quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Quando uma astrofísica ateia se converte a Cristo: “Eu percebi que existe uma ordem no Universo”.

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Repercutiu em sites de todo o planeta, recentemente, o testemunho de Sarah Salviander, pesquisadora do Departamento de Astronomia da Universidade do Texas e professora de Astrofísica na Universidade Southwestern. A incrível história da sua conversão a Cristo começa com os seus estudos científicos e culmina com a morte da filha. Vale a pena investir cinco minutos em ler o depoimento dela.
“Eu nasci nos Estados Unidos e fui criada no Canadá. Meus pais eram ateus, embora preferissem se definir como ‘agnósticos’. Eles eram carinhosos e mantinham uma ótima conduta moral, mas a religião não teve papel nenhum na minha infância”.
“O Canadá já era um país pós-cristão. Olhando em retrospectiva, é incrível que, nos primeiros 25 anos da minha vida, eu só conheci três pessoas que se identificaram como cristãs. A minha visão do cristianismo era intensamente negativa. Hoje, olhando para trás, eu percebo que foi uma absorção inconsciente dessa hostilidade geral que existe no Canadá e na Europa em relação ao cristianismo. Eu não sabia nada do cristianismo, mas achava que ele tornava as pessoas fracas e tolas, filosoficamente banais”.
Aos 25 anos, quando abraçava a filosofia racionalista de Ayn Rand, Sarah entrou em uma universidade dos EUA: “Entrei no curso de Física da Eastern Oregon University e percebi logo a secura e a esterilidade do objetivismo racionalista, incapaz de responder às grandes questões: qual é o propósito da vida? De onde foi que viemos? Por que estamos aqui? O que acontece quando morremos?Eu notei também que esse racionalismo sofria de uma incoerência interna: toda a sua atenção se volta para a verdade objetiva, mas sem apresentar uma fonte para a verdade. E, embora se dissessem focados em desfrutar a vida, os objetivistas racionalistas não pareciam sentir alegria alguma. Pelo contrário: estavam ferozmente preocupados em se manter independentes de qualquer pressão externa”.
A atenção da jovem se voltou completamente ao estudo da física e da matemática.
“Entrei nos clubes universitários, comecei a fazer amigos, e, pela primeira vez na minha vida, conheci cristãos. Eles não eram como os racionalistas: eram alegres, felizes e inteligentes, muito inteligentes. Fiquei de boca aberta ao descobrir que os meus professores de física, a quem eu admirava muito, eram cristãos. O exemplo pessoal deles começou a me influenciar e eu me via cada vez menos hostil ao cristianismo. No verão, depois do meu segundo ano, participei de um estágio de pesquisa na Universidade da Califórnia, num grupo do Centro de Astrofísica e Ciências Espaciais que estudava as evidências do Big Bang. Era incrível procurar a resposta para a pergunta sobre o nascimento do Universo. Aquilo me fez pensar na observação de Einstein de que a coisa mais incompreensível a respeito do mundo é que o mundo é compreensível. Foi aí que eu comecei a perceber uma ordem subjacente ao universo. Sem saber, ia despertando em mim o que Salmo 19 diz com tanta clareza: ‘Os céus proclamam a glória de Deus; o firmamento anuncia a obra das suas mãos’”.
Depois desse insight, a razão de Sarah foi gradualmente se abrindo ao Mistério:
“Comecei a perceber que o conceito de Deus e da religião não eram tão filosoficamente banais como eu pensava que fossem. Durante o meu último ano, conheci um estudante finlandês de ciências da computação. Um homem de força, honra e profunda integridade, que, assim como eu, tinha crescido como ateu num país laico, mas que acabou abraçando Jesus Cristo como o seu Salvador pessoal, aos 20 anos de idade, graças a uma experiência particular muito intensa. Nós nos apaixonamos e nos casamos. De alguma forma, mesmo não sendo religiosa, eu achava reconfortante me casar com um cristão. Terminei a minha formação em física e matemática naquele mesmo ano e, pouco tempo depois, comecei a dar aulas de astrofísica na Universidade do Texas em Austin”.
A penúltima etapa da jornada de Sarah foi a descoberta, também casual, de um livro de Gerald Schroeder:
The Science of God” [“A Ciência de Deus”]. “Fiquei intrigada com o título e alguma coisa me levou a lê-lo, talvez o anseio por uma conexão mais profunda com Deus. Tudo o que sei é que aquilo que eu li mudou a minha vida para sempre. O Dr. Schroeder é físico do MIT e teólogo. Eu notei então que, incrivelmente, por trás da linguagem metafórica, a Bíblia e a ciência estão em completo acordo. Também li os Evangelhos e achei a pessoa de Jesus Cristo extremamente convincente; me senti como quando Einstein disse que ficou ‘fascinado com a figura luminosa do Nazareno’. Mesmo com tudo isso, apesar de reconhecer a verdade e de estar intelectualmente segura quanto a ela, eu ainda não estava convencida de coração”.
O encontro decisivo com o cristianismo aconteceu há apenas dois anos, depois de um acontecimento dramático: “Eu fui diagnosticada com câncer. Não muito tempo depois, meu marido teve meningite e encefalite; ele se curou, felizmente, mas levou certo tempo. A nossa filhinha Ellinor tinha cerca de seis meses quando descobrimos que ela sofria de trissomia 18, uma anomalia cromossômica fatal. Ellinor morreu pouco depois. Foi a perda mais devastadora da nossa vida. Eu caí nas mãos do desespero até que tive, lucidamente, uma visão da nossa filha nos braços amorosos do Pai celestial: foi só então que eu encontrei a paz. Depois de todas essas provações, o meu marido e eu não só ficamos ainda mais unidos, como também mais próximos de Deus. A minha fé já era real. Eu não sei como teria passado por essas provações se tivesse continuado ateia. Quando você tem 20 anos, boa saúde e a família por perto, você se sente imortal. Mas chega um momento em que a sensação de imortalidade evapora e você se vê forçada a enfrentar a inevitabilidade da própria morte e da morte das pessoas mais queridas”.
“Eu amo a minha carreira de astrofísica. Não consigo pensar em nada melhor do que estudar o funcionamento do universo e me dou conta, agora, de que a atração que eu sempre senti pelo espaço não era nada mais do que um intenso desejo de me conectar com Deus. Eu nunca vou me esquecer de um estudante que, pouco tempo depois da minha conversão, me perguntou se era possível ser cientista e acreditar em Deus. Eu disse que sim, claro que sim. Vi que ele ficou visivelmente aliviado. Ele me contou que outro professor tinha respondido que não. Eu me perguntei quantos outros jovens estavam diante de questões semelhantes e decidi, naquela hora, que iria ajudar os que estivessem lutando com esses questionamentos. Eu sei que vai ser uma jornada difícil, mas o significado do sacrifício de Jesus não deixa dúvidas quanto ao que eu tenho que fazer”.

