domingo, 29 de setembro de 2013

29 de Setembro: Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

Com alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra “Arcanjo” significa “Anjo principal”. E a palavra “Anjo”, por sua vez, significa “mensageiro”.
São Miguel
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico:“Quem como Deus”. Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. “Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu”. (Apocalipse 12,7-8)

São Gabriel
O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa “Força de Deus” ou “Deus é a minha proteção”. É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré… O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: ‘Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus’…” a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.

São Rafael
Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome “Deus curou” ou “Medicina de Deus”, restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. “Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus” (Tob 5,4).

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!

FOTO DA SEMANA:

12_maaloula
Maaloula, Síria: Aos cristãos perseguidos e à Igreja de Deus que sofre com os ataques dos homens, Nossa Mãe Santíssima parece repetir, tal como em Guadalupe: “Não Estou Eu Aqui, Que Sou Tua Mãe?”.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Representantes das Paróquias do Zonal Cidade se reúnem no Seminário

Na noite da última terça-feira, dia 10, aconteceu mais uma reunião do Zonal Cidade (Paróquias de Campina Grande). Padres e representantes leigos de todas as paróquias estiveram reunidos no auditório do Seminário Diocesano do Alto Branco. A reunião também contou com a presença do Bispo Diocesano, Dom Manoel Delson.
Na pauta, o destaque foi o desafio da Pastoral da Saúde. Foram feitos relatos de experiências desenvolvidas nas paróquias assim como os desafios enfrentados.
Outros assuntos também estiveram em pauta: organização das campanhas promovidas pela Igreja, 7ª Romaria Missionária das Comunidades e o Grito dos Excluídos.
O Zonal cidade é organizado em 4 Setores, formados por um grupo de paróquias próximas. Atualmente o Zonal possui quatro prioridades pastorais que foram escolhidas em assembleia: 

1. Juventude; 
2. Pastoral da Saúde; 
3. Pastoral dos condomínios 
4. Prevenção às drogas.

O Zonal volta a se reunir no dia 05 de Novembro.

Fonte: Pascom Diocesana

Papa pede a ginecologistas católicos para que 'defendam a vida'


Francisco recebeu médicos no Vaticano e criticou aborto e eutanásia.

Pontífice apelou para que eles sigam 'contra a corrente' e defendam a vida.

O Papa Francisco pediu nesta sexta-feira (20) aos médicos ginecologistas católicos que sigam "contra a corrente" e defendam a "cultura da vida" nos hospitais, em uma clara condenação a qualquer tipo de aborto e rejeição total à eutanásia.
O Papa recebeu no Vaticano uma centena de ginecologistas católicos.
"Cada criança que não nasce, injustamente condenada a ser abortada, possui a face do Senhor que, mesmo antes do nascimento, experimenta a rejeição do mundo. E cada pessoa idosa, mesmo doente ou no fim da vida, traz o rosto de Cristo", insistiu.
"Nós não podemos eliminá-los!", disse.
Ele então retornou para a "cultura de rejeição" ou do "descartável", alvo frequente de sua condenação.
Esta cultura tem "um custo muito elevado: ela pede a eliminação dos seres humanos, especialmente se forem fisicamente ou socialmente desfavorecidos".
"Nossa resposta a esta mentalidade é 'sim' sem hesitação à vida, porque não há nada mais sagrado do que uma outra vida humana."
"O fato de vocês serem médicos católicos lhes dá uma maior responsabilidade ( ... ) As alas hospitalares de ginecologia são lugares privilegiados de testemunho e evangelização. Queridos amigos médicos, vocês são responsáveis por cuidar da vida humana em sua fase inicial. Peço que lembrem a todos, por atos e com palavras, que a vida é sempre, em todas as suas fases e em qualquer idade, sagrada e de qualidade. E isso não é uma linguagem de fé, é um discurso da razão e da ciência", ressaltou.
"Este compromisso com a vida requer seguir contra a corrente", recomendou.
O direito ao aborto é garantido por lei em muitos países, em condições variáveis.
Em três ocasiões sobre esta questão da vida, Francisco mencionou textos de seu antecessor, Bento XVI.

