quarta-feira, 30 de setembro de 2015

1º de Outubro: Sta. Teresinha do Menino Jesus, Padroeira da Missões!


A “santa do sorriso”, que “se havia oferecido ao Menino Jesus para ser seu brinquedo, uma bolinha de nenhum valor, que pudesse ser jogada ao chão, empurrada com o pé, deixada a um canto”, foi tomada ao pé da letra. E não teríamos jamais sabido quantos sofrimentos se esconderam por trás daquela calma e composta tristeza se ela mesma, por obediência, não tivesse confiado a seus cadernos aquela incomparável "História de uma alma", que desvelou essa extraordinária força interior.

Marie Françoise Thérèse Martin, jovem de transparente beleza, órfã de mãe aos 4 anos, criada em Lisieux, ao lado de um pai afetuoso e bom, aos 15 anos pôde ingressar, graças a um indulto especial, no Carmelo de Lisieux, onde já duas irmãs a haviam precedido e a terceira haveria de segui-las.

Percorreu a grandes passos o caminho rumo à santidade, “lançando a Jesus as flores dos pequenos sacrifícios”, que não eram pequenos, como não foi fácil a ascese sob o signo da “infância espiritual” — ditada não pela tendência toda feminina de fazer uso de diminutivos e de palavras carinhosas, mas por uma autêntica e robusta espiritualidade, em sintonia com a advertência evangélica de “tornar-se pequenos como as crianças”.

Nos nove anos de vida claustral, Teresa deixou uma marca profunda, oferecendo ao mundo cristão a surpreendente imagem de uma jovem freira que, embora relegada à estrita clausura do Carmelo, viveu imersa na vida eclesial. Isso a ponto de, em 1927, dois anos depois da canonização, ser proclamada padroeira das Missões, junto com são Francisco Xavier, e, em 1944, copadroeira da França ao lado da guerreira santa Joana d’Arc.

Pio X não hesitou em defini-la “a maior santa dos tempos modernos”. Em 19 de outubro de 1997, João Paulo II declarou-a Doutora da Igreja, a terceira mulher a receber esta homenagem, depois de Catarina de Sena e Teresa de Ávila.
Teresa de Lisieux queria ser tudo: guerreira, missionária, apóstolo. Depois teve a intuição: o amor! “No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor.”


(Retirado do livro "Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente", Paulinas Editora)

A benção da APAE






Na manhã desta quarta-feira (30) estive na instituição APAE que fica localizada no bairro da catolé, em Campina Grande/PB para ministrar uma benção aos novos aparelhos da rádio "APAEXONADOS". Foi uma rica experiência. Deus abençoe a todos que fazem esta instituição que faz tanto bem à nossa sociedade!

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Diocese de Campina Grande promove passeio ciclístico em prol da Paz

De 26 de setembro a 4 de outubro a Diocese de Campina Grande promove a Semana da Paz. Dentro da programação, acontece o I Pedalada Pela Paz, que acontecerá no próximo domingo, dia 27. A concentração será na Igreja de São Francisco e a saída será às 8h, com destino ao Instituto São Vicente de Paulo. Na chegada, haverá a bênção dos ciclistas.
A proposta da Pedalada é chamar atenção da sociedade para as relações de respeito e civilidade. “Será um momento de convivência, todos com o mesmo objetivo, se divertindo e curtindo um momento como que em família. Esse é o sentimento que queremos levar às pessoas, que todos se tratem e se cuidem como irmãos. Um desconhecido é também o seu irmão. Esse é um caminho para a pacificação nas relações humanas”, justifica Dom Manoel Delson, bispo de Campina Grande.
Para participar da pedalada, basta comparecer com sua bike. É pedido que vista branco ou adquira a camisa Somos da Paz, à venda nas secretarias paroquiais de Campina Grande e na Cúria Diocesana (Por trás da Catedral). A camisa custa R$ 15,00.
Além da Pedalada, a Semana da Paz também terá a Bênção dos Animais e distribuição de mudas de árvores no dia 4, dia de São Francisco, patrono da ecologia e grande mensageiro da paz. Ainda haverá ainda Pit Stop no centro da cidade para adesivagem nos carros, iluminação na cor verde em prédios e espaços públicos, além da Festa de São Francisco, com programação religiosa e cultural, realizada pela paróquia do bairro da Conceição.
CONFIRA TODA A PROGRAMAÇÃO:
SÁBADO – 26 DE SETEMBRO
– 1º PitStop com distribuição de adesivos e bottons para celular, das 9h às 12h no centro da cidade
– À noite, momentos culturais nas Paróquias da cidade com o tema “Somos da Paz”
DOMINGO – 27 DE SETEMBRO (FESTA DE SÃO VICENTE DE PAULO)
– Pedalada “Somos da Paz”. Saída às 8h da Igreja de São Francisco (bairro da Conceição) e chegada no Instituto São Vicente de Paulo. Na chegada, bênção especial aos ciclistas. Vista a camisa do projeto, à venda nas Paróquias e na Cúria Diocesana (Rua Afonso Campos, por trás da Catedral)
SEGUNDA A SEXTA – 28 DE SETEMBRO A 02 DE OUTUBRO
Mobilização nas redes sociais e na mídia. Todos juntos afirmando que #Somos da Paz
SÁBADO – 03 DE OUTUBRO
– 2º PitStop com distribuição de adesivos e bottons para celular, das 9h às 12h no Centro da cidade

