quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

1º de Janeiro: Solenidade de MARIA, MÃE DE DEUS

A maternalidade de Maria resplandece com tão virginal fulgor, que todas
as virgens, diante d'Ela, são como se não o fossem. Somente Ela é a 
Imaculada, a Virgem entre as virgens, a única que perfuma
e torna perfeita a castidade de todas.

No primeiro dia do ano novo, o calendário dos santos se abre com a festa de Maria Santíssima, no mistério de sua maternidade divina. Escolha acertada, porque de fato Ela é "a Virgem mãe, Filha de seu Filho, humilde e mais sublime que toda criatura, objeto fixado por um eterno desígnio de amor". Ela tem o direito de chamá-lo "Filho", e Ele, Deus onipotente, chama-a, com toda verdade, Mãe!
 Vós tendes, ó Maria, autoridade de Mãe para com Deus,
e por isso alcançais também o perdão aos mais 
abjetos pecadores. Em tudo vos  reconhece
o Senhor por sua verdadeira Mãe e não
pode deixar de atender a cada
desejo vosso.

(Santo Afonso Maria de Ligório, As Glórias de Maria)
Foi a primeira festa mariana que apareceu na Igreja ocidental. Substituiu o costume pagão das dádivas e começou a ser celebrada em Roma, no século IV. Desde 1931 era no dia 11 de outubro, mas com a última revisão do calendário religioso passou à data atual, a mesma onde antes se comemorava a circuncisão de Jesus, oito dias após ter nascido.
Num certo sentido, todo o ano litúrgico segue as pegadas desta maternidade,começando pela solenidade da Anunciação, nove meses antes da Natividade. Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Como todas as mães, trouxe no próprio seio aquele que só ela sabia que se tratava do Filho unigênito de Deus, que nasceu na noite de Belém.
Ela assumiu para si a missão confiada por Deus. Sabendo, por conhecer as profecias, que teria também seu próprio calvário, enquanto mãe daquele que seria sacrificado em nome da salvação da Humanidade. Deus se fez carne por meio de Maria. Ela é o ponto de união entre o Céu e a Terra. Contribuiu para a obtenção da plenitude dos tempos. Sem Maria, o Evangelho seria apenas ideologia, somente "racionalismo espiritualista", como registram alguns autores.
O próprio Jesus através do apóstolo São Lucas (6,43) nos esclarece: "Uma árvore boa não dá frutos maus, uma árvore má não dá bom fruto". Portanto, pelo fruto se conhece a árvore. Santa Isabel, quando recebeu a visita de Maria já coberta pelo Espírito Santo, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre." (Lc1,42). O Fruto do ventre de Maria é o Filho de Deus Altíssimo, Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor. Quem aceita Jesus, fruto de Maria, aceita a árvore que é Maria. Maria é de Jesus e Jesus é de Maria. Ou se aceita Jesus e Maria ou se rejeita a ambos.
Por tomar esta verdade como dogma é que a Igreja reverencia, no primeiro dia do ano, a Mãe de Jesus. Que a contemplação deste mistério exerça em nós a confiança inabalável na Misericórdia de Deus, para nos levar ao caminho reto, com a certeza de seu auxílio, para abandonarmos os apegos e vaidades do mundo, e assimilarmos a vida de Jesus Cristo, que nos conduz à Vida Eterna. Assim, com esses objetivos entreguemos o novo ano à proteção de Maria Santíssima que, quando se tornou Mãe de Deus, fez-se também nossa Mãe, incumbiu-se de formar em nós a imagem de seu Divino Filho, desde que não oponhamos de nossa parte obstáculos à sua ação maternal.
A comemoração de Maria, neste dia, soma-se ao Dia Universal da Paz. Ninguém mais poderia encarnar os ideais de paz, amor e solidariedade do que ela, que foi o terreno onde Deus fecundou seu amor pelos filhos e de cujo ventre nasceu aquele que personificou a união ente os homens e o amor ao próximo, Nosso Senhor Jesus Cristo. Celebrar Maria é celebrar O nosso Salvador. Dia da Paz, dia de nossa Mãe, Maria Santíssima. Nos tempos sofridos em que vivemos, um dia de reflexão e esperança!
A predestinação de Maria a maternidade divina
A predestinação com que a Santíssima Virgem foi eleita é especial, única entre todas, não somente pelo grau, mas pelo gênero. Se Maria é, na verdade, a primeira criatura predestinada com a mais perfeita imagem de seu Filho, é, além disso e a outro título, a única predestinada em qualidade de Mãe sua.
Para demonstrar a afirmação de que desde toda a eternidade Deus predestinou a Santíssima Virgem Maria para ser a Mãe do Verbo encarnado, o insigne dominicano Fr. Royo Marín evoca a pura voz da infabilidade pontifícia:
Contemplamos hoje Maria, mãe sempre virgem do
Filho unigênito do Pai; aprendemos d'Ela a
receber o Menino que nasceu
para nós em Belém...

