terça-feira, 30 de abril de 2013

Sobre Maria...

“Maria é na cristandade inteira o mais nobre tesouro depois de Cristo, e que nunca poderemos exaltar o suficiente a mais nobre imperatriz e rainha, exaltada e bendita acima de toda nobreza, com sabedoria e santidade”.

Martinho Lutero

Homenagem a comunidade holandesa pela passagem do Dia do Rei!

Eu, minha sobrinha Raquel (de rosa) e minha segunda família holandesa!

I AcampaCristo em Prata/PB


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Prosperidade que engana! Angola proíbe operação de igrejas evangélicas do Brasil

Folha de São Paulo - O governo de Angola baniu a maioria das igrejas evangélicas brasileiras do país.

Segundo o governo, elas praticam “propaganda enganosa” e “se aproveitam das fragilidades do povo angolano”, além de não terem reconhecimento do Estado.
“O que mais existe aqui em Angola são igrejas de origem brasileira, e isso é um problema, elas brincam com as fragilidades do povo angolano e fazem propaganda enganosa”, disse à Folha Rui Falcão, secretário do birô político do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e porta-voz do partido, que está no poder desde a independência de Angola, em 1975.
Cerca de 15% da população angolana é evangélica, fatia que tem crescido, segundo o governo.
Em 31 de dezembro do ano passado, morreram 16 pessoas por asfixia e esmagamento durante um culto da Igreja Universal do Reino de Deus em Luanda. O culto reuniu 150 mil pessoas, muito acima da lotação permitida no estádio da Cidadela.
O mote do culto era “O Dia do Fim”, e a igreja conclamava os fiéis a dar “um fim a todos os problemas que estão na sua vida: doença, miséria, desemprego, feitiçaria, inveja, problemas na família, separação, dívidas.”
O governo abriu uma investigação. Em fevereiro, a Universal e outras igrejas evangélicas brasileiras no país — Mundial do Poder de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém– foram fechadas.
No dia 31 de março deste ano, o governo levantou a interdição da Universal, única reconhecida pelo Estado.
Mas a igreja só pode funcionar com fiscalização dos ministérios do Interior, Cultura, Direitos Humanos e Procuradoria Geral da Justiça. As outras igrejas brasileiras continuam proibidas por “falta de reconhecimento oficial do Estado angolano”. Antes, elas funcionavam com autorização provisória.
As igrejas aguardam um reconhecimento para voltar a funcionar, mas muitas podem não recebê-lo. “Essas igrejas não obterão reconhecimento do Estado, principalmente as que são dissidências, e vão continuar impedidas de funcionar no país”, disse Falcão. “Elas são apenas um negócio.”
Segundo Falcão, a força das igrejas evangélicas brasileiras em Angola desperta preocupação. “Elas ficam a enganar as pessoas, é um negócio, isto está mais do que óbvio, ficam a vender milagres.”
Em relação à Universal, a principal preocupação é a segurança, disse Falcão.

"A Igreja não é uma ONG, mas uma história de amor"




Na missa de hoje na Casa Santa Marta, Papa Francisco recorda que o verdadeiro caminho da Igreja é o amor e não a organização, a burocracia ou os grandes números!
 
Por Salvatore Cernuzio

CIDADE DO VATICANO, 24 de Abril de 2013 (Zenit.org) - Nas missas matinais na Domus Sanctae Marthae Papa Francisco dá o melhor de si mesmo. Além das famosas "frases de efeito" e as características metáforas tão amadas e citadas por jornalistas, o Papa dá a cada dia, em pílulas, uma visão clara do que a Igreja, da qual ele é a cabeça, deveria ser e fazer.
A mensagem da homilia desta manhã foi mais clara do que nunca: "A Igreja não é uma ONG", mas é "uma história de amor." É estranho pensar que estas palavras, o Papa falou na frente de alguns funcionários do IOR. Tanto é assim que o próprio Papa disse-lhes: "Desculpe-me, hein! ... Tudo é necessário, os departamentos são necessários... eh, tudo bem! Mas são necessário até certo ponto: como ajuda para esta história de amor”. “Quando a organização toma o primeiro lugar – destacou – o amor vem pra baixo e a Igreja, pobrezinha, se torna uma ONG. E este não é o caminho".
Para explicar este conceito, o Santo Padre partiu das leituras do dia, que contavam as histórias da primeira comunidade cristã que vê sempre mais crescer o número dos seus discípulos. Um aspecto positivo, que se torna negativo – disse o Papa – no momento em que força a fazer “pactos” para ter ainda mais “sócios nesta empresa”.
O caminho que Jesus quis para a sua Igreja é, pelo contrário, sublinhou o Santo Padre: “o caminho das dificuldades, o caminho da cruz, o caminho da perseguição ... E isso nos faz pensar: mas o que é essa Igreja? Essa nossa Igreja, porque parece que não seja um empreendimento humano".
"Não são os discípulos que fazem a Igreja – acrescentou – são enviados, enviados por Jesus”, enviados ao mesmo tempo pelo Pai. E é “no coração do Pai” que começa esta ideia da Igreja: “Não sei se o Pai teve uma ideia – disse Bergoglio – o Pai teve amor e começou esta história de amor tão longa nos tempos e que ainda não terminou”.
"Nós, mulheres e homens de Igreja - continuou - estamos no meio de uma história de amor: cada um de nós é um elo desta cadeia de amor. E se nós não entendemos isso, não entendemos nada do que seja a Igreja".
É o caminho do amor, na verdade, o único caminho que a Igreja pode percorrer e onde pode fortificar-se. Ela “não cresce com a força humana”: este foi o erro de muitos cristãos ao longo dos séculos “erraram por razões históricas, erraram o caminho, fizeram exércitos, guerras religiosas”. E também nós hoje “aprendemos com os nossos erros como vai a história de amor”. Uma história que cresce “como a semente de mostarda, cresce como o fermento na farinha, sem ruído” como disse Jesus Cristo.
A Igreja, portanto, cresce "de baixo, lentamente” sublinhou o Santo Padre, e quando “quer vangloriar-se da sua quantidade e cria organizações, departamentos e se torna um pouco burocrática, a Igreja perde a sua principal substância e corre o perigo de transformar-se numa ONG. E a Igreja não é uma ONG...”
Então, o que é a Igreja no concreto? "É Mãe", afirmou o Papa Bergoglio:" Há tantas mães nesta missa. O que vocês sentiriam se lhes dissesse: ‘Mas, a senhora é uma organizadora da sua casa? 'Não, eu sou a mãe".
A Igreja, portanto, não é uma organização - disse - não cresce “com os militares”, mas com a força do Espírito Santo. E nós, acrescentou, “todos juntos, somos uma família na Igreja que é a nossa Mãe”. Papa Francisco, como em todos os dias no final da Missa, elevou uma oração à Maria, mãe de Deus e mãe nossa, para que “nos dê a graça da alegria, da alegria espiritual de caminhar nesta história de amor”.