Unione Cristiani Cattolici Razionali via Aleteia

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O dia em que o Papa São João Paulo II salvou um sacerdote

11-y-ppjhnsplsiiit308Quero contar um fato da vida de São João Paulo II, e que muito me impressionou. Este fato real foi contado por Scott Hahn em Nova York; num dos programas da Madre Angélica – EWTN.
Um sacerdote norte-americano da arquidiocese de Nova York, foi rezar em uma das paróquias de Roma quando, ao entrar, se encontrou com um mendigo. Depois de observá-lo por um momento, o sacerdote se deu conta que conhecia aquele homem. Era um companheiro de Seminário, ordenado sacerdote no mesmo dia que ele. Agora mendigava pelas ruas.
O padre, depois de identificar-se e saudá-lo, escutou dos lábios do mendigo como havia perdido sua fé e sua vocação. Ficou profundamente estremecido.
No dia seguinte o sacerdote chegado a Nova York, teria a oportunidade de assistir a Missa privada do Papa João Paulo II, a quem poderia saudar no final da celebração, como de costume. Ao chegar a sua vez, sentiu o desejo de se achegar ao Santo Padre e pedir que rezasse por seu antigo companheiro de Seminário, agora mendigo e contou a sua situação ao Papa.
Um dia depois, recebeu um convite do Vaticano para cear com o Papa, e que solicitava que levasse consigo o mendigo sacerdote. O sacerdote voltou a paróquia onde tinha encontrado o padre mendigo e comentou com ele o desejo do Papa. Uma vez convencido o mendigo, ele o levou a seu lugar de hospedagem, lhe ofereceu roupa e um bom banho.100_msgs_menor
O Papa depois do jantar, disse ao sacerdote americano que desejava ficar a sós com o mendigo, e pediu ao mendigo padre que o ouvisse em Confissão. O homem impressionado, lhe respondeu que já não era sacerdote, ao que o Papa contestou “uma vez sacerdote, sacerdote sempre”. “Mas eu estou fora de minhas faculdades de presbítero”, insistiu o padre mendigo, que recebeu como resposta: “Eu sou o Bispo de Roma, posso me encarregar disso”.
O homem escutou o Papa em Confissão e pediu ao Papa que, por sua vez o escutasse em Confissão também. Depois disso chorou longamente nos ombros de João Paulo II. Ao final João Paulo II lhe perguntou em que paróquia ele estava mendigando; e lhe designou assistente do pároco na mesma paróquia, e encarregado de dar atendimento aos mendigos.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Atenção pais e professores cristãos: cresce o número de personagens gays em programas de TV infantis

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Parece que não há como escapar da ampla aceitação da homossexualidade e casamento gay nos EUA. Desde que os ativistas começaram a se beneficiar com leis “antidiscriminatórias”, a indústria de entretenimento acompanha o fluxo de pensamento dominante.
O estudioso de mídia Jeff Johnston é cristão e fez um alerta ao site LifeSiteNews. Ele deseja que os pais se preparem, pois, um número crescente de personagens gays e transexuais são mostrados em programas de televisão infantis.
Como exemplo, cita a controvérsia das personagens Korra e Asami, em “Avatar: A Lenda de Korra”, cujo último episódio mostrava claramente que elas viviam um relacionamento lésbico.
Ao mesmo tempo, surgiu uma grande polêmica na Austrália por causa do desenho animado “Shezow”, que chegou no Brasil mês passado pela Netflix. A história gira em torno de um “um menino de 12 anos que encontra um ‘anel mágico” que o transforma em uma menina”.
Sucesso entre pré-adolescentes, “Hora da Aventura”, exibido pelo Cartoon Network tem “fortes narrativas” relacionadas a questão de gênero, alerta Johnson. O criador da série, Pendleton Ward, já declarou que as duas personagens femininas, Marcelline e Princesa Bubblegum, foram namoradas.
A tendência não é apenas nos desenhos animados. O Disney Channel introduziu ano passado no popular seriado “Boa Sorte, Charlie” um casal homossexual formado por duas mulheres que tem um filho.
Johnston lembra que esse são apenas alguns exemplos, mas a tendência é esperar que os programas de televisão feitos para crianças devem mostrar cada vez mais o que “já está em nossa cultura.” Ele pediu aos pais que monitorem o que seus filhos estão vendo, não apenas na televisão, mas também em livros, jogos e filmes.
Para Johnston muitas dessas produções trazem “mensagens sexualmente confusas” que podem ser prejudiciais para quem não possui maturidade de entender plenamente o que está vendo. “Essas mensagens apenas criam confusão e geram insegurança. Nossas crianças não estão preparadas para lidar com esses temas adultos”, enfatizou.

 Christian Today

Chocante! Corpos dos bebês abortados não vão para o lixo, são “aproveitados” para cosméticos e realçar gosto de alimentos.

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Recentemente, cinco vídeos pavorosos flagraram diretoras da organização abortista norte-americana Planned Parenthood negociando a venda de órgãos e tecidos de bebês abortados (veja aqui). Ainda houve quem tentasse defender a organização afirmando que essa prática contribui para “pesquisas científicas que salvam vidas”.
 
