sábado, 28 de fevereiro de 2015

2ª Semana da Quaresma: Faça o Retiro com o Pe. Carlinhos


Papa autoriza que sem-abrigo seja sepultado entre príncipes e bispos, no Vaticano.

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Willy Herteller, que era visto frequentemente a pedir esmola nos arredores da Basílica de São Pedro, vai tornar-se o primeiro sem-abrigo a ser sepultado no Cemitério Teutónico, no Vaticano, segundo um jornal italiano de língua inglesa.
O homem, de 80 anos, era conhecido na Santa Sé e amigo de alguns altos funcionários da Cúria. Um deles, Monsenhor Amerigo Ciani, estranhou a sua ausência nos últimos dias e informou-se, descobrindo que Herteller tinha morrido.
Terá sido Ciani quem informou o Papa da morte do sem-abrigo e solicitado que fosse sepultado num cemitério do Vaticano. Francisco aceitou e indicou que o funeral deveria decorrer no Cemitério Teutónico que, actualmente, é dedicado exclusivamente a funcionários da Santa Sé de língua germânica, o que é o caso de Herteller, que era flamengo. 
Vai ser sepultado na companhia de príncipes e bispos alemães bem como os funcionários da Guarda Suíça que morreram em defesa da Santa Sé e dos Papas.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Papa Francisco nomeia três novos bispos para o Brasil

O papa Francisco nomeou hoje, 24, o padre José Aristeu Vieira como bispo da diocese de Luz (MG) (foto, à esquerda). Atualmente, padre Aristeu exerce a função de pároco da paróquia Imaculada Conceição, em Buritizeiro (MG).
Acolhendo a solicitação do arcebispo de Campo Grande (MS), dom Dimas Lara Barbosa, o papa também nomeou, como bispo auxiliar da arquidiocese de Campo Grande, frei Janusz Danecki, pároco da paróquia Nossa Senhora de Fátima em Juruá, na Prelazia de Tefé (AM).
Na mesma data, foi nomeado para a diocese de Três Lagoas (MS) o padre Luiz Gonçalves Knupp, atualmente pároco da paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Marialva (PR).
Perfil e missão
Padre José Aristeu Vieira é natural de Rio Vermelho (MG), nascido em 14 de julho de 1952. Foi ordenado sacerdote em 13 de outubro de 1979. Em sua trajetória presbiteral de 35 anos, padre Aristeu exerceu diferentes atividades pastorais. Durante 18 anos atuou na Pastoral Vocacional Arquidiocesana. Foi coordenador de pastoral da arquidiocese, coordenador do regional da Pastoral Vocacional do Leste 2 e membro do Grupo de Animação e Reflexão Vocacional (GAV) da CNBB. No período de 2003 a 2006, esteve como presidente da Comissão de Presbíteros no Leste 2. Em 2007, foi eleito membro Permanente do Conselho Geral do Prado, residindo em Lyon, na França até 2013. Atualmente, exerce a presidência da Associação dos presbíteros da Arquidiocese de Diamantina (APAD).
Auxiliar de Campo Grande
Natural de Sochaczew, na Polônia, frei Janusz Marian Danecki, pertence à Ordem dos Frades Menores Conventuais (OFMConv). Nasceu em 8 de setembro de 1951, Ingressou no Seminário Menor de Niepokalanów aos 14 anos. Foi ordenado presbítero no dia 19 de junho de 1977, em Sochaczew. Por oito anos exerceu o ministério sacerdotal na Polônia, passando por diversas paróquias e também na arquidiocese de Varsóvia até 1984. Desempenhou atividade na Pastoral Vocacional e no Centro Vocacional de Niepokalanów. Em 14 de abril de abril de 1985, foi enviado à Missão de São Maximiliano Maria Kolbe no Brasil.
Na arquidiocese de Brasília e diocese de Luziânia (GO), ocupou a função de pároco em diferentes paróquias. No período d e1987 a 1994, exerceu atividade de formador no Seminário Propedêutico da Ordem dos Frades Menores Conventuais, no Jardim da Imaculada, em Luziânia e no Seminário São Francisco de Assis, em Brasília . Foi diretor Nacional do Movimento Milícia da Imaculada e vigário da Província São Maximiliano Maria Kolbe no Brasil de 2003 a 2007. Em 2008, seguiu para a Missão Franciscana na Amazônia, onde está como paróco, na prelazia de Tefé (AM).
Bispo de Três Lagoas
Padre Luiz Gonçalves Knupp é paranaense, nascido em 29 de novembro de 1967, na cidade de Mandaguari (PR). Sua ordenação presbiteral ocorreu em 24 de abril de 1999. Possui Pós-graduação em Formação de Educadores pela Faculdade Jesuíta de Filosofia de Teologia. Na arquidiocese de Maringá exerceu a função de pároco nas paróquias Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Fátima e paróquia Menino Jesus de Praga e São Francisco Xavier.
Em sua caminhada sacerdotal, exerceu atividade de assessor arquidiocesano da Pastoral da Juventude até 2001, assessor dos diáconos permanentes e organizador e coordenador da Escola Diaconal e diretor Espiritual da Comunidade Emaús, de 2003 a 2004. Também foi diretor Espiritual do Seminário de Teologia Santíssima Trindade, em Londrina (PR), de 2007 a 2013, e membro da equipe de coordenação da Animação Bíblico Catequética do regional Sul 2, no mesmo período. Desde 2013 está como membro da coordenação da Ação Evangelizadora da arquidiocese de Maringá e do Conselho Presbiteral.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Faça o RETIRO DA QUARESMA com o Pe. Carlinhos. Veja o vídeo!


Papa: Quaresma, tempo de "corpo a corpo" contra o mal

Papa Francisco durante o Angelus
22/02/2015 12:27

A Quaresma é um tempo de luta contra as insídias do demónio e desta luta nasce a conversão dos corações – disse o Papa Francisco durante o Angelus na Praça de São Pedro, no fim do qual o Papa fez distribuir aos presentes um pequeno subsídio para a reflexão pessoal na Quaresma. Além disso, o Papa anunciou que na próxima semana estará em retiro para viver os Exercícios espirituais.
Aos milhares de fiéis reunidos na Praça de S. Pedro para a oração mariana do Angelus o Papa Francisco falou antes de tudo da Quaresma iniciada na última quarta-feira, tempo litúrgico que se refere aos quarenta dias passados por Jesus no deserto após o seu baptismo no Jordão. Com palavras muito simples, disse Francisco, o Evangelista Marcos descreve a prova enfrentada voluntariamente por Jesus, antes de iniciar a sua missão messiânica, uma prova da qual o Senhor sai vitorioso e que o  prepara para anunciar o Evangelho do Reino de Deus. Ele, naqueles 40 dias de solidão, enfrentou Satanás "corpo a corpo", desmascarando as suas tentações, e o venceu, disse o Papa Francisco, explicando o sentido deste I domingo:
“A Igreja faz-nos recordar este mistério ao início da Quaresma, porque esse nos dá a perspectiva e o sentido deste tempo, que é tempo de combate espiritual contra o espírito do mal. E enquanto atravessamos o "deserto" quaresmal, mantemos o nosso olhar para a Páscoa, que é a vitória definitiva de Jesus contra o Maligno, contra o pecado e contra a morte. Eis pois o significado deste primeiro domingo da Quaresma: colocar-nos com determinação no caminho de Jesus, na estrada que conduz à vida”.
Esta estrada – prosseguiu o Papa – passa pelo deserto, e o deserto é o lugar onde se pode escutar a voz de Deus e a voz do tentador. No barulho e na confusão, reiterou, isto não se pode fazer; ouvem-se apenas vozes superficiais, ao passo que no deserto podemos descer em profundidade, onde se joga verdadeiramente o nosso destino, a vida ou a morte:
“E como escutamos a voz de Deus? Ouvimo-la na sua Palavra. E por isso é importante conhecer as Escrituras, porque senão nós não saberemos responder às insídias do maligno. E aqui gostaria de voltar ao meu conselho de cada um ler todos os dias Evangelho, meditá-lo um pouco, uns dez minutos, e também trazê-lo sempre connosco no bolso, ter o Evangelho na mão. O deserto quaresmal nos ajuda a dizer ‘não’ à mundanidade, aos "ídolos", ajuda-nos a fazer escolhas corajosas de acordo com o Evangelho e a reforçar a solidariedade para com os irmãos”.
E o Papa convidou a todos a entrar sem medo no deserto, pois não estamos sozinhos: estamos com Jesus, com o Pai e o Espírito Santo. E mais, como foi para Jesus, é mesmo o Espírito Santo que nos guia no caminho quaresmal, o mesmo Espírito que desceu sobre Jesus e que nos foi dado no Baptismo. A Quaresma é, portanto, disse ainda o Papa Francisco, um tempo privilegiado que nos deve levar a tomar cada vez mais consciência que o Espírito Santo que recebemos no Baptismo, operou e pode operar ainda hoje em nós e, no fim do caminho quaresmal, ou seja na Vigília Pascal, poderemos renovar com maior consciência a aliança baptismal e os compromissos que dela derivam.
E o Papa invocou a Virgem Santa, modelo de docilidade ao Espírito, para que ajude a todos a deixar-se guiar por Ele, que quer fazer de cada um de nós uma "nova criatura", tendo acrescentado:
“A ela confio em particular a semana de Exercícios Espirituais, que terá início esta tarde, e na qual vou participar juntamente com os meus colaboradores da Cúria Romana. Peço-vos que nos acompanheis com as vossas orações”.
Depois das ave-marias do Angelus e cordiais saudações às famílias, grupos paroquiais, associações e todos os peregrinos provenientes de Roma, da Itália e de diversas partes do mundo (e em particular os fiéis de Nápoles, Cosenza e Verona e os rapazes de Seregno vindos para a profissão da fé), o Papa fez um presente particular aos fiéis reunidos na Praça de S. Pedro, dizendo:
“A Quaresma é um caminho de conversão que tem como centro o coração. Por isso, neste primeiro domingo, pensei em dar-vos como presente a vós que estais aqui na praça, um pequeno livrinhos de bolso intitulado "Guarda o coração." Este livrinho reúne alguns ensinamentos de Jesus e os conteúdos essenciais da nossa fé, como por exemplo os sete sacramentos, os dons do Espírito Santo, os Dez Mandamentos, as virtudes, as obras de misericórdia ... Agora será distribuído pelos voluntários, entre os quais estão muitas pessoas sem-abrigo que vieram em peregrinação. Pegue um livrinho cada qual e levai-o convosco, como apoio para a conversão e o crescimento espiritual, que parte sempre do coração: lá onde se joga o jogo das escolhas quotidianas entre o bem e o mal, entre mundanidade e Evangelho, entre indiferença e partilha. A humanidade precisa de justiça e paz, e só poderá tê-las se se voltar com todo o coração para Deus, fonte de justiça e paz”.
O Papa terminou desejando bom domingo a todos e pedindo que não se esqueçam de rezar por ele e, como habitualmente, concluiu:
“Bom almoço e até logo!”

50 Tons de cinza: Pornografia sutil que reforça visão deformada da sexualidade humana

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O lançamento do filme “50 Tons de Cinza” nos EUA foi um evento bem comentado e lamentável nos últimos dias, como muitos cristãos podem perceber. O que o filme representa é nada menos do que a evolução da pornografia em uma idade cada vez mais distante de uma visão bíblica da sexualidade e da dignidade humana.
Uma das marcas da cosmovisão cristã é uma afirmação da unidade dos transcendentais – o bom, o belo e o verdadeiro. O Cristianismo afirma – e exige – que o bom, o belo e o verdadeiro sejam, na verdade, um só, unidos em sua fonte. A fonte do que é bom, belo e verdadeiro não é outra, senão o próprio Deus, o único que é infinitamente bom, belo e verdadeiro. O nosso próprio conhecimento de beleza, bondade e verdade surgem devidos aos presentes da revelação e da criação de Deus. Ele define o bem, a verdade, e a beleza por seu ser, e estes são unificados nEle.
Isto significa que os cristãos acreditam na verdade radical que nada de bom pode ser feio, que nada falso pode ser bonito, e que tudo o que é belo e verdadeiro também é bom.
Tentar uma separação entre o bom, o verdadeiro e o belo, pela compreensão cristã, é algo impossível e auto-destrutivo. 
Por esta razão, a cosmovisão cristã insiste que o rosto de uma criança com síndrome de Down é infinitamente mais bonito que uma modelo retocada na capa de uma revista de moda. A modelo pode ser bonita, mas porque todo ser humano é belo, simplesmente em virtude de ser feito à imagem de Deus. Esta base de pontos da dignidade humana ao fato da nossa criação por um Deus amoroso e misericordioso, que nos fez à sua imagem, e revelou esta verdade em nossa própria existência e na nossa capacidade de conhecê-lo. Ele revelou esta verdade explicitamente na Sagrada Escritura, e isso significa que cada ser humano, em todas as fases de desenvolvimento, possui plena dignidade humana.
A corrupção do presente que o sexo é, mais do que muitas vezes percebida, um assalto à dignidade humana, que é o dom do Criador. A tentativa de declarar beleza em detrimento do bem e da verdade é o cerne do problema da pornografia. Agora, nós vivemos em uma sociedade que está perdendo rapidamente até mesmo um sentimento de vergonha sobre suas obsessões pornográficas.
As vendas explosivas da série de livros “50 Tons de Cinza” têm alertado muitos cristãos ao fato da sexualidade feminina “orientada” pela pornografia. Embora muito mais atenção tenha sido dedicada à natureza visual da maioria da pornografia de orientação masculina, o fenômeno “50 Tons” sublinhou a integração pública de pornografia que iria encontrar um público primário entre as mulheres – com pornografia narrativa em forma de livro.
Enquanto muitos haviam notado a atração destes chamados “romances” por parte de muitas mulheres, achegada da série “50 Tons” anunciou que a cultura em geral estava pronta para mudar para o que só pode ser descrito como explicitamente pornográfica. Além disso, o enredo da série, agora bastante conhecido na sociedade em geral, é dedicado a formas de sexualidade que, historicamente, foram definidas como perversas e abusivas.
A vergonha perdida não só é documentada nas vendas sem precedentes da série em forma de livro, mas também pela celebração do filme nos cinemas.
Uma cultura que está determinada a reduzir toda a moralidade sexual à questão do consentimento adulto está agora pronta para comer pipoca enquanto assiste à corrupção do presente do sexo e, com efeito, a concessão de autorização para a visão da sexualidade que é própria essência do filme.
Esta próxima etapa na evolução de pornografia combina, de maneira inédita, as pornografias visuais de orientação masculina a pornografia narrativa – que tem “orientado” tantas mulheres. O filme está sendo comercializado como uma aventura para casais – algo oferecido para homens e mulheres.
Este material é uma mentira. O falecido senador norte-americano Daniel Patrick Moynihan falou de nossa tendência para “definir desvios”. Essa é uma das marcas da nossa idade. O filme “50 Tons de Cinza” não será legalmente definido como obscenidade ou pornografia. Em nossa época, quase nada é assim definido. Mas biblicamente falando, não pode haver dúvida sobre o fato de que o fenômeno “50 Tons” é explicitamente pornográfico – definido no Novo Testamento pela palavra grega “porneia” – que se refere diretamente a qualquer impulso ou ato sexual ilícito. Pornografia, qualquer que seja a sua forma, se destina a produzir esse impulso sexual ilícito.
Ver o filme ou ler a série de livros é um exercício de intenção e efeito pornográficos. Ele também é um ato de desafio contra a bondade do presente do sexo como concedido à humanidade por Deus. Além disso, a série é uma agressão à dignidade de cada ser humano.
A perda de vergonha na sociedade moderna é defendido como um sinal de progresso cultural em muitos círculos e como um passo à frente em saúde mental por muitos terapeutas. Mais do que qualquer outra coisa, no entanto, ele aponta para a profundidade da confusão que inevitavelmente acompanha a corrupção dos dons de Deus.
O Cristianismo celebra a unidade do bem, o belo e o verdadeiro no próprio Deus. Em obediência, devemos buscar unificar o verdadeiro, o belo e o bem em nossos corações e mentes – e em nossos corpos.
Autor: Albert Mohler
***
* A sexualidade humana na visão da Igreja Católica.
As abordagens da doutrina da Igreja Católica sobre a sexualidade possuem sempre o mesmo pano de fundo: entendê-la como fator que afeta profundamente a identidade do ser humano e a ele conferem as características – biológicas, psicológicas e espirituais – que o fazem homem e mulher.
O tema é foco de acalorados debates e discussões e já foi abordado largamente em documentos do Magistério. “A sexualidade é um dom do Criador, mas também uma função que tem a ver com o desenvolvimento do próprio ser humano. Quando não é integrada na pessoa, a sexualidade torna-se banal e ao mesmo tempo destrutiva. Vemos isto, hoje, em muitos exemplos da nossa sociedade”, disse o Papa Bento XVI na Carta aos Seminaristas após o Ano Sacerdotal.
Segundo o médico italiano e membro da Secretaria Internacional do Movimento Famílias Novas, Raimondo Scotto, autor do livro O Amor tem mil faces, “a sexualidade não é uma dimensão acessória, mas um componente fundamental do ser humano, que diz respeito a toda a pessoa. […] A sexualidade influencia todo o tipo de ação e comportamento da pessoa, dando um caráter próprio às personalidades masculina e feminina de qualquer ser humano. Ela estende a sua influência inclusive à dimensão espiritual da existência. Assim, a sexualidade não é uma coisa agregada ao corpo, um atributo seu, mas é uma realidade intrínseca a cada ser humano, uma dimensão que perpassa toda a sua existência”.
A “Declaração Persona Humana sobre alguns pontos de ética sexual”, da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), explicita que, “mesmo entre os cristãos, pontos de doutrina, critérios morais e maneiras de viver, até há pouco fielmente conservados, no espaço de poucos anos foram fortemente abalados; e são em grande número hoje em dia aqueles que, perante tantas opiniões largamente difundidas em oposição com a doutrina que eles receberam da Igreja, chegam a perguntar-se o que é que devem ainda manter como verdadeiro”.
Nessa perspectiva, vale perguntar: O que a Igreja realmente pensa e ensina sobre a sexualidade?
Documentos de interesse

Principais pontos
O doutor em Teologia Moral e coordenador nacional do grupo de reflexão sobre problemas morais da CNBB, padre Rafael Durán, explica que o documento “Sexualidade humana: verdade e significado”, do Pontifício Conselho para a Família (PCF), aborda a sexualidade como dom. “Ser homem ou mulher é uma graça imensa. A obra criadora de Deus coloca em cada um de nós uma identidade própria”, afirma.
O padre elenca três pontos centrais:
1 – Deus nos cria e, ao nos criar, nos dá um corpo, que é templo, fala, ilumina a caminhada de todos os seres no mundo. Aqui destaca-se o valor sagrado do corpo;
2 – Homem e mulher Deus nos criou: aqui está riqueza de toda antropologia (modo de entender o homem) cristã. É o valor de cada um poder manifestar a sua sexualidade como dom e, ao mesmo tempo, expressar a sua riqueza de forma harmoniosa, celebrativa, redescobrindo o valor do ato conjugal como gesto responsável em meio a uma sociedade em que as relações pré-matrimoniais tomaram conta;
3 – Castidade. Não somos feitos para o corpo, mas para a glória. Esse ponto somente pode ser entendido a partir da vivência gloriosa, mas humana e lutada, da castidade. “É maravilhoso encontrar batizados que descobrem alegria de serem castos pelo Reino. Para mim, aqui estaria o verdadeiro desafio do século XXI: retomar o tema da castidade, afiançar o valor do corpo como doutrina essencial, a dimensão do corpo salvífico”, afirma padre Durán.
Declaração Persona Humana – esclarece que, com relação à ética sexual, “tais princípios e tais normas não têm, de maneira nenhuma, a sua origem num determinado tipo de cultura, mas sim no conhecimento da lei divina e da natureza humana. Não podem, portanto, ser considerados como algo caducado, nem postos em dúvida, sob o pretexto de uma nova situação cultural”.
1 – Como saber quando um ato sexual é moralmente aceitável? O documento explica: “é o respeito pela sua finalidade que garante a tal ato a própria honestidade. Este mesmo princípio, que a Igreja deduz da Revelação divina e da sua interpretação autêntica da lei natural, fundamenta também aquela sua doutrina tradicional, segundo a qual o uso da função sexual não tem o seu verdadeiro sentido e a sua retidão moral senão no matrimônio legítimo”;
2 – Relações sexuais pré-matrimoniais – não basta ter uma “afeição já conjugal” pela outra pessoa. A doutrina cristã ensina que é no contexto do matrimônio que se deve situar todo o ato conjugal do ser humano. “É uma união estável aquela que Jesus quis e da qual ele estabeleceu as primeiras exigências, tendo como ponto de partida as diferenças sexuais”;
3 – Masturbação – salienta-se que, muitas vezes, nega-se que tal ato constitua uma desordem moral. Até mesmo algumas áreas da psicologia e a sociologia defendem que é um fenômeno normal da evolução da sexualidade. A Igreja explica que, seja qual for o motivo que o determine, “o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz essencialmente a sua finalidade”. Falta a relação de doação recíproca num contexto de autêntico amor;
4 – Castidade – não significa apenas evitar as faltas anteriores, mas aspectos muito mais positivos e elevados. “Em todo e qualquer estado de vida, a castidade não se reduz a uma atitude exterior; ela deve tornar puro o coração do homem. […] É uma virtude que marca toda a personalidade no seu comportamento, enobrece o ser humano e capacita para um amor verdadeiro, desinteressado, generoso e respeitoso para com os outros”.
Como vivê-la? “Os fiéis devem empregar os meios que a Igreja sempre recomendou para levar uma vida casta: a disciplina dos sentidos e da mente, a vigilância e a prudência para evitar as ocasiões de quedas, a guarda do pudor, a moderação nas diversões [arriscadas], as ocupações sãs, o recurso frequente à oração e aos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. Os jovens, sobretudo, devem ter o cuidado de fomentar a sua devoção à Imaculada Mãe de Deus e propor-se como modelo a vida dos Santos e daqueles outros fiéis cristãos, particularmente dos jovens, que se distinguiram na prática da virtude da castidade”.
“Orientações educativas sobre o amor humano – linhas gerais para uma educação sexual”, da Congregação para a Educação Católica (CEC) – destaca quatro pontos de especial relevância:
1 – A sexualidade é um componente fundamental da personalidade, um modo de ser, de se manifestar, de comunicar com os outros, de sentir, de expressar e de viver o amor humano. Portanto ela é parte integrante do desenvolvimento da personalidade e do seu processo educativo;
2 – A sexualidade caracteriza o homem e a mulher não somente no plano físico, como também no psicológico e espiritual marcando toda a sua expressão. Esta diversidade que tem como fim a complementaridade dos dois sexos permite responder plenamente ao desígnio de Deus conforme a vocação à qual cada um é chamado;
3 – A genitalidade orientada para a procriação é a expressão máxima, no plano físico, da comunhão de amor dos cônjuges. Fora deste contexto de dom recíproco – realidade que o cristão vive sustentado e enriquecido de maneira particular pela graça de Deus – ela perde o seu sentido, dá lugar ao egoísmo e é uma desordem moral;
4 – A sexualidade deve ser orientada, elevada e integrada pelo amor que é o único a torná-la verdadeiramente humana. Preparada pelo desenvolvimento biológico e psíquico, cresce harmonicamente e realiza-se em sentido pleno somente com a conquista da maturidade afetiva, que se manifesta no amor desinteressado e no total dom de si.
Fonte: Canção Nova

Decapitação dos cristãos egípcios pelo Estado Islâmico. Governo brasileiro substitui a palavra ‘cristãos’ por ‘trabalhadores’ ao emitir mensagem de repúdio

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O governo brasileiro repudiou neste domingo (16/02) o assassinato de 21 egípcios pelo EI (Estado Islâmico). O grupo jihadista divulgou dia 15 um vídeo que mostra a decapitação dos cristãos egípcios que foram sequestrados na cidade de Sirte, no Norte da Líbia. A gravação mostra os 21 homens  alinhados em uma praia com as mãos nas costas, antes de serem decapitados.
Na nota abaixo transcrita, o governo brasileiro substituiu a palavra ‘cristãos’ por ‘trabalhadores’.
“O Brasil manifesta sua indignação diante do brutal assassinato de 21 trabalhadores egípcios, alegadamente em território líbio, por membros do grupo autodenominado Estado Islâmico. A intolerância religiosa e o recurso à violência política merecem o mais veemente repúdio do governo e do povo brasileiro”.  (UOL)
COMENTÁRIO:
O governo brasileiro sabe que as mortes se deram exclusivamente por questão religiosa, pois na própria mensagem postada no vídeo, pelo  ISIS, tem a  seguinte legenda: “O povo da cruz, os seguidores da igreja egípcia hostil”. 
Na mensagem, a troca de ‘cristãos’ por ‘trabalhadores’ foi proposital.  
Recordemos que em 2012 a presidente do Brasil fez um discurso na ONU e pediu o fim da islamofobia. Em suas palavras, sequer citou a palavra cristãos, ignorando completamente o massacre que esse segmento religioso sofre ao redor do planeta.
Em 2014, também na ONU, a presidente brasileira criticou o bombardeio feito pelos EUA aos terroristas do Estado Islâmico.
Portanto, não é novidade alguma que o governo brasileiro não se manifeste ante à crescente onda cristofóbica mundo afora. 
Na verdade, o PT só lembra dos cristãos (e somente os brasileiros) em época de eleição.
Uma vergonha!
Comentário Paulo Teixeira