[Tradução do Italiano por Thácio Siqueira] - Destaques nossos!

domingo, 28 de abril de 2013

JMJ 2013, eis que se aproximam os dias!


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Menos de três meses faltam para a Jornada Mundial da Juventude! O Brasil será o país onde o Papa Francisco fará a primeira viagem internacional do seu pontificado. Estará com os jovens do mundo presidindo este belo evento criado pelo Beato Papa João Paulo II.
O primeiro Papa latino-americano estará vivendo conosco a beleza da celebração de mais uma JMJ. Momento único para nós do Brasil e, em especial, do Rio de Janeiro. Após 26 anos ela retorna à América Latina!
Quando em agosto de 2011, ao final da missa de envio na Jornada de Madri, foi anunciado o Rio de Janeiro como a próxima sede, parecia que estávamos muito longe. Depois, em setembro do mesmo ano, tivemos a chegada dos símbolos da JMJ: a cruz da juventude e o ícone de Nossa Senhora. Hoje eles já estão no Rio de Janeiro, e daqui só sairão para Roma que, no próximo Domingo de Ramos, entregará para a cidade que será a nova sede da JMJ.
A semana que finda foi trabalhosa para a direção do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ. Esteve entre nós o responsável por organizar as visitas do Papa que, juntamente com as autoridades locais, municipais, estaduais e federais estudou os possíveis passos do Santo Padre aqui em nossa cidade. Contamos com a colaboração das forças de segurança, policiais, bombeiros, forças armadas, a secretaria dos grandes eventos, os serviços municipais, estaduais e federais e tantos outros. As consultas, as opiniões, as ideias ajudaram a compor a proposta geral, que está sendo levada para a opinião e possível aprovação do Papa Francisco.
No dia 7 de maio será divulgada oficialmente a agenda do Papa no Brasil, quando teremos a Nota Oficial da Santa Sé sobre os passos e a confirmação dos eventos principais de que o Santo Padre participará.
Nesses dias de convivência com tantas pessoas dos diversos escalões e de tantas situações diferentes, pude apreender o quanto todos estão motivados para este momento ímpar. É o nosso investimento para o presente e o futuro. Investir na juventude: eis o grande segredo! Apoiá-los nos sonhos de construção de um mundo mais justo e humano. A humanidade necessita desse oxigênio sempre novo que o mundo juvenil nos traz. Necessitamos ser desafiados e chamados a superar os desânimos que muitas vezes nos tornam pessoas amargas e azedas. O jovem nos coloca a caminho de desafios dos grandes ideais que todos sonham para o mundo e para a sociedade.
Teremos, sim, muitos legados sociais, ecológicos, espirituais, mas a esperança colocada nos olhos, na vida, no coração, na mente da juventude não tem preço: é a beleza de olhar para o futuro com esperança e confiança.
E certamente tudo isso é possível porque na base de todo esse trabalho está a preocupação com o bem de quem experimentou o amor de Deus em sua vida e não tem outra razão de viver a não ser em Cristo Jesus. Sim, a vida de fé em Cristo é que nos faz mover e nos desgastar pelo bem da sociedade, inspirando-nos nos desafios juvenis.
Milhares de jovens de mais de 165 países já estão inscritos. Muitos ainda virão. Tenho certeza de que a experiência alegre da acolhida que os cariocas e fluminenses farão com seus irmãos de outras regiões, nos fará ter a experiência de que um mundo novo é possível por causa de Cristo Ressuscitado.
Esta semana, com seus desafios, mudanças, estudos, aprofundamentos, preocupações, cobranças e a busca comum de soluções, com os corações abertos à graça de Deus, já experimentamos que isso é possível. O pensar no bem para agir fazendo o bem foi o norte desses intensos dias. Temos certeza de que inspirarão novos tempos.
As dificuldades existem e também virão. Teremos os problemas dos que não acreditam na vida e não têm esperança no futuro. Sentiremos a problemática da divisão e da violência. Sabemos que as pedras do caminho só confirmarão o caminho bom empreendido, pois estaremos ainda mais próximos d’Aquele que o Pai enviou para salvar a humanidade: Jesus Cristo, nosso Senhor.
E é Ele que, no monumento no alto do Corcovado, de braços abertos acolhe a todos, também tem um coração que cabe todos nós que andamos em busca da luz e da vida. É esta a oportunidade de servir os irmãos e nos encontrarmos com Cristo.
Rezemos, acolhamos, vivamos, participemos, preparemo-nos: eis que se aproximam os dias!
Tenham todos uma santa JMJ Rio 2013!

† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

5º Domingo da Páscoa - Evangelho


 (João 13,31-33a.34-35)

Domingo, 28 de Abril de 2013

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

31Depois que Judas saiu do cenáculo, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo.
33aFilhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. 34Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. 35Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.

 - Palavra da Salvação,
 - Glória a Vós Senhor!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

10 passos para viver bem o Ano da Fé!


Porta Fidei – Um itinerário espiritual a ser seguido

No 'Ano da Fé', somos convocados a reavivar a chama da fé em nosso coração, em nossa caminhada de cristãos. Em uma sociedade secularizada, que, aos poucos, vai perdendo as raízes da sua própria identidade cristã, a Carta Apostólica do Papa Emérito Bento XVI, Porta Fidei, é um convite a retornamos às nossas raízes e, assim, vivenciarmos um tempo novo.
Nesta Carta Apostólica, Bento XVI apresenta um itinerário espiritual que nos ajuda a vivenciar o 'Ano da Fé' com intensidade e profundidade. Eis o caminho espiritual proposto pela Carta Apostólica Porta Fidei:
Primeiro passo: acesso exclusivo ao amor de Deus. “A Porta da Fé (cf. At 14, 27), que nos introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós” (PF, 1). Por meio da fé temos acesso exclusivo a uma vida de intimidade profunda com Deus.
Segundo passo: ajudar nossos irmãos e irmãs a atravessarem o deserto da secularização para que encontrem Jesus Cristo, fonte da vida que sacia todas as sedes. “A Igreja, no seu conjunto, e os pastores nela, como Cristo, devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida em plenitude” (PF, 2). Muitos se encontram peregrinando por um deserto sem vida. A fé que cultivamos em nosso coração ajuda-nos a sermos guias para quem se encontra sedento de Cristo.
Terceiro passo: rezar a Palavra de Deus na vida. "Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos” (cf. Jo 6, 51), (PF, 3). Na Palavra de Deus e na Eucaristia encontramos o alimento necessário que sustenta nossa alma. É preciso rezarmos essa Palavra em cada momento de nossa vida.
Quarto passo: testemunharmos o amor de Deus. “A renovação da Igreja realiza-se também por meio do testemunho prestado pela vida dos crentes. De fato, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou” (PF, 6). Nossa vida deve irradiar a Luz da Palavra de Deus. Somente quem foi iluminado pela Palavra pode testemunhar uma vida de luz.
Quinto passo: converter-se no Senhor. “O Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo” (PF,6). É necessário reacender a chama do nosso primeiro amor por Cristo. E esta chama só poderá ser acessa se nos convertermos novamente.
Sexto passo: abandonar-se nas mãos de Deus. “Só acreditando que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior, porque tem a sua origem em Deus” (PF, 7). Geralmente, queremos que seja feita a nossa vontade, mas poucas vezes nos abandonamos nas mãos de Deus. Viver o 'Ano da Fé' é abandonar-se inteiramente nas mãos do Senhor. Confiarmos a Ele nossa vida e tudo o que temos e somos.
Sétimo passo: redescobrir o valor da Profissão de Fé. “Não foi sem razão que, nos primeiros séculos, os cristãos eram obrigados a aprender de memória o Credo. É que este servia-lhes de oração diária para não esquecerem o compromisso assumido com o Batismo” (PF, 9). A oração do Creio deve voltar a fazer parte das nossas orações. É preciso aprofundar naquilo que cremos.
Oitavo passo: estudar o Catecismo. “Para chegar a um conhecimento sistemático da fé, todos podem encontrar um subsídio precioso e indispensável no Catecismo da Igreja Católica. Este constitui um dos frutos mais importantes do Concílio Vaticano II” (PF, 11). No Catecismo da Igreja Católica, encontramos alimento seguro para as questões da fé que nos inquietam. É preciso saber responder: Por que eu creio? Em que eu creio?
Nono passo: desenvolver a caridade na vida. “O 'Ano da Fé' será uma ocasião propícia também para intensificar o testemunho da caridade. Recorda São Paulo: ‘Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade’” (1 Cor 13, 13) (PF, 14). A caridade nasce do amor, ela é o amor em ação na vida.
Décimo passo: viver o 'Ano da Fé' como um itinerário espiritual. “Possa este 'Ano da Fé' tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro” (PF, 15). Temos a nossa disposição um programa de vida espiritual rico e profundo para crescermos na fé e no amor a Cristo e a Igreja.



Padre Flávio Sobreiro
Arquidiocese de Pouso Alegre-MG

Você sabe o que é um Dogma de Fé?