Como se já não fosse questionável a experimentação científica feita com vítimas de assassinato, é o caso de questionarmos também se essas tais “pesquisas científicas que salvam vidas” realmente existem. Afinal, bebês abortados e comercializados foram usados ​​em testes de empresas de cosméticos para desenvolver cremes antienvelhecimento e de empresas de alimentos para “intensificar sabores”.



Realçando sabores com… bebês abortados
 
Três anos atrás, a fundação pró-vida Children of God for Life denunciou que a empresa Senomyx desenvolve produtos para intensificar o sabor de alimentos a partir de tecidos fetais. O site da própria Senomyx afirma que a empresa descobriu “inovadores ingredientes que potencializam as sensações do gosto” e que seus produtos são “um caminho mais saudável para o sabor”.
 
O que a Senomyx não menciona é que “eles usaram células embrionárias humanas dos rins (HEK 293) de um bebê abortado em seus testes de produtos”, explica Debi Vinnedge, da Children of God for Life. O nome HEK 293 (de “Human Embrionic Kidney”) significa que houve 293 experimentos até que a empresa conseguisse o resultado pretendido. Vinnedge reconhece que a Senomyx utiliza partes de bebês abortados em pesquisa e desenvolvimento, mas não no produto final. Ainda assim, a prática é moralmente questionável.
 
Quando começou a investigar a Senomyx, Vinnedge descobriu que a empresa tinha 77 patentes que incluíam células de bebês abortados. “Eles listaram todos os outros tipos de células que poderiam usar, mas escolheram usar as células fetais”. A Children of God for Life contatou a Senomyx e pediu que a empresa parasse de usar células de fetos abortados. Diante da recusa, Debi Vinnedge organizou um boicote para que os consumidores deixassem de comprar itens alimentícios de quaisquer fabricantes que empregavam produtos da Senomyx, entre as quais havia gigantes como a Campbell e a Kraft. Todas as empresas alvo do boicote encerraram seus contratos com a Senomyx.



Creme para a pele, com células de um bebê de 14 semanas
 
No caso de fabricantes de produtos não-alimentícios, a legislação norte-americana não exige a divulgação completa dos ingredientes utilizados; por isso, não há como saber quais empresas usam tecidos de bebês abortados, a não ser que a própria empresa admita abertamente essa prática. Inacreditavelmente, a Neocutis Cosmetics anuncia com orgulho que os utiliza no desenvolvimento de seu creme antienvelhecimento!
 
O principal ingrediente da marca, as “proteínas da pele processadas”, foi desenvolvido a partir de um bebê do sexo masculino abortado com 14 semanas de gestação. A Neocutis afirma em seu site: “Um banco de células especialmente dedicado foi criado para o desenvolvimento de novos tratamentos para a pele mediante uma única biópsia de pele fetal”. Afirmando que “nenhuma outra biópsia fetal será necessária”, o presidente da Neocutis, Mark J. Lemko, disse a Debi Vinnedge por e-mail: “Nós nos sentimos em total conformidade com as leis de Deus e com as leis do homem”. O creme foi desenvolvido inicialmente para tratar problemas dermatológicos, mas acabou gerando uma linha de cosméticos. O creme é caro, explica Vinnedge, porque também é custoso conservar as células refrigeradas e funcionais.


A caixa de Pandora está aberta


A Alemanha nazista fazia pesquisas científicas matando uma parte da humanidade em suposto benefício de outra parte. Esse tipo de “ciência” só é possível quando se dá mais valor a um ser humano morto do que vivo, seja ele adulto ou bebê em gestação.
 
Theresa Deisher, doutora em Fisiologia Molecular e Celular pela Universidade de Stanford, observou em recente entrevista ao jornal National Catholic Register que o cerne do problema é a crença de que o uso de material fetal é “necessário” para o avanço da pesquisa científica. “Quando fechamos os olhos para o fato de que o bebê é uma pessoa ou dizemos que só precisamos fazer esse tipo de experiência uma vez, a caixa de Pandora já está aberta”.

“O que há de avançado em trucidar um bebê para fazer vacinas ou pesquisas?”, questiona a doutora, que trabalhou durante mais de 20 anos na indústria biomédica comercial. Ela parou de trabalhar em empresas de pesquisa biomédica que faziam experimentos com tecidos de bebês abortados e fundou o Sound Choice Pharmaceutical Institute e a AVM Biotechnology, duas empresas cuja missão é acabar com o uso de bebês abortados em pesquisas e no desenvolvimento de vacinas.


Quem não respeita os direitos humanos vai respeitar, por acaso, o direito à informação?
 
A Planned Parenthood está agora gastando boa parte do seu dinheiro ilícito em uma estratégia de relações públicas que vem sutilmente ameaçando os meios de comunicação para que parem de divulgar os seus crimes. Além disso, a Federação Nacional do Aborto e a StemExpress, uma empresa que intermedia a venda de partes de bebês para a “pesquisa”, entraram com uma liminar para proibir a divulgação de quaisquer vídeos envolvendo o escândalo da Planned Parenthood.

David Daleiden, fundador do Centro para o Progresso Médico, que filmou e divulgou as negociações criminosas da Planned Parenthood, emitiu esta declaração:
A StemExpress, empresa com fins lucrativos que obtém e vende órgãos e tecidos de bebês abortados em parceria com mais de 30 clínicas de aborto, incluindo a rede Planned Parenthood, está tentando contenciosamente encobrir este comércio ilegal, suprimir a liberdade de expressão e silenciar a imprensa que procura informar o cidadão sobre questões de pleno interesse público. Mas eles não estão conseguindo. Sua petição inicial foi rejeitada pela Justiça. O Centro para o Progresso Médico segue todas as leis aplicáveis ​​no decurso do trabalho de jornalismo investigativo e combaterá todas as tentativas da Planned Parenthood e dos seus aliados de silenciar os nossos direitos constitucionais e de suprimir o jornalismo investigativo.
Todos nós, que respeitamos e defendemos a vida humana em todos os seus estágios, também temos o dever moral de fazer o que pudermos para impedir o avanço dessa cultura da morte e do descarte. O sangue inocente pode estar em nossas mãos.

