sábado, 27 de setembro de 2014

“A leitura da Bíblia não pode ser individualista, fora da realidade”, alerta dom Delson na abertura do Congresso de Animação Bíblica

Trazer a comunidade para a reflexão da Palavra de Deus no contexto comunitário. Este é o objetivo do I Congresso de Animação Bíblica da Pastoral, promovido pela diocese de Campina Grande e que teve início na noite desta quinta-feira, dia 25. Os mais de 600 inscritos lotaram o auditório do Colégio Imaculada Conceição (Damas) e ouviram o chamado do bispo diocesano, dom Manoel Delson, que presidiu a mesa de honra. Dom Delson alertou a todos sobre os riscos da leitura da Bíblia quando “reduzida a uma leitura pessoal e individualista, fora da realidade comunitária”. A noite ainda contou com a participação dos padres Assis Soares e Valdir Campêlo, que fizeram um resgate da caminhada de animação bíblica na diocese de Campina Grande.

“Todo mundo pode fazer uma leitura da Bíblia com suas ideologias, buscando aquilo que vai justificar seu conceito, sua concepção de realidade das coisas. Outra coisa é entender a Palavra de Deus no meio de uma comunidade que Deus quer guiar para a salvação”. Com estas palavras, dom Delson deu início ao Congresso, explicando aos presentes a importância do evento para o fortalecimento da Igreja diocesana.  O bispo ressaltou que cada participante deve ser um agente transformador em sua pastoral ou comunidade, para que a renovação aconteça. “Então vamos colher os frutos desse Congresso entendendo o valor do alcance da Palavra de Deus no contexto da pastoral, da comunidade, da Igreja, entendendo os conceitos dessa mesma Igreja para compreensão e vivência da Palavra de Deus”, concluiu.

O coordenador diocesano de pastoral, Pe. Aparecido Camargo, também na mesa de honra, afirmou que a realização do Congresso é a oportunidade da vivência fraterna e da comunhão, onde todos caminharão para o mesmo horizonte. O padre lembrou que a Animação Bíblica da Pastoral está entre as urgências do Plano Pastoral em vigência na diocese, e que o evento também nasceu das exigências da evangelização com motivação no magistério da Igreja.

A noite de abertura do evento contou também com momentos culturais. A recepção dos participantes foi feita pela Filarmônica Municipal de Campina Grande. O Coral São João Maria Vianney, formado pelos seminaristas diocesanos, apresentou algumas canções para o público, acompanhados pelo maestro Francisco Alexandre.


O congresso acontece até o próximo domingo, dia 28, com a realização de oficinas e palestras culminando com a I Procissão da Bíblia.

Bento XVI aparecerá em evento do Vaticano para idosos


VATICANO (Reuters) - O Bispo emérito de Roma Bento 16 participará de um encontro para idosos no Vaticano no domingo, em sua terceira aparição em um evento público após ter renunciado em fevereiro de 2013, disse o Vaticano nesta sexta-feira.
O ex-pontífice, de 87 anos, participará da primeira parte de um evento a ser presidido pelo papa Francisco na Praça São Pedro, o qual irá salientar a importância dos avós e dos idosos na sociedade, disse um porta-voz.
Bento deixará o local antes de Francisco celebrar a missa campal para a multidão.
Bento, o primeiro papa a renunciar em seis séculos, tem vivido sua aposentadoria em quase total isolamento em um ex-convento nos jardins do Vaticano. Ele tem alguns auxiliares e recebe poucos visitantes.
Bento, que agora tem o título de papa emérito, participou das canonizações dos falecidos João Paulo II e João XXIII em abril, além de ter ido a uma cerimônia de nomeação de cardeais em fevereiro.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Quando o Matrimônio é a solução para o concubinato e quando certas mídias se fazem de desentendidas