           O Magistério da Igreja (Papa e Bispos) empenha plenamente a autoridade que recebeu de Cristo quando define dogmas, isto é, quando obriga o povo cristão a acreditar em verdades contidas na Revelação divina ou verdades que com estas têm uma conexão necessária. Os dogmas não são grades que impedem o caminhar dos teólogos, ao contrário, são luzes no caminho de nossa fé que o iluminam e tornam seguro. Eles são para o povo de Deus como os trilhos são para um trem; são vínculos que dão ao veículo segurança e possibilidade de ir muito longe. O que seria do trem se saísse dos trilhos?
Não mais do que 14 vezes um Papa proclamou um dogma de fé; isto em 21 séculos de vida da Igreja. Mas há muitas outras verdades da fé, que não foram definidas explicitamente como dogmas por um Papa, mas que são também dogmáticas. Todos os doze Artigos do Credo são dogmas de fé; ele é o “Símbolo dos Apóstolos” e resume as verdades básicas da fé cristã que há 2000 anos a Igreja ensina. O Dogma é uma verdade Revelada por Deus, e proposta pela Igreja à nossa fé e à nossa conduta. E como algo revelado por Deus, e compreendido pela Igreja, é imutável. Podemos aperfeiçoar o entendimento da verdade revelada, mas nunca destruí-la ou negá-la. O Dogma pode estar contido na Bíblia ou na Tradição apostólica que não foi escrita, mas que tem para a Igreja o mesmo valor de Revelação da Bíblia; por exemplo, o Credo como é rezado não está na Bíblia, mas veio da Tradição. Jesus deixou a Igreja com a incumbência infalível de fazer este discernimento, a fim de nos mostrar e conduzir, sem erro, ao caminho da salvação. Pouco adiantaria Jesus deixar na terra o “depósito da fé”, ou, como chamava São Paulo, “a sã doutrina”, se não deixasse também uma guardiã infalível da mesma.
A Revelação de Deus ensina que “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4); mas, onde está esta “Verdade” que salva? O mesmo São Paulo responde: “A Igreja é a coluna da verdade” (1Tm 3, 15). É por isso que a Igreja afirma sem dúvida, várias vezes, no Catecismo, a sua infalibilidade naquilo que é essencial em termos de fé e moral. Para manter a Igreja na pureza da fé transmitida pelos Apóstolos, Cristo quis conferir à sua Igreja uma participação na sua própria infalibilidade, ele que é a Verdade. “Goza desta infalibilidade o Papa quando, na qualidade de pastor supremo de todos os fiéis, e encarregado de confirmar seus irmãos na fé proclama, por um ato definitivo, um ponto de doutrina apenas sobre à fé e aos costumes… A infalibilidade prometida à Igreja reside também no corpo episcopal quando este exerce seu magistério supremo em união com o sucessor de Pedro”, sobretudo em um Concílio Ecumênico (LG 25).
Os dogmas sobre Deus garantem que Ele existe, que é único, mas são Três Pessoas divinas formando um só Deus (Pai e Filho e Espírito Santo), com igual poder e majestade; que Ele é eterno, onipotente, onipresente, onisciente, amor e misericórdia, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; tudo o que existe foi criado por Deus.
Os dogmas sobre Jesus Cristo afirmam que Ele é o Filho Único de Deus; verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus (possui duas naturezas: humana e divina); cada uma das duas naturezas em Cristo possui uma vontade e uma operação própria. Cristo se ofereceu em sacrifício na Cruz para resgatar a humanidade separada de Deus pelo pecado. Ao terceiro dia depois de sua morte, ressuscitou glorioso dentre os mortos e subiu em corpo e alma aos céus e está “sentado” à direita de Deus Pai.
Sobre o mundo, os dogmas dizem que tudo do que existe foi criado por Deus a partir do nada. O mundo é temporal, um dia vai terminar. Deus o conserva pelo Seu poder e bondade.
Sobre a pessoa humana, os dogmas garantem que ela é formado de corpo material e alma espiritual e imortal criada por Deus no momento da concepção, à sua imagem e semelhança. O pecado de Adão (original) se propaga a todos os seus descendentes por geração e não por imitação. O homem caído não pode redimir-se a si mesmo; precisa de um Salvador, Jesus Cristo.
Sobre a Virgem Maria os dogmas dizem que Ela é Imaculada, isto é, foi concebida sem o pecado original, e nunca teve qualquer pecado pessoal; é Mãe de Deus feito homem; foi para o Céu em sua Assunção, de corpo e de alma, após o término de sua vida na terra. É Virgem perpétua: antes do parto, durante o parto de depois do parto de Jesus Cristo.
Sobre o Papa e a Igreja os dogmas ensinam que a Igreja foi fundada por Jesus Cristo, que constituiu São Pedro como o primeiro Papa e cabeça visível da Igreja, conferindo-lhe pessoalmente o primado de jurisdição. O Papa possui o pleno e supremo poder sobre a Igreja, não somente nas coisas da fé e da moral, mas também na disciplina e no governo da Igreja. Ele é infalível sempre que define uma verdade de fé ou de moral. A Igreja é infalível quando define com o Papa alguma matéria de fé e de costumes.
Os dogmas sobre os Sacramentos, afirmam que Cristo instituiu sete Sacramentos: Batismo, Crisma, Confissão, Eucaristia, Ordem, Matrimônio e Unção dos Enfermos. A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo pelo Sacramento da Confissão. Cristo está presente na Eucaristia pela transubstanciação de toda a substância do pão e do vinho.
Os dogmas sobre os últimos acontecimentos afirmam que existe a vida eterna, o Céu, o Inferno e o Purgatório, o fim deste mundo e a segunda vinda de Cristo, a ressurreição dos mortos no último dia e o juízo universal.

Fonte: Prof. Felipe Aquino - www.cleofas.com.br

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A realização da pessoa no celibato sacerdotal


                                                                                                         
Aquilino Polaino-Lorente é médico pela Universidade de Granada. Posteriormente, estudou Psicologia clínica na Complutense de Madri. É doutor em Medicina pela Universidade de Sevilha. Também se formou em Filosofia na Universidade de Navara. Ampliou seus estudos em diversas instituições de educação superior europeias e americanas. De 1978 a 2004, foi catedrático de Psicopatologia na Universidade Complutense e atualmente é docente da mesma disciplina na Universidade San Pablo, na capital espanhola.
Escreveu numerosos artigos e livros, especialmente sobre os problemas psicológicos infantis e juvenis, assim como familiares. É membro de academias de Medicina de várias cidades espanholas, colaborador de diversos organismos e, pelo seu trabalho e sua bagagem intelectual, já recebeu várias distinções.

O professor Polaino explicou como uma correta visão da sexualidade, na qual devem integrar-se o amor, a abertura à vida e o prazer, pode levar a entender também o sentido do celibato sacerdotal, ao qual são chamadas algumas pessoas para estarem mais disponíveis para o apostolado e para viver o amor universal.
“Deus não pede coisas impossíveis a quem chama para o seu serviço”, disse em sua intervenção, referindo-se ao tema central do congresso.