Trecho da Homilia de Bento XVI na Solenidade
da Mãe de Deus, 1° de Janeiro de 2008
"Na Bula Ineffabilis Deus, com a que Pio IX definiu o dogma da Imaculada Conceição, leêm-se expressamente estas palavras: "Elegeu e assinalou (Deus), desde o princípio e antes dos tempos, para seu Unigênito uma Mãe, na qual Ele se encarnaria, e da qual, depois, na ditosa plenitude dos tempos, nasceria; e em tal grau A amou acima de todas as criaturas, que somente nEla se comprouve com singularíssima benevolência."
Nada sucede, nem pode suceder no tempo que não tenha sido previsto ou predestinado por Deus desde toda a eternidade. Logo, se a Virgem Maria é, de fato, a Mãe do Verbo encarnado, claro está que foi predestinada para isso desde toda a eternidade. É uma verdade tão límpida e evidente que não necessita demonstração alguma.
A maternidade divina de Maria
Todos os títulos e grandezas de Maria dependem do fato colossal de sua maternidade divina. Maria é imaculada, cheia de graça, Co-redentora da humanidade, Rainha dos Céus e da Terra e Medianeira universal de todas as graças, etc., porque é a Mãe de Deus. A maternidade divina A coloca a tal altura, tão acima de todas as criaturas que São Tomás de Aquino, tão sóbrio e discreto em suas apreciações, não hesita em qualificar sua dignidade como sendo de certo modo infinita. E seu grande comentarista, o Cardeal Caietano, diz que Maria, por sua maternidade divina, alcança os limites da divindade. Entre todas as criaturas, é Maria, sem dúvida alguma, a que tem maior afinidade com Deus.
Assim, no dizer de outro eminente mariólogo "o dogma mais importante da Virgem Maria é sua maternidade divina". É o primeiro alicerce sobre o qual se levanta o edifício da grandeza mariana. É este um fato que excede de tal modo a força cognoscitiva do homem que deve ser enumerado entre os maiores mistérios de nossa fé.

         Que uma humilde mulher, descendente de Adão como nós, se torne Mãe de Deus, é um mistério tão sublime de elevação do homem e de condescendência divina, que deixa atônita qualquer inteligência, angélica ou humana, no séculos e na eternidade.
Maria, verdadeira Mãe de Deus
Para que uma mulher possa dizer-se verdadeiramente mãe, é necessário que subministre à sua prole, por via de geração, uma natureza semelhante (ou seja, consubstancial) à sua.
Suposta esta óbvia noção da maternidade, não é tão difícil compreender-se de que modo a Virgem Santíssima possa ser chamada verdadeira Mãe de Cristo, tendo Ela subministrado a Cristo, por via de geração, uma natureza semelhante à sua, ou seja, a natureza humana.
A dificuldade surge, porém, quando se procura compreender de que modo a Virgem Santíssima pode ser chamada verdadeira Mãe de Deus, pois não se vê bem, à primeira vista, de que modo Deus possa ser aqui gerado. Não obstante isso, se se observar atentamente, as duas fórmulas: Mãe de Cristo e Mãe de Deus, se equivalem, pois significam a mesma realidade e são, por isso, perfeitamente sinônimas. Nossa Senhora, com efeito, não é denominada Mãe de Deus no sentido de que houvesse gerado a Divindade (ou seja, a natureza divina do Verbo) e sim no sentido de que gerou, segundo a humanidade, a divina pessoa do verbo.
O sujeito da geração e da filiação não é a natureza, mas a pessoa. Ora, a divina pessoa do Verbo foi unida à natureza humana, subministrada pela Virgem Santíssima, desde o primeiro instante da concepção; de modo que a natureza humana de Cristo não esteve jamais terminada, nem mesmo por um instante, pela personalidade humana, mas sempre subsistiu, desde o primeiro momento de sua existência, na pessoa divina do Verbo. Este e não outro é o verdadeiro conceito da maternidade divina, tal como foi definida pelo Concílio de Éfeso, em 431.
Em suma, "Maria concebeu realmente e deu à luz segundo a carne à pessoa divina de Cristo (única pessoa que há nEle), e, por conseguinte, é e deve ser chamada com toda propriedade Mãe de Deus.
Não importa que Maria não haja concebido a natureza divina enquanto tal (tampouco as outras mães concebem a alma de seus filhos), já que essa natureza divina subsiste no Verbo eternamente e é, por conseguinte, anterior à existência de Maria. Ela, porém, concebeu uma pessoa - como todas as demais mães -, e como essa pessoa, Jesus, não era humana, mas divina, segue-se logicamente que Maria concebeu segundo a carne a pessoa divina de Cristo, e é, portanto, real e verdadeiramente Mãe de Deus.
O testemunho da Escritura
 Jamais teve alguém em seus braços tesouro
de igual valor: infinito...! Entretanto, quem foi mais
desejosa  do que Nossa Senhora de atrair outros
para compartilharem de Seu tesouro?