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Não me lembro agora quem foi aquele sábio contemporâneo que disse, certa vez, que os jornalistas eram as pessoas mais desinformadas que ele conhecia. A veracidade da sentença é passível de ser confirmada à mais banal e corriqueira observação da realidade; é incrível como este ramo de atividade humana – responsável justamente pela propagação da informação – pode contar com tantas e tantas pessoas absolutamente ineptas em suas fileiras.
Uma matéria recente do Estadão fala que o “Papa realiza casamento de casais que já moram juntos e têm filhos”. O primeiro parágrafo, dando o tom de toda a matéria, dispara que o Papa Francisco «celebrou o casamento de 20 casais neste domingo [14/set], alguns dos quais já vivem juntos e tem filhos, no mais recente sinal de que o pontífice argentino quer que a Igreja Católica seja mais aberta e inclusiva».
Custa crer que exista alguma pessoa na face da terra que ignore que a Igreja, desde que é Igreja, casa casais. [Na verdade, quem celebra o Matrimônio são os nubentes e não o sacerdote que o assiste, como o sabe qualquer catequizando adolescente; mas seria demais exigir esse nível de refinamento de quem se espanta com o fato de casais que «já vivem juntos e tem (sic) filhos» casarem...] Custa crer que alguém enxergue nessa coisa banal e prosaica um sinal de que a Igreja deseje ser «mais aberta e inclusiva».
Ora, desde que o mundo é mundo, a Igreja regulariza as situações de fato que encontra. As pessoas que podem se casar são, apenas e justamente, os casais que ainda não estão casados! Um absurdo inaudito, digno de manchetes, seria se fosse diferente. Se um homem e uma mulher vivem juntos maritalmente e não estão ainda casados – nem, óbvio, estão impedidos de casar por algum matrimônio prévio, por votos religiosos ou por qualquer outra razão -, então é lógico que a situação deles regulariza-se, da maneira mais simples possível, com a celebração do seu casamento. Isso sempre foi assim e qualquer pessoa com um mínimo de vivência eclesial sabe disso. No fato da Igreja casar casais que ainda não estão casados não se encontra nenhum sinal de “inclusividade”, no péssimo sentido que esta palavra tem na novilíngua contemporânea, mas sim da catolicidade da Igreja que, sempre, convida a Si todos os homens e anseia por congregar a todos no Seu seio.
Aqui, nos sertões do nosso Nordeste, uma das coisas que frei Damião fazia com suas missões [cf. "Em defesa da Fé"] era, justamente, ajustar o casamento dos que viviam amancebados. Ou seja: trata-se de prática extremamente “reacionária”, no sentido de que se preocupa com as formas tradicionais [= o matrimônio religioso] em preferência às novas configurações de fato [= o amor livre]. Na verdade, casar pessoas que já vivem juntas e têm filhos não é “incluir” essa realidade marginal – o concubinato – na Igreja Católica, mas precisamente o contrário: é arrancar o homem à mancebia para reintroduzi-lo nas práticas santas da religião católica, é elevar a amásia e concubina a cônjuge e esposa legítima. É, em suma, dizer que não se aceita que os casais simplesmente “vivam juntos e tenham filhos”, mas que, além disso, é imperioso que eles contraiam matrimônio válido e lícito diante da autoridade religiosa competente. Trata-se, evidentemente, de [mais] uma condenação do concubinato, e não de uma sua “inclusão” na Igreja.
Uma Igreja “aberta e inclusiva”, na mentalidade moderna, seria uma Igreja que permitisse o sexo fora do casamento, que aceitasse o casamento gay ou permitisse que divorciados tornassem a casar. Ora, não consta que as pessoas que recentemente se casaram diante do Papa Francisco tivessem algum impedimento canônico; não eram gays mas, muito ao contrário, casais de verdade, com filhos próprios inclusive; e o fato mesmo do Papa exigir-lhes o casamento é, por si só, sinal evidente de que faltava algo à situação de «vive[re]m juntos» em que já se encontravam. Muito ao contrário, portanto, de ser um “sinal” dessa realidade apocalíptica pela qual anseiam em vão os bárbaros modernos, o recente gesto do Papa Francisco foi uma reafirmação da Doutrina Católica: longe de ser uma realidade social dotada de valor, o concubinato é um mal que deve ser sanado – se possível, com o Matrimônio. E o Papa quis passar clara e abertamente essa mensagem para o mundo. E esta verdade é suficientemente inclusiva para valer para todos os homens.
Jorge Ferraz
http://www.deuslovult.org/2014/09/18/quando-o-matrimonio-e-a-solucao-para-o-concubinato/

Revista ‘Fortune’ desmente novamente lenda mítica das “grandes riquezas” do Vaticano

