quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

A ação caridosa de frades, no coração das periferias devastadas pelas drogas, impacta até os não cristãos!

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A Cracolândia é um “conceito” chocante não só para os brasileiros, mas também para os estrangeiros que visitam essas ruas de São Paulo tomadas por viciados em drogas e por uma sujeira indescritível. Os rostos são cadavéricos, as órbitas vazias. Eles parecem zumbis; doentes, vegetam sobre pedaços de papelão, colchões e cobertores velhos em meio ao lixo, quando não deitados sobre o próprio asfalto.
O crack é uma das piores drogas existentes, viciante na primeira experiência: uma verdadeira prisão feita de química. Crianças jogadas nas ruas começam na droga muito cedo. Aos 9 anos. Ou menos.
Colidem na minha mente as imagens dessas pessoas deitadas no asfalto com a das pessoas deitadas nas praias do Brasil. Como foi que estas vieram parar aqui?
Em meio a essa visão do inferno, caminham outras pessoas, bem conhecidas na vizinhança. É a Fraternidade “O Caminho”. Espiritualidade franciscana. Jovens consagrados, radiantes de uma alegria quase nunca vista em contextos de maior conforto material. Eles vivem na pobreza por escolha, na periferia da Cracolândia, lançando-se toda semana, todo dia, à “pesca” daquelas pessoas para tentar tirá-las do inferno.
“Recuperar” é a palavra que eles usam: trata-se tanto de resgatar das ruas e das drogas quanto também de restaurar aqueles homens e mulheres no âmbito físico, psicológico, social e espiritual.
O testemunho completo, em francês, está disponível no site Cahiers Libres.

McDonald’s causa polêmica ao divulgar nome de Jesus



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Nos últimos dias, uma imagem da frente de uma lanchonete da rede McDonald’s no estado do Tennessee tem gerado muita polêmica.
O motivo é que os funcionários pintaram a imagem de um presépio e escreveram a frase “O nome dele é Jesus” em uma das vitrines. Ao lado, a palavra “Alegrai-vos”.
Além da família sagrada (José, Maria e Jesus), o desenho mostra anjos, uma vaca, um pastor e uma ovelha. Um usuário do Facebook publicou uma foto da lanchonete e ela se tornou um dos assuntos mais comentados dos últimos dias na rede social.
No primeiro dia ela viralizou, com mais de 133.000 pessoas curtindo, 82.484 compartilhando, e quase 7.000 comentários.
Entre os comentários estavam frases como “Louvado seja Deus!” e “Feliz aniversário, Jesus!”. Contudo, mesmo sendo época de Natal, uma série de pessoas reclamaram do fato da rede divulgar uma imagem “religiosa”.
Nos últimos anos, nos Estados Unidos, uma série de empresas tem sido atacadas por divulgarem menções a Jesus. Embora originalmente o Natal seja um feriado religioso, muitos movimentos apelam para o “politicamente correto”, tentando mudar o foco para reunião da família e eliminando qualquer referência cristã.
No início do mês, por exemplo, a rede de cafeterias Starbucks, recebeu intensas críticas por que não colocou nenhum símbolo natalino em seus copos, limitando a trocar o tradicional verde e branco pelo vermelho como única alusão a esta época do ano.
Fonte: G Prime

Enquanto celebrávamos o natal, no Vietnã centenas de católicos foram proibidos de celebrar o nascimento do salvador.