O Papa Francisco saúda os peregrinos nesta quarta-feira (18) na Praça de São Pedro, no Vaticano (Foto: AFP)O Papa Francisco saúda os peregrinos nesta quarta-feira (18) na Praça de São Pedro, no Vaticano (Foto: AFP)

Papa Francisco pede aos Bispos que evitem ser 'bispos de aeroporto'

Pontífice condena os religiosos que viajam e abandonam o 'rebanho'.

'Vocês têm que ficar na diocese sem buscar mudanças, promoções', disse.


Papa Francisco se encontra com membros de uma unidade canina em sua audiência na Praça de São Pedro, no Vaticano. (Foto: Osservatore Romano/AFP) 
Papa Francisco se encontra com membros de
uma unidade canina em sua audiência na Praça
de São Pedro, no Vaticano
(Foto: Osservatore Romano/AFP)
 
O Papa Francisco pediu nesta quinta-feira (19) aos prelados de todo o mundo que "evitem o escândalo de serem bispos de aeroporto", em uma clara condenação aos religiosos que viajam todo o tempo e abandonam seu rebanho.
"Permanecer na diocese é um requisito indispensável não apenas para a boa organização, mas também para as raízes teológicas. Vocês estão casados com a comunidade, estão profundamente entrelaçados a ela", declarou o Papa ao receber em audiência no Vaticano os novos bispos nomeados recentemente, que participam do congresso anual organizado pela Congregação dos Bispos e pela Congregação das Igrejas Orientais.
"Por favor, peço que permaneçam com o povo. Evitem o escândalo de serem 'bispos de aeroporto'", ressaltou.
"Vocês têm que ficar na diocese, e ficar na diocese, sem buscar mudanças ou promoções. Só se pode conhecer, realmente, como pastores, o próprio rebanho andando na frente, em meio e atrás, cuidando do ensino, da administração dos sacramentos e do testemunho de vida", disse.
"Que estas palavras sejam esculpida em seus corações! Somos chamados a ser pastores não de nós mesmos, mas do Senhor, e não para servir a nós mesmos, mas para o rebanho que nos foi confiado", ressaltou.
Francisco também falou do "estilo de serviço" que os bispos devem ter com o seu rebanho, marcado pela "humildade e austeridade".
"Nós, pastores, não somos homens com "psicologia de príncipes", vocês devem evitar cair no afã de carreira".
"Não apenas com palavras, mas acima de tudo com o testemunho concreto da nossa vida que somos professores e educadores de nosso povo", explicou.
"Devemos acolher com magnanimidade. Que seus corações sejam tão grandes que possam acomodar todos os homens e mulheres que cruzarem o seus caminhos", disse ele em seu discurso.
Desde que foi eleito pontífice em março, Francisco critica a hierarquia da Igreja Católica pela vida mundana que muitos levam.
"Sejam pastores com cheiro de ovelhas, presentes em meio a seu povo como Jesus, o Bom Pastor", voltou a dizer.
"Não se fechem! Estejam entre os seus fiéis, incluindo nas periferias de suas dioceses e em todas as periferias existenciais, onde há sofrimento, solidão, degradação humana. A presença pastoral significa andar com o povo de Deus: à frente, apontando o caminho, no meio, para fortalecer a unidade, e atrás, de modo que ninguém é deixado para trás, mas, acima de tudo, para manter o cheiro que tem o povo de Deus para encontrar novos caminhos", concluiu.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Papa quer integrar melhor os divorciados recasados à Igreja

Objetivo faz parte de uma política mais ampla sobre a família na sociedade.

Caminho seria é a extensão das possibilidades de anulação do casamento.