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A revista norte-americana Fortune, especializada em temas econômicos, desmentiu o mito das “grandes riquezas” doVaticano, e informou que se a Santa Sé fosse uma corporação, nem sequer chegaria perto das 500 mais ricas da sua famosa lista Fortune 500.
Em seu artigo intitulado “This Pope means business” (“Este Papa é sério”), a Fortune indicou que “frequentemente é assumido que o Vaticano é rico, mas se fosse uma companhia, não chegaria nem perto da lista Fortune 500”.
A lista da Fortune 500 é encabeçada este ano pela multinacional Wal-Mart, com receita de 476,3 bilhões de dólares, e com a gigante da tecnologia Apple em quinto lugar, com receita de 179,9 bilhões.
O último lugar da sua lista é ocupado pela empresa United Rentals, com receita de 4,9 bilhões de dólares.
A Fortune assinalou que o orçamento operacional do Vaticano é de apenas 700 milhões de dólares, e “em 2013 registrou um pequeno superávit global de 11,5 milhões de dólares”.
A revista estadunidense assinalou, além disso, que a maioria dos ativos mais valiosos do Vaticano, “alguns dos maiores tesouros de arte do mundo, são praticamente sem avaliação e não estão à venda”.(foto, museu do Vaticano)
“A Igreja católica é altamente descentralizada financeiramente. Em termos de dinheiro, o Vaticano basicamente está por conta. Essa é uma importante razão pela qual suas finanças são muito mais frágeis e sua situação econômica é muito mais modesta que sua imagem de luxuosa riqueza”.
O Vaticano, indicou a revista econômica, não tem acesso ao dinheiro nem das dioceses nem das ordens religiosas.
Explicou que “cada diocese”, em termos econômicos, “é uma corporação separada, com seus próprios investimentos e orçamentos, incluindo as arquidioceses metropolitanas”.
A Fortune assinalou que as dioceses de todo o mundo “mandam somas consideráveis de dinheiro para o Vaticano cada ano, mas a maior parte deste dinheiro é destinada ao trabalho missionário ou às doações de caridade do Papa”.
O Vaticano, informa a matéria da Fortune, “paga salários relativamente baixos, mas oferece benefícios generosos de saúde e aposentadoria”.
“Os cardeais e bispos das congregações e dos conselhos muitas vezes recebem o equivalente a 46 mil dólares ao ano”.
“Os soldados rasos, incluindo irmãs e sacerdotes, também recebem salários menores aos de mercado”, publicou a revista, mas destacou que “os empregados do Vaticano não pagam imposto de renda”.
“Os empregados leigos do Vaticano têm emprego vitalício e, virtualmente, ninguém sai antes da idade da aposentadoria”, assinalou.
Fonte:  Religión Digital

João XXIII e João Paulo II: festas litúrgicas no 11 e 22 de Outubro

ROMA, 11 de Setembro de 2014 (Zenit.org) - Tendo em vista os inúmeros pedidos de todo o mundo, o Papa Francisco dispôs que as celebrações das festas litúrgicas dos santos Papas João XXIII e João Paulo II sejam inscritas no Calendário Romano geral, a primeira no 11, a segunda no 22 de outubro, ambas como memória facultativa.
Hoje o L’Osservatore Romano publicou o decreto da Congregação para o Culto divino e a disciplina dos sacramentos, que regula o culto dos dois santos, e também os textos litúrgicos para a Missa em honra do Papa Roncalli anexado ao decreto. Os textos para o Papa Wojtyla foram publicados na edição do jornal do Vaticano do 11-12 abril de 2011. 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Dicas para ler a Bíblia