DOMINGO – 04 DE OUTUBRO  (FESTA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS)
– Bênção dos animais, presidida por Dom Manoel Delson, às 8h no largo do Parque da Criança
– Distribuição de mudas de árvores na mesma ocasião
– 11h00: Hora Santa nas Paróquias com Momento celebrativo
– 12h00: Repique dos sinos de todas as Igrejas de Campina Grande por 5 minutos
– 15h00: Caminhada da Paz em direção à Igreja de São Francisco, no bairro da Conceição (às 14h30 acontece a concentração)
– 16h00: Missa na Igreja de São Francisco, presidida por Dom Manoel Delson e concelebrada por Frei Zezinho, pároco local, e demais padres da cidade.
Após a Missa, quermesse com shows da Banda Restauração, Janine e Banda e a participação da Filarmônica Epitácio Pessoa.
(Durante toda a semana acontece a Festa de São Francisco promovida pela Paróquia do bairro da Conceição, com programação religiosa e social)
VISTA A CAMISA!
As camisas “Somos da Paz” estão à venda nas paróquias e na cúria diocesana por apenas R$ 15,00
Fonte: Pascom Diocesana

Dom Delson: 9 anos de Ordenação Episcopal

Dom Manoel Delson completa, neste dia 24 de setembro de 2015, 9 anos de sua Ordenação Episcopal. Ele foi eleito Bispo da Diocese de Caicó (RN) no dia 05 de julho de 2006, e sua Ordenação aconteceu no dia 24 de setembro na Igreja de Santo Antônio, na diocese de Feira de Santana (BA).
Nestes 9 anos, passou 6 na diocese de Caicó e no próximo dia 29, completa 3 anos na diocese de Campina Grande.
Seu lema episcopal: “Ide aos meus irmãos” , retirado do Evangelho de Jo 20,17. Dom Delson tem 40 anos de vida religiosa na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
Fonte: Pascom Diocese de C. Grande

Colégio do Rio adota termo ‘alunxs’ para se referir a estudantes sem definir gênero em sua comunicação interna e em avaliações