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As Missas de Natal de duas paróquias de uma Diocese vietnamita não puderam celebrar o Natal por causa das restrições impostas pelas autoridades comunistas locais, segundo denunciou a AsiaNews. Este fato deixou ao menos oito mil fiéis católicos sem a possibilidade de celebrar o culto divino na Solenidade, o que constitui uma clara violação da liberdade religiosa e as leis locais.
A primeira paróquia afetada foi a de Dak Lak, na municipalidade de Dak Mon, que conta com ao menos cinco mil fiéis católicos. A segunda é a de Xe Dang, na vila de Kon Pia, no distrito Tumoron, onde mais de três mil pessoas haviam se reunido para as celebrações religiosas.
A justificativa dada pelas autoridades comunistas é o veto realizado previamente aos dois sacerdotes destas paróquias. Os membros do Comitê do povo local, de orientação comunista, enviaram uma carta ao Bispo no qual se convidava ao prelado para registrar e a realizar um pedido por escrito para todas as eucaristias futuras, assim como para enviar novos sacerdotes em substituição dos que catalogaram como “não gratos”.
O Padre Dominique Tran Van Vu, Vigário paroquial de Dak Lak, confirmou a agência que “as autoridades evitaram que os sacerdotes celebrassem a Eucaristia de Natal nessas áreas remotas e montanhosas”. O sacerdote denunciou que o governo local bloqueou as liturgias por considerar aos sacerdotes como “não gratos” e por não contar com uma aprovação prévia para a cerimônia. “Para o governo não temos um status legal na sociedade e então não poderíamos celebrar e teríamos que deixar todas nossas funções”, denunciou o Padre Van Vu.
Os fiéis locais denunciaram que as autoridades evitaram que os sacerdotes presidissem as Eucaristias e portanto violentaram a Constituição e as leis locais que em teoria protegem a liberdade religiosa. Da mesma maneira consideraram o fato como uma violação de seus direitos humanos. Nesta mesma as autoridades chegaram a ameaçar com a demolição 22 capelas empregadas para a oração e o culto dos crentes. (GPE/EPC)

domingo, 27 de dezembro de 2015

Festa da Sagrada Família!



Ainda vivendo as alegrais do Santo Natal de Jesus Cristo, a Igreja celebra, a festa da Sagrada Família, apresentando-nos Jesus, Maria e José, a família da Nazaré que se tornou modelo para todas as outras. 

A ordem dos nomes não é por acaso; indica a intensidade de santidade de seus membros: Jesus — Deus entre nós; Maria — a cheia de graça; José — o homem justo. Uma família sagrada!

Os textos bíblicos dessa festa litúrgica apresentam-nos qualidades e virtudes que devem ser buscadas para que realmente nossas famílias sejam sagradas. Mas a celebração também nos convida a refletir sobre a família hoje, seus problemas, desafios e esperanças.

Debruçar nosso olhar sobre esta realidade tão próxima de nossa vida cotidiana é bom. Ai de quem não o faz! Se nunca olharmos reflexivamente as realidades cotidianas mais próximas, elas perderão sua evidência vital e decairão inexoravelmente.

Refletir como cristãos sobre a família hoje é uma necessidade, pois estamos sujeitos a uma "pregação" constante, horas a fio, que em nada é cristã. Esta "pregação" imperceptivelmente, sem que o queiramos, transforma nosso pensar, e o transforma para pior.

Na "pregação" de revistas, novelas, filmes, livros e romances, o amor esponsal não é mais entendido como uma entrega da vida ao cônjuge num decidido amor oblativo que, passando pelas crises do convívio de individualidades diferentes, sempre ressurge, renasce, renova-se, cresce e amadurece; para eles, é entendido como busca da "minha" felicidade, isto é, como busca de si, tornando o amor esponsal superficial e frágil, em que a emotividade subjetiva toma lugar da decisão vital, não há capacidade de resistir às inevitáveis tempestades da vida.

O amor esponsal cristão como "decisão de toda uma vida" tem como referencial o amor com que o Senhor nos amou. é um amor que exige busca e luta, sim, mas que dá profunda realização ao viver conjugal, tornando-o elo conquistado de vigor indissolúvel, aliança eterna de duas existências.

É este o amor que tem a capacidade de criar os filhos, educá-los e torná-los aptos para uma vida de bem. Edificados em cima de um fundamento como este, eles não cairão facilmente nos desvios que a face decadente de nossa sociedade ostensivamente lhes oferece como drogas, sexo, alienação das questões sociais e políticas, exasperada afirmação de si, na indiferença e, muitas vezes, na exclusão e na exploração do outro.

Contemplando a Sagrada Família, somos convidados a olhar para as nossas que estão expostas a tantas dificuldades. E somos interpelados pelo Evangelho de Jesus Cristo para que façamos delas verdadeiras comunidades de fé e de amor, promotoras e defensoras da vida em todas as dimensões, alicerçadas nos valores da fidelidade e da indissolubilidade.