1. Leia a Bíblia todos os dias
Eis a principal regra de ouro: ler a Bíblia todos os dias. Sem exceção. Leia-a quando tiver vontade e quando não a tiver também! É como remédio: com ou sem vontade, o tomamos, porque é necessário. Com a Bíblia é a mesma coisa. E isso é premente nos tempos em que vivemos.
Da mesma forma que você alimenta o corpo todos os dias, alimente diariamente o seu espírito com a Palavra de Deus. Assim como tomamos banho todos os dias e, quando não podemos fazê-lo de manhã, à noite o corpo pede um banho, assim também se passa com a leitura da Bíblia: se você não conseguir a ler durante o dia, sem que você se aperceba, o seu espírito ficará pedindo um banho da Palavra de Deus. Não deixe de dar ao seu espírito o que você dá ao seu corpo!
Tem gente que não consegue dormir sem tomar banho; essas pessoas se viram e se reviram na cama sem dormir. Que eu e você sejamos assim espiritualmente falando: que não possamos dormir sem o banho da leitura da Palavra de Deus.
2. Tenha uma hora marcada para a leitura bíblica
Para grande parte das pessoas, a melhor hora de ler é de manhã cedinho. Elas se levantam cedo para ler a Palavra de Deus e fazer o seu trabalho com o diário espiritual, antes das outras ocupações e do começo do movimento em casa. Trata-se de um costume maravilhoso. É certamente o que mais rende. Além disso, tem-se a vantagem de iniciar, logo cedo, uma super-refeição e começar o dia com força total.
Há, porém, quem tenha dificuldades para fazer isso. São pessoas que, pela manhã, sentem-se pesadas e sonolentas. Parece que a cabeça delas não funciona. Elas não conseguem se concentrar nesse horário. E não adianta fazer esforço, pois terminam por gastar tempo para alcançar pouco. Nada há nada de estranho nisso. Existem muitas pessoas assim, talvez você seja uma delas. Essas pessoas, em geral, rendem mais à noite. Apesar do cansaço do dia, à noite sua mente fica desperta, ativa. Se para você o período bom for o noturno, não hesite: trabalhe com a Bíblia à noite.
Fazer isso também tem vantagens: você prolonga a leitura até a hora que quiser e vai dormir com um bom conteúdo na mente. E o seu inconsciente, com certeza, vai trabalhar com todo esse material.
Para muitas mães de família, o melhor momento é o meio da tarde, depois de terminarem os trabalhos domésticos. Nessa hora, elas estão sossegadas por não haver barulho nem movimento na casa, o que lhes permite trabalhar com a Bíblia.
O importante é descobrir o melhor período para você. E fazer dele a sua hora marcada, sendo-lhe fiel, sem exceções.
Dicas para ler a Bíblia
3. Marque a duração da leitura bíblica
Esta é outra regra de ouro: marque a duração da leitura e seja fiel e ela. Seja sério consigo mesmo. É preferível 10 minutos todos os dias a ser levado pelo entusiasmo de quem começa e não ir em frente. Muitas pessoas que, de início, exigiram muito de si mesmas, a fim de fazer com seriedade e constância esse trabalho, agora se confessam satisfeitas com o fato de que, passado certo tempo, sentiram um envolvimento e uma motivação tamanhos de modo que a disciplina deixou de ser uma exigência. Do mesmo modo, dado o rigor com o qual encararam esse tempo para a leitura, hoje, percebem que ele se tornou curto. Elas precisam de mais tempo, o trabalho ficou com gosto de “quero mais”. Pena que nem sempre isso seja possível.
4. Escolha um bom lugar
Ter o nosso cantinho para isso é muito bom. E não precisamos de nada especial; o que importa é contar com um lugar tranquilo, silencioso, que facilite a concentração e favoreça a criação de um clima de oração. Faz-nos bem ir todos os dias para o nosso cantinho e nele fazer o nosso trabalho com a Bíblia. Lembre-se, todavia, de que o lugar é uma coisa secundária: ele é apenas um meio para trabalharmos melhor e com maior resultado. Importante mesmo é, em qualquer lugar e em qualquer circunstância, realizar com dedicação a nossa tarefa.
5. Leia a Palavra com lápis ou caneta na mão
Não se trata de simplesmente ler; devemos fazer uma leitura ativa. Um meio simples, mas eficaz de fazer isso, é ler com lápis ou caneta na mão. Sublinhe as passagens mais importantes, tudo o que chamar a sua atenção, as coisas que lhe falaram ao coração e que o tocaram de modo especial. É até bom ter uma caneta de quatro cores e usar ora uma ora outra. Isso ajuda: ponha trechos em destaque, diferencie-os.
Utilize sinais que tenham sentido para você, faça anotações, não tenha medo de riscar a sua Bíblia. Ela é um instrumento de trabalho. Você vai ficar com ela bem marcada; vai ser fácil você se lembrar das passagens bíblicas e encontrá-las quando procurar. Além disso, facilita a concentração na leitura, o entendimento da mensagem e a impressão do que é lido na mente e no coração.
6. Faça tudo em espírito de oração
Você não está apenas lendo a Bíblia, você está buscando um encontro com a Palavra de Deus. Está à procura de um contato íntimo com a Palavra viva do Deus, que fala a você por intermédio dela. Trata-se de um diálogo: você escuta, você acolhe, você se sente tocado, se sensibiliza, responde. É um encontro vivo entre pessoas vivas, um encontro de pessoas que se amam mutuamente. Muitos experimentaram essa relação. Experimente-a você também.
O principal interesse de Deus não é tanto fazer você escutar, mas falar com você. Ele deseja instruí-lo e conduzi-lo ao conhecimento da verdade. Por isso, esteja atento, fique alerta; mantenha-se numa atitude de expectativa. Deus tem algo de bem pessoal e concreto para lhe dizer!
Artigo extraído “A Bíblia no meu dia a dia” de monsenhor Jonas Abib

Terroristas do Estado Islâmico querem matar o Papa, diz embaixador do Iraque

Segundo Habbed Al Sadr, a segurança do pontífice estaria em risco em qualquer lugar do planeta

O DIA
Iraque - O embaixador do Iraque junto ao Vaticano, Habbed Al Sadr, disse nesta terça-feira que o Papa Francisco tem sofrido fortes ameaças do grupo extremista Estado Islâmico. Segundo as informações do Daily Mail, o alerta aconteceu no momento em que o pontífice se prepara para visitar a Turquia, país de maioria muçulmana.
Papa Francisco
Foto:  Reuters