Aleteia

Diocese de C. Grande terá programa semanal na TV

Um novo espaço de comunicação da Diocese de Campina Grande será aberto em breve. Trata-se do programa semanal “A Voz da Fé”, a ser exibido todos os sábados na TV Itararé, afiliada local da TV Cultura. A Produção acontece numa parceria da TV com a Pastoral da Comunicação, que levará aos telespectadores um programa de entrevistas que abordará temáticas diversas. A previsão de estreia é para o dia 5 de setembro.
Márcia Marques, Pe. Dezenilton (primeiro entrevistado do A Voz da Fé) e Saulo Queiroz
Márcia Marques, Pe. Dezenilton (primeiro entrevistado do A Voz da Fé) e Saulo Queiroz
“A Voz da Fé” substituirá o antigo programa “A voz da Igreja”, apresentado pelo então Bispo Diocesano, Dom Jaime Vieira Rocha. A produção e apresentação será de Márcia Marques, jornalista assessora de comunicação da Diocese. “Há tempo queríamos um espaço aberto, onde pudéssemos conversar sobre as mais diversas temáticas. Vamos enxergar vários temas com o olhar da fé, trazendo sempre um entrevistado que dará a dinamicidade que precisamos”, comentou Márcia. O programa está passando pelos ajustes finais através da equipe de produção da TV Itararé, comandada por Saulo Queiroz. Ainda será definido o horário e a arte visual.
A TV Itararé já transmite há mais de 7 anos a Santa Missa do Rosário, também aos sábados às 19h30, direto da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, no bairro da Prata. “O Programa A Voz da Fé será exibido antes ou depois da Missa. Estamos analisando o melhor horário e o tempo de duração, que tem uma média de 8 minutos”, explica Saulo.
Para Dom Manoel Delson, Bispo de Campina Grande, este espaço na TV aberta é motivo de alegria. “Somos muito gratos à TV Itararé por ter acolhido o projeto da nossa Pascom. Nesta era da comunicação, queremos levar informação e formação à toda comunidade. Esta será uma grande oportunidade de provocar a reflexão de toda sociedade com relação à várias temáticas, esclarecer dúvidas ou mesmo ter uma mensagem de fé e de esperança”, comentou o Bispo.
A DIOCESE NA MÍDIA
A Voz da Fé vai ao ar a partir de 5 de setembro, mas a Diocese já conta com outros meios de comunicação:
Na Rádio Caturité AM 1050 (ou através do site ou do aplicativo para celular), além de toda programação religiosa distribuída ao longo da semana, os ouvintes acompanham, todos os domingos às 8h, o programa “A Diocese no Rádio”, apresentado pelos jovens Rafael Augusto e Renato Araújo.
Na rede, a Diocese conta com seu site oficialFan Page e perfil no Twitter.
Além disso, ainda existe o informativo impresso O Arauto, que circula gratuitamente nas paróquias com uma tiragem de 10 mil exemplares a cada edição. O mesmo também fica disponível para leitura virtual ou download da versão em PDF.
Fonte:
Pascom Diocesana

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Gratidão e Prece!

Minha gratidão a todos aqueles que nos enviaram mensagens e preces por ocasião do Dia do Padre. Que Deus os proteja e guarde por intercessão de S. João Mª Vianney, patrono dos sacerdotes da Igreja! 

Pe. Carlinhos

Índia – Perseguição aos cristãos de Kandhamal pelos hindus é quase inacreditável.