-O celibato sacerdotal é psicologicamente perigoso?
Aquilino Polaino: Não é nada perigoso, porque talvez entenda muito bem como é a estrutura antropológica realista da condição humana. Tem suas dificuldades, como é lógico, já que a natureza humana está um pouco deteriorada e é preciso integrar todas as dimensões. Eu acho mais perigoso o comportamento sexual aberto, não normativo, no qual vale tudo; acho que isso tem consequências mais desestruturadores da personalidade do que o celibato bem vivido em sua plenitude, sem rupturas ou fragmentações.

-Que meios o sacerdote deve por para ser fiel ao voto do celibato durante todos os dias da sua vida?
Aquilino Polaino: A tradição da Igreja oferece muitíssimos conselhos que podem ser aplicados e que são eficazes: por exemplo, a guarda do coração e da vista. O que os olhos não veem o coração não se sente. Tampouco se trata de andar olhando para o chão, mas é possível ver sem enxergar. Isso garante a limpeza do coração e, além disso, a vivência do primeiro mandamento, que é amar a Deus sobre todas as coisas. Em uma panela de pressão não entram mosquitos. Um coração satisfeito não anda com mesquinhez nem com fragmentações.

-Você acha que a cultura hedonista deste novo século, tão difundida na mídia, influencia no fato de que alguns sacerdotes não sejam fiéis ao voto do celibato?
Aquilino Polaino: É possível, porque a fragilidade da condição humana também é vivida pelos sacerdotes. Penso que é preciso prestar mais atenção ao imenso número de sacerdotes fiéis à sua vocação. A exceção também se dá na vida sacerdotal, mas é exceção. Ainda que no jornalismo seja muito correto focar a exceção, não podemos ser cegos aos muitíssimos sacerdotes que são leais, que vivem sua vocação plenamente, que são felizes e aos quais o mundo deve sua felicidade. Isso é que precisa ser enfatizado.

-Uma reta visão da sexualidade pode proporcionar uma reta visão da vida celibatária?
Aquilino Polaino: Sim. Penso que a sexualidade hoje é uma função muito confusa, é uma faculdade sobre a qual há mais erros que pontos de acordo sobre o que é a natureza humana e talvez seja um programa para ensinar em todas as idades, porque, como é um dos eixos fundamentais da vida humana, se não for bem atendido, se as pessoas não estiverem bem formadas, o que viverão é a confusão reinante. Isso afeta tanto seminaristas como pessoas jovens, noivos. Esta educação hoje é uma educação para a vida. É uma matéria que às vezes se ensina mal, porque são ensinados os erros e isso é confundir ainda mais, ao invés de explicar esta matéria com rigor científico que tenha fundamento na natureza humana.

-O que significa o sacerdote ser chamado a ser pai espiritual?
Aquilino Polaino: Penso que este é um dos temas pouco aprofundados. A paternidade espiritual também deve ser vivida pelos pais biológicos e muitos deles jamais ouviram falar disso. A paternidade espiritual é, de certa forma, viver todas as obras de misericórdia: consolar o triste, redimir o cativo, ser hospitaleiro, afirmar o outro no que vale, evitar-lhe problemas, estimulá-lo e motivá-lo para que cresça pessoalmente, incentivar o aparecimento de valores que ele já tem, porque vieram com sua natureza, mas talvez não tenha sabido encontrá-los nem fazê-los crescer. Penso que este mundo está órfão dessa paternidade e dessa maternidade espiritual; e acho que é uma dimensão que o sacerdote, quase sem perceber o que faz, já vive.

-A vida celibatária pode tornar esta paternidade espiritual mais fecunda?
Aquilino Polaino: Necessariamente sim, porque há mais tempo e disponibilidade. Se o objetivo final é a união com Deus, a paternidade espiritual adquire mais sentido, porque é a melhor imagem da paternidade divina no mundo contemporâneo; portanto, está como mediador e, na medida em que viver a filiação divina, também viverá muito bem a paternidade espiritual.

 Carmen Elena Villa, Fonte: Zenit Org.

Pensadores Cristãos:

"Abandone de vez suas pontuações e renda-se com toda sua pecaminosidade ao Deus que não leva em conta nem os pontos, nem aquele que os marca, mas vê em você somente um filho, remido por Cristo".


Thomas Merton

terça-feira, 23 de abril de 2013

Seminaristas serão ordenados Diáconos na próxima segunda, dia 29

Na próxima segunda-feira, dia 29, a Diocese de Campina Grande acolherá mais 3 diáconos. Os seminaristas Daniel Linhares, José Daniel e Gustavo Ferreira serão ordenados por Dom Manoel Delson em concelebração no Seminário Diocesano às 19h30.
Gustavo é natural de Monteiro e nasceu no dia 23 de abril de 1986. Como seminarista, estagiou nas Paróquias Serra Branca, Esperança e Aroeiras, onde está atualmente. Daniel Linhares nasceu em Campina Grande no dia 22 de setembro de 1983. Estagiou nas Paróquias Serra Branca, Lagoa de Roça e hoje está na Paróquia de Santo Antônio e presta auxílio ao Bispo Diocesano. José Daniel nasceu em 10 de maio de 1984 na cidade de Cuité. Como estagiário, esteve nas paróquias de São João do Cariri e Barra de Santana e hoje está em Juazeirinho.
O seminarista Gustavo, fala da expectativa a menos de uma semana da ordenação. “Expectativa e muita ansiedade, ao mesmo tempo alegria por estarmos concluindo uma etapa da formação e começando uma nova etapa na vida, no serviço à Igreja diocesana”, disse.
O Catecismo da Igreja Católica ensina que os diáconos participam de modo especial na missão e graça de Cristo. São marcados pelo sacramento da Ordem com um sinal que ninguém poder apagar e que os configura a Cristo, que se fez "diácono", isto é, servidor de todos. Cabe aos diáconos, entre outros serviços, assistir o Bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobre tudo a Eucaristia, distribuir a Comunhão, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir o funerais e consagrar-se aos diversos serviços da caridade.