Foto divulgada pelo Vaticano mostra o papa Francisco durante um encontro com o Clero de Roma, na Casa Santa Marta. (Foto: Osservatore Romano/AFP) 
Foto divulgada pelo Vaticano mostra o Papa
Francisco durante um encontro com o Clero de
Roma, na Casa Santa Marta
(Foto: Osservatore Romano/AFP)
 
O Papa Francisco quer integrar melhor à Igreja os divorciados recasados, como parte de uma política mais ampla que responde aos desafios relacionados ao casamento e a família na sociedade.
Estas questões que claramente atingem o acolhimento na Igreja Católica das pessoas que vivem à margem porque não estão "em acordo" com seus dogmas e sacramentos são para o Papa uma prioridade. Tanto quanto a reforma da Cúria (o governo da Igreja).
Os problemas familiares, em especial o dos divorciados recasados , estão na agenda de um encontro do Papa com oito cardeais, entre 1° e 3 de outubro.
"Nosso dever é encontrar um outro caminho, na Justiça" para aqueles que, depois de um primeiro casamento fracassado, iniciam um segundo casamento, disse Francisco, citado pelo site da Diocese de Roma, RomaSette.
O Papa explicou que "Bento XVI já pensava nesta questão, que não pode ser reduzida apenas ao fato de saber se é possível ou não comungar".
"Aqueles que veem o problema apenas nestes termos não entendem qual é o verdadeiro problema! Este é um problema sério que cria responsabilidades para a Igreja em relação às famílias que vivem nessa situação", acrescentou.
De acordo com a doutrina católica, os homens e mulheres que contraem um casamento se comprometem para a vida toda. Portanto, a ruptura deste sacramento e um novo casamento impedem a comunhão na missa, se o casamento anterior não tiver sido anulado por um tribunal eclesiástico.
O tema dos divorciados recasados é delicado. Vários deles, muito envolvidos ativamente na igreja, se sentem revoltados ao serem excluídos da comunhão.
Bento XVI em 2012 e Francisco já fizeram alusão ao fato de que os divorciados e recasados devem sentir-se 'plenamente acolhidos' pela Igreja.
O caminho explorado é a extensão das possibilidades de anulação do casamento, atualmente extremamente limitadas e reservadas aos mais ricos. A ideia é torná-lo possível, no caso de imaturidade, falta de fé, casamento contraído apenas por convenção social.
Após o encontro com os oito cardeais, a intenção do Papa, em uma data não especificada, é confiar essas questões a um sínodo, uma assembleia dos bispos do mundo inteiro, que será encarregado de expandir a "pastoral matrimonial".
Jorge Bergoglio está preocupado com a explosão de divórcios, com as dificuldades enfrentadas por famílias recompostas e das novas formas de famílias, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Em seu retorno à Roma após a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em 29 de julho, o Papa Francisco falou aos repórteres da aproximação das Igrejas Ortodoxas: eles "têm uma prática diferente, eles seguem a 'teologia da economia', como eles chamam, e permitem uma segunda oportunidade" de casamento válido.
Ele também observou que para o cardeal Antonio Quarracino, que o precedeu como chefe da Arquidiocese de Buenos Aires, 'metade de todos os casamentos são nulos... Porque nos casamos sem maturidade, sem perceber que isso é para a vida toda, ou nos casamos porque socialmente devemos casar'.
"Precisamos rever a questão legal de nulidade do casamento, porque os tribunais eclesiásticos não são suficientes para isso", acrescentou Francisco.
Em uma mensagem na semana passada por ocasião das Semanas Sociais dos Católicos Italianos, o Papa, muito fiel à tradição sobre esses assuntos, pediu para que os fiéis "promovessem a família fundada no matrimônio, para além de preconceitos e ideologias" e defendeu "uma família que é a da unidade na diferença entre homem e mulher".