Ao celebrarmos a festa da Sagrada Família, somos convidados a viver os valores que as leituras bíblicas dessa celebração nos apresentam. O livro do Eclesiástico nos propõe amar e respeitar nossos pais: "Quem honra seu pai alcança o perdão dos pecados, quem respeita sua mãe é como alguém que ajunta tesouros." E o apóstolo Paulo, na carta aos colossenses, exorta a nos revestirmos de misericórdia, bondade, humildade e mansidão, insiste para que saibamos amar e perdoar. São os caminhos para se construir uma verdadeira família.

Que Jesus, Maria e José abençoem e encorajem nossas famílias para que ela sejam fiéis à missão que Deus lhes confiou, sendo verdadeiras "Igrejas domésticas" a testemunhar para o mundo os valores evangélicos, a exemplo da família santa de Nazaré.

Por: Dom Fernando Mason 
Bispo Diocesano de Piracicaba

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Entra em vigor novo processo para nulidade matrimonial estabelecido pelo Papa Francisco.

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Ontem, 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição, entrou em vigor a reforma do processo de nulidade matrimonial, aprovado pelo Papa Francisco no mês passado. Este foi um dos gestos queridos pelo Pontífice por motivo do Jubileu da Misericórdia, o qual começou ontem e terminará no dia 20 de novembro de 2016.

Entre as características mais destacadas estão a maior participação dos bispos, a maior brevidade para a resolução dos casos e a declaração da gratuidade dos mesmos.
O novo processo que começou a funcionar nas dioceses procura, portanto, melhorar o sistema de declaração de nulidade “pela salvação das almas”, enquanto reafirma o ensinamento católico da indissolubilidade do matrimônio.
As alterações foram publicadas em dois documentos chamados motu proprio: Mitis Iudex Dominus Iesus (Senhor Jesus, manso juiz), que estabelece a reforma no Código de Direito Canônico do Rito Latino; e Mitis et misericors Iesus (Jesus, manso e misericordioso), que estabelece as mudanças para as 23 Igrejas Orientais católicas que estão em comunhão com Roma.
Ambos os documentos são virtualmente iguais com a diferença fundamental de que no segundo texto, em vez de falar dos bispos menciona os patriarcas e as eparquias.
Na introdução, o Santo Padre ressaltou que estes ajustes “não favorecem a nulidade dos matrimônios, mas a prontidão no processo”.
O Pontífice assinalou ainda que decidiram esta reforma seguindo a reflexão de seus irmãos bispos que, no Sínodo Extraordinário sobre a Família do ano passado, solicitaram que o processo de nulidade fosse “mais rápido e mais acessível”.
Esta reforma também responde a “uma grande quantidade de fiéis que… frequentemente, se afastam das estruturas jurídicas da Igreja devido à distância física ou moral”, assinala o Papa. Na sua opinião, “a caridade e a misericórdia” requerem que a Igreja como mãe se aproxime de seus filhos que se consideram também longe dela.
Entre as mudanças mais significativas, o Santo Padre decidiu retirar a apelação automática que se gerava logo depois que se tomava a decisão de nulidade; e dar aos bispos a autoridade de decidir diretamente quando os casos de nulidade são “particularmente evidentes”.
Até agora, uma vez que se decidia a nulidade de um caso, este devia passar a outro tribunal, uma prática que muitos consideravam como uma desnecessária postergação do processo, particularmente quando ninguém respondia esses resultados.
Com esta reforma do Papa Francisco, somente será necessária uma sentença, a menos que seja feita uma apelação. Se houver apelação, assinalou o Pontífice, agora será possível fazê-la na arquidiocese mais próxima, conhecida como a “sede metropolitana”, e já não será necessário dirigir-se à Roma.
O Pontífice também estabeleceu que cada diocese no mundo deve nomear um juiz ou um tribunal da Igreja para processar os casos.
Cada bispo local pode ser o único juiz ou pode estabelecer um tribunal de três membros. Sendo assim, pelo menos um deles deve ser do clero e os outros dois podem ser leigos.
O Papa também declarou que o processo de nulidade será gratuito; uma prática que já estavam sendo feita em diversas dioceses.
Em sua introdução, o Santo Padre reconhece que esta reforma, particularmente os novos procedimentos em relação às decisões tomadas pelos bispos, podem gerar preocupação sobre o ensinamento da Igreja a respeito da indissolubilidade do matrimônio.
“Não deixei de observar que um julgamento abreviado pode pôr em risco a indissolubilidade do matrimônio”, afirma.
“De fato, por esta razão quis que neste processo o juiz seja o bispo porque a força de seu ministério pastoral é, com Pedro, a melhor garantia da unidade católica na fé e na disciplina”.
O Papa explicou ainda que quis oferecer este novo processo aos bispos para que “seja aplicado em casos através dos quais a nulidade matrimonial é particularmente evidente”.
Entre estes casos, assinala o documento, estão por exemplo aborto procurado para impedir a procriação, a obstinada permanência em uma relação extraconjugal durante o tempo das núpcias, a ocultação dolosa da esterilidade ou de uma grave doença contagiosa ou de filhos nascidos de uma relação anterior ou de um encarceramento.
ACI

