?

vacina-pesquisa-precos
“Então, cara…”, comecei, um pouco nervoso. Esta foi a nossa primeira conversa de verdade sobre a fé. “Tem algum livro específico da Bíblia sobre o qual você gostaria de saber mais?”.
Ele hesitou brevemente e, com olhar pensativo, respondeu: “Bom, eu queria que você me contasse tudo sobre o cristianismo. Como é que ele começou? O que ele significa hoje em dia?”.
Eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo. Nunca tinham me feito perguntas desse tipo. Ficamos uma hora repassando a história da salvação, de Adão e Eva aos Atos dos Apóstolos e terminando com um intenso debate sobre a missa. Foi impressionante. Mesmo!
Eu tinha conhecido Ling, um estudante de Pequim, durante um evento do Newman Center, algumas semanas antes. Novo nos Estados Unidos e com vários amigos cristãos, Ling tinha muitas perguntas sobre essa estranha pessoa chamada Jesus, de quem ele só tinha ouvido rumores até então.
Por que eu estou contando essa história? Porque havia algo de diferente em Ling. Ele era receptivo. Ele fazia perguntas sinceras, humildes, curiosas. Ele queria saber mais. Depois de conversar com ele durante vários meses, um súbito lampejo me chamou a atenção: Ling tinha sido poupado de um fenômeno que, em nossa juventude, atingiu quase todos nós que crescemos na sociedade pós-cristã: ele não tinha sido vacinado contra o cristianismo.
Você sabe como funciona a inoculação: uma versão enfraquecida de uma doença é injetada no seu sangue. O seu sistema imunológico, percebendo o intruso, dispara o alarme e começa a produzir anticorpos que atacam os invasores, destruindo-os.
Depois disso, toda vez que a versão real da doença tentar entrar no seu corpo, o seu sistema imunológico vai reagir e matá-la. A inoculação é uma ótima forma de treinar o seu corpo no reconhecimento e no combate às doenças que ele já viu antes. Bom, eu não sou microbiologista, mas acho que você entendeu a ideia.
É claro que tomar uma vacina para prevenir doenças como varicela e hepatite B é muito bom. Mas o que acontece quando nos vacinamos contra uma visão de mundo? Contra um sistema de crenças? O que acontece quando, numa época repleta de destroços de uma cultura cristã que já foi robusta e abrangente, nós ficamos imunes e incapazes de receber a verdadeira, autêntica e salvadora mensagem de Jesus Cristo?
O que acontece quando o cristianismo se reduz a “uma doença que já vimos antes”?
Uma vacina contra a Verdade
Fulton Sheen estava certo sobre uma série de coisas, incluindo a seguinte:
“Não há nem sequer cem pessoas nos Estados Unidos que odeiam a Igreja Católica. Mas há milhões que odeiam o que erroneamente acham que a Igreja Católica é”.
Sheen entendeu a tragédia da nossa inoculação. Muita gente odeia ou abandona a Igreja porque foi levada a acreditar em um falso evangelho.
Vou destacar três das mais insidiosas “falsificações” do cristianismo; três mentiras que, mascaradas de verdade, levam as pessoas a rejeitar o cristianismo por inteiro. Precisamos acabar com elas.
3 motivos que levam os católicos a abandonar a Igreja
1. “Eu imaginava Deus como um velho de longas barbas brancas, sentado numa nuvem do céu. Agora eu já enxergo o quanto isso é ridículo. O cristianismo é simplesmente uma fantasia”.
Eu não sei dizer quantas vezes já ouvi ex-católicos fazendo comentários desse tipo. Imagens de desenho animado de um Deus barbudo ou de anjos com asas foram incorporadas ao nosso subconsciente. Até Michelangelo pintou Deus desse jeito na sua famosa “Criação”.
Mas nós temos que lembrar que as imagens de seres imateriais nunca foram feitas para ser interpretadas literalmente. Elas são apenas símbolos que pretendem ilustrar verdades metafísicas abstratas que a imaginação sozinha não consegue entender. A representação de Deus feita por Michelangelo era muito menos uma descrição literal do que um “comentário visual” sobre a sabedoria, a atemporalidade e a eternidade de Deus.
Nós somos humanos e amamos imagens. Mas até as imagens sacras podem nos vacinar contra a verdade se não formos cuidadosos com elas. Não podemos deixar uma imagem física substituir uma realidade espiritual ou permitir que a imaginação derrote a inteligência na tarefa de discernir o que é a verdade.
“Não há nada a ser feito com o intelecto até que a imaginação seja posta com firmeza em seu lugar” (Frank Sheed).
2. “O ponto central do cristianismo é fazer o bem e ser uma boa pessoa. Eu posso fazer isso sem religião”.
Quando eu pergunto às pessoas qual elas acham que é a mensagem central do cristianismo, a resposta mais comum é esta: “ser uma boa pessoa”.
Se esta fosse a verdadeira mensagem do cristianismo, eu não culparia as pessoas por abandoná-lo. Quem é que iria querer seguir todas essas regras, manter todas essas posições políticas impopulares e passar todas essas horas sentado, ajoelhado e em pé quando poderia muito bem abandonar todos esses aspectos da religião e ainda assim ser “uma boa pessoa”?
Jesus Cristo não foi apenas uma boa pessoa. Ele é o Filho de Deus feito homem e morreu para que pudéssemos viver em eterna relação de amor com Deus. Cabe a nós responder a este convite comprometendo a nossa vida com Ele.
“Deixe a religião ser menos teoria e mais um caso de amor” (G.K. Chesterton).
3. “Muitos indivíduos da Igreja cometeram uma enormidade de erros e de decisões erradas. Esta Igreja está cheia de pecadores e eu não quero fazer parte disso”.
Temos que ter sempre muita sensibilidade para com quem foi machucado por indivíduos que fazem parte da Igreja. Eles têm razão: a Igreja está cheia de pecadores e sempre esteve, desde as traições de Pedro e de Judas.
Mas, ao mesmo tempo em que a Igreja está cheia de pecadores, ela também é a Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica fundada por Jesus Cristo e guiada pelo Espírito Santo. Abandonar a Igreja porque ela está cheia de pessoas pecadoras é como desistir da academia porque ela está cheia de pessoas fora de forma. Temos que promover a reforma da nossa Igreja, mas de dentro dela!
“A Igreja não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores” (Abigail Van Buren).
O remédio: redescobrir o mistério
Citei três das maiores mentiras sobre o cristianismo; mentiras que, incutidas em nosso subconsciente, podem nos impedir de chegar algum dia a compreender de verdade a mensagem autêntica do Evangelho.
Felizmente, há maneiras de combater a síndrome do “eu já vi isso antes”. Se alguém que você conhece caiu nessa armadilha, tente algumas destas técnicas de “desvacinação”:
1. Derrube os mitos. Ajude as pessoas a enxergarem que a nossa cultura as vacinou com falsos evangelhos.
2. Proponha as Escrituras. Não deixe a fé ficar velha. Ensine as pessoas a experimentar os milagres da Encarnação e da Ressurreição de novo, através dos olhos dos primeiros cristãos.
3. Seja como Ling. Desafie as pessoas a se aproximarem de nosso Senhor com honestidade, humildade e de coração aberto. Se nós fizermos isso, o Deus que torna novas todas as coisas vai nos transformar de uma forma que nunca imaginamos que fosse possível!
Eu mencionei apenas alguns dos falsos evangelhos que vejo por aí. E você, também percebe outras formas “moles” da fé cristã que impedem as pessoas de receber a verdadeira mensagem vivificante de Jesus Cristo?
Fonte: Aleteia