Aumenta a procura pelo sacramento da Confissão no Reino Unido

O clero católico na Inglaterra e Gales assegura que mais gente está recorrendo ao sacramento da confissão, e muitos atribuem este fato à visita de Bento XVI ao país em 2010 e à eleição do Papa Francisco.

Em resposta a uma pesquisa realizada pelo escritório de missões locais da Conferência dos Bispos Católicos da Inglaterra e Gales, um sacerdote disse que “este verão houve uma diferença marcada na demanda (de confissões) comparada ao verão passado. Geralmente não oferecemos confissões em agosto, mas estamos oferecendo este ano”.

A pesquisa informal se realizou em 22 catedrais da Inglaterra e Gales, procurando as respostas de sacerdotes e párocos do país.

Um dos pesquisados disse que “definitivamente” há um aumento no número de católicos não praticantes que estão procurando a prática religiosa durante o pontificado de Francisco.

Outro sacerdote atribuiu o aumento das confissões à “despedida papal” e ao “grande sentido de esperança e entusiasmo” gerado pela eleição do Papa Francisco.

Teve um “impacto imenso” a forma como o Santo Padre se relaciona com as pessoas, assegurou.

O mesmo sacerdote sugeriu que o incremento nas confissões também reflete a influência de Bento XVI, cuja visita ao reino Unido teve “um efeito profundo”.

O Papa Francisco, disse o pesquisado, atraiu elogios pela sua “maneira acessível”, por ter uma “boa conexão” com aqueles que não estão na Igreja e por “falar a sua linguagem”.

Aproximadamente 65 por cento dos pesquisados disse que as confissões aumentaram, já seja pelo impacto da visita do Papa Bento XVI em setembro de 2010, ou pela eleição do papa Francisco.

30 por cento atribuiu o incremento ao efeito de ambos.

Além da influência de Bento XVI e Francisco, os pesquisados também responsabilizaram outros fatores pelo aumento das confissões, tais como sacerdotes falando e ensinando mais sobre a confissão, o exame de consciência entre os penitentes, assim como a mudança de horários em que se oferecem as confissões.

Os participantes no estudo disseram que muitos dos católicos que retornaram à Igreja não sabiam o que dizer, e alguns não sabiam as orações.

O Bispo de Arundel e Brighton, Dom Kieran Conry, encarregado do departamento de Evangelização e Catequese dos Bispos da Inglaterra e Gales, disse recentemente ao Daily Telegraph que “um número importante” de jovens está recorrendo ao Sacramento da Reconciliação, o que qualificou como um “bom sinal”.

O Prelado assinalou que a confissão deixou de ser uma “lista mecânica de compras” para converter-se em uma forma de melhorar a relação com Deus.

Por ACI Digital

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Você sabe porque Setembro é o mês da Bíblia?


O mês de setembro, para nós católicos do Brasil é o mês dedicado à Bíblia, isso desde 1971. Mas desde 1947, se comemora o Dia da Bíblia no ultimo domingo de setembro. O mês de setembro foi escolhido como mês da Bíblia porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu em 340 e faleceu em 420 dC).

São Jerônimo foi um grande biblista e foi ele quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja. Hoje a Bíblia é o único livro que está traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e está em quase todas as casas, talvez nem fazemos idéia, mas a Bíblia é o livro mais vendido, distribuído e impresso em toda a história da humanidade.
A Bíblia – Palavra de Deus – é o fruto da comunicação entre Deus que se revela e a pessoa que acolhe e responde à revelação. Por isso a Bíblia é formada por histórias de um povo, o Povo de Deus, que teve o dom de interpretar sua realidade à luz da presença de Deus e compreender que a vida é um projeto de amor que parte de Deus e volta para Ele. 