Mons. João Scognamiglio Clá Dias,
Mater Boni Consilii, p. 5)
A Sagrada Escritura nos diz explicitamente que a Virgem Santíssima é verdadeira Mãe de Jesus (Mt, II, 1; Lc. II, 37-48; Jo. II, 1; At. I, 14). Com efeito, Jesus nos é apresentado como concebido pela Virgem (Lc. I, 31) e nascido da Virgem (Lc. II, 7-12). Mas, Jesus é verdadeiro Deus, como resulta do seu próprio e explícito testemunho, pela fé apostólica da Igreja, pelo testemunho de São João, etc. Para se poder negar sua divindade, não há outro caminho senão rasgar todas as páginas do Novo Testamento.
Ora, se Maria é verdadeira Mãe de Jesus e Jesus é verdadeiro Deus, segue-se necessariamente que Maria é verdadeira Mãe de Deus.
São Paulo ensina explicitamente que, "chegada a plenitude dos tempos, Deus mandou seu Filho, feito de uma mulher" (Gal. IV, 4). Por estas palavras, manifesta-se claramente que Aquele que foi gerado ab aeterno pelo Pai é o mesmo que foi, depois, gerado no tempo pela Mãe; mas Aquele que foi geradoab aeterno pelo Pai é Deus, o Verbo. Portanto, também o que foi gerado no tempo pela Mãe é Deus, o Verbo.
Ainda mais clara e explícita, em seu vigor sintético, é a expressão de Santa Isabel. Respondendo à saudação que Maria lhe dirigira. Santa Isabel, inspirada pelo Espírito Santo, disse, cheia de admiração: "E como me é dado que a Mãe de meu Senhor venha a mim?" (Lc I, 43).
A expressão meu Senhor é, evidentemente, sinônimo de Deus, pois que, em seguida, Isabel acrescenta: "Cumprir-se-ão em Ti todas as coisas que te foram ditas da parte do Senhor", ou seja, da parte de Deus. Isabel, portanto, inspirada pelo Espírito Santo, proclamou explicitamente que Maria é verdadeira Mãe de Deus.
A voz da tradição
Toda a tradição cristã, a partir dos tempos apóstolicos, é uma proclamação contínua desta verdade mariológica fundamental. Nos dois primeiros séculos, os Padres ensinaram que Maria concebeu e deu à luz a Deus. No terceiro século, começa o uso do termo que se tornou clássico: Theotokos, ou seja, Mãe de Deus.
No século IV, mesmo antes do Concílio de Éfeso, a expressão Mãe de Deus se tornara tão comum entre os cristãos, que dava nos nervos do Imperador Juliano, o Apóstata, o qual se lamentava de os cristãos não se cansarem nunca de chamar a Maria de Mãe de Deus. João de Antioquia aconselhava a seu amigo Nestório para não insistir demasiado em negar este título, a fim de evitar tumulto do povo. O próprio Alexandre de Hierápolis, cognominado de outro Nestório, reconhecia que a expressão Mãe de Deus estava em uso entre os cristãos desde muito tempo.
A exultação mesma que os fiéis demonstraram, quando a maternidade divina foi definida solenemente como dogma de fé, comprova até à evidência quão profundamente na alma estava radicada essa verdade fundamental na alma daqueles antigos cristãos. Por isso, no sentir do Pe. Terrien, "as definições dos concílios não introduziram um novo dogma, mas foram antes a sanção oficial da fé da Igreja, motivada pelas sacrílegas negações dos inovadores." (Pequeno Ofício da Imaculada Conceição comentado, Monsenhor João Clá Dias, EP, Artpress, São Paulo,1997, p. 365 à 367)

Aos nossos leitores... 2015


UM 2015 FELIZ E PLENO DA GRAÇA DE DEUS EM SUA VIDA!

Equipe do Blog do Pe. Carlinhos

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Inspiração e fé, Padre Carlinhos desenvolve escultura na Comunidade S. Francisco

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Por: Rafael Augusto/pascomsf
Quem tem acompanhado as obras da comunidade São Francisco de Assis, vê gradativamente o avanço nas construções que estão sendo desenvolvidas naquela igreja, mas hoje (29)  quem teve a oportunidade de passar pela comunidade a tarde se deparou com uma cena inusitada, o comum seria os pedreiros estarem com a mão na massa, porém quem arregaçou mangas e trabalhou pra valer foi o Padre Carlinhos executando uma escultura fascinante de São Francisco de Assis em uma das paredes externas que estava sendo rebocada.
Com ferramentas artesanais como duas facas, um pequeno arame e e um pequeno pedaço de cerâmica, o padre Carlinhos esculpiu uma brilhante imagem do padroeiro daquela comunidade, a escultura desenvolvia foi trabalhada durante toda a tarde e segundo padre, partiu de uma ideia repentina enquanto ele observa os pedreiros rebocarem a parede.
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Em conversa com a pascom o Padre Carlinhos falou da ideia e disse que amava fazer estas artes. “A comunidade vai ganhar uma grande surpresa, esta inspiração que tive surgiu durante o trabalho dos pedreiros, amo fazer isso!” comentou. Tal inspiração foi repercutida nas redes sociais, centenas de pessoas curtiram e visualizaram em poucos minutos, inclusive pessoas comentaram a postagem como uma “inspiração que parte do coração”.
A obra que a comunidade São Francisco de Assis ganhou merece aplausos e claro orações para o padre, que de um modo tão singelo desenvolveu gentilmente esta escultura. A paróquia e em especial a comunidade São Francisco agradece imensamente a obra inspirada pelo Escultor e Padre, Carlinhos.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Bispo de Marajó «marcado» para morrer por enfrentar o tráfico de pessoas.

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«Se um dia morro por Cristo que morreu pelos pecadores, que morreu por mim, será od iamais feliz», expressou o bispo de Marajó, Brasil, monsenhor José Azcona, que foi ameaçado de morte por enfrentar o tráfico de pessoas*. O prelado falou sobre «Deus, doador de todos os talentos» no colégio do Salvador, ante centenas de pessoas, em um encontro organizado pela Renovação Carismática Católica.


Por AICA/InfoCatólica | Tradução: Airton Vieira de Souza –Fratres in Unum.com«Penso na morte com frequência. Quando vou a minhas paróquias em uma embarcação pelos rios, com uma lancha rápida podem nos matar em menos de dois minutos com uma metralhadora», confessa, aludindo a suas visitas por sua diocese, um arquipélago de ilhas na desembocadura do Amazonas.