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Por causa de certos acontecimentos dramáticos que aconteceram em determinados lugares, estes acabaram simbolizando movimentos ou capítulos inteiros da história humana. “Gettysburg”, por exemplo, evoca imediatamente a guerra civil americana, assim como a “Praça da Paz Celestial” lembra universalmente a ideia de protesto não violento.
De maneira semelhante, em termos de perseguição contemporânea contra os cristãos “Kandhamal” pode ser a palavra que melhor capta toda esta história.
Kandhamal é um distrito do estado indiano na região leste do país chamado Odisha (anteriormente conhecido como Orissa), onde uma onda de violência se abateu sobre a minoria cristã empobrecida em agosto de 2008. Uma série de motins liderados por radicais hindus deixou cerca de 100 mortos, milhares de feridos, 300 igrejas e 6 mil casas destruídas, além de 50 mil pessoas deslocadas, muitos tendo sido forçadas a se esconder para as florestas próximas onde outras tantas morreram de fome e de acidentes com cobras.
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A violência foi levada a cabo por grupos não adornados com símbolos da militância de direita hindu, grupos que entoavam lemas tais como “Jai Shri Ram!” (Vitória ao deus hindu Ram) e “Jai Bajrang bali!” (tributo a outra divindade hindu). Os agressores lançaram mão de varas, forquilhas, espadas, armas de fogo, querosene, e até mesmo ácido.
O aniversário de sete anos da carnificina acontece no próximo mês.
Dificilmente o caso ocorrido em 2008 foi um incidente isolado. A violência contra os cristãos em Kandhamal continua ainda hoje, ainda que em menor escala.
Há alguns dias, houve relatos não confirmados de que dois cristãos foram mortos a tiros pela polícia local em uma região fronteiriça deste distrito, perto de uma colina onde haviam subido para tentar captar um sinal de telefone celular de forma que pudessem ligar para seus filhos, que se mudaram para um estado sulista em busca de trabalho.
O Rev. Ajaya Kumar Singh, padre que coordena o Fórum Odisha para a Ação Social, disse que esse tipo de violência é comum em um lugar onde as elites sociais são hindus de uma casta superior e onde os cristãos são, em grande parte, de classe baixa dos “intocáveis” e membros de tribos indígenas.
“Há um ódio duplo”, disse Singh. “Porque os cristãos são da casta mais baixa, eles são intocáveis, e por serem cristãos acabam vistos como antinacionais (…); são tratados pior do que os cães”.
Com certeza foi esta a história por detrás dos tumultos de 2008 que abalaram o distrito.
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Tudo começou com o assassinato, em 23 de agosto de 2008, de Swami Saraswati Lakshmanananda, líder local considerado uma figura messiânica por muitos hindus das classes baixas tribais. Ainda que esteja em aberto a verdade sobre o seu assassinato, a culpa foi inicialmente colocada sobre os cristãos, o que parece plausível dado que ele havia prometido explicitamente eliminar a presença cristã na região.
Dom John Barwa, arcebispo da Arquidiocese de Cuttack-Bhubaneswar, onde se localiza o distrito de Kandhamal, disse que, em alguns casos, certos grupos tribais se convenceram a atacar os cristãos com base em mitos deliberadamente postos em circulação por hindus radicais a fim de para atiçar a violência.
Em alguns casos, disse ele, os moradores foram informados de que os cristãos forçá-los-iam a comer carne de gado, prática considerada pecado grave no hinduísmo, dado o status da vaca como um animal sagrado. Dois irmãos que ele conheceu em uma aldeia remota, informou Barwa, lhe falaram que participaram dos atos de violência porque estavam convencidos de que se, não matassem os cristãos, seriam transformados em morcegos.
Quaisquer que sejam as origens da violência, o que aconteceu aos cristãos de Kandhamal é quase inacreditável. Aqui estão seis destas histórias.
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Kanaka Rekha Nayak é uma cristã dalit que assistiu o seu marido Parikhit morrer nas mãos de uma multidão enfurecida, que gritava louvores a deuses hindus. Ela e o marido se converteram ao protestantismo em uma aldeia majoritariamente hindu.
Conterrâneos de Nayak, antigos amigos e vizinhos, queimaram o seu corpo com ácido, cortaram os seus órgãos genitais e, depois, arrancaram fora seu o estômago e intestinos para usá-los pendurados no pescoço como um troféis.
Rajesh Digal, pastor pentecostal foi convidado a se retratar de sua fé. Quando recusou, foi espancado severamente. Perguntaram-lhe novamente se iria renunciar à sua fé cristã; quando disse que não, ficou enterrado em uma cova até o pescoço por dois dias. Quando pediu água, seus algozes urinaram em sua boca.
Ao recebeu mais uma chance para repudiar a sua fé, Digal declinou pela terceira vez. Nesse ponto, foi espancado até a morte com tacos, machados e paus. O seu corpo até hoje não foi encontrado.
Vejamos o caso da Irmã Meena Lalita Barwa, freira da ordem Servita que estava em Kandhamal quando ela e um padre local, o padre Thomas Chellen, foram arrastados para as ruas por agressores frenéticos que gritavam: “Matem os cristãos!”
A Irmã Barwa, sobrinha de Dom Barwa, disse que a sua blusa foi rasgada. Ela foi estuprada por um dos homens na multidão e, em seguida, colocada a caminhar seminua pelas ruas da aldeia, enquanto a multidão continuava a gritar.
A certa altura, os agressores insistiram que Chellen, o sacerdote, também a estuprasse. Ele se recusou e, como resultado, foi severamente espancado. Ambos sobreviveram à provação, e a Irmã Barwa, hoje com 37 anos, está cursando Direito para poder lutar por justiça em nome de outras vítimas de violência religiosa.
Padre Edward Sequeira é um padre que trabalhava na região há 10 anos.
Por volta do meio dia, em 25 de agosto de 2008, uma multidão enfurecida de cerca de 500 pessoas apareceu em sua residência, brandindo machados, pás, enxadas e barras de ferro. Exigiram que ele saísse para fora, gritando frases do tipo: “Matemos Jesus Cristo!”
Sequeira, membro da ordem religiosa Sociedade do Verbo Divino, foi agredido e, em seguida, jogado de volta para dentro de sua casa, a qual foi incendiada pela multidão. Sequeira se escondeu no banheiro, usando água para apagar as chamas. Enquanto rezava por ajuda, podia ouvir os gritos de Rajni Majh, jovem órfã que ele havia resgatado e que foi estuprada, sendo, depois, amarrada e queimada até a morte.
Ele acabou sendo resgatado pela polícia e levado de helicóptero para Mumbai, onde recebeu tratamento médico. Hoje, o sacerdote ainda carrega a dor da provação pela qual passou, tendo se submetido a várias cirurgias para tratar os danos causados na garganta e nos pulmões.
Dushmonth Nayak é um padre do distrito de Kandhamal que estava em Bhubenswar, a capital de Odisha, no momento em que a violência eclodiu. Em dado momento, recebeu um telefonema de sua irmã, que lhe informou que estava falando com uma faca apontada para sua garganta.
Agressores hindus, disse ela, invadiram sua casa e exigiram que renunciasse ao cristianismo, ocasião em que pediu permissão para telefonar a seu irmão em busca de aconselhamento.
“Se você viver, você vai viver com Cristo”, Nayak ter-lhe dito, “e se você morrer, você vai morrer com Cristo”.
A irmã de Nayak conseguiu escapar, e hoje ela coordena um conselho de mulheres na cidade.
Padre Mrutyunjaya Digal estava em Bhubenswar quando viu seu irmão, Pratap, na televisão direto de Kandhamal.
Pratap foi um dos oito cristãos de sua aldeia a serem forçados a participar de uma cerimônia hindu de “reconversão”, a qual envolvia ter sua cabeça raspada, beber água misturada com fezes de vaca (que é uma forma de devoção hindu para expressar reverência pelo animal) e recitar uma oração ao deus Ram.
A polícia faz que não vê
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No geral, a polícia se distancia destas mobilizações violentas, raramente intervindo depois que o estrago está feito.
“A polícia estava lá quando os ataques aconteceram, e nada fizeram”, disse D. Raphael Cheenath, hoje arcebispo emérito, que à época estava no comando da Arquidiocese de Cuttack-Bhubaneswar.
“Não tenho nenhuma dúvida de que a polícia estava aliada” com os radicais hindus que instigaram os ataques, disseCheenath.
Depois do fato, cerca de 90% dos casos movidos contra os perpetradores nunca resultou em condenação, em parte por causa da falta de proteção policial às testemunhas e, em parte, por causa de falhas nos registros das acusações. Consequentemente, a maioria das pessoas que levaram a cabo a violência ainda está à solta em suas aldeias, vivendo como homens livres, com os cristãos que sobreviveram fugindo deles diariamente.
“Fico triste que o sistema jurídico do meu país não tem sido capaz de cumprir o seu dever”, diz a Irmã Barwa, cujo estuprador ainda está foragido.
Por que os cristãos?
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 Embora o ódio puro e simples dos cristãos seja a principal força que nutre esta violência, ele não está sozinho. Singh, padre que coordena um fórum social na região, enumerou pelo menos seis motivos:
• Preconceito de classe: Os cristãos da região vêm das castas mais baixas, enquanto os hindus são de uma casta superior.
• Nacionalismo: Os cristãos são muitas vezes erroneamente vistos como “ocidentais”.
• Economia: Muitos hindus na região são comerciantes com um interesse em manter o abastecimento de mão de obra barata e explorável, e resistem aos ativistas cristãos que inspiram as classes mais baixas a fazerem valer os seus direitos.
• Política: Os partidos que contam com o apoio hindu querem controlar a região e sabem que espalhar propaganda política contra a minoria cristã proporciona votos.
• Cobertura midiática: Os cristãos têm pouca capacidade de se fazerem ouvir.
• Igrejas cristãs: Há muito tempo elas “têm se mantido em silêncio”, de acordo com Singh, e não conseguiram tomar medidas legais em defesa dos direitos dos cristãos.
Ainda que alguns analistas digam que as coisas melhoraram nos últimos sete anos, muitos cristãos estão longe de confirmar esta impressão.
“Há um silêncio, mas não serenidade”, disse Suranjan Nayak, ativista cristão local.
“Os extremistas ainda estão realizando reuniões às escondidas, e ainda fazem ameaças quando passam pelos cristãos nas ruas”, diz ele. “Não há paz nas aldeias mais remotas. Nós não somos livres, porque eu nunca mais confiei no meu vizinho como antes. Sempre me vem à mente que ele pode fazer alguma coisa contra mim a qualquer momento”.
Os cristãos também expressam frustração quanto ao fracasso do sistema jurídico em responsabilizar os agressores. Das 100 pessoas assassinadas em agosto de 2008, houve apenas 30 processos e apenas duas condenações.
Enquanto isso, sete cristãos amplamente considerados por seus correligionários como inocentes definham numa cela prisional pelo assassinato do swami em 2008.
Cheenath disse acreditar que as igrejas cristãs devem ser mais incisivas na defesa dos direitos das minorias.
“Quando a RSS pode dizer 30 mentiras abertamente”, disse ele, referindo-se a Rashtriya Swayamsevak Sangh, a principal organização na Índia composta por radicais hindus, “eu não vejo por que não podemos falar uma verdade de maneira franca”.