Nesse mês da Bíblia somos convidados a estudar e refletir sobre esse maravilhoso livro que têm tanto a nos revelar e instruir. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Diocese de Campina Grande ganhará sua 53º Paróquia

A diocese de Campina Grande ganhará mais uma Paróquia. Área Pastoral de Barra de Santana, no Agreste paraibano, será transformada na Paróquia de Sant’Ana e São Joaquim. A solene celebração de criação da será no dia 26 de setembro às 19h com a presidência do bispo diocesano Dom Manoel Delson.
A Área Pastoral, que passará a Paróquia, é composta pelas cidades de Barra de Santana, Alcantil e Riacho de Santo Antônio. Ela foi desmembrada das Paróquias de Boqueirão e de Queimadas em 5 de maio de 2006 pelo então bispo diocesano Dom Jaime Vieira Rocha. O Administrador Paroquial será o Pe. Ednaldo Gomes dos Santos, que atualmente é o responsável pela Área.
O Chanceler da Cúria Diocesana, Pe. Antônio Nelson, explica o que é uma Área Pastoral e o processo até tornar-se Paróquia. “Área Pastoral é uma quase paróquia. Ela é desmembrada de uma ou mais paróquias devido ao seu tamanho territorial e densidade populacional. Dessa forma, com a Área desmembrada, inicia-se um processo de criação de estrutura física e organização pastoral visando a criação da Paróquia. O bispo leva em consideração o apelo popular e consulta também o padre responsável, o conselho presbiteral e colégio de consultores”, explica.
A programação festiva terá início no dia 22, onde acontece um Tríduo Preparatório em todas as comunidades. A partir do dia 24 é realizado o Novenário de Nossa Senhora do Livramento, que será encerrado com Missa e procissão da imagem, no dia 29, às 15h.

Pascom Diocesana

Papa convence mulher a não abortar e oferece-se para ser padrinho.

Anna Romano escreveu a Francisco quando soube que estava grávida. Dias depois, recebeu um telefonema inesperado.

RR – Foi o desespero que levou Anna Romano a escrever ao Papa. A mulher, italiana, encontrava-se grávida do seu amante, um homem casado, e este já lhe tinha deixado claro que não iria ajudar a criar o bebé, tentando convencê-la a abortar.
Sob pressão, Anna escreveu ao Papa, mais por desabafo do que por outra razão, e foi com grande surpresa que recebeu um telefonema de Francisco.
“Fiquei estupefacta ao telefone. Ouvi-o a falar. Tinha lido a minha carta. Assegurou-me que o bebé é um dom de Deus, um sinal da providência. Disse-me que nunca estaria sozinha”, conta Romano ao jornal italiano “Il Messagero”.
Após alguns minutos de conversa, a futura mãe encontrava-se novamente cheia de esperança e decidida a levar a gravidez até ao fim. “Ele encheu-me o coração de alegria quando me disse que eu era corajosa e forte pelo meu filho”, recorda.
As palavras do Papa foram ainda tranquilizadoras noutro sentido. Anna disse a Francisco que gostaria de baptizar o filho, mas “tinha medo que não fosse possível” por ser “mãe solteira e divorciada”. O Papa não só explicou que seria possível baptizá-lo, como se ofereceu para ser ele próprio o padrinho. “Estou convencido que não terá dificuldade em encontrar um pai espiritual, mas, se não conseguir, estou sempre disponível”, disse Francisco.
Anna Romano já fez saber que, se a criança for rapaz, vai chamar-se Francisco.
Desde a sua eleição, o Papa já pegou várias vezes no telefone para falar pessoalmente com pessoas que sabia estarem a passar dificuldades. Um dos telefonemas envolveu um rapaz cujo irmão tinha sido morto e, mais recentemente, uma mulher argentina vítima de violação.

Papa quer que conventos vazios sejam usados para abrigar refugiados

O Papa Francisco pediu nesta terça-feira que as ordens religiosas recebam os refugiados em conventos vazios, que não devem ser utilizados para "ganhar dinheiro".