O diálogo, breve, mas íntimo e de tom confidencial, ocorre em um banquinho de um pátio do velho e renovado colégio jesuíta portenho de Salvador, pouco antes de que o bispo fale sobre «Deus, doador de todos os talentos» no salão de eventos ante centenas de pessoas, em um encontro organizado pela Renovação Carismática Católica de Buenos Aires.
Sacerdote agostiniano recoleto, nascido na Espanha há 74 anos, Dom Azcona chegou em 1985 como missionário à ilha de Marajó, onde dois anos depois foi nomeado bispo da prelazia desse nome.
Pedimos que nos conte sobre as ameaças de morte por sua luta contra o tráfico de pessoas, e responde com serenidade. «Tudo começou em 2007, quando um amigo me abriu os olhos para a realidade do tráfico humano desde Marajó, onde está nossa Prelazia.E também da exploração e abuso sexual de menores», disse.
«Me convenci de que tinha que enfrentar essa problemática, que é grave. Não só em Marajó, nossa região, que está no delta do Amazonas. É um problema nacional, já que a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) escolheu esta temática – o enfrentamento do tráfico humano — como campanha anual da fraternidade 2014 (cada ano se elege um tema). Este ano elegeu o enfrentamento do tráfico humano e em parte devido às exigências e pressões que nós – desde Marajó — temos feito a nível nacional».
Esclarece que não é um problema exclusivo de Marajó, ou da Amazônia, é de todo o território brasileiro: São Luís do Maranhão, Fortaleza (bem conhecida pelo famoso turismo sexual de menores), Recife, Natal, Bahia, Salvador, Rio de Janeiro, etc.
«Desde 2007, temos tratado de enfrentar isto em nossa prelazia – continua –. Eu apoiei a investigação e a destruição de uma pequena rede de tráfico entre as múltiplas redes de tráfico humano no Brasil. A partir de nossa região conhecemos rotas até a Holanda, Espanha, outras nações da Europa. Estamos a 600 quilômetros da Guiana francesa, que é uma província da França, e perto do Suriname.
«Isso me levou a uma luta interna para definir o ser e o ministério episcopal em uma região com este problema. Me perguntava se eu podia seguir permanecendo e sendo um bom bispo sem enfrentá-lo. Esta luta interna tinha a ver com o perigo de morte de que me avisaram.
«Foi a graça de Cristo que me convenceu de que se não era capaz de entrar nessas areias movediças deixava de ser um bom pastor.» O bispo teve conhecimento da ação destes grupos internacionais por um amigo que lhe abriu os olhos. Esse amigo se introduziu nestas redes e conseguiu que fosse preso um chefe. Foi dentro de um grupo que levava seis mulheres até a fronteira com o Suriname e a Polícia Federal do Brasil os deteve a todos.
«Como a impunidade e a força de organização destes grupos – nacionais, mas sobretudo internacionais — é muito grande – diz Dom Azcona –, este chefe esteve só um mês e meio na prisão. O soltaram. E ameaçou por telefone este amigo: «Vou te matar». Apareceu esta ameaça na revista Época, em março ou abril. Em agosto ou setembro estava eu em Belém, e recebi um chamado deste amigo. Gritando, me disse: «Monsenhor, tenha muito cuidado, tenha muito cuidado. Estão buscando a gente, tanto o senhor quanto a mim. Não tome ônibus, só táxi; não entre e saia de sua casa à mesma hora». E em 9 de dezembro o mataram a este amigo. Aí confirmei realmente que estava ameaçado».
Em 21 desse mês, em O Globo – periódico importante do Brasil, do Rio de Janeiro — em um título «Marcados para morrer» apareciam 16 pessoas, entre elas três bispos (Dom Azcona e outros dois bispos da mesma região, do Estado do Pará). O prelado esclarece que Marajó é um arquipélago dentro do Estado do Pará, onde estão também localizadas outras dioceses além da sua. «A partir daí, vi que minha vida estava em perigo mas a graça de Deus me permitiu chegar até aqui, para assumi-lo a nível nacional».
Além disso, recebeu ameaças e perigos por parte de alguns políticos, acrescenta, porque se opôs à pretensão mentirosa de utilizar o nome da Igreja Católica, como se apoiasse a um determinado político ou partido, e eles têm grupos de «capangas», gente paga para matar.

Pesquisa confirma: maioria dos filhos de ateus abandonam o ateísmo e assumem uma fé religiosa.

Hinduísmo lidera ranking de retenção de adeptos

tabela1

Sites e blog católicos americanos estão dando destaque a uma pesquisa que mostra que, diferentemente do que a imprensa divulga, a maior deserção de adeptos não ocorre na Igreja Católica, mas no grupo dos ateus, porque 70% dos filhos deles acabam se convertendo a uma religião. Ou seja, apenas 30% seguem a orientação dos seus pais. 
O blog da Arquidiocese da Washington, por exemplo, colocou em manchete: “Você sabia que ateus, como grupo “religioso”, têm a menor taxa de retenção?”
Pelos dados extraídos de uma pesquisa feita pela Pew Forum on Religion & Public Life com 432 pessoas, o grupo dos católicos apresentou o quarto maior índice de retenção de fiéis, com 68%. Em primeiro lugar, ficaram os hindus, como 84%, seguidos por judeus (76%), muçulmanos (76%), gregos da igreja ortodoxa (73%) e mórmons (70%).
Os ateus ficaram em último lugar, abaixo dos holiness (32%), que são seguidores de uma religião criada nos Estados Unidos por um pastor japonês.
Representantes de entidades ateístas não gostaram de se verem comparados com grupos religiosos. Além do mais, segundo Hemant Mehta, presidente da Beyond Belief, trata-se de uma informação requentada, porque, disse, já se sabe que os ateus, como livres-pensadores, não impõem suas “tradições” aos seus filhos.
Estudo publicado no Journal for the Scietific Study of Religion revelou que 1 a cada 5 cientistas ateus tinham levado em 2010 pelo menos uma vez sua família a um culto para ajudar seus filhos a decidirem sobre a crença ou descrença.

Com informação do site da Arquidiocese de Washington e do blog de Hemant Metha.