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Aviso mostra termos “prezadxs” e alunxs” 
O “x” pode deixar de ser a principal letra usada na matemática para se tornar protagonista em diferentes disciplinas escolares. O uso da letra para suprimir gêneros não é novo. Movimentos feministas e LGBTs já pregam a utilização de termos como “médicx”, “enfermeirx” e “advogadxs”. A novidade está no recurso em ambientes escolares. No Colégio Pedro II, em São Cristóvão, o “x” no lugar das letras “a” e “o” já está em avisos institucionais em murais e em cabeçalhos de provas. Para especialistas, é importante o debate sobre gênero, mas eles sugerem cuidado ao se decidir quando fazer isso.
— A alteridade faz parte do universo escolar. Por isso, é importante o jovem já saber isso no colégio. A questão é que o aprendizado é feito em etapas. O estudante precisa primeiro entender o que é gênero e sua aplicação linguística para depois debater sobre ela. É necessário, portanto, pensarmos em que momento esta discussão e estas supressões de gêneros nas palavras devam ser iniciadas —afirma Anna Fernandes, pedagoga especializada em alteridade pela UFRJ.
No Pedro II, as primeiras menções ao termo “alunxs” foram feitas pelo grêmio do colégio em seus jornais e informes. A atitude chamou atenção do professor de Biologia Alex Von Sydow que, ao conversar com os estudantes, soube que este assunto já estava sendo tratado em outras aulas como a de Sociologia.
— Com isso, comecei a tratar sobre o assunto de forma interdisciplinar nas minhas aulas. Em uma prova, como resultado deste processo, coloquei “alunxs” no cabeçalho. Na hora da aplicação não teve resistência mas depois alguns estudantes riscaram o termo e colocaram “aluno”. Foram poucos e isto é natural — afirma Alex.
O colégio afirma que não indica e nem proíbe o uso de termos em que o gênero é suprimido. Na entrada de uma de sua unidades, um aviso para falar de mudanças no cotidiano devido a uma obra, assinada pelo coordenador de disciplina Raul Oliveira, já adere, logo no começo, com “Prezadxs alunxs”. O Ministério da Educação afirma que há indicações para comportamentos que visem preservar a alteridade de gênero, como garantias de banheiros de acordo com a identidade de gênero, mas que não há nenhuma determinação sobre o uso de termos como “alunxs”.
O que é apontado pelos professores é que um debate não pode se sobrepor ao próprio aprendizado. Alex acredita que este tipo de discussão deve ser feita nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio, ambientes onde os estudantes possuem mais maturidade para este processo de desconstrução. A professora Anna Fernandes concorda com esta postura.
— Nas séries iniciais, é necessário saber que existe o gênero e as letras que o regem em nossa sociedade. Essa discussão já é um passo para mostrar uma primeira alteridade. Existe eu e existe o outro, que pode ser de um gênero diferente do meu. Ou seja, é um passo de cada vez.
Apesar desta indicação, o aviso sobre mudanças (veja acima) no dia a dia devido as obras no colégio Pedro II estava na porta da unidade que trabalha com as séries do primeiro segmento do ensino fundamental.
O Globo

Por pressão dos cristãos, MEC retira palavra “gênero” de comitê para ‘criar políticas voltadas à igualdade de gênero’.

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Após pressão das frentes parlamentares evangélica e católica, o Ministério da Educação (MEC) substituiu um comitê criado no dia 9 para propor políticas voltadas à igualdade de gênero na educação por um de teor mais genérico.
Ato publicado na terça-feira, 22, no Diário Oficial da União, pelo ministro Renato Janine Ribeiro, remove todas as menções à palavra “gênero” e troca o nome do grupo de “Comitê de Gênero” para “Comitê de Combate à Discriminação”.
O grupo tinha por base notas técnicas de órgãos do próprio MEC.
Deputados das frentes religiosas teriam procurado o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), para tentar a revogação do texto original.
Em nota publicada pelas frentes, o grupo diz que a portaria havia sido publicada “na surdina” e “tinha por objetivo implementar a ideologia de gênero nas escolas”.
Disse ainda que o texto “incentiva a prática gay e resulta na sexualização precoce das crianças e adolescentes”. Procurada à noite, a assessoria do MEC não foi encontrada.
Revista Exame

“A Igreja não anula matrimônios porque fazê-lo seria assimilar que aceita o divórcio; ela simplesmente declara quando o sacramento nunca existiu”