"Os conventos vazios não devem servir às igrejas para serem transformados em hotéis para ganhar dinheiro. Os conventos não são nossos, são para a carne de Cristo, representada pelos refugiados", disse o Papa durante uma visita a um centro de acolhida da capital.
"Certamente, isto não é algo simples, são necessários critérios, responsabilidade, e também coragem. Fazemos muito (pelos refugiados), mas talvez sejamos chamados a fazer mais", acrescentou.
O Papa argentino também disse que "a caridade que deixa o pobre na mesma situação não é suficiente", "não basta dar um sanduíche (...), a verdadeira misericórdia exige justiça, quer que os pobres encontrem o caminho para que já não sejam".

Papa ganha carro usado de um sacerdote


Presente para Francisco

O carro, de 1984, e doado ao Papa era utilizado por um sacerdote de Verona em seu trabalho nas periferias

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Papa foi presenteado com um carro branco igual ao da foto, modelo Renault 4L, ano 1984, que era utilizado pelo padre Zocca em seu trabalho nas periferias de Verona (Foto: Arquivo Giornalettismo)

O Papa Francisco surpreendeu neste sábado, 7, ao sair da Casa Santa Marta em direção ao Palácio Apostólico a bordo de um “novo” carro.
O modelo Renault 4L, ano 1984, de cor branca foi utilizado pelo Pontífice pela primeira vez. No trajeto feito apenas dentro do Vaticano, e visto por poucos, o Papa andou ao lado do motorista.
O veículo com placa de Verona é um presente de Padre Renzo Zocca. O religioso de 69 anos, escreveu ao Pontífice contando sua história de evangelização nas periferias de Verona e o desejo de lhe dar o carro, utilizado por anos nesse trabalho.
Segundo o sacerdote, o Papa lhe telefonou e perguntou se não seria melhor dar o carro aos pobres. “Eu repliquei que aquele carro já havia servido por muitos anos aos pobres, e que agora deveria servir ao Papa”, ressaltou. Segundo padre Zocca, Francisco aceitou e marcou o encontro para o último sábado, 7.
O carro foi entregue na tarde do sábado e o teste foi feito imediatamente. O Papa, padre Zocca, um motorista e um mecânico fizeram um breve trajeto pelo Vaticano. O religioso afirmou que durante o trajeto deu algumas instruções a Francisco de como usar corretamente o veículo.
O modelo Renault 4L foi lançado pela empresa francesa nos anos 60 como um carro popular destinado a classe média. Os últimos modelos foram vendidos em 1992.

domingo, 8 de setembro de 2013

Papa Francisco faz uma jornada mundial de jejum e oração pela Síria

Por iniciativa da Igreja católica, cristãos, muçulmanos, budistas, ateus e pessoas não-religiosas foram convocados neste sábado para uma jornada mundial de jejum e oração contra uma intervenção armada na Síria, que incluirá uma vigília no Vaticano com a presença do papa Francisco.