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Por seu lado, a Irmã Barwa disse esperar que o aniversário da tragédia de Kandhamal, no mês que vem, seja um momento em que os indianos decidam acabar, de vez, com a violência religiosa.
“Cada pessoa neste país deve respeitar a religião e a humanidade dos demais”, disse ela. “Caso contrário, para que mesmo serviram o meu sofrimento e o sofrimento de tantas outras pessoas?”

John L. Allen Jr., site Crux

Como evangelizar os meus filhos? Os pais não devem apenas mandar os filhos para a igreja, mas levá-los!

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Quando Igreja ensina que os primeiros catequistas são os pais. É no colo deles que toda criança deve aprender a conhecer a Deus, aprender a rezar e dar os primeiros passos na fé; conhecer os Mandamentos e os Sacramentos.Os pais são educadores naturais, e os filhos assimilam seus ensinamentos sem restrições. Será difícil levar alguém para Deus se isso não for feito, em primeiro lugar, pelos pais. É com o pai e a mãe que a criança tem de ouvir em primeiro lugar o nome de Jesus Cristo, Sua vida, Seus milagres, Seu amor por nós, Sua divindade, Sua doutrina… Eles são os responsáveis a dar-lhes o batismo, a primeira comunhão, a crisma e a catequese.
Quando fala aos pais sobre a educação dos filhos, São Paulo recomenda: “Pais, não exaspereis os vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e na doutrina do Senhor” (Ef 6, 4). Aqui está uma orientação muito segura para os pais. Sem a “doutrina do Senhor”, não será possível educar. Dom Bosco, grande “pai e mestre da juventude”, ensinava que não é possível educar sem a religião. Seu método seguro de educar estava na trilogia: amor – estudo – religião.
Nunca esqueci o terço que aprendi a rezar aos cinco anos de idade, no colo de minha mãe. Pobre filho que não tiver uma mãe que o ensine a rezar! Passei a vida toda estudando, cheguei ao doutorado e pós-doutorado em Física e nunca consegui esquecer a fé que herdei de meus pais; é a melhor herança que deles recebi. Não é verdade que a ciência e a fé são antagônicas; essa luta só existe no coração do cientista que não foi educado na fé, desde o berço.
Os pais não devem apenas mandar os seus filhos à igreja, mas, devem levá-los. É vendo o pai e a mãe se ajoelharem que um filho se torna religioso, mais do que ouvindo muitos sermões. A melhor maneira de educar, também na fé, é pelo exemplo. Se os pais rezam, os filhos aprender a rezar; se os pais vivem conforme a lei de Deus, os filhos também vão viver assim, e isso se desdobra em outros exemplos. Os genitores precisam rezar com os filhos desde pequenos, cultivar em casa um lar católico, com imagens de santos em um oratório, o crucifixo nas paredes, etc.; tudo isso vai educando os filhos na fé. Alguém disse, um dia, que “quando Deus tem seu altar no coração da mãe, a casa toda se transforma em um templo.”
Um aspecto importante da educação religiosa de nossos filhos está ligado à escola. Infelizmente, hoje, se ensina muita coisa errada em termos de moral nas escolas; então, os pais precisam saber e fiscalizar o que os filhos aprendem ali. Infelizmente, hoje, o Governo está colocando até máquinas para distribuir “camisinhas” nesses locais. Os filhos precisam em casa receber uma orientação muito séria sobre a péssima “educação sexual” que hoje é dada em muitas escolas, a fim de que não aprendam uma moral anticristã.
Outro cuidado que os pais precisam ter é com a televisão; saber selecionar os programas que os filhos podem ver, sem violência, sem sexo, sem massificação de consumo, entre outros. Hoje temos boas emissoras religiosas. A televisão tem o seu lado bom e o seu lado mau. Cabe a nós saber usá-la. Uma criança pode ficar até cerca de 700 horas por ano na frente de um televisor ligado. Mais uma vez aqui, é a família que será a única guardiã da liberdade e da boa formação dessa criança. Os pais precisam saber criar programas alternativos para tirá-las da frente do televisor, oferecendo-lhes brinquedos, jogos, contando-lhes histórias, etc.. Da mesma forma, ocorre com a internet: os pais não podem descuidar dela.
Mas, para levar os filhos para Deus é preciso também saber conquistá-los. O que quer dizer isso? Dar a eles tudo o que querem, a roupa da moda, a camisa de marca, o tênis caro? Não! Você os conquista com aquilo que você é para o seu filho, não com aquilo que você dá a ele. Você o conquista dando-se a ele; dando o seu tempo, o seu carinho, a sua atenção, ajudando-o sempre que ele precisa de você. Saint-Exupéry disse no livro “O Pequeno Príncipe”: “Foi o tempo que você gastou com sua rosa que a fez ser tão importante para você”.
Diante de um mundo tão adverso, que quer arrancar os filhos de nossas mãos, temos de conquistá-los por aquilo que “somos” para eles. É preciso que o filho tenha orgulho dos pais. Assim será fácil você levá-lo para Deus. Muitos filhos não seguem os pais até a igreja porque não foram conquistados por estes.
Conquistar o filho é respeitá-lo; é não o ofender com palavras pesadas e humilhantes quando você o corrige; é ser amigo dos seus amigos; é saber acolhê-los em sua casa; é fazer programas com ele, é ser amigo dele. Enfim, antes de dizer a seu filho “Jesus te ama”, diga-lhe: “eu te amo”.

Prof. Felipe Aquino

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Morte do leão Cecil é mais importante para a imprensa que abortos do Planned Parenthood?

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Políticos americanos recorreram às redes sociais para criticar a diferente cobertura dos meios que recebeu a morte de um leão na África e os abortos e o tráfico de órgãos de bebês executado pela multinacional Planned Parenthood.
A morte do leão conhecido como “Cecil” do Zimbábue, localizado no sul da África, despertou uma onda de indignação nas redes sociais, pois era uma importante atração para os turistas no Parque Nacional Hwange. Walter Palmer (foto) , um dentista americano costumava caçar com arco e flecha, caçou o leão depois de pagar 50 mil dólares para “garantir uma caça legal”.
Por outra parte, grandes diretivas da Planned Parenthood – a maior multinacional abortista do mundo – foram gravadas através de uma câmera escondida negociando valores entre 30 e 100 dólares pela venda de órgãos e tecidos de bebês abortados em suas instalações. Cerca de dez estados do país e o Congresso dos Estados Unidos iniciaram investigações sobre esta organização abortista.
A maior parte da imprensa americana procurou primeiramente silenciar as denúncias contra a Planned Parenthood e posteriormente tentou defender a multinacional pró-aborto.
O senador americano Marco Rubio, no dia 29 de julho, através do Twitter manifestou sua crítica pela diferente cobertura entre o caso da morte do leão africano e o caso do negócio da Planned Parenthood.
“Olhem todo este escândalo por um leão morto, mas onde está o escândalo pelos bebês mortos na Planned Parenthood”, escreveu Marco Rubio.
Em menos de um dia, a publicação superou os 3 mil e 100 retuits e aproximadamente 3 mil e 200 favoritos.
“O fato de que muitas pessoas na imprensa nacional estejam mais preocupadas com o leão Cecil do que com a Planned Parenthood matando bebês e recolhendo seus órgãos é inadmissível”, declarou o ex-governador do estado de Arkansas Mike Huckabee.

Fonte: ACI

Bispo de Campina Grande receberá Título de Cidadão Campinense

O Bispo diocesano de Campina Grande, Dom Manoel Delson, vai receber título de cidadão campinense. A propositura de autoria dos vereadores Nelson Gomes Filho e Antônio Pimentel Filho visa homenagear o bispo pelos relevantes serviços prestados a Diocese. A entrega está marcada para acontecer no dia 9 de Setembro, ás 19h30 no plenário da Câmara Municipal de Campina Grande, Casa de Félix Araújo.
Dom Manoel Pedreira da Cruz , OFmcap,  nasceu no dia 10 de Julho de 1954, na cidade de Biritinga, no estado da Bahia. Foi ordenado sacerdote no dia 5 de julho de 1980 na Arquidiocese de Feira de Santana e ordenado bispo em 24 de setembro de 2006, na mesma arquidiocese. Foi acolhido na Diocese de Caicó no dia 8 de Outubro do mesmo ano.
No dia 8 de Agosto de 2012 o Papa Bento XVI nomeou Dom Manoel Delson como o sétimo bispo da Diocese de Campina Grande. Sua posse aconteceu no dia 29 de Setembro de 2012, em solenidade ocorrida na Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição.
Dom Manoel Delson estudou Filosofia e o início da Teologia no Seminário São Francisco de Assis ,em Nova Veneza e concluiu os estudos teológicos no Instituto de Teologia da Universidade Católica de Salvador, na Bahia. É mestre em Ciência da Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Salesiana de Roma e graduado em Letras pela Universidade Católica de Salvador.
Por Renato Araújo