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“O Papa não desmontou os tribunais eclesiásticos; ele apenas quer que a Igreja ajude e escute os fiéis, e chegue à verdade com relação aos casos nos quais, desde sua raiz, nunca houve consentimento e, por conseguinte, nunca existiu um matrimônio.
Este é o esclarecimento feito pelo Pe. Miguel Acevedo, responsável pelo tribunal da província eclesiástica de Caracas (Venezuela) e especialista no tema. Ele explica que as reformas nas causas de nulidade matrimonial não promovem o divórcio, e sim buscam aproximar os fiéis da justiça e da verdade.
O Pe. Miguel tem experiência de 24 anos como sacerdote e é doutor em Direito Canônico, com especialização em Direito Penal, pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. “A Igreja não anula matrimônios porque fazê-lo seria assimilar que aceita o divórcio; ela simplesmente declara quando o sacramento nunca existiu”, enfatiza.
O objetivo do Papa com esta reforma é oferecer o acesso à justiça de maneira mais rápida e fácil, segundo o sacerdote. As novas normas entrarão em vigor no dia 8 de dezembro, tornando os processos mais breves, ao contrário do processo atual ou ordinário.
Causas de nulidade
Serão consideradas como causas dentre outras: o aborto para impedir a procriação; ocultar a esterilidade ou uma grave doença contagiosa; ocultar ter filhos de um relacionamento anterior; ocultar o fato de ter estado preso; violência física para obter o consentimento do matrimônio; gravidez indesejada antes de casar-se; não estar em uso das faculdades mentais, etc.
Com relação aos custos, o padre explica que, dentro do processo ordinário, sempre existiu gratuidade, de acordo com as possibilidades dos fiéis. Ele, de fato, sempre buscou alternativas para pagar as contas dos processos.
O processo é simples: os interessados devem procurar a paróquia à qual pertencem, apresentar o caso ao pároco e, se houver fundamento para a nulidade, o pároco deverá encaminhar o caso ao vigário judicial, quem determinará que tipo de processo deverá ser seguido: ordinário ou breve. Depois, o caso é encaminhado ao advogado, para que elabore a demanda.
Como requisito, só se pede o expediente matrimonial eclesiástico e a constância de divórcio civil. Nesse intervalo, as partes são chamadas, conversa-se com as testemunhas, estudam-se as provas, há entrevistas e, se necessário, pede-se a assistência de um perito psiquiátrico.
“Com esta reforma, o Papa assiste os pobres que, com angústia, buscam a verdade sobre seu matrimônio. Trata-se de agilizar em justa simplicidade o acesso dos fiéis à justiça eclesiástica”, concluiu o Pe. Miguel.
Fonte: Aleteia

domingo, 20 de setembro de 2015

Conheça os 25 maiores grupos religiosos do Brasil segundo dados do IBGE.

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De acordo com os dados do IBGE de 2010, estes são os 25 maiores grupos religiosos do Brasil, considerando o número total de pessoas que se manifestaram adeptos de cada grupo. Além desses, na época havia mais 17 milhões de pessoas ligadas a outros grupos religiosos ou que não souberam especificar e mais 15 milhões de brasileiros que se declararam sem religião ou ateus.
1. A igreja Católica Apostólica Romana é o grupo religioso predominante no Brasil, com 123.280.172 seguidores, ou 65% da população do país em 2010.
2. Maior denominação evangélica pentecostal do país, a Assembleia de Deus tem 12.314.410 fiéis
3. No censo de 2010, 3.848.876 pessoas se declararam espíritas no Brasil
4. A igreja Batista, fundada na Holanda no século 17, tem 3.723.853 seguidores no Brasil
5. Primeira igreja pentecostal do país, a Congregação Cristã no Brasil reúne 2.289.634 pessoas, segundo o Censo 2010
6. A igreja Universal do Reino de Deus, da linha evangélica neopetencostal, fundada em 1977, tem 1.873.243 seguidores
7. A igreja pentecostal do Evangelho Quadrangular, fundada em 1922 nos Estados Unidos, é a religião de1.808.389 brasileiros
8. A igreja evangélica Adventista, ou Adventista do Sétimo Dia, tem 1.561.071 membros no Brasil. No mundo, são mais de 18,5 milhões de adventistas
9. As Testemunhas de Jeová, igreja restauracionista, têm 1.393.208 adeptos no Brasil
10. Oriundos da divisão da igreja Católica proposta por Martinho Lutero em 1521, os luteranos somam 999.498pessoas no Brasil
11. A igreja Presbiteriana, de orientação calvinista, reúne 921.209 adeptos, de acordo com o IBGE
12. Deus é Amor, igreja pentecostal fundada no Brasil em 1962, tem 845.383 no país. Seu templo principal, em São Paulo, tem capacidade para 60 mil fiéis
13. Dissidência da igreja Católica Romana, a Católica Apostólica Brasileira foi organizada em 1945, e conta com560.781 seguidores
14. Síntese de elementos religiosos africanos combinados com catolicismo e ritos indígenas, a Umbanda tem 407.331 adeptos no Brasil
15. A igreja pentecostal Maranata, com sede em Vila Velha (ES), conta com 356.021 seguidores
16. O Brasil tem 340.938 metodistas, igreja de origem inglesa fundada no século 18. Chegou ao país em 1835
17. O budismo, religião não teísta, engloba diversas escolas, principalmente na Ásia. No Brasil, são 243.966 praticantes
18. Conhecida como Igreja Mórmon, a denominação Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias surgiu no início do século 19, nos Estados Unidos. No Brasil, são 226.509 seguidores
19. Fundada em 1955 por um pedreiro pernambucano que já havia passado pela Assembleia de Deus e Evangelho Quadrangular, a igreja O Brasil Para Cristo tem 196.665 fiéis no paísReprodução/Conselho
20. Candomblé, religião derivada do animismo africano, reúne 167.363 praticantes no Brasil, de acordo com o IBGE
21. A igreja Católica Ortodoxa reivindica ser a igreja de Jesus, da qual os católicos romanos se separaram por volta do ano 1000. No Brasil, congrega 131.571 adeptos
22. A igreja Casa da Benção, ou Catedral da Benção, ou ainda Tabernáculo Evangélico de Jesus, tem 125.550 seguidores no país, segundo o Censo de 2010
23. A igreja Congregacional do Brasil surgiu em 1942, a partir da reunião de evangélicos alemães independentes e dissidentes da igreja Luterana. Em 2010, havia 109.591 adeptos no país
24. O Judaísmo é uma das religiões monoteístas mais antigas do mundo, existindo há mais de 3 mil anos. Os judeus formam um grupo etno-religioso que, no Brasil, reúne 107.326 pessoas
25. A Messiânica Mundial foi fundada no Japão em 1935. O grupo se considera supra-religioso e tem orientação xintoísta. No Brasil, são 103.716 seguidores, de acordo com o IBGE
DO BOL