Fonte: http://www.paulopes.com.br/2012/07/catolicos-ressaltam-que-filhos-de-ateus-viram-crentes.html#ixzz3MYvidwMx

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

"Clima de Natal"

Não se preocupe se você está sem "clima de Natal". Acredite: Maria e José, preocupados sem arrumar onde dormir no frio da noite numa cidade estranha também estavam sem "clima de Natal" no Natal. Aliás, ambos deviam estar preocupadíssimos, e a decisão de irem a um estábulo não deve ter sido tomada sem antes uma forte angústia pessoal. Até imagino o último dos patriarcas nervosíssimo com a segurança da esposa grávida, e a Virgem tão serena numa sileciosa frustração vendo a preocupação do marido. E tenham certeza, garotos da cidade, um estábulo não é um lugar limpo. Até Jesus nascer a Sagrada Família estava passando um Natal verdadeiramente infernal.


Mas as coisas de Deus não são clima, são fatos reais. Aquele menino não era uma metáfora, muito menos um grande líder, era o Deus em pessoa - literalmente. E com o menino Jesus naquela angústia toda veio tudo: A Estrela sobre a cidade, os anjos cantando, os animais em reverência, os pastores saudando, os reis-magos presenteando. Quem recebe Jesus no Natal, mesmo que esteja num estábulo é transportado para um palácio no Paraíso...

Frei Clemente Rojão

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Papa Francisco: nunca expulsar crianças que choram na igreja

Pope Francis at audience kissing baby dressed as pope_© ServizioFotograficoOR / CPP
Papa Francisco afirmou que “o choro da criança é a voz de Deus”.
 
“As crianças choram, fazem barulho em todos os lugares. Mas nunca podemos expulsar as crianças que choram na igreja”, completou.
 
Falando de maneira improvisada, segundo o jornal romano “Il Messaggero”, o Papa recordou que, quando alguém se sente incomodado ao ver uma criança chorando na igreja e pede que ela seja retirada, está apagando a voz de Deus. Segundo Francisco, o choro das crianças “é a melhor pregação”.
 
Falando com a simplicidade de um pároco, o Papa recordou o que Jesus disse: “Deixai que as crianças venham a mim e não as impeçais, porque o Reino dos céus é daqueles que se assemelham a elas” (Mt 19, 14).
 
O contexto é significativo: o Papa visitou a paróquia de São José, na periferia de Roma, no dia 14 de dezembro.
 
Assim, o Bispo de Roma responde à tão comum situação de constrangimento dos pais nas missas de domingo, pois, se por um lado não querem perder a missa, por outro, não sabem com quem deixar seus filhos pequenos; muitos acabam deixando de ir à igreja para não receber olhares acusadores de outros fiéis.
 
Papa Francisco recordou que o Natal é das crianças. E recordou aos adultos a alegria do significado profundo do nascimento de Jesus em um presépio.
 
O Natal não é só a ceia
 
A glória do Natal não se reduz a uma ceia pomposa, recordou oPapa durante a visita à paróquia.
 
Sem um texto preparado, acrescentou: “Mas, padre, nós fazemos uma grande ceia... Isso é ótimo, mas esta não é a verdadeira alegria cristã. A Igreja quer fazer entender o que é a verdadeira glória. Não podemos chegar ao dia 24 de dezembro dizendo que falta isso, falta aquilo... Esta não é a verdadeira glória cristã”.
 
Papa se encontrou com crianças, jovens catequistas, ciganos e doentes. Nesta mesma visita, ele confessou 5 paroquianos. No final, celebrou a santa missa na paróquia romana sem apagar a voz de Deus: as crianças.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

“FUI ESTUPRADA E TEREI A CRIANÇA”. CONHEÇA A HISTÓRIA DE IRMÃ LUCY VETURSE


Uma história comovente. Irmã Lucy Veturse, da Bósnia, foi estuprada e optou em não usar a violência contra o feto gerado no ato indesejado. Acompanhe o testemunho da freira que foi publicado na Revista Pergunte e Responderemos.
Confira a carta da religiosa
Reverendíssima Madre Geral,
Eu sou Lucy Veturse, uma das Junioristas que foram violentadas pelos milicianos sérvios … acontecimento que atingiu a mim e às duas Irmãs Religiosas: Tatiana e Sendria.
Seja-me permitido não descer a certos particulares do fato. Há experiências tão tristes na vida que não podem ser comunicadas para ninguém a não ser àquele Bom Pastor a quem me consagrei no ano passado com os três votos religiosos.
freira
O meu drama não é a humilhação padecida, como mulher, nem a ofensa insanável feita à minha escolha existencial e vocacional, mas é sobretudo a dificuldade de inscrever na minha fé um acontecimento que certamente faz parte do insondável e misterioso plano dAquele que eu continuarei a considerar sempre o meu Divino Esposo.

