domingo, 5 de abril de 2015

Terroristas islâmicos no Quênia procuraram especificamente os estudantes cristãos para matá-los.

549441_1623690357865355_5734334368603080193_n
Os terroristas do grupo jiadista al-Shabab, que tem a sua sede na Somália, procuraram especificamente os estudantes cristãos durante o massacre levado a cabo na Universidade de Garissa, no Quénia, que resultou na morte de perto de 150 pessoas.
Depois de terem entrado no espaço das residências, os terroristas começaram a ir porta-a-porta a perguntar aos alunos qual era a sua religião, matando os cristãos no local e deixando os muçulmanos. A maioria dos quenianos são cristãos, mas há uma minoria muçulmana de cerca de 10% da população.
Collins Wetangula, um dos alunos, escapou com vida mas esteve muito próximo de ser fuzilado, admite.
Em entrevista à Associated Press, o aluno diz que se trancou no quarto com mais três amigos quando começaram a ouvir os disparos. “Só conseguíamos ouvir passos e tiros. Ninguém gritava, para não denunciar a sua posição”.
“Os atiradores estavam a dizer ‘Sisi ni al-Shabab’, que significa ‘Somos da al-Shabab’ em suaíli, um dialecto falado naquela região de África.
Atentado-03-04-2015-Portal-Conservador

Collins diz que conseguia ouvir os terroristas a abrir as portas dos quartos e a perguntar às pessoas que estavam escondidas lá dentro qual era a sua religião: “Se fosses cristão eras morto imediatamente. Com cada tiro que ouvia pensava que ia morrer”.
Foi então que os tiroteios intensificaram e os estudantes viram chegar homens fardados, que se identificaram como militares do exército queniano, conseguindo então fugir.
Os soldados acabaram por matar quatro dos jiadistas e um quinto terá sido capturado quando tentava fugir.
Apesar de operar sobretudo na Somália, onde procura impor um regime islâmico, o Al-Shabab tem feito várias incursões no Quênia, incluindo o ataque ao centro comercial Westgate, em Setembro de 2013, que fez 67 mortos e centenas de feridos. Os ataques ao Quênia, que o grupo garante serem para continuar, são uma represália pela intervenção de forças quenianas na Somália ao longo dos últimos anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário