terça-feira, 23 de abril de 2013

Papa pede libertação de bispos sequestrados na Síria

Dois bispos ortodoxos foram sequestrados nesta segunda.

Papa Francisco disse que caso trata-se de incidente muito grave.

O Papa Francisco pediu a libertação dos dois bispos das Igrejas ortodoxas síria e grega sequestrados na segunda-feira (22) em um povoado da província de Aleppo, no norte da Síria, indicou o Vaticano nesta terça-feira (23).

Papa Francisco durante missa nesta terça-feira no Vaticano  (Foto: Osservatore Romano/AFP) 
 
Papa Francisco durante missa nesta terça-feira no Vaticano (Foto: Osservatore Romano/Reuters)
 
"O Papa segue os acontecimentos com profunda participação e intensa oração e pede pela saúde e pela libertação dos dois bispos", declarou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, referindo-se aos bispos ortodoxos sequestrados quando realizavam trabalhos humanitários no povoado de Kafr Dael.

"Trata-se de um incidente muito grave", disse Lombardi, depois de condenar a dramática situação vivida pela Síria e, em particular, pela comunidade cristã.
Um grupo armado sequestrou na segunda-feira dois bispos das Igrejas ortodoxas síria e grega em um povoado da província de Aleppo (norte), anunciou a agência de notícias oficial síria Sana.
De acordo com a agência, o grupo terrorista sequestrou o bispo Yohanna Ibrahim, responsável pela Igreja síria ortodoxa, e o bispo Boulos Yaziji, responsável pela Igreja grega ortodoxa, as duas localizadas em Aleppo.

Papa Francisco recebe bolo do monsenhor Alain de Raemy durante encontro com a Guarda Suíça do Vaticano (Foto: Osservatore Romano/Reuters) 
 
Papa Francisco recebe bolo do monsenhor Alain de Raemy durante encontro com a Guarda Suíça do Vaticano (Foto: Osservatore Romano/Reuters)
 
Os terroristas interceptaram o carro dos bispos e o motorista foi assassinado, segundo cristãos moradores da região.
Os cristãos, que constituem cerca de 5% da população síria, são especialmente vulneráveis no contexto de anarquia favorecido pelo conflito que atinge o país desde o início da revolta contra o regime de Bashar al-Assad, em março de 2011, ressaltam as organizações de defesa dos direitos humanos.

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