Cuidado com as doces palavras atribuídas falsamente ao Papa Francisco, alerta Vaticano.




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A página informativa do Vaticano em espanhol, News.Va Espanhol, pediu aos fiéis católicos que não caiam em confusões por falsas mensagens atribuídos ao Papa Francisco difundidas normalmente nas redes sociais, como Facebook ou o serviço de mensagens por meio de WhatsApp.

“Estes tipos de textos que circulam por internet atribuídos ao Papa Francisco geralmente não mencionam a data e a ocasião na qual pronunciou essas palavras. Porque desta maneira, seria fácil para qualquer pessoa procurar na página oficial da Santa Sé e comprovar se realmente eram palavras do Papa”, explicou News.va em uma publicação no Facebook.
A página do Vaticano animou novamente a que, diante de uma notícia ou texto com um conteúdo estranho que faça menção ao Papa, “procurem as fontes vaticanas para ver se também aparecem ali”.
“Se as palavras atribuídas ao Papa não aparecem nos meios oficiais vaticanos, especialmente na página oficial da Santa Sé, pode ser que estas sejam falsas”, esclareceu.
Estes casos, explicou, parecem “um fenômeno através do qual, com certeza, muitos de vocês se encontraram: alguém lhes envia por Facebook ou WhatsApp, uma mensagem que começa com ‘Compartilho com vocês algo do Papa Francisco’. E, a seguir está um doce texto”.
Como exemplo, News.va mencionou este texto, fragmento de uma de tantas mensagens falsamente atribuídas ao Papa: “Muitas vezes o Natal é uma festa rumorosa: far-nos-á bem estar um pouco em silêncio, para ouvirmos a voz do Amor. Natal é você, quando decide nascer de novo, cada dia, deixando que Deus penetre seu interior. O pinheiro do Natal é você, quando resiste fortemente aos ventos e dificuldades da vida”.
A primeira oração deste texto corresponde a um tweet do Santo Padre em dezembro de 2013: “Muitas vezes o Natal é uma festa rumorosa: far-nos-á bem estar um pouco em silêncio, para ouvirmos a voz do Amor”.
O resto da mensagem seria de autoria de outro sacerdote.
Em seguida, News.va acrescentou as páginas oficiais nas quais podem verificar a veracidade das mensagens atribuídas ao Papa Francisco. Estes são o Twitter oficial do Santo Padre @Pontifex_pt, a página do Vaticano, a Sala de Imprensa da Santa Sé, a página do Facebook da News.va, o Jornal do Vaticano L’Osservatore Romano, a Rádio Vaticano, o Centro Televisivo Vaticano (CTV), o Serviço Informativo do Vaticano (VIS) e o aplicativo para celulares e tabletes ‘The Pope App’, administrado pela News.va.

Começou a Festa da Sagrada Família em nossa Paróquia!

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A festa da Sagrada Família tem inicio nesse domingo dia 20 e se estende até o próximo dia 27, trazendo como o tema “A Sagrada família de Nazaré: A família plenamente viva.”, as festividades promete reunir centenas de fiéis para viver este momento de fé.  Na ocasião a comunidade irá receber padres que já passaram pela paróquia.
As festividades alusivas à Sagrada Família acontecerão na igreja Matriz que fica situada no rocha Cavalcante e dentro de sua programação serão realizadas missas todas as noites, shows musicais e quermesses. A novidade para este ano fica por conta da peregrinação da imagem da Sagrada Família que passará por todas as comunidades da paróquia no intuito de integrar e aproximar todo povo de Deus.
A programação que ja foi definida reservou para cada noite a participação de grupos, pastorais e movimentos numa maneira de gerar a comunhão eclesial, além do mais, este ano acontece um show com o Padre Bruno, ele que foi nomeado vigário para a paróquia da Sagrada Família.
A Igreja Matriz fica localizada na rua Otávio Batista Cabral S/N próximo ao colégio  Alice Coutinho.

