quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Por pressão dos cristãos, MEC retira palavra “gênero” de comitê para ‘criar políticas voltadas à igualdade de gênero’.

size_810_16_9_renato-jenine
Após pressão das frentes parlamentares evangélica e católica, o Ministério da Educação (MEC) substituiu um comitê criado no dia 9 para propor políticas voltadas à igualdade de gênero na educação por um de teor mais genérico.
Ato publicado na terça-feira, 22, no Diário Oficial da União, pelo ministro Renato Janine Ribeiro, remove todas as menções à palavra “gênero” e troca o nome do grupo de “Comitê de Gênero” para “Comitê de Combate à Discriminação”.
O grupo tinha por base notas técnicas de órgãos do próprio MEC.
Deputados das frentes religiosas teriam procurado o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), para tentar a revogação do texto original.
Em nota publicada pelas frentes, o grupo diz que a portaria havia sido publicada “na surdina” e “tinha por objetivo implementar a ideologia de gênero nas escolas”.
Disse ainda que o texto “incentiva a prática gay e resulta na sexualização precoce das crianças e adolescentes”. Procurada à noite, a assessoria do MEC não foi encontrada.
Revista Exame

Nenhum comentário:

Postar um comentário