A Semana do Papa de 27 de julho a 2 de agosto

Papa Francisco no Angelus do domingo - AP
03/08/2015 12:28
Esta semana foi a última de julho, mês no qual estiveram suspensas as principais atividades do Papa Francisco. Neste mês de agosto já recomeçarão as audiências gerais das quartas-feiras na Sala Paulo VI.
Esta rubrica tem assim uma edição reduzida em que damos amplo espaço ao Angelus deste domingo. Começamos, contudo, por recordar o apelo do Santo Padre, no domingo dia 26 de julho, pedindo a libertação do Padre Dall’Oglio e de tantas outras pessoas sequestradas na Síria. Registamos também a reação da família do Padre Dall’Oglio:
“Daqui a alguns dias ocorre o segundo aniversário desde que, na Síria, foi raptado o padre Dall’Oglio. Dirijo um apelo muito forte pela libertação deste estimado religioso. Não posso esquecer também os bispos ortodoxos raptados na Síria e todas as outras pessoas que nas zonas de conflito foram sequestradas.”
Estas palavras do Papa tiveram um grande eco, sobretudo num momento em que o conflito na Síria parece estar a sair da atenção mediática.
Em particular, a família do padre Paolo Dall’Oglio reagiu ao apelo do Papa tendo expresso à Rádio Vaticano a sua gratidão para com o Santo Padre. Em nome da família falou a irmã do padre Paolo, Francesca Dall’Oglio:
“Em nome da nossa família desejo exprimir toda a nossa gratidão ao Papa pelo apelo que dirigiu no Angelus para a libertação do nosso irmão Paolo, a dois anos do seu rapto na Síria. Gostaria de sublinhar que foi para nós fonte de consolação e ao mesmo tempo de emoção e de esperança.”
A irmã do padre Dall’Oglio afirmou também a proximidade da sua família para com os familiares de todas as pessoas que foram sequestradas e raptadas na Síria.
Como já referimos no início desta nossa rubrica, na próxima quarta-feira dia 5 recomeçam as audiências gerais do Papa Francisco na Sala Paulo VI. Entretanto, na semana que estamos a destacar, de 27 de julho a 2 de agosto, a principal aparição pública do Santo Padre foi na oração do Angelus deste XVIII Domingo do Tempo Comum. Recordamos aqui o essencial desse momento do Papa Francisco num trabalho da nossa colega de redação Dulce Araújo:
Recordou que depois da multiplicação dos pães – conforme conta o Evangelista João - as pessoas puseram-se à procura de Jesus e  acabaram por encontra-Lo em Cafarnaum.  Jesus compreendeu logo o motivo de tanto entusiasmo da pare do povo e declarou-o  claramente:
“Vocês estão à minha procura não porque vistes sinais, mas porque comestes daqueles pães e vos saciastes”.
Na realidade – disse o Papa – aquelas pessoas procuram o pão material que no dia precedente tinha aplacado a sua fome. Não compreenderam que aquele pão partido para muitos, era expressão do amor do próprio Jesus. Deram mais valor ao pão do que ao seu doador.
Perante esta cegueira espiritual – prosseguiu o Papa – Jesus põe em evidencia a necessidade de ir para além da satisfação das necessidades imediatas, das próprias necessidades materiais, embora sejam essenciais.  O Filho de Deus convida a ir para além das necessidades imediatas, do comer, do vestir, do sucesso, da carreira, para se olhar para algo de incorruptível, e exorta:
“Empenhai-vos não para a alimentação que não dura, mas para a alimentação que permanece para a vida eterna e que o Filho do homem vos dará”.
Jesus quer fazer compreender, como estas palavras – frisou o Papa – que a fome física da pessoa humana, traz consigo algo de mais importante, que não pode ser saciado com a comida ordinária.
“Trata-se de fome de vida, de eternidade que Ele só pode saciar, na medida em que é “o pão da vida”.
O Papa chama também a atenção para o facto de Jesus não eliminar a preocupação da procura do pão quotidiano, mas recorda simplesmente que “o verdadeiro significado da nossa existência terrena está na eternidade, e que a história humana com os seus sofrimentos e as suas alegrias deve ser vista num horizonte de eternidade, isto é, naquele horizonte do encontro definitivo com Ele. E esse encontro ilumina todos os dias da nossa vida. Se nós pensarmos nesse encontro, nesse grande dom, os pequenos dons da vida, mesmo os sofrimentos e as preocupações serão iluminados, na esperança  deste encontro”.
Jesus é pão vivo descido dos Céus, apresenta-se a nós como único e verdadeiro significado da existência humana – frisou ainda o Papa, acrescentando que é o próprio Jesus a explicar o significado da existência do ser humano:
“Eu sou o pão da vida, quem vive em mim não terá fome e que crê em mim não terá sede, nunca!”
O Papa indicou nisto uma referência à Eucaristia, o grande dom que sacia a alma e o corpo. “Encontrar e acolher em nós Jesus, ‘pão da vida’, dá significado e esperança ao caminho tortuoso da vida. Mas este “pão da vida” é-nos dado para que possamos, por nossa vez,  saciar a fome espiritual e material dos irmão, anunciado o Evangelho onde quer que seja, mesmo nas periferias existenciais. Com o testemunho das nossas atitudes fraternas e solidárias em relação ao próximo, tornamos presente Cristo e o seu amor por meio dos homens”
O Papa concluiu dizendo que temos muita necessidade de Deus na nossa existência quotidiana! Tanto nos dias de trabalho e de preocupações, como nos dias de férias. O Senhor convida-nos a não esquecer que, se por um lado é justo preocupar-se com o pão material, por outro, para consolidar as forças, é ainda mais necessário potenciar a nossa fé em Cristo, “pão da vida” que sacia o nosso desejo de verdade, de justiça e de consolação.
E o Papa pediu à Virgem Maria para nos apoiar na procura e na sequela do seu Filho Jesus, o “pão verdadeiro” que não se corrompe e dura pela vida eterna.
E com Angelus deste domingo terminamos esta síntese das principais atividades do Santo Padre que foram notícia de 27 de julho a 2 de agosto. Esta rubrica regressa na próxima semana sempre aqui na RV em língua portuguesa. (RS)