O que você sabe sobre: ‘Ano Jubilar extraordinário’, ‘Porta Santa’, ‘indulgência plenária’?



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Começamos o Ano Santo da Misericórdia, um Ano Jubilar Extraordinário convocado pelo Papa Francisco.
Mas, o que significa isso? Respondemos as suas perguntas.
O que é um Ano Santo?
A tradição católica de celebrar um Ano Santo (Ano Jubilar) começou com o Papa Bonifácio VIII em 1300, e desde 1475, estabeleceu-se que os seguintes jubileus se comemorassem a cada 25 anos, com o objetivo de que cada geração experimente pelo menos um em sua vida.
O Ano Santo é tradicionalmente um ano de perdão e penitência pelos pecados de cada um. Também é um ano de reconciliação entre inimigos e conversão para receber o Sacramento da Reconciliação.
Até então, somente foram realizadas 26 celebrações jubilares ordinárias, a última das quais foi o Jubileu do ano 2000 convocado por São João Paulo II.
O que é um Ano Jubilar Extraordinário?
Um Jubileu Extraordinário pode ser convocado em uma ocasião especial ou por um evento que tenha uma importância especial, como é o caso do Ano Santo da Misericórdia.
O primeiro Jubileu extraordinário foi convocado no século XV e os mais recentes foram em 1933, quando o Papa Pio XI quis celebrar os 1.900 anos da Redenção, e em 1983 quando São João Paulo II proclamou um a fim de honrar os 1.950 anos da redenção depois da morte e ressurreição de Cristo.
O que é uma Porta Santa?
Aqueles que acompanharam a visita do Papa Francisco à África em novembro provavelmente viram a abertura da Porta Santa em Bangui, República Centro-Africana. Essa foi a primeira vez na história que um Papa abriu uma Porta Santa fora de Roma.
Cada uma das quatro basílicas papais de Roma tem uma porta Santa, as quais normalmente são seladas do lado de dentro a fim de que não sejam abertas. As portas santas somente são abertas durante o Jubileu, para que os peregrinos possam entrar através delas e ganhar a indulgência plenária vinculada ao Jubileu.
O rito da abertura da Porta Santa pretende ilustrar simbolicamente que aos fiéis da Igreja lhes oferece um “caminho extraordinário” para a salvação durante o tempo do Jubileu. Simboliza deixar para trás o mundo e entrar na presença de Deus, de maneira análoga a que os supremos sacerdotes do Antigo Testamento atravessavam a entrada do santuário interior do Tabernáculo em Yom Kipur – a comemoração judia do Dia da Expiação, do perdão e do arrependimento de coração – para entrar na presença de Deus e oferecer sacrifícios.
Depois da abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, serão abertas as portas das outras três basílicas romanas: São João Latrão, São Paulo Extramuros e Santa Maria Maior. Durante o Ano Santo da Misericórdia, o Papa Francisco também deu permissão aos bispos diocesanos para designar Portas Santas específicas em suas Dioceses.
O que é uma indulgência plenária?
Um Ano Santo concede aos fiéis a possibilidade de ganhar a indulgência plenária. De acordo com o parágrafo 1471 do Catecismo, uma indulgência é:
“…a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições, pela ação da Igreja, a qual, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos”.
No caso de uma indulgência plenária, é uma completa remissão dos pecados.
Como obter uma indulgência durante um Ano Santo?
De acordo com a Penitenciária Apostólica, para ganhar indulgências plenárias (ou parciais), é necessário que os fiéis estejam em estado de graça e além disso:
– Tenham a disposição interior de um desapego total do pecado, inclusive venial;
– Confessem sacramentalmente seus pecados;
– Recebam a Sagrada Eucaristia (preferivelmente, mas não necessariamente durante a Missa)
– Rezem pelas intenções do Papa
O ideal seria confessar-se, receber a comunhão e realizar a indulgência no mesmo dia, mas é suficiente que estes sacramentos e orações sejam realizados dentro de 20 dias, antes ou depois do ato da indulgência.
As orações pelas intenções do Papa são encarregadas aos fiéis, mas um “Pai Nosso” e uma “Ave Maria” são as orações habituais. Uma confissão sacramental é suficiente para várias indulgências plenárias, mas uma comunhão e uma oração pelas intenções do Santo Padre são necessárias para cada indulgência plenária.
Podem ser feitas exceções com os doentes e as pessoas que não podem sair de suas casas.
As indulgências sempre podem ser aplicadas a nós mesmos ou pelas almas dos defuntos, mas não podem ser aplicadas a outras pessoas vivas.
A cada quanto tempo posso obter a indulgência plenária?
Uma vez por dia.
Onde posso obter uma indulgência durante o Ano Santo da Misericórdia?
Durante um Ano Santo, o Papa escolhe lugares específicos de peregrinação para obter indulgências, além das quatro Portas Santas de Roma. Para o Ano Santo da Misericórdia, as portas santas nas catedrais de cada Diocese, assim como em outras igrejas designadas pelos bispos diocesanos são lugares de peregrinação para os fiéis leigos como parte da aquisição da indulgência plenária. Como Francisco escreveu em sua carta sobre a indulgência do Ano Santo:
“Estabeleço igualmente que se possa obter a indulgência nos Santuários onde se abrir a Porta da Misericórdia e nas igrejas que tradicionalmente são identificadas como Jubilares. É importante que este momento esteja unido, em primeiro lugar, ao Sacramento da Reconciliação e à celebração da santa Eucaristia com uma reflexão sobre a misericórdia. Será necessário acompanhar estas celebrações com a profissão de fé e com a oração por mim e pelas intenções que trago no coração para o bem da Igreja e do mundo inteiro”.
Consulte em sua Diocese para ver onde encontrará a Porta Santa mais próxima.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Fé, devoção e emoção no encerramento da Festa da Padroeira de Campina Grande