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Diocese de Cajazeiras/PB está vacante!

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O Santo Padre, Papa Francisco aceitou a renúncia ao governo pastoral da Diocese de Cajazeiras (Brasil), apresentada por Dom José González Alonso, de acordo com o cân. 401 § 1 do Código de Direito Canônico. 

Você quer mesmo “mudar o mundo” jogado no sofá?

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“A alma do preguiçoso deseja, mas nada consegue; já a alma dos diligentes fica satisfeita” (Provérbios 13,4).
Alguém inventou o telefone. Alguém inventou a roda. Alguém inventou o carro. Alguém descobriu a eletricidade, a cura de alguma doença, as leis da física e da química que permitiram imensos avanços na tecnologia.
Imagine se essas pessoas tivessem escolhido ficar jogadas no sofá. Que mundo teríamos?
As pessoas que mudaram o mundo não ficaram sentadas, resmungando, lamentando, criticando e esperando os outros resolverem as coisas. Elas colocaram a mão na massa.
Você é desses que vivem querendo mudar o mundo? Pois muito bem:
  1. Comece por si próprio
Qual é o sentido de querer mudar o mundo e continuar fazendo tudo igual?
  1. Faça primeiro o necessário, depois o possível e, no fim, o impossível
Se você quer correr a sua primeira maratona de 42 km, seja realista e tenha paciência: comece correndo poucos quilômetros por dia. Tenha uma meta clara, mas trabalhe nela por etapas.
  1. Papel e caneta!
Programe a sua semana. Não precisa programar o ano todo. Programe apenas a sua semana. Isto ajudará você a ir criando o hábito de despachar tarefas concretas, inclusive as mais chatas.
  1. “Olha a formiga, ó preguiçoso; contempla seus caminhos e sê sábio” (Provérbios 6,6)
Olhe ao redor. Observar tudo aquilo que pode inspirá-lo. Pensa no Criador. Depois de contemplar a criação, você consegue imaginar um Deus preguiçoso?
  1. Use a balança
Compare o que você deixaria de fazer ficando no sofá com aquilo que poderia fazer se pagasse o preço de se levantar dele. O que você ganharia se levantando? O que você perderia ficando no sofá?
  1. Empregue os seus talentos!
“O bosque seria muito silencioso se só cantassem os pássaros que cantam melhor” (Henry Van Dyke). Você conhece as qualidades que tem? Conheça-se! E use-as para melhorar só o dia de hoje. Vá trabalhando um dia de cada vez. Quando você notar, já terá o hábito de agir para melhorar o mundo!
  1. Reze!
“A oração é a melhor arma que temos: ela é a chave que abre o coração de Deus” (São Padre Pio). Sem a oração, você só conta com as próprias forças. Com a oração, você conta com a força que vem de Deus! “Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e eu nele dá muito fruto, porque, sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15, 5).
  1. Não desista!
“Não nos cansemos de fazer o bem, porque, em seu devido tempo, colheremos se não nos dermos por vencidos” (Gálatas 6,9). Você pode até demorar em ver os resultados, mas Deus enxerga melhor do que você e sabe a hora de fazer frutificar o trabalho das suas mãos e o cansaço dos seus pés.
Saia da zona de conforto e faça um mundo melhor ao seu redor: no seu quarto, na sua casa, com seus irmãos, pais, filhos e amigos; no seu trabalho, no trânsito, no supermercado, na sua rua, na sua vizinhança.
E imagine o que acontecerá com o mundo se todos fizerem apenas isso…
Muito bem, servo bom e fiel! Foste fiel no pouco; muito agora eu hei de confiar-te. Entra no gozo do teu senhor” (Mt 25,21).