"O autoproclamado Estado Islâmico foi claro. Eles querem matar o Papa. As ameaças são reais", disse o iraquiano ao jornal italiano La Nazione.
Ainda de acordo com o embaixador, como o grupo vem tomando proporções internacionais, a ameaça ao Papa é ainda mais grave. "Quero deixar claro que não tenho nenhum conhecimento sobre os futuros planos dos terroristas. Mas a regra do Estado Islâmico é clara: ou a pessoa se converte à religião deles ou morre", afirmou.
Já o porta-voz do Vaticano, o Padre Federico Lombardi, amenizou a situação ao dizer que não estão previstas medidas especiais de segurança para a visita do Papa Francisco aos países de religião muçulmana.

sábado, 13 de setembro de 2014

Cientista diz ter encontrado evidências da existência de Deus: “O que chamávamos de casualidade não faz mais sentido”

Michio Kaku

A fé na Criação sempre foi rebatida por cientistas e ateus, que enxergam na busca pelo conhecimento a resposta para questões vistas como sobrenaturais.
Um dos cientistas mais conceituados na atualidade, o físico teórico Michio Kaku afirmou numa entrevista à revista Scientific American que passou a acreditar que uma força “rege” o Universo.
Kaku desenvolveu uma teoria a partir do uso de um “semi-raio primitivo de táquions”, que são partículas teóricas, desenvolvidas para permitir o estudo mais aprofundado da física, e capazes de fazer qualquer matéria ou vácuo que entrar em contato com elas se “desgrudarem” do Universo, tornando a matéria objeto do estudo livre de influências do que houver ao redor.
A tecnologia do “semi-raio primitivo de táquions” foi criada em 2005 – na ciência, é considerada recente – e representa uma simulação dos verdadeiros táquions. Os cientistas afirmam que a tecnologia ainda está muito longe de alcançar os táquions, mas o “semi-raio” produz, em escala subatômica – um efeito idêntico ao verdadeiro.
Em seu estudo, Kaku descobriu que toda matéria estudada no ambiente do “semi-raio primitivo de táquions” – ou seja, “fora” do Universo – protagoniza o que ele chamou de “caos”.
“Cheguei à conclusão que estamos em um mundo feito por regras criadas por uma inteligência, não muito diferente do seu jogo preferido de computador, claro, impensavelmente mais complexa. Analisando o comportamento da matéria em escala subatômica, a parte afetada pelo semi-raio primitivo de táquions, um minúsculo ponto do espaço, pela primeira vez na história, totalmente livre de qualquer influência do universo, matéria, força ou lei, percebi de maneira inédita o caos absoluto. Acredite, tudo que nós chamávamos de casualidade até hoje, não fará mais sentido. Para mim está claro que estamos em um plano regido por regras criadas, e não moldadas pelo acaso universal”, declarou Michio Kaku à conceituada revista científica.

Por Tiago Chagas

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Protestante por 15 anos, Maestro se converte ao catolicismo: “A música me levou para a Igreja Católica”!