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Novas Comunidades, Grupos de Oração e Paróquias promovem eventos e retiros na diocese durante carnaval

Nem todo mundo gosta ou quer participar das festividades do carnaval. Investindo neste público, as Paróquias, Grupos de Oração e as Novas Comunidades realizam os eventos que trazem programações diversas. Retiros, palestras, acampamento, louvores… as alternativas são variadas e atraem pessoas de vários lugares da Paraíba e até do Nordeste. Alguns precisam de inscrição prévia e é bom os interessados ficarem atentos.
Se você não vai para a folia, confira alguns dos eventos e programe-se para este carnaval!

CRESCER  (15 a 17 de fevereiro)
Realizado no Spazzio e promovido pela Comunidade São Pio X, o evento chega a sua 18ª edição consolidado como o maior evento católico da Paraíba. Este ano o evento terá um tema para cada dia. Fé, Esperança e Amor na família serão temáticas abordadas, respectivamente, no domingo, segunda-feira e terça-feira de encontro. Além de dom Manoel Delson e bispos convidados, o Crescer contará com pregações dos padres Chrystian Shankar (Divinópolis – MG) e Adriano Zandoná (Canção Nova – SP). O Crescer conta com grande estrutura com caravanas, restaurante, lojas, amplo estacionamento, espaço para crianças, jovens e toda família.

ENCHEI-VOS (14 a 17 de fevereiro)
É mais um evento católico a ser realizado nesta época e o seu objetivo é oferecer uma formação cristã vivencial e, ao mesmo tempo, proporcionar momentos de oração e encontro pessoal com Deus. “Proclamarei as maravilhas do Senhor” é o tema do retiro que terá a presença dos seguintes pregadores: Dom Manoel Delson (Bispo de Campina Grande-PB), Padre Rodrigo Vieira (Comunidade Pequeno Rebanho- RJ), Luiz Carvalho (Comunidade Recado- CE), Martha Zarate (México) e Ronaldo José de Sousa (Comunidade Remidos). A entrada é franca e contará com espaço para crianças, o chamado “Remidinhos”.
Saiba mais: http://goo.gl/dCFGwB

RENASCER  (15 a 17 de fevereiro)
Nos dias 15 a 17 de fevereiro, o Renascer será realizado no Ginásio da Liberdade, onde terá maior estrutura com lanchonete, exposição, Espaço Jovem e o Espaço da Misericórdia, com orações, aconselhamentos e atendimento de confissão. A entrada é gratuita, mas a comunidade solicita um cadastro prévio para maior organização e acomodação dos participantes. Para se inscrever, basta clicar aqui.
Dom Manoel Delson, bispo diocesano, presidirá uma das Missas do Renascer, que ainda contará com pregações de missionários da Comunidade Shalom. A programação, que começa sempre às 8h, ainda inclui cursos, apresentações teatrais e o Espaço Kids. O tema do Renascer 2015 é “Felizes os que choram, porque serão consolados!” (Mt 5,4).

ACAMPON (14 a 17 de fevereiro)
A Comunidade Obra Nova promove, no Carnaval, um Acampamento voltado para a reflexão, adoração e a convivência fraterna. Este ano acontece também a versão para as crianças, o Acampon kids (3 a 9 anos), além do Acampon Jovem, para pré-adolescentes de 10 a 13 anos. O acampamento será no Mariama, em Lagoa Seca e contará com trilhas, gincanas, oficinas, além, claro, de missa, louvor e muita oração . O evento é pago e tem vagas limitadas. Confira como pode se inscrever e os valores aqui: http://goo.gl/5wwcVi

EU SOU DE JESUS (15 a 17 de fevereiro)
“Deixai-vos guiar pelo Espírito Santo”. Este é o tema do retiro de carnaval da Comunidade Teófilos, no bairro do Ligeiro, em Campina Grande. O retiro contará com a presença do Pe. Bruno Costa, que ainda fará um show com sua banda, Arcanjo Celeste. Na programação, hora da misericórdia, teatro, pregações, Missas, terço e orações. A entrada é franca e será realizado na Igreja de São Francisco de Assis, com a programação sendo iniciada às 14h todos os dias. Haverá ainda jantar fraterno e gratuito para os participantes.
Saiba mais aqui: http://goo.gl/dp25Ds

CONFIRA AINDA OS RETIROS DAS SEGUINTES PARÓQUIAS:

São José, em AREIAL (14 a 17 de fevereiro) – http://goo.gl/M438jV
Santa Ana, em ALAGOA NOVA (14 a 17 de fevereiro) –  http://goo.gl/MLevfc
Comunidade N. Sra de Fátima, em DAMIÃO – http://goo.gl/H0JkaF
São José, em Campina Grande (Retiro será em GALANTE) – http://goo.gl/j2dqO5
Por Marcia Marques

Vaticano divulga “diretório homilético” com orientações para melhorar a homilia nas celebrações eucarísticas.

