quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Enquanto celebrávamos o natal, no Vietnã centenas de católicos foram proibidos de celebrar o nascimento do salvador.

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As Missas de Natal de duas paróquias de uma Diocese vietnamita não puderam celebrar o Natal por causa das restrições impostas pelas autoridades comunistas locais, segundo denunciou a AsiaNews. Este fato deixou ao menos oito mil fiéis católicos sem a possibilidade de celebrar o culto divino na Solenidade, o que constitui uma clara violação da liberdade religiosa e as leis locais.
A primeira paróquia afetada foi a de Dak Lak, na municipalidade de Dak Mon, que conta com ao menos cinco mil fiéis católicos. A segunda é a de Xe Dang, na vila de Kon Pia, no distrito Tumoron, onde mais de três mil pessoas haviam se reunido para as celebrações religiosas.
A justificativa dada pelas autoridades comunistas é o veto realizado previamente aos dois sacerdotes destas paróquias. Os membros do Comitê do povo local, de orientação comunista, enviaram uma carta ao Bispo no qual se convidava ao prelado para registrar e a realizar um pedido por escrito para todas as eucaristias futuras, assim como para enviar novos sacerdotes em substituição dos que catalogaram como “não gratos”.
O Padre Dominique Tran Van Vu, Vigário paroquial de Dak Lak, confirmou a agência que “as autoridades evitaram que os sacerdotes celebrassem a Eucaristia de Natal nessas áreas remotas e montanhosas”. O sacerdote denunciou que o governo local bloqueou as liturgias por considerar aos sacerdotes como “não gratos” e por não contar com uma aprovação prévia para a cerimônia. “Para o governo não temos um status legal na sociedade e então não poderíamos celebrar e teríamos que deixar todas nossas funções”, denunciou o Padre Van Vu.
Os fiéis locais denunciaram que as autoridades evitaram que os sacerdotes presidissem as Eucaristias e portanto violentaram a Constituição e as leis locais que em teoria protegem a liberdade religiosa. Da mesma maneira consideraram o fato como uma violação de seus direitos humanos. Nesta mesma as autoridades chegaram a ameaçar com a demolição 22 capelas empregadas para a oração e o culto dos crentes. (GPE/EPC)

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