Pascom Diocesana

Papa pede libertação de bispos sequestrados na Síria

Dois bispos ortodoxos foram sequestrados nesta segunda.

Papa Francisco disse que caso trata-se de incidente muito grave.

O Papa Francisco pediu a libertação dos dois bispos das Igrejas ortodoxas síria e grega sequestrados na segunda-feira (22) em um povoado da província de Aleppo, no norte da Síria, indicou o Vaticano nesta terça-feira (23).

Papa Francisco durante missa nesta terça-feira no Vaticano  (Foto: Osservatore Romano/AFP) 
 
Papa Francisco durante missa nesta terça-feira no Vaticano (Foto: Osservatore Romano/Reuters)
 
"O Papa segue os acontecimentos com profunda participação e intensa oração e pede pela saúde e pela libertação dos dois bispos", declarou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, referindo-se aos bispos ortodoxos sequestrados quando realizavam trabalhos humanitários no povoado de Kafr Dael.

"Trata-se de um incidente muito grave", disse Lombardi, depois de condenar a dramática situação vivida pela Síria e, em particular, pela comunidade cristã.
Um grupo armado sequestrou na segunda-feira dois bispos das Igrejas ortodoxas síria e grega em um povoado da província de Aleppo (norte), anunciou a agência de notícias oficial síria Sana.
De acordo com a agência, o grupo terrorista sequestrou o bispo Yohanna Ibrahim, responsável pela Igreja síria ortodoxa, e o bispo Boulos Yaziji, responsável pela Igreja grega ortodoxa, as duas localizadas em Aleppo.

Papa Francisco recebe bolo do monsenhor Alain de Raemy durante encontro com a Guarda Suíça do Vaticano (Foto: Osservatore Romano/Reuters) 
 
Papa Francisco recebe bolo do monsenhor Alain de Raemy durante encontro com a Guarda Suíça do Vaticano (Foto: Osservatore Romano/Reuters)
 
Os terroristas interceptaram o carro dos bispos e o motorista foi assassinado, segundo cristãos moradores da região.
Os cristãos, que constituem cerca de 5% da população síria, são especialmente vulneráveis no contexto de anarquia favorecido pelo conflito que atinge o país desde o início da revolta contra o regime de Bashar al-Assad, em março de 2011, ressaltam as organizações de defesa dos direitos humanos.

Santo Padre completa 40 anos de profissão religiosa

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O Papa Francisco comemorou nesta segunda-feira, 40 anos de profissão religiosa.

Em 22 de abril de 1973, Jorge Mario Bergoglio fez a profissão perpétua na Companhia de Jesus.
A data 22 de abril é uma das datas clássicas em que os jesuítas professam seus últimos votos no final de um longo período de formação religiosa.
Em 22 de abril de 1542, Santo Inácio de Loyola e seus primeiros companheiros fizeram a profissão solene, em Roma, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, depois da aprovação do Papa Paulo III da nova ordem nascente.
Nesse mesmo local, o Papa Francisco se deteve em oração diante do ícone de Nossa Senhora, em 14 de abril, no final da missa de tomada de posse dessa basílica papal dedicada ao Apóstolo dos Gentios. (MJ)

segunda-feira, 22 de abril de 2013

JESUS O BOM PASTOR DE NOSSAS VIDAS!!!

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Me agrada profundamente as expressões de Cristo quando falam de si mesmo e de sua missão. Ao se intitular “Bom Pastor”, se revela amoroso, cuidadoso, compassivo e terno, dando a própria vida pelas ovelhas que o Pai lhe confiou, considerando-as suas também. Lembra-nos os maus pastores e mercenários, que pouco fazem quando as ovelhas que guardam sofrem perigos. Fogem e as deixam a mercê do mal. Em seus braços de Bom Pastor encontramos segurança, e cuidados para nossas feridas.  Estejamos sempre debaixo de seu eterno olhar, não nos afastando para longe da pastagem e das águas tranquilas que em carinho nos propõe. Nada nos faltará se deixarmos que Ele seja de fato nosso pastor.
Queridos paroquianos, estejamos sempre no curral seguro da vida comunitária-paroquial, e o Bom Pastor cuidará de todos nós!

domingo, 21 de abril de 2013

Imagem do dia!!!


"Vós sois meu Pastor oh Senhor, nada me faltará, se me conduzis"

Hoje é o Domingo do Bom Pastor! (João 10,27-30)

Domingo, 21 de Abril de 2013  

4º Domingo da Páscoa

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

— Naquele tempo, disse Jesus:
27“As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão.
29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 
 

sábado, 20 de abril de 2013

50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

Neste 4º Domingo da Páscoa, 21 de abril, a Igreja celebra o 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações. A data foi instituída pelo Papa Paulo VI, em 1964, convocando aos católicos a pedirem a Deus, unanimemente, o envio de operários para Sua Igreja (cf. Mt 9,38).
Paulo VI, durante uma rádio-mensagem no dia 11 de abril de 1964, disse que o número insuficiente de sacerdotes [vocações] é um indicador concreto que aponta ou não a vitalidade da fé em cada comunidade paroquial e diocesana. Assim como, também é fruto do testemunho da saúde moral das famílias cristãs.
“Onde desabrocham numerosas as vocações para o estado eclesiástico e religioso, vive-se generosamente segundo o Evangelho”, disse Paulo VI.