Tinha lido, poucos dias antes, o ´Diálogo das Carmelitas´ de Bernanos e me tinha sido espontâneo pedir ao Senhor poder eu mesmo morrer mártir. Ele me tomou na palavra,…mas de que jeito! Encontro-me atualmente numa angustiante noite escura do espírito. Ele destruiu o projeto de vida que eu considerava definitivo para mim. De improviso me inseriu em um novo desígnio que neste momento é , para mim, ainda a ser descoberto.
[...]
Escrevo, Madre, não para receber da senhora conforto, mas para que me auxilie a agradecer a Deus por me ter associado a milhares de minhas compatrícias ofendidas na honra e forçadas à maternidade indesejada. Minha humilhação junta-se à delas e, pois que não tenho outra coisa para oferecer para a expiação dos pecados cometidos pelos anônimos violentadores e para uma pacificação entre as duas opostas etnias, aceito a desonra padecida e a entrego à misericórdia de Deus.
Agora eu sou uma entre elas, uma das tantas anônimas mulheres do meu povo com o corpo destruído e a alma devastada. Nosso Senhor me admitiu a participar de seu mistério de vergonha; mais ainda a mim, Religiosa e freira, concedeu o privilégio de compreender até o fundo a força diabólica do mal.
Sei que, de agora em diante, as palavras de encorajamento e de consolação que conseguir extrair do meu pobre coração, serão com certeza aceitas, porque a minha história é a história delas e a minha resignação, sustentada pela fé, poderá servir, se não de exemplo, pelo menos de referencial para as suas reações morais e afetivas.
[...]
Lembro que, quando freqüentava em Roma a Universidade ´Auxilium´ para a formatura em Letras, uma idosa docente de Literatura Eslava citava os seguintes versos do poeta Alexei Mislovich: ´Tu não deves morrer, porque tu escolheste ficar do lado da vida´. Na noite em que fui dilacerada pelos sérvios, por horas seguidas continuava a repetir para mim mesma aquelas palavras que me pareciam como um bálsamo para a alma, mesmo no momento em que o desespero parecia aflorar para me apanhar. Agora tudo passou e, se me volto para trás, tenho a impressão de ter tido um terrível sonho feio.
Tudo passou, mas, Madre, tudo está para começar. No seu telefonema, depois de suas
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palavras de conforto, de que ficarei agradecida por toda a minha vida, a senhora me colocou uma clara pergunta: ´Que farás da vida que te foi jogada no seio? ´.Percebi que sua voz tremia ao me colocar esta interrogação, à qual achei pouco oportuno responder logo, não porque não tivesse já refletido sobre a escolha, a decisão a ser tomada, mas para não atrapalhar as eventuais propostas e projetos seus a meu respeito.

Eu já decidi. Se for mãe, o menino será meu e de ninguém mais. Sei que poderia confiá-lo a outras pessoas, mas ele tem direito, mesmo não sendo esperado por mim, nem pedido, ao meu amor de mãe.
Não se pode arrancar uma planta de suas raízes. O grão caído no chão precisa de crescer lá onde o misterioso semeador, mesmo sendo iníquo, o jogou. Realizarei minha vocação religiosa, mas de outra maneira. Não peço nada à minha Congregação, que já me deu tudo. Fico agradecida pela solidariedade fraternal das coirmãs, que nestes dias me encheram de atenções e amabilidades, em particular por não me ter incomodado com perguntas indiscretas. Irei embora com meu filho, se Deus quiser. Não sei ainda aonde, mas Deus, que interrompeu improvisamente minha maior alegria, me orientará e indicará o caminho a percorrer para cumprir sua vontade.
Voltarei a ser uma moça pobre, retomarei meu velho avental, meus tamancos, que as mulheres usam nos dias de semana, e irei com minha mãe a recolher a resina da casca dos pinheiros dos nossos vastos bosques.
Deve mesmo haver alguém que comece a quebrar a corrente de ódio que deturpa, há tanto tempo, os nossos países. Ao filho que vier (se Deus quer que venha) ensinarei mesmo somente o AMOR. Ele, nascido pela violência, testemunhará, perto de mim, que a única grandeza que honra a pessoa humana, é aquela do PERDÃO.

Paróquia em SP é multada em 36 mil reais por tocar sino. Enquanto isso: prefeito promove funk

Prefeitura penalizou a paróquia por tocar o dispositivo por dezesseis segundos além do permitido


Com informações de Veja - Tradição de 81 anos na Paróquia São João Maria Vianney, na Vila Romana, Zona Oeste de São Paulo, o badalar dos sinos antes das missas nos domingos de manhã rendeu multa de 36 540 reais, aplicada pelo Programa de Silêncio Urbano (Psiu). O motivo: o dispositivo foi tocado dezesseis segundos além do permitido, na manhã do dia 30 de novembro, quando duas fiscais constataram que os ruídos também chegavam a 80 decibéis às 9h50, o que ultrapassou o limite permitido de 65 decibéis.
A aplicação da multa causou revolta entre frequentadores da igreja e moradores da Vila Romana. Eles tentam descobrir quem fez a denúncia ao Ministério Público Estadual no início de agosto. A partir dessa reclamação, protocolada na Promotoria de Habitação e Urbanismo, os fiscais da prefeitura foram duas vezes à igreja. No fim de agosto, o Psiu chegou a alertar o sacristão Gilberto Barbosa, de 35 anos, sobre o problema. Ele é o fiel responsável há dezesseis anos por puxar as cordas que badalam o sino.
“No fim de agosto, vieram e disseram que tinham recebido a denúncia do barulho. Mas em nenhum momento me orientaram, não sabia que o sino só poderia tocar por 1 minuto”, argumenta o padre Raimundo Vieira, de 44 anos, que comanda a igreja. “Quando voltaram, em novembro, já foi para multar.”
O padre e moradores católicos vizinhos dizem que a tradição de mais de oito décadas não pode ser interrompida.

“Pancadão pode, blocos de carnaval podem, ensaios de escola de samba na rua, também. Eu não sou contra essas coisas. Acho até que uma manifestação cultural como os blocos deve ser autorizada. Mas o sino também é parte de uma tradição da comunidade”, defende o padre. “É aquela velha história. Eles peneiram as moscas e deixam passar os camelos”, acrescentou Vieira.

Vale lembrar, que em janeiro deste mesmo ano, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad vetou projeto que proibia realização de bailes funk em SP. Segundo o prefeito, o “funk é uma expressão legítima da cultura urbana jovem, não se conformando com o interesse público sua proibição de maneira indiscriminada nos logradouros públicos e espaços abertos.”
Pois é, um sino tocando em menos de um minuto e meio é um atentado, mas uns funks horrorosos são expressões legitimas da cultura urbana.