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A homilia “não é um sermão sobre um tema abstrato”, nem “uma ocasião, para o pecador, confrontar argumentos completamente desligados da celebração litúrgica e das suas leituras, ou para fazer violência aos textos previstos pela Igreja, contorcendo-os para adaptá-los a uma ideia preconceituosa”, não é “um puro exercício de exegese bíblica”, “não deve ser empregada como tempo de testemunho pessoal do pecador”, não deve se limitar a expressar “simplesmente a história pessoal do pregador”, nem deve reduzir-se a um caráter “puramente moralista ou doutrinador”.
O Vaticano apresentou hoje um “diretório homilético”, elaborado pela congregação para o culto divino e a disciplina dos sacramentos guiada desde novembro pelo cardeal guineense Robert Sarah, acelerado com Papa Francisco, publicado na realidade no último dezembro, e em elaboração desde Papa Bento XVI, quando estava gerindo o dicastério o cardeal espanhol Antonio Canizares LloveraEm 156 parágrafos e dois apêndices, esse vade-mécum endereçado a todos os bispos, sacerdotes e seminaristas do mundo propõe a indicação sobre como desenvolver uma boa pregação e quais erros devem ser evitados.
O cardeal Sarah, em uma coletiva de imprensa no Vaticano, explicou que o diretório “não nasce sem um porque” e citou, a propósito, quanto foi escrito pelo Papa Francisco na exortação apostólica Evangelii Gaudium (135): “Muitas são as reclamações com relação a este importante ministério e não podemos fechar os ouvidos. A homilia é a pedra de comparação para avaliar a aproximação e a capacidade de encontro de um Pastor com o seu povo. De fato – prosseguia o Papa – sabemos que os fiéis dão muita importância a isso; e esses, como próprios ministros ordenados, muitas vezes sofrem, os une para escutar e os une para pregar. É triste que seja assim”.
O diretório está articulado em duas partes. Na primeira, intitulada “A homilia e o âmbito litúrgico”, se descreve – explica uma nota de apresentação – “a natureza, a função e o contexto peculiar da homilia”, na segunda parte “Ars praedicandi”, “são exemplificadas as coordenadas metodológicas e de conteúdo que o pregador deve conhecer e perceber ao preparar e pronunciar a homilia”. Seguem então dois apêndices, um com as referencias ao catecismo e a segunda com referencias a “textos de documentos magistrais sobre a homilia”. Não se trata, portanto, de um “apanho de homilias já elaboradas nem de um subsídio, como existem tantos, com explicações exegéticas, espirituais e pastorais em torno da leitura da missa”, precisou o padre Corrado Maggioni, subsecretario do dicastério, nem o diretório pretende “introduzir normas novas, mas reúne disciplinas existentes”.
Entre as várias indicações, o chamado a prestar atenção em particular sobre as celebrações onde estão presentes também não católicos ou então pessoas que talvez não vão todos os domingos à missa, como os matrimônios e funerais. Reitera-se que a homilia pode ser realizada “somente por bispos, sacerdotes e diáconos”, enquanto um laico, explicou o padre Maggioni, pode “oferecer um testemunho” temático se no calendário litúrgico recorre uma data específica, ou, de uma forma geral, pode intervir com uma “pregação” na Igreja mas dora da “ação litúrgica” que é reservada ao “ministério ordenado”. Quanto à brevidade da homilia, vem novamente o pedido escrito por Papa Francisco no Evangelii Gaudium (“deve ser breve e evitar que se pareça com uma conferencia ou uma aula”), mas também quanto se lê no Lecionário (“não muito longa nem muito curta”).
O tamanho, precisou o cardeal Sarah em resposta aos jornalistas, “depende da cultura de onde estamos: é claro que no Ocidente superar vinte minutos parece muito, na África porém, vinte minutos não são suficientes porque as pessoas vem de longe para escutar a palavra de Deus, se um padra fala dez ou vinte minutos não é suficiente”. O discurso é diferente para missas em dias de semana, quando é então aconselhado que se reproduza uma homilia, mas para que a Eucaristia diária seja menos solene que a liturgia dominical e deve ser celebrada de tal forma que os que tem responsabilidades familiares e de trabalho possam ter a oportunidade de participar”, é necessário que “a homilia, em tais ocasiões, seja breve”. Quanto à aplicação dessas indicações, “a responsabilidade é dos bispos”, explicou Sarah.
O diretório, disse o religioso africano, não se direciona para um país específico, porque “existem dificuldade na homilia em qualquer lugar”, é um “problema mundial”. Monsenhor Arthur Roche, secretário da congregação, de sua parte, lembrou outra passagem do Evangelii Gaudium (138): A homilia não pode ser um espetáculo de entretenimento, não responde à lógica dos recursos midiáticos, mas deve dar fervor e significado à celebração. É um gênero peculiar já que trata de uma pregação dentro do quadro de uma celebração litúrgica”. Será portanto um “bom pregador”, citou o monsenhor, “quem, através da pregação Homilética, for capaz de: conduzir ao entendimento daquilo que sai da boca de Deus, abrir os corações à render graças a Deus, alimentar a fé enquanto o Espírito trabalha por nós, agora e aqui na ação litúrgica, preparar uma frutífera comunhão sacramental com Cristo, exortando a viver como ele é recebido em sacrameto”, enquanto “será um mau pregador quem, por ser talvez um grande orador, não será capaz de surtir estes efeitos”. As homilias, acrescentou o vice-diretor da sala de imprensa vaticana, padre Ciro Benedettini, são “bênçãos” de cada padre e de cada fiel, “seguidamente cruzes mais que doces: o importante é que não façamos adormecer os fiéis”. A homilia “deve ser o meio com o qual o sacerdote instiga em mim o desejo de conhecer ou reconhecer Jesus, apresentando-o de maneira mais clara e direta, não amarrotado ou parcial”, disse por si Filippo Riva, oficial do pontifício conselho das comunicações sociais, dando voz a quem escuta as homilias.