Cresce o número de vocações no mundo

A oração da Igreja parece ser ouvida e Cristo continua a chamar homens e mulheres para o serviço na “Vinha do Senhor”. De acordo com o Setor Estatístico do Vaticano, o número de sacerdotes diocesanos e religiosos no mundo teve aumento considerável a partir do ano 2000.
No Brasil, o aumento também foi constatado: o Censo Anual de 2010, realizado pelo Centro de Estatística e Investigações Sociais (CERIS), apontou um crescimento relevante em relação às vocações sacerdotais e religiosas no país.
A pesquisa do Setor Estatístico do Vaticano também sinaliza que em toda a Igreja há mais de 35 mil diáconos permanentes, concentrados especialmente nos EUA, no Canadá e na América Latina.
Com relação ao número de sacerdotes que deixaram o ministério, este desceu para menos de 1000, enquanto 460 foram os sacerdotes que em 2011 pediram para serem reintegrados ao ministério. Monsenhor Formenti, diretor do Setor Estatístico do Vaticano, sublinhou no ano passado que estes números deixam claro um lento, mas constante crescimento.

Show Católico de Batista Lima em Campina Grande/PB









A Comunidade Católica Obra Nova do Coração de Maria realizará, no dia 21 de Abril, um show de evangelização com o cantor católico Batista Lima. O evento terá início às 17h e será realizado no Colégio Estadual da Prata.
Batista Lima apresentará músicas de seu novo trabalho, o CD “Unidos pela Fé”, além de cantar sucessos de seus outros trabalhos como cantor católico. O Cantor, que virá acompanhado de sua esposa e de suas filhas, dará seu testemunho de conversão, falando de sua experiência com o amor de Deus e de como sua vida foi modificada a partir de sua vivência na fé e abandono no Senhor.
O ingresso para o show pode smarciaer adquirido na sede da Comunidade Obra Nova, rua Nilo Peçanha, 426, Prata, ou na Banca do Orlando (Praça da Bandeira). Mais informações sobre o evento por meio dos telefones (83) 3063-2722/ (83) 9678-2159 ou pelo site da Comunidade Obra Nova www.obranova.com.br.

Fonte: Com. Obra Nova

Papa Francisco: "acolher a Palavra de Deus com coração humilde, sem moralismos e ideologias"

Ouça aqui...

A conversão de São Paulo e o discurso de Jesus na sinagoga de Cafarnaum são as leituras bíblicas do dia, no centro da homilia do Papa, toda ela focalizada em Jesus que fala: fala a Saulo que o persegue, fala com Ananias, chamado para acolher Saulo, e fala também aos doutores da lei, dizendo que quem não come sua carne e não bebe o seu sangue não será salvo. A voz de Jesus - disse o Papa - "passa pela nossa mente e vai ao coração. Por que Jesus procura a nossa conversão". Paulo e Ananias respondem com perplexidade, mas com o coração aberto. Os doutores da lei respondem de outro modo, discutindo entre si e contestando duramente as palavras de Jesus:
“Paulo e Ananias respondem como os grandes da história da salvação, como Jeremias, Isaías. Também Moisés teve as suas dificuldades: "Mas, Senhor, eu não sei falar, como irei ter com os egípcios para lhes dizer isso? '. E Maria: "Mas, Senhor, eu não estou casada!". E’ a resposta da humildade, daquele que acolhe a Palavra de Deus com o coração. Os doutores, pelo contrário, respondem apenas com a cabeça. Não sabem que a Palavra de Deus deve ir ao coração, não sabem de conversão".
O Papa explica quem são aqueles que respondem apenas com a cabeça:
"São os grandes ideólogos. A Palavra de Jesus vai ao coração porque é Palavra de amor, é palavra bela e traz o amor, nos faz amar. Estes cortam o caminho do amor: os ideólogos. E também o da beleza. E se puseram a discutir fortemente entre si: "como pode este homem dar-nos a sua carne para comer?'. Tudo um problema de intelecto! E quando entra a ideologia, na Igreja, quando entra a ideologia na inteligência do Evangelho, não se percebe nada".
São aqueles que percorrem somente "a estrada do dever": é o moralismo daqueles que pretendem realizar do Evangelho apenas o que eles entenderam com a cabeça. Não estão "no caminho da conversão, daquela conversão à qual Jesus nos convida".
E estes, na estrada do dever, carregam tudo sobre os ombros dos fiéis. Os ideólogos falsificam o Evangelho. Qualquer interpretação ideológica, venha ela donde vier - de um lado e do outro - é uma falsificação do Evangelho. E estes ideólogos - como vimos na história da Igreja - acabam por ser, se tornam, intelectuais sem talento, eticistas sem bondade. E de beleza nem falemos, porque não percebem nada”.
"Pelo contrário, a estrada do amor, a estrada do Evangelho - recorda o Papa - é simples: é a estrada que os santos entenderam":
"Os santos são aqueles que levam a Igreja para a frente! O caminho da conversão, o caminho da humildade, do amor, do coração, o caminho da beleza ... Rezemos hoje ao Senhor pela Igreja: que o Senhor a livre de qualquer interpretação ideológica e abra o coração da Igreja, da nossa Mãe Igreja, ao Evangelho simples, àquele Evangelho puro que nos fala de amor, que traz o amor, e é tão bonito! E também nos faz bonitos a nós, com a beleza da santidade. Rezemos hoje pela Igreja".


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Cruz da Jornada visita Assembleia da CNBB e é carregada por Bispos


Bispos carregam a cruz peregrina da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) durante assembleia da CNBB em Aparecida/SP
 
O último dia da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil foi marcado pela visita dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013.

Nesta sexta-feira, 19, a reunião do episcopado brasileiro teve início com a celebração da Eucaristia, presidida pelo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno, e concelebrada pelo vice-presidente da CNBB e Arcebispo de São Luís (MA), Dom José Belisário da Silva e pelo secretário-geral da CNBB e bispo auxiliar de Brasília, Dom Leonardo Ulrich Steiner.