Desculpe, dona imprensa, mas o Papa não disse que os cães vão para o Céu


Declaração polêmica atribuída ao Santo Padre Francisco afirma que o Papa reconhece que os animais tem alma e terão a salvação eterna. Como não podia ser diferente, toda a mídia não quis nem saber e mandou brasa na redação.
Extra, extra: O Papa disse que os cães irão para o céu. Os católicos, por sua vez, muito ocupados em fazer nada foram recorrer a grande mídia, afinal quem precisa procurar no site da Santa Sé, onde se encontra os discursos oficiais do Papa ou recorrer a mídia católica?! O resultado foi uma tragédia. Todos os grandes veículos de comunicação repetiram que Francisco  teria dito a um garoto que todos os cães vão pra o céu!
Como não podia ser diferente, a revolucionária mensagem ocupou destaque em veículos do mundo todo, como o New York Times, o portal da revista Veja e o jornal Folha de São Paulo.
Muito bem, passada a poeira que o vendaval dos veículos de comunicação produziu, podemos dizer com convicção: FRANCISCO NÃO DISSE ISSO!
Rick Gladstone, reporter da famosa revista Times, atualizou seu artigo que deu origem a todo esse furacão e admitiu publicamente que errou na compreensão das palavras do Papa. Rick explicou que, diferente do que foi noticiado anteriormente, Sua Santidade não teria dito isso para consolar um garotinho triste pela perda de seu cachorro. E admite, embora de forma um tanto quanto sutil, que a mensagem foi distorcida.
o jornalista da Times usou em sua defesa o fato de ter se baseado num suposto artigo do jornal italiano Corriere della Sera, onde o autor apenas sugeriu que Francisco poderia estar dizendo que exista vida após a morte também para os animais.
A nada sutil gafe jornalistica foi denunciada pelo jornal americano USA Today, que desqualificou o jornalismo de segundo nível produzido com a matéria. O USA Today chegou a classificar o incidente de “lenda urbana” e um “desastre de trem jornalístico”.
Para variar um pouco, os portais protestantes aproveitaram para inquerir ao Papa com argumentos de “grande” profundidade teológica como: Onde está na Bíblia? Enfim, tomemos cuidado, pois a imprensa está a serviço da desinformação. A grande mídia está aí para tirar as palavras da boca do Papa e por novas. O Papa da mídia é outro, tomem cuidado.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Pesquisa: crianças inglesas acham que Jesus Cristo é jogador do Chelsea

Uma pesquisa feita no shopping Brent Cross, em Londres, na Inglaterra, e divulgada pelo jornal "Daily Mirror", mostra que as crianças não se preocupam com o Natal e não conhecem o significado da data. Mil jovens foram entrevistados e 20% deles acham que Jesus Cristo é um jogador do Chelsea. Mais da metade acredita que o dia 25 de dezembro seja a data de aniversário do Papai Noel, razão pela qual ganham presentes dos familiares.
O questionário foi feito com a pergunta "Quem é Jesus Cristo?". As opções de resposta eram: A) jogador do Chelsea, B) filho de Deus, C) apresentador de TV, D) candidato de um show de calouros ou E) um astronauta. A primeira opção foi eleita por um em cada cinco entrevistados.
O site "101greatgoals.com" cogitou, em tom de brincadeira, a hipótese de uma confusão com o nome de Jesus Navas, meia espanhol que joga no Manchester City.
- Com as crianças aguardando a temporada de festas por todo o ano, gostaríamos de assegurar que elas entendessem o verdadeiro sentido da comemoração provando que Jesus Cristo não é um jogador - disse Katie Tucker, assessora de imprensa do shopping.

3º Domingo do Advento


Em sua carta aos Filipenses, São Paulo dá-nos um novo mandamento, o da alegria: "Alegrai-vos sempre no Senhor". A alegria é a marca do cristão, sobretudo no advento, época em que nos preparamos para a chegada do Salvador. Ao proclamar esse versículo da carta de São Paulo aos Filipenses na liturgia do terceiro domingo do Advento, a Igreja lança um convite a todos os homens de boa vontade para que preparem seus corações para o Menino de Belém que vai nascer.

Milhares de fieis vão às ruas na Procissão de Nossa Senhora da Conceição

Pagar promessa, fazer pedidos, agradecer, festejar… cada um dos mais de 10 mil participantes da Procissão de encerramento da Festa da Padroeira 2014 trazia algo no coração para Nossa Senhora da Conceição. A solenidade mais uma vez reuniu fieis de Campina Grande e muitas outras cidades pertencentes ou não à diocese. Entoando os cânticos, rezando e seguindo o percurso, os católicos trouxeram sua fé e emoção para as ruas do centro da cidade.
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Às 15h centenas de pessoas já estavam na Catedral, onde participaram do Ofício de Nossa Senhora.  Pouco depois das 16h a procissão seguiu em direção ao Parque do Povo, levando uma multidão. Entre os milhares de fieis, encontrava-se Givaldo dos Santos, morador do bairro do Ligeiro, que mesmo com a dificuldade de locomoção participa da procissão há 10 anos. “Eu venho sempre pra agradecer à nossa Mãe. Não peço nada, só agradeço pela vida”, relata. Dona Gilvanete Maria, do bairro do Presidente Médice, estava descalça para pagar uma promessa. “Não posso revelar o pedido, mas garanto que fui atendida. Nossa Senhora nunca desampara seus filhos e um pedido da Mãe, o Pai não nega”, falou emocionada a dona de casa à Pascom.