Fonte: Iacopo Scaramuzi, Vatican Insider

Reino Unido: cristã coloca adesivo sobre Jesus no carro e recebe ameaças de cancelamento do seguro.

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Enquanto no Brasil colocar adesivos religiosos no carro é moda, no Reino Unido este tipo de expressão de fé não é bem visto. Uma cristã britânica foi avisada que o seguro de seu carro poderia ser cancelado caso os adesivos sobre Jesus não fossem retirados.
Wena Parry, 75, da Igreja Congregacional Independente em South Wales, colou em seu carro a frase “Cristo é o meu Senhor”, e recebeu uma carta de notificação da empresa de seguros Insurance Age afirmando que sua apólice de seguro estava sendo violada.
“A cada oportunidade, quero dizer às pessoas sobre Jesus. Eu acho que pelo menos um milhão de pessoas já leram os textos no meu carro e ninguém teve problemas com ele antes”, disse Parry. “Mas, pode haver alguém dentro dessa empresa que odeia o cristianismo”.
Embora Parry pense que possa haver um ‘motivo religioso’ por trás da carta, a Insurance Age nega, e explica que eles simplesmente preferem que seus clientes os informem sobre as modificações em seus veículos. “A situação não está relacionada com a natureza cristã de seus adesivos”, disse o porta-voz da empresa.
A empresa afirmou ainda que mesmo se Parry tivesse informado a Insurance Age sobre os adesivos no momento em que fechou o contrato, seu seguro teria sido rejeitado. “Apesar de todos os proprietários de carros terem o direito de expressão no lugar que quiserem em seus carros, gostaríamos de alertar a todos os motoristas para fecharem seus seguros cientes de quaisquer adesivos aplicados em seus carros”, disse o porta-voz da Insurance Age.
Antes de fechar um novo plano de seguro, Parry planeja perguntar se é ou não aceitável colocar adesivos relacionados a Jesus em seu veículo, sem ter que temer a perda da cobertura.

Fonte: http://www.bbc.com/news/uk-wales-south-west-wales-31064998

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Paganismo que ressurge! templo dedicado ‘aos deuses nórdicos’ vai ser construído na Islândia

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Há mil anos as crenças nórdicas foram substituídas pelo Cristianismo, com a chegada dos primeiros missionários à Escandinávia. Porém, a antiga religião nunca chegou a desaparecer por completo. As velhas crenças sobreviveram ao passar do tempo, e têm-se tornado bastantes populares nos últimos anos. Prova disso, é a construção do primeiro grande templo dedicado aos deuses nórdicos, como Thor e Odin. O templo, que será erigido na Islândia, será o primeiro deste género a ser construído desde a época Viking.
Hilmar Örn Hilmarsson, sumo-sacerdote da Asatruarfelagid, uma associaçãoislandesa que promove a fé nos deuses nórdicos e que está encarregue da construção do edifício, explicou ao The Guardian que ninguém encara os mitos nórdicos de forma literal. “Ninguém acredita num homem só com um olho que monta um cavalo com oito patas”, disse ao jornal britânico, referindo-se ao mito de Odin. “Encaramos as histórias como metáforas poéticas e como manifestações das forças da natureza e da psicologia humana”.
O edifício, que terá uma forma circular, será construído no cimo de uma colina, com vista para a capital islandesa — Reiquiavique. Terá ainda um teto com uma cúpula amovível, para deixar entrar a luz do sol, e capacidade para250 pessoas. O local será utilizado para realizar cerimónias de casamento, funerais, batizados e rituais de iniciação, muito semelhante ao que acontece em outras religiões. A construção deverá estar completa no decorrer do próximo ano.
Os membros da Asatruarfelagid, fundada em 1972, triplicaram na última década. De acordo com as estatísticas, no ano passado a associação contava com 2.400 membros registados.

Fonte: Observador