Autor: Márcia Marques
Os fieis devotos de Nossa Senhora da Conceição tomaram conta das ruas de Campina Grande no encerramento da Festa da Padroeira Diocesana. O dia 8 de dezembro foi festejado na cidade com grande programação, que culminou com a Procissão e Missa no Parque do Povo, onde mais de 30 mil pessoas rezaram e louvaram em agradecimento à intercessão da Mãe de Deus.
De pés descalços, com terços na mão, com lágrimas de emoção, os fieis foram se concentrando na Catedral e traziam seus pedidos e agradecimentos. A auxiliar de serviços gerais, Maria Gorete (46), estava convicta da presença de Nossa Senhora no atual momento de sua vida. “Eu estou enfrentando um câncer há quase um ano e entreguei minha vida e meu tratamento nas mãos de Nossa Senhora. Se vou me curar eu não sei, mas confio na vontade de Deus e estou seguindo tranquila”, disse ela, emocionada. Já Priscila Alves, de 24 anos, estava com os pés descalços e disse que era a primeira vez que fazia este gesto. “Resolvi agradecer a intercessão de nossa Mãe do Céu. São tantas graças, tantos livramentos… só uma mãe para socorrer seus filhos aflitos. Estou aqui para a gradecer”, relatou a jovem.
Dom Manoel Delson, que participou da procissão e presidiu a Missa no Parque do Povo, diz que é emocionante ver a demonstração de fé do povo de Deus. “Nós somos o povo de Deus, que ainda está em peregrinação, que ainda está a caminho. É uma alegria, uma emoção ver tanta gente participando de um momento como esse, rico de significado para nossa Igreja. Temos plena confiança na figura de Maria, que nos foi dada por Deus para ser aquela que nos mostra, nos indica o caminho da salvação, que está em Jesus Cristo”, afirma o Bispo.
Kátia Virgínia
Kátia Virgínia
O encerramento da Festa da Padroeira ainda contou com a participação da cantora – e devota – Kátia Virgínia. Emocionada, ela entoou a Consagração à Nossa Senhora  e foi acompanhada em coro pela multidão que vencia o cansaço com a força da fé.