"A paz é um bem que supera qualquer barreira porque é um bem de toda a humanidade", tuitou o Papa na sexta-feira.
Às 14H00 de Brasília, terá início a vigília na Praça de São Pedro, que durará até as 18h00, alternando momentos de oração e de silêncio.
O Papa, que estará presente durante as quatro horas, fará uma breve intervenção.
"Que se eleve forte em toda a Terra o grito da paz!", exclamou na quarta-feira o Papa, para convocar 1,2 bilhão de cristãos, fieis de outras religiões e ateus e pessoas não-religiosas para refletir sobre a paz na Síria.
Francisco, que enviou uma carta à cúpula do G20 em São Petersburgo, se opõe à intervenção militar na Síria prevista pelos Estados Unidos e França, já que considera que isso vai piorar o massacre, aumentar o ódio e não poderá ser uma ação limitada.
"Escutamos esta voz procedente do mundo inteiro e nos emocionamos por esta corrente de solidariedade iniciada pelo Papa", comentou, por telefone, falando à televisão Sky TG24, o núncio apostólico em Damasco, monsenhor Mario Zenari.
Zenari comparecerá à catedral melquita para um vigília de oração ecumênica que reunirá também ortodoxos e muçulmanos.
A convocação papal teve especial repercussão no Oriente Médio, onde os patriarcas, geralmente rivais entre si, se uniram na preocupação pelas consequências de uma propagação da guerra e ascensão islamita.
O patriarca de Constantinopla, Bartolomeu, apoiou a iniciativa do papa, asim como o grande mufti Ahmad Badredin Hassun, líder do Islã sunita na Síria, que pediu aos fieis que se unam à oração do Papa.
O patriarca maronita, Beshara Butros Rai, conduzirá uma oração na Basílica de Nossa Senhora do Líbano, em Harissa, norte de Beirute.
O vice-presidente do Alto Conselho xiita do Líbano, xeque Abdel Amir Qabalan, respondeu favoravelmente ao apelo de Francisco.
O patriarca de Antioquia e do Oriente para os greco-católicos, Gregório Laham, convocou todos os fieis ao jejum e pediu que os religiosos abram as igrejas para as orações.
O cardeal brasileiro Dom João Braz de Aviz, presidente do Conselho Pontifício para s Ordens Religiosas masculinas e femininas nos cinco continentes, também pediu para que os fieis respondam maciçamente à convocação.
Muitos grupos de não-religiosos, como o Partido Radical Italiano, anticlerical, e o pequeno partido de extrema-esquerda SEL, apoiaram a iniciativa de Francisco e o prefeito de esquerda de Roma, Ignazio Marino, comparecerá à Praça de São Pedro.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Crianças na Catequese na Capela S. João Batista







CAPELA S. JOÃO BATISTA NO BAIRRO CINZA: Colocação das grades e calçada!





















Maria na Reforma Protestante!

  POR:  

Maria na reforma protestante 

Os Reformadores conservaram muitos pontos da tradição Mariana; pontos que as gerações seguintes foram pondo de lado. Lutero, por exemplo, não negou a virgindade perpétua de Maria, mas julgava que ninguém está obrigado a aceitá-la como artigo de fé. Não hesitava em dizer que a expressão “irmãos de Jesus” deve ser entendida no sentido semita; este atribuía a irmãos o significado de “parente, familiar”; para o confirmar, Lutero apelava para a significação ampla da palavra grega adelphoi na tradução dos LXX.
Lutero também admitia a imaculada conceição de Maria, devida à prévia aplicação dos méritos de Cristo. Quanto a Assunção corporal, o reformador não ousava professá-la explicitamente, mas não excluía que o corpo de Maria tenha sido levado pelos anjos dos céus. No calendário Luterano ficaram três festas Marianas, que têm base no Novo Testamento e estão muito ligadas a Cristo: a Anunciação ou festa da Encarnação, a Visitação de Maria a Isabel ou festa da vinda de Cristo, e a Purificação de Maria aos quarenta dias após o parto, também tida como festa da Apresentação de Jesus no Templo.
Calvino foi mais radical. Suprimiu as festas Marianas, aceita o título “Mãe de Deus” definido pelo Concílio de Éfeso em 431 mas prefere a expressão “Mãe de Cristo”. Sustenta a perpétua virgindade de Maria, afirmando que “os irmãos de Jesus” citados em (Mateus 13,55) não são filhos de Maria, e sim parentes. Professar o contrário, segundo Calvino, significa “ignorância”, louca sutileza e “abuso da Sagrada Escritura”.
Zuínglio, o reformador em Zurich, conservou três festas Marianas e a recitação da Ave Maria durante o culto sagrado. É interessante notar que Lutero, Calvino e Zuínglio, autores da Reforma protestante no século XVI, deixaram belas expressões de estima e louvor a Maria Santíssima. Martinho Lutero em seu comentário sobre o Magnificat (Lucas 1,46 – 55) escreve: “Ó bem-aventurada Mãe, Virgem digníssima, recorda-te de nós e obtém que também em nós o Senhor faça essas grandes coisas”.
Ao referir-se a (Mateus 1,25) observa: “Destas palavras não se pode concluir que, após o parto, Maria tenha tido consórcio conjugal. Não se deve crer nem dizer isto” (Obras de Lutero, edição Weimar, tomo 11 pg. 323).
Disse ainda: “Os irmãos de Jesus, mencionados no Evangelho, são parentes do Senhor” (Edição Weimar, tomo 46 pg. 723, Tischreden 5, nº 5839). O Reformador prometia cem moedas de ouro aquem lhe provasse que a palavra almah em (Isaías 7,14) não significa virgem (Edição Weimar, tomo 53, pg. 640)
No fim de sua vida, aos 17/01/1546, Lutero exclamou num sermão muito agitado: “Não se deve adorar somente a Cristo? Mas não se deve honrar também a Santa Mãe de Deus? Esta é a mulher que esmagou a cabeça da serpente. Ouve-nos, pois o Filho te honra; Ele nada te nega”. Vê-se que até os últimos dias Lutero guardou devoção à Maria.
No tocante às imagens, Lutero não as proibia; afirmava que as proibições feitas no Antigo Testamento não afetavam os Cristãos ( Edição Weimar, tomo 7 pg. 440 – 445). Considerava as imagens como a Bíblia dos pobres e iletrados.