Você entendeu bem o alcance da ‘reforma dos processos de nulidade matrimonial’ efetivada pelo Papa Francisco?

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À medida que passam os dias é cada vez mais evidente o alcance revolucionário dos motu proprio publicados no dia 8 de setembro pelo Papa Francisco sobre a reforma dos processos de nulidade matrimonial.
O próprio Papa, no começo do documento [Mitis Iudex Dominus Iesus], indica o motivo da reforma: “O grande número de fiéis que, desejando responder à sua própria consciência, são muitas vezes dissuadidos pelas estruturas jurídicas da Igreja”.
Na apresentação oficial dos motu proprio, o presidente da comissão que elaborou a reforma, dom Pio Vito Pinto, decano da Rota Romana, transformou o motivo em meta: “Passar do restrito número de poucos milhares de nulidades à enorme quantidade de pessoas infelizes que poderiam ter a declaração de nulidade, mas que não a obtém por causa do sistema em vigor”.
Também estes fiéis insatisfeitos que esperam ver reconhecida a nulidade de seu matrimônio fazem parte, segundo a visão de Francisco manifestada por Pinto, desses “pobres” que estão no centro do seu pontificado. Milhões e milhões de “infelizes” à espera de um auxílio que lhes é devido.
O objetivo da reforma processual desejada por Jorge Mario Bergoglio é precisamente este: permitir às enormes multidões o acesso fácil, rápido e gratuito ao reconhecimento de nulidade de seus matrimônios. 
O processo ordinário
Os tipos de processo matrimonial que emergem da reforma são principalmente dois: um é o ordinário e o outro – inteiramente novo – é o chamado “mais breve”.
No processo ordinário, a principal novidade é a abolição da obrigatoriedade do duplo julgamento de nulidade. Bastará um só, como já se permitiu de maneira experimental entre 1971 e 1983 aos tribunais eclesiásticos dos Estados Unidos.
Um único julgamento, sem apelação, implica em reduzir a duração de um processo ordinário para apenas um ano.
Além disso, deverão ser criados tribunais eclesiásticos em cada uma das dioceses do mundo, mesmo nas menores e mais remotas, objetivo ainda muito distante para a Igreja católica hodierna por causa, principalmente, da falta de eclesiásticos e leigos especialistas em direito canônico.
Há também uma ulterior inovação ainda mais importante, expressa no novo cânon 1678 § 1 que substituirá o correspondente cânon 1536 § 2 do Código de Direito Canônico em vigor.
Enquanto que no cânon prestes a desaparecer “não se pode atribuir força de prova plena” às declarações das partes a não ser que “outros elementos as corroborem totalmente”, no novo cânon “as declarações das partes podem ter valor de prova plena” e serão avaliadas como tais pelo juiz “se não houver outros elementos que as desmentem”.
Pode-se entrever nisto uma exaltação da subjetividade da pessoa que apresentou o pedido de nulidade. Ela está em sintonia a quanto foi dito na apresentação oficial dos dois motu proprio tanto por dom Pinto, como pelo secretário da comissão por ele presidida, dom Alejandro W. Bunge, sobre o “motivo principal” que, na sua opinião, leva tantos católicos a dirigir-se aos tribunais eclesiásticos que tratam dos assuntos matrimoniais:
“A nulidade é solicitada por motivos de consciência. Por exemplo, com a finalidade de viver os sacramentos da Igreja ou para completar um novo vínculo que, ao contrário do primeiro, é estável e feliz”.
É, portanto, fácil prever que a velha controvérsia sobre a comunhão aos divorciados recasados fica, de fato, sem sentido, para ser substituída pelo recurso ilimitado e praticamente infalível da declaração de nulidade do primeiro matrimônio.