Não era difícil encontrar pessoas chorando, descalços, com imagens e terços na mão. “A fé do povo em Nossa Senhora é a nossa esperança de um povo cada vez mais Cristão”, disse Dom Manoel Delson, que percorreu todo trajeto com o terço na mão, fazendo sua oração. Já no Parque do Povo, as pessoas da procissão se juntaram à multidão que já se encontrava no local. “O espaço do Maior São João do Mundo cede a vez para o povo da maior fé do mundo!”, brincou Seu Francisco Jurandir, do bairro de Bodocongó, fazendo referência à tradicional festa da cidade.

A MISSA DE ENCERRAMENTO
procissao4Durante a missa, Dom Manoel Delson falou que os cristãos devem ter o Sim de Maria como exemplo para suas vidas. “Através do exemplo da Mãe do Salvador, devemos renovar os nossos propósitos, para que nossa vida também esteja voltada para o projeto de Deus. Devemos dar o nosso Sim ao Reino, um sim de paz, de caridade, o sim do acolhimento, do respeito. Só assim vamos livrar o mundo do vírus maléfico do pecado”, declarou.
O bispo registrou a grande quantidade de jovens envolvidos na organização da festa e da procissão e lembrou que é importante que a juventude alimente a fé em Deus, a fé em Nossa Senhora para que nunca se desviem do caminho da Igreja, do caminho do bem.
No final da celebração houve a consagração à Nossa Senhora, marcando oficialmente o encerramento da Festa da Padroeira 2014.
Fonte:
Pascom Diocesana

Divulgadas as datas de posse dos padres transferidos

A Diocese de Campina Grande, através de sua chancelaria, divulgou o calendário de posses dos padres transferidos, segundo Carta Circular divulgada no dia 21 de outubro. Também foram agendadas as datas das apresentações dos vigários paroquiais. Todas as datas foram acertadas entre o bispo e os padres, em reunião nesta quinta-feira, dia11.
Confira as datas:
Dia 25/01/2015 (Domingo) às 17h na Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo na cidade de Barra de São Miguel – Posse do Padre Onaldo da Costa Soares como Administrador Paroquial da Paróquia de São Miguel Arcanjo. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral);
Dia 01/02/2015 (Domingo) às 16h na Igreja Matriz Santuário do Sagrado Coração de Jesus no Bairro do Catolé na cidade de Campina Grande – Apresentação do Padre Bruno Costa de Medeiros como Vigário Paroquial da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus;
Dia 01/02/2015 (Domingo) às 19h30min na Igreja Matriz de São José na cidade de Juazeirinho – Apresentação do Padre Tobias Glêriston Diniz como Vigário Paroquial da Paróquia de São José;
Dia 02/02/2015 (Segunda-feira) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima no Bairro da Palmeira na cidade de Campina Grande – Posse do Padre Antonio Nelson da Silva como Pároco e doPadre Luiz Fernandes de Sousa Filho como Vigário Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral);
Dia 07/02/2015 (Sábado) às 17h na Igreja Matriz de São Pedro na cidade de Caraúbas – Posse do Padre Gustavo Ferreira de Sousa como Administrador Paroquial da Paróquia de São Pedro. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral)
Dia 08/02/2015 (Domingo) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário na cidade de Aroeiras – Apresentação do Padre José Marcondes Neves como Vigário Paroquial;
Dia 19/02/2015 (Quinta-feira) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição na cidade de Cabaceiras – Posse do Padre Jan Joris Rietveld como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e São Bento. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral);
Dia 20/02/2015 (Sexta-feira) às 19h30min na Igreja Matriz do Bom Jesus dos Martírios na cidade de Boa Vista – Posse do Padre João Bosco Felix com Pároco da Paróquia do Bom Jesus dos Martírios. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral);
Dia 21/02/2015 (Sábado) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição no Distrito de Galante – Posse do Padre Erinaldo Lima Silva como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Presidente da Celebração: Padre José Assis Pereira Soares (Vigário Geral)
Dia 22/02/2015 (Domingo) às 16h na Igreja Matriz Santuário do Sagrado Coração de Jesus no Bairro do Catolé na cidade de Campina Grande – Posse do Padre José Assis Pereira Soares como Pároco da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus. Presidente da Celebração: Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap (Bispo Diocesano);
Dia 22/02/2015 (Domingo) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário no Bairro da Prata – Apresentação do Padre Isaías Rodrigues dos Santos com Vigário Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário;
Dia 25/02/2015 (Quarta-feira) às 19h30min na Igreja Matriz de Santa Teresinha na cidade de Massaranduba – Posse do Padre João Paulo Souto Victor como Pároco da Paróquia de Santa Teresinha. Presidente da Celebração: Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap (Bispo Diocesano)
Dia 26/02/2015 (Quinta-feira) às 19h30min na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição na cidade de Sumé – Posse do Padre Claudeci Silva Soares como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Presidente da Celebração: Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap (Bispo Diocesano);
Dia 28/02/2015 (Sábado) às 17h na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo na cidade de Puxinanã – Posse do Padre Haroldo Andrade Silva como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo. Presidente da Celebração: Padre Marcio Henrique Mendes Fernandes (Vigário Episcopal especial para a Administração);
Dia 01/03/2015 (Domingo) às 17h na Igreja Matriz Santuário de Nossa Senhora dos Milagres na cidade de São João do Cariri – Posse do Padre Valdir Campelo Cabral como Pároco e do Padre Manoel Cristino Silva das Chagas como Vigário Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora dos Milagres. Presidente da Celebração: Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap (Bispo Diocesano);
Fonte:
Chancelaria Diocesana