Sobre a virgindade de Maria
Os Artigos da “doutrina Cristã” elaborados por Lutero em 1537 professam: “O Filho de Deus faz-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o concurso de varão e a nascer de Maria pura, Santa e sempre virgem”.
Calvino publicou em 1542 o “Catecismo da Igreja de Genebra”, onde se lê: “O Filho de Deus foi formado no seio da Virgem Maria…Isto aconteceu por ação milagrosa do Espírito Santo sem consórcio de varão”.
Zwingli por sua vez, escreveu:”Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que no parto e após o parto permaneceu para sempre virgem pura e íntegra” (Corpus Reformatorum: Zwingli Opera 1 424)
Declarou ainda: “Estimo grandemente a Mãe de Deus, a virgem Maria perpetuamente casta e imaculada” (ZO 2,189). Os “irmãos do Senhor” eram, para Zwínglio, “os amigos do Senhor” (ZO 1,401). Podemos observar que até mesmo o Corão de Maomé, que reproduz certas proposições do Cristianismo, professa a virgindade de Maria (cf. Sura 19).

Outras palavras dos reformadores
Amman, discípulo e contemporâneo de Zwínglio, declarou: “Maria foi preservada de toda mancha e culpa do pecado original, do pecado mortal e do pecado atual”. Heinrich Bullinger, sucessor de Zwínglio, testemunhou: “Cremos que o corpo puríssimo da Virgem Maria, Mãe de Deus e templo do Espírito Santo…foi levado pelos anjos ao céu”. Lutero escreveu: “Não há honra, nem beatitude, que sequer se aproxime por sua elevação da incomparável prerrogativa superior a todas as outras, de ser a única pessoa humana que teve um filho em comum com o Pai Celeste”. (Deustsche Schriften, 14,250).
Calvino escreveu: “Não podemos reconhecer as bençãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para ser mãe de Deus”.(Comm.Sur I`harm.Evang.20)
Zwínglio: “Quanto mais crescem a honra e o amor de Cristo entre os homens, tanto mais crescem também a estima e a honra de Maria, que gerou para nós um tão grande e propício Senhor e Redentor” (ZO 1,427s).

Conclusão
Como se vê, os mestres da Reforma foram muito mais fiéis a Maria do que seus discípulos. Estes testemunhos, aos quais outros se poderiam acrescentar, dão suficientemente a ver como a crença em Maria ocupa lugar eminente no conjunto das verdades que a fé cristã sempre professou.

Fonte: Escola Mater Ecclesiae