Após a Missa, os símbolos da JMJ que já se encontravam no Santuário, foram levados em procissão pelos jovens presentes na Basílica. O momento foi permeado de muita emoção e alegria. Próximo ao Centro de Eventos Padre Vítor Coelho, os jovens passaram às mãos dos bispos a Cruz e o Ícone da Virgem Maria. Estes terminaram a procissão chegando até a plenária da Assembleia.

Os símbolos da JMJ adentraram o espaço de eventos ao som da música "Nova Geração" (No peito eu levo uma cruz), na voz dos bispos que num clima de muita alegria entronizaram a Cruz e o Ícone próximos ao palco da plenária.

Para o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, a presença dos símbolos da JMJ na 51ª Assembleia significa os bispos dizendo: "agora, nossa Assembleia continua no Rio de Janeiro com a Cruz e o Ícone, reunidos com a juventude, para que os jovens possam sentir a Igreja presente em suas vidas".

A Cruz e o Ícone permanecem na plenária da Assembleia Geral até o encerramento que acontece ao meio-dia desta sexta-feira, 19.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Hoje é: QUINTA-FEIRA DE ADORAÇÃO!!!


Em sua Paróquia, faça uma visita ao Senhor Jesus, verdadeiramente presente na Santíssima Eucaristia, exposto ou no interior do tabernáculo. Jesus espera ansioso por você e pelos seus! Divulgue hoje este convite aos cristãos católicos. Neste Ano da Fé, renovemos nossa fé na presença real do Senhor entre nós!



"Esta presença chama-se "real", não por exclusão como se as outras não fossem "reais", mas por antonomásia porque é substancial, quer dizer, por ela está presente, de fato, Cristo completo, Deus e homem".



(Papa Paulo VI, CARTA ENCÍCLICA MYSTERIUM FIDEI, nº 41)

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Festa de Santo Expedito!

A comunidade Santo Expedito convida a todos para participar de 15 a 19 deste mês dos festejos em homenagem ao seu padroeiro.
Todas as noites celebrações eucarísticas às 19:30 com a participação de todas as comunidades da Paróquia da Sagrada Família.
Venha participar de nossa festa e ver de perto a capela que está sendo totalmente construída!

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Festa de Santo Expedito 2013
De 15 a 19 de abril

Participações das Comunidades:

15/04 – Nossa Senhora das Dores e Santa Luzia
16/04 – Santa Clara e Jesus Libertador
17/04 – Santo Antônio e Sagrada Família
18/04 – São João Batista e São Francisco de Assis
19/04 – Santo Expedito e Nossa Senhora Aparecida

Você e sua família são nossos convidados!!!

Papa Francisco: "O Concílio é obra do Espírito Santo, mas há quem queira andar para trás".


Ouça aqui... RealAudioMP3


O Papa Francisco dedicou a Missa do dia de ontem terça-Feira 16 de Abril a Bento XVI:

“Ofereçamos a Missa por ele, para que o Senhor esteja com ele, o conforte e lhe dê muita consolação.”

Celebrando na Capela da Casa de Santa Marta, onde reside e celebra estas missas matinais com os funcionários do Vaticano, o Papa Francisco na homilia e comentando a primeira leitura dos Actos dos Apóstolos fala-nos do martírio de Santo Estevão que antes de ser lapidado anuncia a Ressurreição do Senhor dizendo aos seus assassinos de se estaem a opôr ao Espírito Santo. Estevão recorda também nesse momento final da sua vida todos aqueles que primeiro perseguiram os profetas e depois de mortos fizeram-nos ser venerados. Também Jesus chama a atenção dos discípulos de Emaús - continua o Papa - ao considerá-los lentos de coração. Também entre nós e no nosso tempo existe a resistência ao Espírito Santo, concluiu o Santo Padre:

"Dizendo-o claramente: o Espírito Santo incomoda-nos. Porque move-nos, faz-nos caminhar, empurra a Igreja a ir para a frente. E nós somos como Pedro na Transfiguração: Ah que belo estarmos assim, todos juntos! ...mas que não nos incomode. Queremos domesticar o Espírito Santo. Isso é que não pode ser. Porque Ele é Deus e Ele é aquele vento que vai e vem e tu não sabes de onde. E a força de Deus, é aquilo que nos dá a consolação e a força para caminhar. Mas, andar para a frente! Isto incomoda. A comodidade é mais bonita."

Esta tendência para a fruição da comodidade andando contra os ventos do Espírito Santo parece ser muito actual, segundo o comentário do Papa Francisco, pois na sua homilia afirma que é mesmo uma tentação dos nossos dias. E dá um exemplo: Pensemos no Concílio:

"O Concílio foi uma bela obra do Espírito Santo. Pensai em João XXIII: parecia um pároco bom e ele foi obediente ao Espírito Santo e fez aquilo. Mas 50 anos depois, fizemos tudo aquilo que nos disse o Espírito Santo no Concílio? Naquela continuidade de crescimento da Igreja que nos pedia o Concílio? Não. Festejamos o 50º aniversário, fazemos um monumento, mas que não nos incomode. Não queremos mudar. Mais: há vozes que querem andar para trás. Isto é ser teimoso, isto é querer domesticar o Espírito Santo, isto é ser insensato e lento de coração."

E o Papa Francisco concluiu afirmando que é o Espírito Santo que nos faz livres em Jesus, com aquela liberdade de Filhos de Deus.

"Não opôr resistência ao Espírito Santo: é esta a graça que quereria que todos nós pedissemos ao Senhor - a docilidade ao Espírito Santo, aquele Espírito que vem de nós e que nos faz andar para a frente no caminho da santidade, aquela santidade tão bela da Igreja. A graça da docilidade ao Espírito Santo. Assim seja."