Fonte:
Pascom Diocesana

Ano da Misericórdia: Porta Santa na Catedral será aberta neste domingo, dia 13

Autor: Márcia Marques
“Atravessar hoje a Porta Santa nos compromete a adotar a misericórdia do bom samaritano”. Este é o espírito com o qual se deve viver o Jubileu Extraordinário, conforme disse o Papa Francisco na missa da Solenidade da Imaculada Conceição, manhã da última terça-feira, 8, na Praça São Pedro, na qual abriu a Porta Santa da Basílica Vaticana, dando início ao Ano Santo da Misericórdia.  No próximo domingo, 13, o Santo Padre abrirá a Porta da Misericórdia da Basílica de São João de Latrão, catedral da Diocese de Roma. No mesmo dia, serão abertas as portas da misericórdia nas catedrais de todo o mundo.
Em Campina Grande a Solenidade de Abertura da Porta Santa será às 10h, na tradicional Missa do Lar, na Catedral de Nossa Senhora da Conceição. Dom Manoel Delson presidirá a celebração acompanhado dos padres responsáveis pelas outras 9 portas que serão abertas em toda diocese. “Iremos abrir 4 Portas Santas aqui na cidade e outras 6 distribuídas nas nossas Foranias. Queremos que todos os fieis participem, vivenciem este Ano Extraordinário da Misericórdia, sabiamente proposto pelo Papa Francisco”, disse o Bispo Diocesano.
O ato de passar pela Porta Santa deve estar acompanhado de peregrinação e do profundo desejo de conversão. “A peregrinação para se chegar à Porta Santa é um sinal peculiar do Ano Santo. A peregrinação será sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar e que exige empenho e sacrifício. Deve ser acompanhada de uma peregrinação interior; “não julgueis, não condeneis, mas, perdoai” (cf. Lc 6, 37-38). A peregrinação sinaliza também a proposta de uma conversão pastoral na perspectiva da misericórdia”, explica um trecho do subsídio, disponível no site das Edições CNBB.
A Igreja que abrir a Porta Santa terá atendimento diário de confissão para aqueles que desejem viver o Ano da Misericórdia. Em Campina Grande, as seguintes Igrejas terão a Porta Santa:
  • Igreja Catedral de nossa Senhora da Conceição – Centro.
  • Igreja Santuário do Sagrado Coração de Jesus – Catolé
  • Igreja Santuário da Divina Misericórdia – Genipapo
  • Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Bodocongó
As datas de abertura destas Portas e das Portas distribuídas nas demais Foranias, serão divulgadas em breve. O site da diocese terá uma página especial para todas as informações sobre o Ano da Misericórdia.

BULA DE PROCLAMAÇÃO DO JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA
Por: Rádio Vaticana
O longo documento divide-se, a grosso modo, em três partes. Na primeira, o Papa Francisco aprofunda o conceito de misericórdia e explica o porque da escolha da data de início em 8 de dezembro, Solenidade de Maria: “para não deixar a humanidade sozinha à mercê do mal” e por coincidir com o 50º aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II, que que derrubou as muralhas, “que por muito tempo, mantiveram a Igreja fechada em uma cidadela privilegiada”. “Na prática – disse o Papa – todos somos chamados a viver de misericórdia, porque conosco, em primeiro lugar, foi usada a misericórdia”.
Na segunda parte, o Santo Padre oferece algumas sugestões práticas para celebrar o Jubileu, como realizar uma peregrinação, não julgar e não condenar, mas perdoar e doar, permanecendo afastado das fofocas e das palavras movidas por ciúmes e invejas, tornando-se “instrumentos de perdão”; abrir o coração às periferias existenciais, realizar com alegria obras de misericórdia corporal e espiritual e incrementar nas dioceses a iniciativa de oração e penitência “24 horas para o Senhor”, entre outros.
Por fim, na terceira parte, Francisco lança alguns apelos contra a criminalidade e a corrupção – dirigindo-se aos membros de grupos criminosos e aos corruptos; exorta ao diálogo inter-religioso e explica a relação entre justiça e misericórdia. A Bula se conclui com a invocação a Maria, testemunha da misericórdia de Deus.
Fonte:
Pascom Diocesana