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Nascido em berço evangélico, o regente Jailson Moura, 27, formado pela Escola de Música do Espírito Santo (FAMES), caminhou na religião proposta por Martinho Lutero por mais de 15 anos. Músico e regente na igreja evangélica, Jailson deixou os ensinamentos de Cristo sob a ótica de Lutero, para abraçar de corpo e alma a religião fundada por Jesus Cristo e assentada sobre Pedro: o catolicismo.
E qual foi o forte motivo que o levou para a Igreja Católica? A primeira arte: a música. “Em outubro de 2013, escrevi um projeto para montagem da escola de música para a Igreja Católica… deste então fui me envolvendo com as pessoas da Igreja… Desde então comecei a amar a Igreja e a me dedicar mais. A música me levou para a Igreja Católica”, conta Jailson.
Jailson quer tornar a música erudita e orquestrada mais popularizada na Igreja Católica. O projeto Schola Cantorum, de sua autoria, é voltado para essa difusão da música orquestrada na Igreja. O maestro conta que teve total apoio do então pároco da Paróquia São Pedro, em Jacaraípe, Serra, Pe. Renato Paganini, hoje em Roma.
O projeto Schola atende as paróquias São Pedro, em Jacaraípe, e São Francisco de Assis, em Laranjeiras, que abrange 22 comunidades. Atualmente o projeto conta apenas com coristas, mas Jailson espera que até dezembro deste ano se forme uma turma para orquestra, para atender as missas solenes da Igreja.
A proposta do jovem maestro é oferecer a compreensão da música orquestral de forma acessível por meio da apreciação. “Deus merece o nobre, a música foi feita para louvá-lo, então que seja bem feita”, diz. Ele ainda vai mais longe ao dizer: “Todos admiram o coro da Capela Sistina, podemos ter o mesmo aqui no Brasil”.
Jailson diz que a cultura brasileira não é tão receptiva a música erudita e que os ouvidos dos brasileiros precisam ser treinados, e que segundo o maestro, é um trabalho a longo prazo. “Vejo as missas de Mozart, Bach, Vivaldi obras linda que era muito usado nos períodos passados com ênfase no Barroco, é algo glorioso. (…) Não posso fazer uma missa inteira com peças desses compositores, o público precisa ser formado ainda”.
Fizemos a fatídica pergunta. Se ele tinha algum preconceito com Maria, mãe de Jesus. E responde: “Não era um crente do tipo exagerado. Sempre respeitei Nossa Senhora”. A sua incursão na Igreja Católica, segundo suas palavras, está sendo como uma “paquera”. Tudo ainda é muito novo. Jailson mora em Laranjeiras, Serra e serve na Paróquia São Pedro, em Jacaraípe, também município da Serra.
Confira a entrevista:
Como aconteceu (está acontecendo) a sua conversão ao catolicismo?
Em outubro de 2013, escrevi um projeto para montagem de uma escola de música para a Igreja Católica. A proposta era gerar músicos e ajudar a Igreja num realinhamento musical já que percebi uma falha nesse sentido. O projeto foi aceito pelo padre Renato Paganini, hoje em Roma, e deste então fui me envolvendo com as pessoas da Igreja, todos são receptivos e o melhor de tudo, não te obrigam a nada, te deixam a vontade. Desde então comecei a amar a igreja e a me dedicar mais. A música me levou para a igreja católica. Hoje sou regente de dois coros e já estou indo pro terceiro. O que para outros regentes seria um projeto artístico, pra mim está sendo para a vida inteira.
 Você foi batizado na Igreja protestante? Sua família é protestante? Conte-nos a sua caminhada na Igreja evangélica.
Sim! A minha família é protestante, são bem religiosos. Fui evangélico por mais de 15 anos e o gosto pela música, inclusive, nasceu dentro da igreja protestante. Sempre quis ser líder na música e comecei a estudar e a me envolver. Em 2010, fui um dos ajudadores no Espírito Santo a desenvolver um projeto de orquestra e coro, ampliação do uso da música erudita nos cultos, e deu certo, claro eu não era o único, mas “virou moda” ter os coros e orquestra com regência que até então era um bloqueio na igreja evangélica. Foi um longo trabalho fazendo muitos arranjos dando muitas aulas de prática de conjunto, formação de novos cantores etc., hoje existe uma estrutura gigante, muitos regentes e músicos preparados para manter o que foi proposto.
Cá pra nós, você tinha “aversão” a Nossa Senhora, aos anjos, santos? Conte-nos como era a sua visão sobre Maria, anteriormente.
Não tinha, pelo contrário! Eu era evangélico mas sempre gostei de pesquisar e estudar antes de formar qualquer opinião. Não era um “crente” do tipo exagerado. Sempre respeitei Nossa Senhora.
A Igreja católica tem uma ligação muito íntima com as artes, sobretudo com a música.
A música católica é riquíssima. Vejo as missas de Mozart, Bach, Vivaldi obras linda que era muito usado nos períodos passados com ênfase no Barroco, é algo glorioso. Mas tal arte é pouco usado aqui no Brasil. A cultura é outra, mas a ideia é fomentar aos poucos o gosto pela arte. Não posso fazer uma missa inteira com peças desses compositores, o público precisa ser formado ainda.
Conte-nos como está sendo a sua vida de recém convertido.
Estou muito feliz! O projeto da Schola Cantorum está crescendo, e muito rápido. Já estamos indo para terceira região, isso em um ano. Para mim, é formidável e quero muito que outras paróquias emulem esse objetivo de enobrecer a música na Igreja.
Como sua família reagiu a sua ida para à Igreja Católica?
Está sendo uma situação complicada, a minha família não aceita, porém estou sendo neutro para não gerar conflitos. Aos poucos eles vão aceitando a ideia .
Conte-nos sobre o seu trabalho com a música na Igreja Católica.
A Igreja precisa ter um contato maior com a música, inserindo nova cultura, trazendo qualidade de vida, proporcionando a todos altruísmo, não somente por parte de quem as executam, mas pelas pessoas que serão beneficiadas com momentos de boa música e saudável entretenimento. A minha proposta é oferecer a compreensão da música orquestral de forma acessível por meio da apreciação. Fazer musica considerado fundamental e essencial, inclusive para os dois outros fazeres, composição e performance. A apreciação é a gênese do contato com a própria música, é a partir dela que se constrói a noção daquilo que se percebe como música. Assim, trazer à luz estratégias que envolvam a apreciação na geração da compreensão musical significa também desenvolver o seu conhecimento. Avaliar o potencial de apresentações didáticas e suas implicações na construção do conhecimento torna-se fundamental para o aperfeiçoamento de tais iniciativas. Deus merece o nobre, a música foi feita para louvá-lo, então que seja bem feita. Como disse, a Schola Cantorum cresce a cada dia e vamos seguir no sentimento que perdure no tempo. Todos admiram o coro da Capela Sistina, podemos ter o mesmo aqui no Brasil.
Fonte: http://c3press.com/evangelico-por-15-anos-maestro-se-converte-ao-catolicismo-2.html