O processo “mais breve”
A maior novidade da reforma desejada por Francisco é o chamado processo “mais breve”. Segundo os novos cânones pode começar e terminar no arco de apenas 45 dias, com o bispo ordinário como juiz último. E único.
O recurso a este procedimento abreviado é permitido “nos casos em que a manifestada nulidade do matrimônio esteja assentada sobre argumentos claramente evidentes”.
Mas há ainda outra coisa. Vista a lista de exemplos de circunstâncias que podem motivar este processo, inclusive no artigo 14 § 1 das “Regras processuais” anexadas ao motu proprio, podemos deduzir que este tipo de processo não é apenas autorizado, mas encorajado.
Este artigo diz literalmente: “Entre as circunstâncias que permitem a discussão da causa da nulidade do matrimônio por meio do processo mais breve […] enumeram-se, por exemplo:
– essa falta de fé que pode gerar a simulação do consentimento ou o erro que determina a vontade;
– a brevidade da convivência conjugal;
– o aborto buscado para impedir a procriação;
– a permanência obstinada em uma relação extraconjugal no momento do casamento ou no período imediatamente posterior;
– a ocultação fraudulenta da esterilidade, de uma doença contagiosa grave, de filhos nascidos de uma relação precedente ou de ter estado na prisão;
– o motivo do matrimônio seja totalmente alheio à vida conjugal, ou seja, causado pela gravidez imprevista da mulher;
– a violência física infligida com vistas a arrancar o consentimento;
– a falta de uso da razão, comprovada com laudos médicos, etc.”
A lista assombra por sua heterogeneidade. Ela comporta inclusive circunstâncias como exercer violência física para arrancar o consentimento, efetiva causa de nulidade de um casamento. Mas inclui outras, como a brevidade da convivência conjugal, que não podem de maneira alguma fundamentar um pronunciamento de nulidade. E inclui outra, como a falta de fé, que embora difícil de verificar, é evocada cada vez com maior frequência como um novo e universal coringa para a nulidade. No entanto, estas circunstâncias estão enumeradas como equivalentes, acrescentando, além disso, um “etc.” final que induz a acrescentar outros exemplos à vontade.
Mas, além de heterogênea, a lista é equívoca. Em si mesma, enumera circunstâncias que simplesmente permitirão ter acesso ao processo “mais simples”; mas é facílimo que seja lida como uma lista de casos que permitem obter o reconhecimento de nulidade. Muitos casais viveram alguma das circunstâncias indicadas – por exemplo, uma gravidez antes do casamento – e é, portanto, natural que nelas surja a convicção de que, caso o solicitarem, o seu casamento pode ser dissolvido, dada também a pressão que a Igreja exerce sugerindo – precisamente na presença dessas circunstâncias – recorrer ao processo de nulidade, inclusive mais rápido.
Em resumo, se a isto se acrescenta que em cada diocese deverá funcionar um serviço preliminar de assessoramento que se ocupará de levar até este caminho a quem for considerado idôneo, o resultado previsível de um processo “mais breve” como este, uma vez iniciado, seria o de uma sentença de nulidade. Ou seja, segundo a opinião geral, um divórcio, como o próprio Papa Francisco parece pressagiar e temer ali onde escreve, no proêmio do motu proprio:
“Não me escapou o fato de que um julgamento abreviado pode colocar em risco o princípio da indissolubilidade do matrimônio”.
E prossegue: “Precisamente por isso, quis que neste processo o próprio bispo se constitua como juiz, posto que, conforme o seu ofício pastoral, ele é, com Pedro, o maior fiador da unidade católica na fé e na disciplina”.
Sandro Magister –  Chiesa.it