Tabuleta de 4.500 anos, dos registros históricos mais antigos que se conhecem, reforça descrição bíblica do diluvio

O Dr Irving Finkel com a tabuleta de 4000 anosque conta a historia da Arca
Há quatro mil anos um escriba caldeu – talvez na Babilônia, atual Iraque – gravou a narração do Dilúvio numa tabuleta de argila. Também da Caldeia, mais provavelmente de Ur, partiu Abraão, que acabou sendo escolhido por Deus para Patriarca do povo eleito.
 O ignoto autor caldeu escreveu a narração daquele fato histórico-religioso único com caracteres cuneiformes (em forma de cunha). Por certo, narra uma tradição fincada há séculos entre os caldeus, que eram pagãos. Por isso mesmo, alguns elementos da tradição que ele recolheu estão manchados de paganismo ou elementos meramente poético-lendários.
 O que ele nunca poderia saber é que sua tabuleta haveria de atravessar dezenas de séculos, até ser decifrada no III milênio numa cidade que não existia em sua época: Londres.
 Há cerca de 30 anos, o assiriologista – especialista na Assíria, Mesopotâmia antiga – Dr. Irving Finkel, manuseando a tabuleta percebeu que se tratava de um dos mais importantes achados dos últimos tempos. Aliás, era uma entre as 130.000 trazidas da Mesopotâmia por arqueólogos ou expedicionários ingleses.
 Em 2009, Dr. Finkel traduziu os milenares caracteres e percebeu com certeza tratar-se de uma narração parcial do Dilúvio, feita por um habitante da Assíria (atual Iraque).
 A tabuleta fala que Deus alertou um grande homem e o instruiu para construir um grande navio onde devia reunir toda sua família e dois animais de cada espécie, porque o mundo seria purificado com um dilúvio.
 Os resultados de seu trabalho sobre a tabuleta foram publicados em forma de livro: The Ark Before Noah: Decoding the Story of the Flood (A Arca antes de Noé – Decodificando a história do Dilúvio, Doubleday, New York & Hodder and Stoughton, London). 
A tabuleta se insere entre os registros históricos mais antigos que se conhecem – por volta de 4.500 anos, quando nasceram as civilizações mais antigas.
 Nas mais variadas culturas de todos os continentes existem tradições alusivas a um dilúvio global com paralelismos espantosos entre si, as quais foram documentadas em mais de 250 contextos culturais diferentes. Segundo a popular Wikipedia, “antropólogos dizem que há mais de 1.000.000 de narrativas do dilúvio em povos e culturas diferentes do mundo e todas elas, coincidentemente ou não, são do início destas civilizações”. É como se os povos todos tivessem uma origem comum e, uma vez dispersos, levaram consigo as lembranças e tradições comuns que registraram mais tarde como fazendo parte do início da história de cada um.
Obviamente, no transcurso dos séculos, sobretudo as tradições orais foram distorcendo os aspectos históricos e acrescentando outros, fantásticos, politeístas ou com defeitos cronológicos. Porém, a essência da mensagem continua em cada versão.
 No caso desta tabuleta, em lugar de Noé aparece um imaginário personagem de nome Atrahasis e figuram diversos deuses, um dos quais revela o plano de punir o mundo. Em 60 linhas, a tabuleta descreve detalhadamente a construção da arca, a matéria-prima usada, seu formato, suas dimensões e o ingresso dos animais por pares.
 Porém, refere-se a um tipo de “barco-cesto” redondo, conhecido como ‘coracle’, comum nos rios da Mesopotâmia. O ‘coracle’ é pequeno, feito de fibras de palmeira, madeira que serve para pescadores ou pequenos serviços, mas não para grandes transportes.
 Deixando de lado essas falhas, o especialista disse em entrevista à Folha: “a história do Dilúvio é extremamente antiga e deriva de uma inundação real que aconteceu muito antes da invenção da escrita, talvez milênios antes”. A trama básica do Dilúvio mesopotâmico é quase idêntica à da história bíblica (Folha de S. Paulo, 29.06.2014).
 Certa mídia de viés anticatólico tentou explorar a afirmação de que a tabuleta que narra o Dilúvio data de 4.000 anos, sendo anterior aos mais antigos pergaminhos da Bíblia. E aqui entra o sofisma, segundo o qual a narração bíblica seria apenas um eco meramente fantástico de uma lenda ainda anterior. O sofisma não resiste à crítica. A cronologia bíblica antiga situa a época de Noé e sua arca por volta do ano 2.500 a.C., ou seja, há 4.500 anos. A cronologia bíblica moderna calcula a era de Noé por volta do ano 3.520 a.C., ou seja há 5.500.
 Qualquer que seja o critério escolhido, o Dilúvio descrito na Bíblia é anterior à tabuleta e à época em que esta aponta para o Dilúvio.
 O Gênesis fala de uma época muito anterior e precede outros relatos, reforçando a ideia de que esse livro sagrado contém a narração original, verdadeira, transmitida pelas testemunhas à sua posteridade. (Cfr. Biblical chronologist.org)
 O único povo que conservou a lembrança sem distorções foi o povo eleito. E isto só foi possível por um auxílio especial da Providência.
 Por sua vez, os povos mais vizinhos dos hebreus, como os caldeus, guardaram as lembranças do Dilúvio as mais parecidas com a narrativa do Gênesis.
 Esclarecido este ponto, vejamos o que diz o Dr. Finkel. Ele se refere a numerosas enchentes que podem ter acontecido nos grandes rios da Mesopotâmia. Mas esclarece que existem indícios geológicos e arqueológicos de um cataclismo especialíssimo, acontecido por volta do ano 5.000 a.C.
 O jornal “Haaretz”, de Israel, noticiando o lançamento do livro do Dr. Finkel, menciona o assiriólogo George Smith, especialista em decifrar textos antigos do British Museum.
 No século XIX, Smith foi o primeiro a identificar uma descrição do Dilúvio numa tabuleta do século VII a.C. em caracteres cuneiformes e proveniente de Nínive.
 A tabuleta decifrada por Smith (The Chaldean Account of the Deluge), é uma parte da The Epic of Gilgamesh (Epopeia de Gilgamesh), uma primeiras obras da literatura mundial, escrita na Mesopotâmia no século XXVII a.C.
 Segundo o renomeado exegeta Pe. Vigouroux, na tabuleta decifrada por Smith a parte relativa ao Dilúvio diz:
 “Haisadra nesses termos falou a Izdubar : ‘A nau que tu construirás, 600 côvados será a medida de seu comprimento e [No Gênesis: “E tú a farás assim, 300 côvados será o comprimento da arca,] 60 côvados a de sua largura e de sua altura. [Gênesis: 50 côvados a sua largura, e 30 côvados sua altura] […] lança-te no abismo’.
 “Eu compreendi e disse a Hea , meu senhor : ‘A nau que tu me ordenaste, Quando eu a terei feito, jovens e velhos caçoarão de mim”. (…)
 “Eu fiz entrar na nau ; todos meu servidores machos e fêmeas, os animais dos campos, as bestas do campo, e os filhos do povo, todos, eu os fiz subir.
 “Samas fez uma inundação e ele falou, dizendo no entardecer : “Eu farei chover do céu abundantemente, entre no meio da nau, e feche a tua porta”.
 “A inundação chegou, da qual Ele falou, dizendo no entardecer : “Eu farei chover do céu abundantemente”. (…)
 “No 7º dia, no curso desse dia, eu soltei uma pomba e ela partiu. A pomba foi e procurou e um lugar de repouso ela não encontrou e voltou.
 “Eu soltei uma andorinha e ela partiu. A andorinha foi e procurou e um lugar de repouso ela não encontrou e ela voltou.
 “Eu enviei um corvo e ele partiu. O corvo foi e a diminuição das águas ele viu e ele comeu, ele nadou e errou ao longe e não voltou”.
 (Pe. Fulcran Grégoire Vigouroux, La Bible et les découvertes modernes, Paris : Berche et Tralin, 1877, 4 volumes)
 A descoberta de Smith causou um terremoto no século XIX, e até o primeiro-ministro britânico da época, William Gladstone, foi ouvir a conferência de apresentação do texto descoberto.
 Agora, o trabalho do Dr. Irving Finkel fornece mais outra prova arqueológica apontando a historicidade do Dilúvio e a autenticidade do relato da Bíblia.
Veja: http://www.telegraph.co.uk/culture/books/10574173/Irving-Finkel-reader-of-the-lost-Ark.html
Fonte: Ciência confirma Igreja